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DESTAQUES
Idosos enfrentam longas filas para conseguirem se vacinar contra H1N1 em Goiânia
Moradoers enfrentam filas e problemas para se vacinar em Aparecida de Goiânia
Confidências de um sofrimento
"OS"s são fiscalizadas e Goiás é modelo nacional nos contratos de gestão"
Cremego fará vacinação de médicos no próximo sábado (14)
Governo de Goiás abandonou saúde do estado causando fila de 55 mil pessoas para realização de cirurgias eletivas, diz Caiado
Caiado vê abandono da saúde pelo governo
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Idosos enfrentam longas filas para conseguirem se vacinar contra H1N1 em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idosos-enfrentam-longas-filas-para-conseguirem-se-vacinar-contra-h1n1-em-goiania/6659582/
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Moradores enfrentam filas e problemas para se vacinar em Aparecida de Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/moradoers-enfrentam-filas-e-problemas-para-se-vacinar-em-aparecida-de-goiania/6660045/
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DIÁRIO DA MANHÃ
Confidências de um sofrimento
Em entrevista exclusiva ao jornal Diário da Manhã, médico mundialmente conhecido por pionerismo em intervenção cirúrgica, Áureo Ludovico de Paula ressalta a importância da Justiça, comemora a vitória da razão e do progresso sobre a polêmicamédico-jurídica iniciada há oito anos, quando o MPF-GO e o CFM iniciaram ação civil pública contra o goiano.
Técnica criada pelo médico, a interposição ileal já foi realizada em um sem-número de pacientes e os índices estatísticos de remissão, nos casos do diabetes tipo 2, são celebrados por especialistas progressistas da área bariátrica. Segundo Áureo, cerca de até 90% dos pacientes são curados ou entram em remissão do diabetes e doenças relacionadas.
A reportagem, Áureo discorreu sobre temas da atualidade brasileira, além do embate que lhe causou problemas pessoais nesta última década. Ele avaliou que a sociedade precisa rever conceitos para não se tornar refém de ideologias e imputou sobre os indivíduos, não sobre as instituições, causas e responsabilidades para a construção de um mundo melhor.
"A Justiça faz bem á saúde"
Médico goiano repetiu e incorporou, para si, a frase [usada no título desta entrevista] do ministro do STF, Lewandowski, após vitória médica e judicial que tentava impedir "discípulo de Hipócrates" de usar técnica que combate o diabetes tipo 2
1. Em entrevista exclusiva ao jornal Diário da Manhã, médico mundialmente conhecido por pioneirismo em intervenção cirúrgica, Dr. Áureo Ludovico de Paula ressalta a importância da Justiça, comemora a vitória da razão e do progresso sobre a polêmica médico-jurídica iniciada há oito anos, quando o MPF-GO e o CFM protocolaram ação civil pública contra o goiano
2. Técnica criada pelo médico, a interposição ileal já foi realizada em um sem-número de pacientes e os índices estatísticos de remissão, nos casos do diabetes tipo 2, são celebrados por especialistas progressistas da área bariátrica. Conforme Dr. Áureo, cerca de até 90% dos pacientes são curados ou entram em remissão do diabetes e doenças relacionadas
3. A reportagem, Dr. Áureo discorreu sobre a atualidade brasileira, além do embate que lhe causou problemas nesta última década. Ele avaliou que a sociedade precisa reconceituar-se para não se tornar refém de ideologias e imputou sobre os indivíduos, não sobre as instituições, causas e responsabilidades para a construção de um mundo melhor
Responsável pela nova saúde de brasileiros famosos, como o apresentador Faustão, o senador da República e ex-futebolista Romário (PSB), o pré-candidato ao Senado Demóstenes Torres (PTB) e do vereador Jorge Kajuru (PRP), o médico goiano Áureo Ludovico de Paula foi considerado inocente pela Justiça da acusação de experimentador na Medicina.
Decisão unânime do Tribunal Regional Federal da 1° Região (TRF-1) decreta o fim da polêmica médico-judicial, iniciada em janeiro de 2010, quando o Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO), aliado com o Conselho Federal de Medicina (CFM), protocolou ação civil pública desfavorável ao cirurgião, onde afirmava-se que o procedimento que ele criou era experimental e não poderia ser aplicado a pacientes. Além da absolvição, a Justiça recomendou que o CFM regulamente a cirurgia
O procedimento, conhecido como gastrectomia vertical associada à interposição ileal (GVII), além da redução do estômago, estimula a produção da insulina pelo pâncreas e, como resultado, na maioria dos casos (cerca de 90%), os pacientes encontram a remissão da diabetes tipo 2 ou até a cura da enfermidade. As doenças advindas desse tipo de diabetes também são afetadas, como o colesterol elevado, a hipertensão arterial e a obesidade.
A técnica está descrita pela ciência especializada desde 1928, desde quando foi publicada na revista Annals of Surgery, e foi utilizada ao longo do anos para várias indicações clínicas gastro enterológicas e até urológicas, conforme esclarece o médico.
Áureo Ludovico realiza o procedimento há cerca de 11 anos. No início, o procedimento era considerado de alto risco no trato da obesidade e era limitado para corrigir problemas como o diabetes. Os estudos avançaram na área e evidenciou-se a possibilidade de tratar também a doença que afeta 15 milhões de brasileiros.
O diabetes é uma das principais causas de cegueira, insuficiência renal, ataque cardíaco, acidente vascular cerebral e amputação de membros inferiores. Adotar uma dieta saudável, praticar atividade física e não firmar são atitudes que podem prevenir ou retardar a doença do tipo 2.
