ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Cassação do Exercício Profissional ao
Médico Pastor Contreras Zambrana – CRM/GO 5378
O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pela Lei 3268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, considerando a decisão proferida em Sessão de Julgamento do Conselho Federal de Medicina que manteve decisão desse Regional, torna público que na presente data está sendo aplicado ao médico PASTOR CONTRERAS ZAMBRANA – CRM/GO 5378, por infração aos artigos 29, 44, 45, 57 e 142 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.246/88, DOU 26/01/1988), cujos fatos também estão previstos nos artigos 1º, 21, 17, 32 e 18 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.931/09, DOU 13/10/2009), a pena prevista na alínea “E” do artigo 22, da Lei 3.268/57 com a “Cassação do Exercício Profissional”.
Goiânia-GO, 13 de maio de 2014.
DR. ERSO GUIMARÃES
Presidente do CREMEGO
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Quimioterapia
Planos deverão oferecer remédios
Operadoras de saúde agora estão obrigadas a custear para seus usuários medicamentos para controlar efeitos colaterais de quimioterapia. A determinação, de efeito imediato, foi publicada ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. A obrigação vale para oito grupo de medicamentos, que devem ser indicados de acordo com diretrizes, também publicadas na resolução da ANS.
A nova regra completa uma medida que entrou em vigor em janeiro deste ano, quando o tratamento de câncer com medicamentos via oral foi incluído no rol de procedimentos da ANS – lista com tratamentos, exames de diagnóstico, cirurgias e consultas que operadoras são obrigadas a garantir para seus clientes.
De acordo com a ANS, a distribuição dos medicamentos indicados para efeitos colaterais ficará a critério das operadoras de saúde, uma lógica que já é adotada para fornecimento de remédios via oral para tratamento de câncer. A estratégia pode ser centralizada (com distribuição direta para paciente, feita pela própria operadora), por meio de farmácia conveniada ou por reembolso – o paciente compra o medicamento e depois recebe o ressarcimento da empresa.
Em nota, a FenaSaúde informou que para ter acesso à medicação, o paciente deve apresentar um relatório detalhado do médico com as indicações, justificativas e o plano de tratamento. As informações são analisadas pelas operadoras, para verificar se elas se encaixam nas diretrizes determinadas pela ANS. A FenaSaúde observa também que a regra da ANS vale para contratos firmados a partir de janeiro de 1999. Aqueles celebrados antes desta data, chamados de “contratos velhos”, não precisam atender a essa regra. Ainda em nota, a FenaSaúde informou que beneficiário deve consultar sua operadora de plano de saúde para informar-se sobre seu direito às novas coberturas.
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CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA
Parâmetros para funcionamento de postos de saúde e consultórios entram em vigor
A Resolução 2.056/13, que redefine as regras para fiscalização do exercício da medicina em território nacional, entra em vigor nesta terça-feira (13 de maio). Editada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) em novembro de 2013, a norma cumpriu o prazo de 180 dias para que o Manual de Vistoria e Fiscalização da Medicina no Brasil e seus roteiros de vistoria comecem a valer.
Até o momento, Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) de todo o país realizaram vistorias educativas com base nos novos parâmetros e também para treinar seus fiscais no uso das novas ferramentas. Contudo, a partir de 13 de maio, as unidades de saúde fiscalizadas terão 15 dias (prorrogáveis por igual período) para solucionar os problemas apontados.
Em caso de não cumprimento das orientações, o CRM poderá chegar a propor a interdição ética do estabelecimento e apresentar denúncias aos órgãos competentes, como Ministério Público e Tribunais de Contas. Nestes casos, o médico fica proibido de trabalhar no local até que sejam providenciadas as devidas condições de trabalho. Medidas desse porte são tomadas quando se percebe que os atendimentos nestes locais podem expor o paciente e os profissionais a situações de risco.
Outro ponto importante da Resolução 2.056/13 é que, ao alterar substancialmente o trabalho nos CRMs em suas atividades de fiscalização de serviços médico-assistenciais, ela uniformiza essa prática em todos os estados. “Será uma verdadeira transformação no modo de ensinar e exercer a medicina”, afirmou o diretor do Departamento de Fiscalização e 3º vice-presidente do CFM, Emmanuel Fortes.