Com base nestes dados, subentende-se que a cura da diabetes ameaça diretamente várias indústrias farmacêuticas, que do ponto de vista de negócios e finanças, precisariam encontrar novas enfermidades para apoiarem seus negócios. É natural, então, que uma oposição ferrenha, embora invisível e não declarada, tenha sido coordenada por forças economicamente superiores às instituições que regulamentam e efetivam a prática médica no Brasil. Mas Dr. Áureo Ludovico busca a discrição e opta não tangir este tema frontalmente, embora admita que é possível que haja um "temor" nestes grupos.
A diabetes tipo 2, uma vez estabelecida no metabolismo humano, ou o paciente tem que viver com remédios o resto da vida e manter uma vida estritamente regulada, ou buscará a cirurgia que traz índices positivos de atras ou remissões. Entretanto, Dr. Áureo deixa claro que nem todos os pacientes poderão passar pelo procedimento, caso os exames indicarem condição de saúde que não satisfaça os requerimentos necessários à cirurgia Na entrevista ao Diário da Manhã, Dr. Áureo Ludovico explicou que, em 2010, obteve um parecer técnico favorável à sua prática cirúrgica, estabelecido por 42 especialistas e ilustres nomes da área que compuseram a Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, entretanto, autocraticamente, a cúpula diretiva do CFM, isto é, não especializada, indeferiu a decisão tética, algo que nunca acontecera antes no tribunal técnico do CFM.
Apesar de a cirurgia ser realizada amplamente em outros países, como Portugal, Itália, índia, Estados Unidos e França e que esteja fartamente documentada em dezenas de publicações científicas e revistas nacionais e internacionais que citam o nome do médico goiano, houve essa negativa do órgão máximo que regula a Medicina no País.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, Áureo arremata quanto foi perguntado o porquê da discordância entre a Justiça e o CFM: "a cúpula diretiva, integrada por médicos sem nenhuma vivência na área, é que discordou por motivos que somente eles podem responder"
Além dos embates médico-judiciais enfrentados pelo cirurgião goiano, nestes últimos 15 anos, aconteceram também denúncias e perseguições, de veículos de mídia e por parte de cerca de uma dezena de pacientes e advogados, relacionadas à acusação de experimentação médica Todas as ações movidas contra o goiano, embasadas nesta premissa, caíram por terra com a decisão do TRF-1.
DESABAFO
Momento "raríssimo" de felicidade na vida profissional e pessoal do médico que ""apanhou"," segundo disse ele, oito anos ininterruptos por conta das acusações, ele desabafa o sofrimento que lhe foi imposto e confidenciou ao Diário da Manhã os detalhes que o feriram neste período, do qual, segundo ele, saem vitoriosas a humanidade e a Medicina.
* PERFIL
Nome: Áureo Ludovico de Paula
Idade: 55 anos
Formação: Médico pela Universidade Federal de Goiás (UFG); Doutor em cirurgia pela Faculdade de Medicina da USP
Atuação: Membro de equipe de cirurgia do aparelho digestivo do Hospital de Especialidades de Goiânia, Hospital das Américas, no Rio e Sírio-Libanês, em São Paulo.
Além disso, o nome do sr. de Paula está difundido no meto médico-acadêmico mundial por uma quase centena de artigos e publicações científicas disponíveis nas bibliotecas e banco de dados de ciência especializada em sua área de atuação
Confidências de um sofrimento
Médico explica por que seu procedimento, que pode curar, na maioria dos casos, o diabetes tipo 2, foi tão perseguido e ainda poderá sofrer mais embates: "O progresso chega, mas antes ele apanha"
* CONFIRA A ÍNTEGRA DA ENTREVISTA REALIZADA NO ESCRITÓRIO DO CIRURGIÃO, EM GOIÂNIA
Diário da Manhã – O senhor conseguiu uma vitória definitiva na Justiça. O DM publicou [anteontem] o resultado jurídico desta saga acusatória contra o senhor. O título da manchete foi Discípulo de Hipócrates vence conluio de hipócritas. Fique à vontade para dizer o que quiser, o que sentiu e o que sofreu até que fosse inocentado pelo TRF-1.
Dr. Áureo – Olha só, quero te dar uma notícia. Quando um procedimento médico é bem fundamentado, isso se chama progresso. Eu só vou progredir se eu transgredir. É claro, eu só vou transgredir porque estou fundamentado na melhor ciência, eu estou fundamentado em resultados, eu estou fundamentado em A, B e C. Só que eu quero te dizer, a palavra que você está usando como "transgressão" às regras, num futuro breve, vai ser chamada de progresso.
Uma vez, um chargista me botou deitado numa maca. Engessados os dois braços, engessadas as pernas e engessada a barriga e a frase: "engessaram o médico".
Nós padecemos de um mal absurdo; que é a cidadania passiva. Você, beneficiado, você acomoda. Não é que você faz isso por maldade., mas é da índole. Quantas guerras civis já tivemos aqui?
Quantas pessoas. Eu ainda falei isso pra ele, hoje: Batista, eu mandei sua reportagem, hoje, para muita gente no Brasil, e vou te ser honesto e transparente. Você acredita que várias e várias pessoas me perguntaram quem era esse jornalista que teve o peito de escrever isso aí? Vou citar só uma figura importante. Romário Faria. Outra pessoa: Fausto Silva. Quem que é esse maluco que arrumou uma manchete fantástica dessa?, me disseram.
Eu faço um elogio rasgado para o Batista Custódio em diferentes ambientes e falo isso sempre para ele: "Batista, a sua vida, até você morrer, está calcada numa coisa: você vai apanhar muito. Então você, tal como eu, personalidade forte, tem que acostumar a apanhar". Eu passei nos cinco rounds, quatro, apanhando, no canto, sem piedade. Você pode ter certeza. Rapaz. o que fizeram.
PIONEIRISMO
Há 28 anos, quando eu trouxe a cirurgia laparoscópica para o Brasil, o presidente do CRM daqui foi para a televisão e falou que eu estava fazendo um absurdo, que eu ia matar uma pessoa atrás da outra. Virou a maior revolução da cirurgia nos últimos 100 anos. Eu estava no nascedouro da coisa. Participei do desbravamento da laparoscopia.
A questão da diabetes está sendo infinitamente pior do que lá atrás. Não sei se porque eu era muito jovem, e o jovem não tem a real dimensão das coisas. Não sei se é isso, mas a verdade é que eu sinto hoje muito mais do que naquela época. Agora, nós estamos mexendo com 450 milhões de pessoas no mundo. 15 milhões de pessoas no Brasil. O quarto remédio mais vendido [para a diabetes] vendeu a bagatela de US$ 28.5 bi no mercado norte-americano, no ano passado. Imagine.
Ano passado, eu operei no Congresso Americano de Cirurgia. Fiz essa cirurgia. Se pegar um streaming desses, à época, milhões de cirurgiões podem ter assistido. Então, hoje, o que este pessoal teme tanto? Porque eles sabem que a nossa capacidade de geometricamente aumentar esse procedimento é absurda. Quando começou a laparoscópica, todo mundo achava: "não, isso vai gastar 30 anos para evoluir". Em dois, três anos, já tinha revolucionado toda a cirurgia e todo mundo fazia. Com a capacidade que você tem, com vídeos, com internet, com tecnologia, a ciência é instantânea. Você não consegue segurar seu conhecimento nenhum dia. Moral da história: esse pessoal tem verdadeira razão de temer qualquer coisa. Isso vira-se o jogo.
Você com a sua empresa de T.I, fica esperto. O seu futuro brilhante de hoje, pode ser amanhã. Quantos exemplos? Eu tinha um BlackBerry que eu achava aquilo máximo. Já tive máquina Kodak, etc. Hoje nem existe mais. O que esse pessoal teme? Que uma coisa nesse porte possa vir de uma forma avassaladora.
UM CASO
Um paciente estava ali [na sala de espera], agora. Seu MV. Glicose lá no teto quando operou há 30 dias. Me trouxe, agora, a glicose atual: tudo normal, melhor que a minha e a sua. Ele virou para mim e disse: "Dr., joguei meus remédios fora. Não estou tomando nada. Minha mulher inclusive tá criando caso, que eu tinha que tomar remédio para pressão e eu falei pra ela que não precisava, pois meus exames estão todos normais". Então, verdadeiramente, você pode ajudar. É óbvio, e nós temos feito absoluta questão de informar, que isso não vai ser para 100% das pessoas. Número um: existe um subgrupo que não vai poder fazer [o procedimento cirúrgico]. Dois: existe outro subgrupo que não vai curar. Podem melhorar, mas não vão curar. Terceiro: existe um subgrupo, diminuto, ínfimo, que pode complicar. Ninguém, então, está divulgando uma panaceia. Existem publicações minhas, no exterior, já há dez anos, com as estatísticas relacionadas ao grau de cura. Tudo documentado. Ninguém está vendendo uma panaceia. Não há necessidade.
Diário da Manhã – O que aconteceu, então?
Dr. Áureo – O órgão máximo [Conselho Federal de Medicina, o CFM] juntou as melhores cabeças. Quarenta e dois [42]. Em múltiplas reuniões sequenciadas. Essa turma aprovou, lá atrás! Os melhores técnicos, professores, somentegenteilustreda área, aprovou isso lá em 2010. O que que a turma do administrativo fez? Sem laudo, sem contra laudo, sem nada. Ou seja, a autarquia, na verdade, ela é uma autocracia. Por quê? Porque fazem o que querem, do jeito que querem, independentemente do que eu, você, ou qualquer um fale. E outra, tem mais isso: tudo documentado. A coisa é de tal forma autocrática que ela fica documentada e estamos feitos. São estes documentos, de forma absurda, que fizeram os desembargadores, tribunais, etc., darem uma decisão destas [que impediram o Dr. de atuar]. Acha que eles iam afrontar o órgão máximo?
A MÍDIA
Ano passado teve um episódio bacana. A IstoÉ me ligou querendo fazer uma reportagem. Eu pensei: "não vem coisa boa". Documentadamente, o procedimento foi sendo elaborado ao longo do tempo. Tanto é que eu sempre fiz um compromisso: aquilo que não tiver documento, eu não menciono. O motivo é claro: essa é uma área de vasta importância. Imagine. Você [o repórter] faz uma reportagem dessas, tem um potencial de atingir milhões de pessoas. Sabe-se lá o que que é isso? A IstoÉ mandou um e-mail com as perguntas. Eu respondi uma a uma e virei e escrevi: "como embasamento das minhas respostas, seguem documentos, um, dois, três, quatro". Mandei cerca de 30 documentos, sabe o que aconteceu? Não fizeram a reportagem.