Para poder colocar essa nova metodologia em prática, os 27 CRMs receberam do CFM kits, que cumprem as determinações do Manual de Vistoria e Fiscalização. No pacote, estão tablets, máquinas fotográficas, medidores a laser (para averiguar o tamanho dos ambientes), scanners digitais e impressoras portáteis. Também estão incluindo softwares para permitir que os formulários de visitas sejam preenchidos e enviados pela internet para os Departamentos de Fiscalização em alguns cliques.
Com a mudança, as vistorias passam a cumprir um check list padrão, gerando o envio de relatórios ao CFM, a parametrização e a análise estatística tanto regional quanto nacional. Outras normas que aperfeiçoam o sistema de fiscalização dos conselhos devem ser editadas nos próximos meses. Entre elas, estão as que estabelecem os parâmetros para funcionamento de serviços de urgência e emergência.
Consultórios médicos serão divididos em grupos – A Resolução 2.056/13 fixa nova sistemática para as vistorias e traz um modelo para o preenchimento de prontuários e para a elaboração das anamneses (entrevistas dos médicos com os pacientes). O Manual de Vistoria e Fiscalização da Medicina no Brasil estabelece a infraestrutura mínima a ser exigida dos consultórios e ambulatórios médicos, de acordo com sua atividade fim e/ou especialidade.
Os consultórios e ambulatórios foram divididos em quatro grupos, que vão desde os que oferecem serviços mais simples, sem anestesia local e sedação, até àqueles que realizam procedimentos invasivos, com riscos de anafilaxias (reações alérgicas sistêmicas) ou paradas cardiorrespiratórias.
“Até a edição desta resolução, cada conselho estabelecia regras no vácuo deixado por uma normativa nacional, sendo que os grandes conselhos apresentavam estratégias mais eficientes nesse controle que os menores. Agora está tudo parametrizado, o que facilitará a averiguação”, constata o diretor de fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (Cremers), Antônio Celso Ayub, participante do grupo de trabalho responsável pela elaboração da Resolução 2.056/12.
Equipamentos mínimos – Dos consultórios e serviços do Grupo 1, no qual são realizadas apenas consultas, serão exigidos, por exemplo, equipamentos básicos como tensiômetro, estetoscópio, termômetro, maca, lençóis, pia, cadeira para o médico e mais duas para o paciente e acompanhante, entre outras exigências. “Vamos exigir, além da infraestrutura física, todos os equipamentos para a propedêutica e a avaliação clínica, sem os quais o médico não vai poder atuar”, avisa Emmanuel Fortes.
Já para os do Grupo 2, onde se executam procedimentos sem anestesia local e sem sedação, como o consultório de um cardiologista que faz apenas eletrocardiogramas, serão exigidos, além do listado no consultório básico, os equipamentos necessários para os exames específicos.
Nos consultórios ou ser viços com procedimentos invasivos ou que exponham os pacientes a risco de vida, do Grupo 3, que realizem, por exemplo, teste ergométrico ou procedimento com anestesia local ou sedações leves, os fiscais devem averiguar se existem os instrumentos que assegurem a aplicação de forma segura e, em havendo complicação, o médico tenha disponíveis equipamentos de socorro à vida.
Este médico também precisa ser preparado para realizar os primeiros procedimentos de suporte. Há, ainda, o Grupo 4, que envolve os locais de realização de endoscopia, os quais devem ter tudo o que é exigido do Grupo 3, mais o que for específico do procedimento. A resolução também exige a presença de médicos plantonistas em ambientes onde são mantidos pacientes em descanso ou em observação.
Comunidades terapêuticas médicas também ficam obrigadas a ter médicos plantonistas e equipamentos de suporte à vida. A mesma exigência é feita aos CAPs AD II e III e ao CAPs III, locais de atendimento psiquiátrico.
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O HOJE
Ipasgo sem urgência e emergência pediátrica
Usuários estão sem atendimento infantil desde o dia 1º, no Igope. Outros hospitais já haviam suspendido o serviço por conta do baixo valor da tabela
Anderson Costa
O aviso na porta do Instituto Goiano de Pediatria – Igope – informando sobre a suspensão do atendimento dos usuários do Ipasgo pegou de surpresa a costureira Danizaria dos Reis Bastos, 30 anos, que buscou ontem a tarde atendimento para o filho de três meses que estava com quadro de pneumonia.