Pega a última reportagem da Folha de S. Paulo sobre isso. Quem me entrevistou foi um jornalista, e eu observando o encaminhamento do cara, falei assim: "Seu fulano, estou estranhando o senhor. O senhor é muito sabido. Ou você leu exaustivamente sobre o tópico, ou você tem alguma formação na área biológica" E ele respondeu: "Dr., eu sou doutor na USP pela área de Biologia". A matéria ficou perfeita, basta digitar no Google: "Folha de S. Paulo interposição ileal". Sabe o que ele fez comigo? "Dr., mande por favor todos os documentos". Respondi: – claro que mando, já estou com todos eles disponíveis, por mandar pra todo o mundo, mando também pra você.
A importância do tema [a diabetes] diz respeito, especialmente, da prevalência do problema. O outro lado importante é que, apesar de termos enormes avanços na área, no tratamento com remédios, a verdade pura e crua é que os remédios não resolvem. Eles apenas paliam o problema. Daí é que surgiram os problemas [contra o método].
Diário da Manhã – Dr. Áureo, nos dê alguns números aí.
Dr. Áureo – Diabetes é a principal causa de cegueira. Diabetes é a principal causa de amputações. É a principal causa de falência de rins e hemodiálise. É a principal causa de neuropatia. É a principal causa de disfunção erétil. É a principal causa de cardiopatias: as doenças cardíacas. 85% dos doentes diabéticos vão morrer do coração. Então, os números são magnânimos em todos os sentidos. Por isso que se reveste o tema da importância que ele tem. Muitas pessoas, que não são do ramo, elas estranham esse embate tão intenso [contra a gastrectomia vertical com interposição ileal].
Olha. o Batista Custódio é testemunha e, se você ver as reportagens, você vai perceber. Nós já tivemos momentos, aí, terríveis. Esse Batista mesmo me salvou de tantos aí, porque ele manteve uma postura transgressora às opiniões vigentes. E pasmem! Você emitir uma opinião que transgrida opiniões vigentes, não é para qualquer um. Uma coisa é você falar assim: "O Brasil é um país de climas maravilhosos", agora, você vir com uma tese, que transgrida o que há no momento. Olha, isso não é para qualquer um. Não é! E o Batista tem a singular característica de ter feito isso comigo, mas, na verdade, ele faz isso a vida inteira. Há cerca de 40, 50 anos, ele fez um artigo contra a cassação de Iris Rezende. Moral da história: eu só tolerei tantos absurdos, ao longo do tempo, porque eu tive o apoio de raras [ênfase], raríssimas pessoas ao longo do tempo. Dentre eles, Batista Custódio. O Batista já escreveu coisas, nessas reportagens sobre o tema, que ninguém teve coragem de escrever. E outra, está escrito, só para dizer que não estou exagerando.
Não é fácil. Se você conversar com a pessoa enferma, nesta área, você vai entender o que é sofrimento. Não tem muito tempo atrás, eu operei um bilionário americano. A mulher dele virou para mim e falou assim: "Dr., a única coisa que põe esse homem de joelhos, que ele não compra, é a saúde". Falou desse jeito. Está curado. Ele foi um caso fantástico.
Então, tivéssemos tido uma postura altiva, positiva, de enfrentamento, dos que se beneficiaram, essa coisa [os anos de perseguição contra o procedimento criado por Dr. Áureo] tinha tomado um contorno diferente. A verdade pura e crua, e aqui eu nem critico, eu nem falo isso. é que a cidadania passiva é da índole nossa. Todo mundo achou que prendendo o Lula ia cair o mundo. Caiu o mundo? Presta atenção, caiu? Honestamente? Achava-se que ia ter uma revolução. "Oh, vai ter morte!", diziam. "O exército do Stedile [o dirigente do MST] vai quebrar o Brasil inteiro." Teve isso? É a índole. Cuidado com a índole brasileira, com a índole passiva do brasileiro. Muito boa por um aspecto, mas terrível por outro. Esse caso nosso [a guerra judicial contra Dr. Áureo] é um exemplo. É claro que, intimamente, meu celular ficou cheio de recados, mas, publicamente, ninguém move uma palha.
Veja bem, o próprio Batista Custódio. Esse apanha, hein? Apanha! Hoje ainda comentei com ele. "Batista, você está dando espaço pro Ronaldo Caiado em seu jornal, você está apanhando muito Batista?", fiz essa pergunta de maldade [brincadeira] com ele. Falei assim: "posso imaginar o que você está apanhando", afinal, dar espaço para Ronaldo Caiado num ambiente que também é palanque marconista. ah, esse apanha! O Batista sempre se ferrou [para defender a liberdade].
Diário da Manhã – O que o senhor sentiu ao longo desse processo?
Dr. Áureo – Para relatar isso, em um nível pessoal, filhos meus tiveram bullying dentro da escola. Eu tive que ir à escola dos filhos por bullying! "Você é filho de. que está fazendo experimentação em pleno século XXI."
Diário da Manhã – Quase bruxo.
Dr. Áureo – Quase um bruxo. Inclusive fizeram uma outra charge de mim como um bruxo. Quem fez? [Parou para pensar.] Tenho dois amigos meus, no exterior, que são médicos-ilustradores. Foi um deles que me mandou uma coisa nesse sentido: – Olha, a sua alquimia salva. No entanto, desde sempre, alquimista sofre, Áureo.
Até dentro da minha família, muita gente. Uma irmã minha virou e falou para mim: "meu irmão, mas você está fazendo experiência em gente? Meu irmão do céu, você ficou louco? Se meu pai tivesse aqui." – eu perdi meus pais desde cedo – "ele ia te bater na cara, pra você aprender a virar homem!". Dentro da minha própria casa.
Um dia, o Cremego quis obrigar, isso foi inclusive noticiado na televisão, jornal e tudo, que eu assinasse um termo de ajustamento e conduta de posturas minhas. Eu só não assinei porque um juiz fez um mandado de segurança dizendo que eu não era obrigado assinar um negócio desses, sem antes as coisas [os processos] terem seu finalmente. Pode escrever isso aí. Tentaram me obrigar a assinar um termo de ajustamento de conduta pelo CRM de Goiás sem ter sido esclarecido nada do que estava acontecendo. Imagine, você, eu ter que assinar um negócio sem antes ninguém saber o que estava acontecendo. Isso nos dá uma ideia do que é o poder emanado destas autarquias.
Essa conversa de que nós temos que fortalecer as diferentes instituições, isso é conversa de gente que quer nos catequisar para que nós fujamos da essência do problema. Olha o que está acontecendo no Supremo. Primeiro que aquilo não poderia ser chamado de Supremo. Pois, no meu entender, Supremo é a Divindade ou Algo que você acredita que exista por aí. Como é que um ambiente daquele pode ser chamado de Supremo? Desculpa, nós teríamos que mudar aquele nome. Segundo, como é que você pode imaginar que a jurisprudência vai mudando ao sabor das pessoas que lá estão? Então, que história é essa de fortalecer as instituições? O que nós temos que fazer é fortalecer os critérios de limpeza, de pureza, de purificação das diferentes pessoas nas diferentes instituições. É isso! Não precisamos fortalecer instituições. O que precisamos é criar mecanismos de ajustes dentro das diferentes instituições. Você entra dentro de uma instituição aí, você faz a maior m. protegido pelo CGC, o seu CPF nunca está à disposição, nunca. "Ah, mas para nós termos um MP forte, para termos uma instituição forte, nós temos que proteger as pessoas da." Não, ninguém está dizendo o contrário. O que estou dizendo é que é preciso criar critérios de performance para quem está lá. Olha o que aconteceu com o Janot e a Dodge agora. Ou seja, o problema, aqui entre nós: vamos evoluir!
O problema não é fortalecer instituição, é fortalecer critério de performance das pessoas enquanto atuantes naquelas instituições. Quer dizer então que a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal vai mudar à mercê das pessoas que entram e saem de lá? Aonde que estará a força da instituição? Agora, temos que assegurar a longevidade para eles lá? Tudo perfeito. O indivíduo que está lá, ele realmente precisa ter um corpo hermeticamente blindado para ele tomar atitudes de independência que vão contra o seu e o meu pensamento, mas daí você endossar e ele ter a regalia, a primazia de atitudes quaisquer que sejam. Escreva! Um dos nossos ministros escreveu: "interpretar literalmente o que está escrito na Constituição não é o melhor caminho hermenêutico". Uai! Quer dizer então que o que está escrito lá, literalmente, não é o melhor entendimento? Não é o melhor caminho hermenêutico? Uai! Quer dizer que o indivíduo que está lá interpreta do jeito que ele quiser? Ele que é guardião da Constituição? Estáescrito! Um dos ministros fez uma pérola dessas! Vocês viram a última discussão do Gilmar e do Barroso? Que pérola! Que pérola! Quer me convencer que o problema é a fraqueza das instituições? Não é! É porque nós não temos critérios de performance para o indivíduo enquanto naquele negócio.
O CFM é um problema claro. Imagine! O que você acha de um governo em que ele, no melhor estilo ditatorial autocrático, ele executasse, ele legislasse e ele julgasse? Você dirá: – Áureo, isso é um absurdo! – Pá! O CFM é isso, meu amigo! Ele legisla, ele julga e ele emite teses ético-científicas. Você quer me dizer que nós não precisamos criar critérios de performance para as pessoas que lá estão? Sabe o que vai virar? Autocracia! Aquilo não é uma autarquia, aquilo é uma autocracia, ponto final.
Criam-se as câmaras técnicas, conselhos técnicos [referindo-se à Câmara Técnica de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, composta em 2010]: – Nós precisamos de conselhos técnicos com as mais iluminadas mentes para emitir pareceres técnico-científicos sobre as diferentes cirurgias, teses, medicamentos etc. – Tudo bem, vírgula! – Desde que em simetria, em consonância, em perfeito casamento com o grupinho que está lá em cima – Porque caso não seja assim, olha o meu exemplo! – Refutamos o laudo técnico-científico da câmara técnica – Mas, qual a argumentação? – Não tem! – Pois bem, fizeram isso! Aí você fala para mim que isso é democracia? Não, isso não é democracia, isso é autocracia!
A origem, portanto, dos problemas, está no nosso antigo, medieval – medieval! – princípio de fortalecimento das instituições. Isso é uma tese antiga e ideológica que só serve às diferentes ideologias. O que precisamos é de critérios de performance. Tudo bem, vamos fortalecer todas as instituições, mas nós precisamos de fortalecimento verdadeiro dos critérios de purificação. Que história é essa de reeleição indefinida de todo mundo? Isso é o maior erro. Entre num sindicato desses, qualquer sindicato. É o mesmo grupeto desde sempre. Entra dentro dos partidos aqui [em Goiás]. De quem é o DEM? É do Ronaldo. De quem é não sei o quê? É de fulano. De quem é não sei o que lá? É de ciclano. De quem é o MDB? É do Iris e do Maguito. A gente comenta essas coisas com o mais digno respeito. O Iris é um segundo pai para mim, entretanto não podemos renegar essa característica natural das instituições e organizações que existem no Brasil.