Desde o último dia 1º o Igope suspendeu o convênio com Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás, deixando seus usuários sem nenhuma opção de atendimento de urgência e emergência na área de pediatria. “Tive que pagar R$ 150 para conseguir atendimento para meu filho”, afirma a costureira que lembra que essa não é a primeira vez que tal situação ocorre. “Há uns três meses também precisei de atendimento para minha filha mais velha e foi a mesma coisa. Não consegui em lugar algum e tive pagar pela consulta. É difícil você ter um plano de saúde que nunca funciona quando você precisa”, lamenta a usuária do Ipasgo.
Uma surpresa desagradável também teve o microempresário Jean José de Jesus, 37 anos, que no último sábado, 10, precisou levar a filha Ana Clara, de três anos, também ao Igope. “Ela estava com uma febre muito alta que não queria passar, mas então informaram que não estavam atendendo pelo Ipasgo. Infelizmente para conseguir atendimento para minha filha tive que pagar. Nem procurei em outros hospitais, porque já sabia que não estavam atendendo pelo Ipasgo”, conta Jean que pretende reaver o valor de R$ 150 junto ao Instituto.
Tabela baixa
Segundo o pediatra Henrique Borges Gomide, um dos responsáveis pela administração do Igope, o convênio com o Ipasgo já não era mais interessantes para o Hospital. “Além do baixo valor da tabela de procedimento, a demora no pagamento dos serviços era grande. E ainda estávamos sobrecarregados, pois há muito tempo éramos a única unidade na Grande Goiânia que estava prestando atendimento pediátrico de urgência para usuários do Ipasgo”, esclarece o médico.
Explicação
Em resposta, por meio de sua assessoria de imprensa, o Ipasgo informou que a falta de atendimento na área de pediatria “é um problema generalizado, que tem atingido todos os planos de saúde”.
Sem informar prazos, o Instituto esclarece que dentre as alternativas encontradas para tentar resolver o problema está a inauguração de um pronto socorro pediátrico exclusivo para beneficiários do Ipasgo, o que ainda está sem data definida.
A nota enviada pela assessoria informa que em alguns dias, o convênio com um grande hospital pediátrico e a volta de outros dois hospitais especializados deverão ser confirmados. O Instituto explica ainda que os pais podem levar seus filhos, em caso de urgência e emergência, aos prontos socorros da rede credenciada, que estão aptos a atender também os casos de pediatria e que em caso de pagamento de consulta particular, os usuários poderão pedir o reembolso.
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Laser é o melhor aliado contra redução do melasma
Mulheres são maiores vítimas e devem incorporar o hábito de usar o filtro solar para prevenir a doença
Jaísa Gleice
O melasma é uma doença de pele que se caracteriza pelo surgimento de manchas escuras na pele, especialmente no rosto. Mas pode aparecer também no colo e nos braços. Engana-se quem pensa que apenas a exposição ao sol é a culpada pelo surgimento do melasma. A simples exposição à luz de casa ou do escritório, por exemplo, já é um alerta para tomar os cuidados diários e usar filtro solar. Ao longo do tempo a pele acumula os efeitos da radiação fazendo com que surjam indiscriminadamente manchas no rosto. A predisponibilidade genética e o uso de certos medicamentos também podem influenciar.
A doença não escolhe sexo, nem cor de pele para aparecer, mas tem preferência pelo sexo feminino. “Existe uma forte ligação entre estes tipos de manchas e hormônios femininos. Altos níveis de estrogênios, resultados da gestação ou do uso de anticoncepcionais ricos neste tipo de hormônios potencializam o aparecimentos destas indesejadas manchas”, explica o dermatologista Alessandro Alarcão. Várias opções de tratamentos, antes focados principalmente na prescrição de substâncias clareadoras, com utilização de cremes e ácidos, são oferecidos pelos especialistas.
Atualmente, os consultórios oferecem opções como o peeling superficial e, uma das novidades no combate ao melasma, é o laser. Um deles é o Q-Switched, que de forma rápida, indolor, não invasiva e recuperação curta, garante um resultado muito satisfatório. “O Q-switched atinge a área manchada da pele através de um feixe de luz pulsada a um bilionésimo de segundo. Os pigmentos são fragmentados e, consequentemente, reabsorvidos num período de seis a oito semanas, resultando na diminuição da mancha”, explica a dermatologista Geórgia da Silveira.
O uso de filtro solares – que protegem a pele de raios ultravioleta A (UVA) e B (UVB) – é aliado de qualquer tratamento e deve ser incorporado aos hábitos diários com a pele. “Antes de ser preocupação do médico responsável, a pele necessita de uma atenção especial e um cuidado diário. O segredo para evitar doenças de pele é a prevenção. As pessoas têm o péssimo hábito de não tirar poucos minutos do dia para os cuidados com a pele. O uso de protetor solar, de preferência três vezes ao dia, é a chave do sucesso para evitar possíveis doenças futuras”, destaca. Confira mais detalhes na entrevista concedida a O HOJE pelo especialista:
Há meios de prevenir o aparecimento do melasma?
Para prevenir o aparecimento do melasma é de extrema importância o uso constante de protetores solares, tanto por meio do uso de medicamentos tópicos, como por meio físico, como chapéu e boné, por exemplo. Para as mulheres, outra maneira é evitar ingerir hormônios que possam agravar o melasma, que aparece, principalmente, em mulheres grávidas, que utilizam pílulas anticoncepcionais (contraceptivos orais) e mulheres que realizam terapia de reposição hormonal durante a menopausa. Porém, a principal e mais provável causa de desenvolver o melasma é a exposição frequente ao sol sem proteção, tanto que é um distúrbio mais frequente em climas tropicais.
Quem pode se submeter à aplicação do laser? Há alguma contraindicação?
Qualquer pessoa pode fazer o tratamento a laser Spectra, porém é recomendado e necessário que faça uma avaliação prévia com o dermatologista responsável. Evitamos realizar o procedimento em pacientes grávidas, bronzeadas e portadores de doenças autoimunes como, por exemplo, o lúpus.
Quanto tempo é necessário para que se perceba os primeiros resultados?
A partir da quinta sessão é possível ver os primeiros resultados. O tratamento abrange em torno de dez a 15 sessões que ocorrem semanalmente. É importante lembrar que esta é a melhor opção para o combate aos melasmas, com estudos científicos comprovados, aprovada pelo Food and Drugs Administration (FDA), agência americana reguladora de alimentos e medicamentos. A técnica preserva a pele, agindo nos pigmentos mais profundos e sem risco de inflamações e hiperpigmentações.
Depois de tratadas, as manchas podem voltar?
Sim. O melasma não tem cura. É importante fazer a manutenção do tratamento, que se baseia no controle das manchas.
Essas manchas podem se transformar em câncer de pele?
Não, porém, quem possui o melasma associado à exposição excessiva ao sol, indiretamente, apresenta maior risco, se comparado à população em geral. É válido ressaltar que as manchas do melasma não ocasionam câncer de pele, porém é importante consultar um dermatologista, pois o excesso de sol, sim, é uma das principais causas do câncer de pele.
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SAÚDE WEB
Anvisa lança projeto de inspeção em hemoterapia
Iniciativa quer fortalecer monitoramento de riscos e apoiar capacitação de inspetores do chamado 'ciclo do sangue'
Lançado na sexta-feira (9), o projeto Boas Práticas de Inspeção em Serviços de Hemoterapia da Anvisa buscará capacitar, avaliar, automatizar e uniformizar procedimentos de inspeção relacionados à sangue. Segundo o gerente geral de sangue, outros tecidos, células e órgãos da agência, João Paulo Baccara, a iniciativa busca fortalecer o monitoramento e gerenciamento do risco pelas diferentes esferas do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS), além de apoiar os processos de capacitação de inspetores para atuação em serviços que realizem atividades do ciclo do sangue.