Diário da Manhã – A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia também entrou na jornada contra seus feitos?
Dr. Áureo – Sendo objetivo com sua pergunta, o posicionamento deles foi mais ou menos o seguinte: – Não, nós precisamos aguardar para ver os resultados -, disseram. Mas o problema, Arthur, é que o futuro chega.
[Trilililim. Trilililim.!]
[O relógio inteligente no punho do entrevistador, um Apple Watch (), começou a tocar. Era uma chamada do jornalista Batista Custódio, cancelada para dar continuidade à entrevista]
. Essa coisa [toda perseguição contra o procedimento criado por Dr. Áureo] já tem 15 anos. Com 15 anos o futuro chegou. Mas escuta, o futuro chegou e as opiniões são as mesmas? O futuro chegou e as opiniões são as mesmas, portanto, o que se deduz? Que atitudes são meramente protelatórias. Que não há interesse em mudança do status quo, não há.
Em síntese, se você pegar a opinião do Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva? A favor. Se você pegar a opinião da Sociedade Brasileira de Endocrinologia? Eles são em cima do muro, acham que precisam aguardar.
Diário da Manhã – Mas doutor, espera um pouquinho, já são 15 anos, quando é o aguardar? O futuro não vai vir?
Dr. Áureo – É. e um detalhe importante, sabe Arthur, em Medicina existe uma realidade bacana: a verdade é transitória. É uma coisa agressiva de se ouvir. Imagine você, um matemático brilhante, que trabalha com axiomas básicos que nunca mudam. Axiomas, axiomas!, você trabalha com isso! Geometria analítica etc. Tudo bem, um axioma? 1+1 é igual a 2. Não tem 1+1=3. Em Medicina é diferente. As coisas são verdades transitórias. Verdades transitórias! A minha mãe já chegou a operar o estômago para tratar úlcera. Hoje se trata com remédios. O problema, no entanto, àquela época, a cirurgia dela foi salvadora. Você acha que eu estou achando que daqui 100 anos nós vamos estar operando? Não. De repente, daqui 100 anos estaremos fazendo uma coisa absolutamente inovadora que nós nem temos hoje. Tudo bem! Mas você não pode esperar 100 anos, meu amigo. Na verdade, seu futuro estará inexoravelmente fechado nos próximos anos. Então, preste atenção, nós trabalhamos com verdades transitórias. "Ah!, mas nós precisamos de mais estudos para o futuro." Tudo bem, o futuro chegou! Deixa ele te dar bom-dia. Bom-dia, o futuro chegou!
As diferentes pessoas que necessitam de um tratamento x, qualquer que seja, hoje, elas não têm a possibilidade de negociarem o futuro. Elas não têm ainda a possibilidade de negociarem uma interrupção do progresso do problema. Ou seja, quando o problema progride, você vai precisar tomar uma atitude hoje. E o que nós temos, hoje, é isso, ponto. Eu citei o exemplo da minha mãe porque é uma coisa real, dentro da minha própria casa. 50, 40 anos atrás, ela fez uma cirurgia absurda hoje, salvadora à época. Portanto, ninguém está dizendo que essa cirurgia seja a última palavra em termos de tratamento. Hoje, ela efetivamente põe a doença em remissão em partes de 90% das pessoas, ponto final. Se você puder esperar 35 anos ou 40 anos por algo inovador que está vindo no futuro, tudo bem, sente-se e espere. Mas a cidadã ali não vai poder esperar. Ela não poderá esperar. Até porque, daqui estes 35 anos a doença já detonou com ela, com você ou comigo.
Essa é a realidade. Ninguém vende uma alternativa de tratamento cirúrgico como uma realidade que será eterna. Ninguém pode vender isso.
Diário da Manhã – E os casos abertos que te envolviam?
Dr. Áureo – Eles foram para o Conselho Federal de Medicina, fomos absolvidos do ponto de vista médico, em todos. O que ficou subjacente em dois deles? O problema da experimentalidade. Que foi agora por água abaixo.
Diário da Manhã – Mas e quanto à pessoa que operou e teve problemas?
Dr. Áureo – Claro que vai ter problemas. Como em qualquer procedimento pode ter. Quem é que pode, em sã consciência, vir num jornal de prestígio igual ao seu e vender o absurdo da ideia de que o que se faz é imaculado, de que não existe riscos? Não é isso! Esse tripé precisa ser bem equacionado. De um pé, está o paciente e os seus riscos inerentes. De um outro, a estrutura médica e de outro, o profissional. Essa equação, ela precisa ser adequadamente dimensionada. Quando você vai fazer qualquer que seja o procedimento, você sempre tem que ter em mente esse tripé. Primeiro, como está o paciente? Dois, como está o hospital? Três, a equipe médica, o profissional, estão adequadamente preparados para isso? Esse é o terceiro risco iminente. O quarto? Vamos deixar para a Divindade, ponto. Até porque, se você concordar, entenderá que nada é mais tirânico do que o acaso. O acaso vem na nossa vida, de uma tirania absurda e te faz refém.
Diário da Manhã – O senhor está feliz?