De acordo com Baccara, o projeto também deverá estreitar a relação com as vigilâncias de Estados e Municípios. “A ideia principal foi criar uma ferramenta que conciliasse o cenário negativo e os pontos críticos com a possibilidade de organizar e orientar a capacitação dos profissionais. Além disso, as informações poderão ser usadas como instrumento de gestão”, sintetiza.
Segundo Baccara, o projeto é formado por quatro bases: manual interativo; simulador para capacitar inspetores – que também pode ser usado como ferramenta de auto avaliação; software de inspeção e banco de dados que fornece relatórios gerenciais.
O trabalho, que é resultado de uma parceria entre a Anvisa e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), contou com o financiamento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e com a colaboração de representantes do SNVS, do Ministério da Saúde e da Hemorrede nacional.
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Portaria estabelece regras para parto humanizado no SUS
Contato imediato com a mãe e primeira mamada na primeira hora de vida estão entre medidas obrigatórias
Contato com a pele da mãe e o estímulo à amamentação na primeira hora de vida são recomendações que foram oficializadas pelo Ministério da Saúde em portaria publicada no mês de maio. O objetivo, segundo a pasta, é assegurar o direito ao parto humanizado na rede pública de saúde, incluindo por meio do clampeamento do cordão umbilical somente após o fim da pulsação sanguínea. As medidas valem para todas as unidades do SUS.
As diretrizes fazem parte da organização da atenção integral e humanizada ao recém-nascido no Sistema Único de Saúde (SUS) e oficializam recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério. A portaria recomenda que o bebê saudável, com ritmo respiratório normal, deve ser colocado sobre o abdômen ou tórax da mãe, em contato direto pele-a-pele, de acordo com sua vontade, em ambiente aquecido. Além disso, a nova regra também prevê a amamentação ainda na primeira hora de vida da criança.
Segundo o ministro da Saúde, Arthur Chioro, a medida busca estimular a primeira mamada na primeira hora de vida para acelerar a produção do leite materno pela mãe, aumentando a chance de sucesso do aleitamento e diminuindo a chance de hemorragia uterina. Procedimentos de rotina do bebê, como exame físico, pesagem e outras medidas antropométricas e profiláticas devem ser realizados somente após estes primeiros cuidados, o que representa mudança na lógica de atendimento, diz o Ministério.
Recém-nascidos com respiração ausente ou irregular, tônus diminuído e/ou líquido meconial deverão receber atendimento segundo o fluxograma do Programa de Reanimação da Sociedade Brasileira de Pediatria, de 2011. A unidade de saúde deverá contar obrigatoriamente com profissional médico ou de enfermagem treinado em reanimação neonatal de acordo com orientação da Coordenação Geral de Saúde da Criança e Aleitamento Materno (CGSCAM) do Ministério.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Saúde mental no trabalho
Assunto será abordado durante palestra sobre importância da realização pessoal na execução das atividades profissionais e as maneiras de alcançar tal objetivo
Considerada a doença do século, a depressão vem atingindo a cada dia mais pessoas em todo o mundo. Além dela, outros males acometem a sociedade atual, como o estresse e a ansiedade. E é no ambiente de trabalho que esses dois últimos costumam aumentar. Isso porque o estresse é causado por situações de frustração ou irritabilidade. Já a ansiedade é aquela sensação de nervosismo ou medo. Mas se não há como livrar-se do trabalho e de tudo o que ele acarreta, para evitar sofrimento em demasia é preciso aprender a lidar com pressões e cobranças.
Essas e outras questões que envolvem o assunto mais que atual serão abordadas pela psicóloga Juliana Cherobino, hoje. Saúde do trabalho é o tema da palestra da especialista em gestão de pessoas no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Na discussão com a mestre em Educação pela UFG, os participantes ainda ficarão sabendo como obter qualidade de vida no ambiente corporativo.
A psicóloga afirma que para fazer com que o estresse não atrapalhe a vida profissional nem pessoal, o trabalhador precisa avaliar quais fatores que favorecem ou prejudicam o seu bem-estar mental. “É necessário buscar o equilíbrio para conciliar a estrutura organizacional com os objetivos pessoais e saber lidar com o planejamento estratégico, que deve explorar a capacidade profissional e individual de cada um", observa.
Essas e as demais dicas que Juliane dará durante a palestra, têm o objetivo de auxiliar