Dr. Áureo – Estou feliz. Feliz por ter amigos à la Batista Custódio. Esse cidadão foi importante na minha vida. Já falei para ele várias vezes: "Rapaz me ponha para pagar o que tenho que pagar para você! Rápido! Rápido! Me ponha para pagar, ponha preço, ponha favor, ponha o que você quiser, eu não quero é ficar em débito com você". A minha amizade ele terá a vida inteira.
Diário da Manhã – Agora, o senhor é inocente pela Justiça.
Dr. Áureo – Olha, antes de encerrarmos, eu tenho uma palavra, do ministro do Supremo Ricardo Lewandowski, que eu gostaria que você escrevesse aí. Olha, fazendo minhas as palavras do ministro Lewandowski: "A Justiça faz bem à Saúde". Todo mundo é contra a judicialização da saúde, eu não sou. Pelo contrário, para mim não existe poder moderador maior do que a Justiça. "Ah, mas a Justiça erra!", erra mesmo! Nós temos, e já dissemos!, é que criar mecanismos de clareamento, de purificação e de performance. E eu vou te dizer mais uma vez: a Justiça faz bem à saúde, fazendo minhas as palavras do ministro Ricardo Lewandowski. Verdade absurda! É o poder moderador. Tanto é que dos poderes, é o que está menos comprometido. Você pode até achar que qualquer hora dessas vai acontecer uma Lava Jato da Justiça. Pode até ser que seja, mas quero dizer a você de antemão o seguinte: a Justiça faz bem à saúde. Esse negócio de judicializar a saúde, isso não é defeito. Está bom?!
Diário da Manhã – Tranquilo.
Dr. Áureo – Fiquei muito feliz com a sua visita. Foi um prazer enorme recebê-los.
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"OS"s são fiscalizadas e Goiás é modelo nacional nos contratos de gestão"
O secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, afirma ter ficado surpreso com uma série de declarações que considerou incoerentes proferidas pelo deputado Federal Daniel Vilela (MDB) em diversos periódicos da Capital. "Como gestor, não posso deixar de dizer que o parlamentar condena, de forma infundada, o trabalho que trouxe a verdadeira excelência aos serviços de saúde estaduais no Estado, com a implantação das Organizações Sociais", disse.
Leonardo rebate as críticas alusivas ao projeto desenvolvido no âmbito da Saúde que tem atraído representantes de todas as unidades da federação para conhecer de perto o salto qualitativo e quantitativo dos serviços de saúde oferecido em Goiás. "O respaldo desse trabalho vem por meio das acreditações de seis hospitais estaduais que receberam títulos de qualidade da respeitada Organização Nacional de Acreditação (ONA) que emprega critérios rigorosíssimos para aplicai- as certificações em todo País"," salientou. Todos os demais estão em processo de certificação da qualidade do seu atendimento.
Além disso, cinco comitivas internacionais, quatro ministros de estado, mais de 20 de diversos estados, além de mais de mil reuniões com técnicos de instituições de ensino,pesquisa e tecnologia já vieram a Goiás para conferir o avanço na sistematização das informações e monitoramento dos indicadores de saúde, representadas pelo Centro de Decisões e Informações Estratégicas Conecta SUS Zilda Arns Neumann, e ainda, no controle e aperfeiçoamento dos contratos de gestão.
Transparência, Leonardo enfatiza que todos os dados referentes às OSs são absolutamente transparentes, disponíveis em sua completude no portal da Secretaria Estadual de Saúde que são desde os chamamentos, os contratos, os repasses financeiros e os aditivos. "É preciso consultar, antes, essas informações, para evitar declarações levianas" ponderou Leonardo.
Fiscalização – Com relação a esse tópico, Leonardo aponta que é de suma importância salientar que além dos órgãos de controle interno na SES-GO que monitoram, diariamente, todas as atividades nos hospitais (seja de serviços, seja financeira ou administrativamente), que o trabalho das OSs recebe acompanhamento criterioso pela Controlado-ria Geral do Estado (CGE) e também a fiscalização de órgãos de controle externo, como o Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público.
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GAZETA DO ESTADO
Cremego fará vacinação de médicos no próximo sábado (14)
Pelo terceiro ano consecutivo, o Cremego, com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, fará a vacinação dos médicos contra a influenza. A vacinação acontecerá neste sábado, 14 de abril, das 9 às 17 horas, na sede do Conselho.
Serão vacinados apenas médicos, que terão que apresentar a carteira de identidade profissional, atendendo a uma exigência da SMS.
Será aplicada a mesma vacina usada na rede pública de saúde. O atendimento será por ordem de chegada, com a distribuição de senha. Confira e partipe!
Vacinação Influenza 2018 no CREMEGO
Data: 14/04 (sábado)
Horário: 9 às 17 horas
Local: Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (área de eventos)
Estacionamento: O estacionamento do Conselho estará liberado no período da vacinação
Vacina: Tríplice (a mesma oferecida pela rede pública) gratuita
Público: Apenas médicos (as), sendo obrigatória a apresentação da carteira de identidade profissional (exigência da SMS)
Atendimento: Por ordem de chegada (senha)
Não podem ser vacinados no Cremego:
Não médicos
Pessoas com doença febril aguda
Pessoas com doença neurológica em atividade
Pessoas com antecedentes de alergia grave a ovo, ao timerosal e à neomicina
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Governo de Goiás abandonou saúde do estado causando fila de 55 mil pessoas para realização de cirurgias eletivas, diz Caiado
Senador comentou pesquisa que apontou: 53,1% dos goianos colocam a saúde como principal problema a ser atacado pelo estado. Ronaldo
Caiado propõe hospitais de campanha para sanar déficit de cirurgias eletivas e auditorias nas OS"s para garantir aplicação correta do dinheiro público.
O senador Ronaldo Caiado (Democratas) disse nesta quinta-feira (12/4) que o governo Marconi Perillo abandonou a saúde do estado causando uma fila de 55 mil pessoas para realização de cirurgias eletivas.
Para o líder do partido no Senado, o ex-governador vendeu a ilusão ao goiano de que iria melhorar a in-fraestrutura de hospitais do estado, mas deixou Goiás entre os piores do país no atendimento à saúde.
Caiado comentou a pesquisa Serpes/O Popular que apontou que 53,1% dos goianos colocam a saúde como principal problema a ser atacado pelo estado. Conforme o parlamentar, o colapso do setor ocorreu pelo descaso do governo que destinou muita verba para propaganda de hospitais que nunca saíram do papel ou que estão sem condições de atendimento.
Ele lembrou o recente levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que coloca o estado como o terceiro com maior déficit de cirurgias eletivas no Brasil – 55.195, pessoas que aguardam para serem operadas de catarata, varizes ou vesícula. Médico e profundo estudioso da área, Caiado propõe o levantamento emergencial de hospitais de campanha para zerar esse déficit e um entendimento com a rede privada que atende o SUS para complementar a assistência e garantir maior qualidade e eficiência no atendimento da população.
"Vejam vocês a radiografia da saúde no nosso estado de Goiás. O Conselho Federal de Medicina em seu último levantamento mostra que o estado de Goiás tem uma fila de 55 mil goianos esperando cirurgias eletivas. Esse quadro é caótico. Nós estamos entre os três piores estados no que diz respeito à atendimento na área da saúde. Esse colapso se deu exatamente porque o governo nunca se ocupou nesses últimos 20 anos do setor. Não é ficar apenas ficar dizendo que vai construir hospitais, é para colocá-los para funcionar. Existe sempre àquela ilusão de uma parede que é levantada, um hospital que é prometido, mas a parede em si não opera paciente, não atende às pessoas", atestou Caiado.
"O que nós queremos, mais do que nunca, diante desse desafio, é, se pudermos chegar amanhã ao governo do estado, implantar, em caso emergencial, hospitais de campanha, hospitais pré-moldados para que rapidamente possamos atender milhares e milhares de goianos que estão ansiosos e desesperados para serem atendidos", acrescentou.
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
O senador também defende uma auditoria nas organizações sociais que administram unidades de saúde do estado, já que existem uma série de denúncias de desvio de recursos para caixa dois de campanha eleitoral e enriquecimento ilícito.
"Não podemos admitir mais a situação das OSs (Organizações Sociais) sem que seja feita uma auditoria profunda para que a gente possa ter a certeza que o dinheiro está sendo usado corretamente para atender os goianos e não para promover o enriquecimento ilícito de tantas pessoas. O que nós precisamos é de fazer com o que o cidadão goiano tenha condições de ter assistência médica. Além do mais, quero dizer que tenho a coragem de enfrentar esse debate e promover um grande entendimento com a rede privada que atende pelo SUS e ter um complemento para desafogar essa fila que tanto tem judiado e matado nosso povo nesses últimos 20 anos", afirmou.
Vocês sabem que nós, médicos, somos formados para cuidar das pessoas. Tenha certeza, nós vamos cuidar da saúde do nosso estado de Goiás e vamos mudar essa realidade que aí está.
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O HOJE
Caiado vê abandono da saúde pelo governo
O senador Ronaldo Caiado (Democratas) disse ontem que o governo Marconi Perillo abandonou a saúde do estado, causando uma fila de 55 mil pessoas para realização de cirurgias eletivas. Para o líder do partido no Senado, o ex-governador vendeu a ilusão ao goiano de que iria melhorar a infraestrutura de hospitais do estado, mas deixou Goiás entre os piores do país no atendimento à saúde.
Caiado comentou a pesquisa Serpes/O Popular que apontou que 53,1% dos goianos colocam a saúde como principal problema a ser atacado pelo estado. Conforme o parlamentar, o colapso do setor ocorreu pelo descaso do governo que destinou muita verba para propaganda de hospitais que nunca saíram do papel ou que estão sem condições de atendimento.
Ele lembrou o recente levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM), que coloca o estado como o terceiro com maior déficit de cirurgias eletivas no Brasil – 55.195, pessoas que aguardam para serem operadas de catarata, varizes ou vesícula. Médico e profundo estudioso da área, Caiado propõe o levantamento emergencial de hospitais de campanha para zerar esse déficit e um entendimento com a rede privada que atende o SUS para complementar a assistência e garantir maior qualidade e eficiência no atendimento da população.
"Vejam vocês a radiografia da saúde no nosso estado de Goiás. O Conselho Federal de Medicina em seu último levantamento mostra que Goiás tem uma fila de 55 mil goianos esperando cirurgias eletivas. Esse quadro é caótico. Nós estamos entre os três piores estados no que diz respeito a atendimento na área da saúde. Esse colapso se deu exatamente porque o governo nunca se ocupou nesses últimos 20 anos do setor", diz Caiado.
"O que nós queremos diante desse desafio é, se pudermos chegar amanhã ao governo do estado, implantar em caso emergencial, hospitais de campanha, hospitais pré-moldados para que rapidamente possamos atender milhares e milhares de goianos que estão ansiosos e desesperados para serem atendidos", acrescentou o democrata.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação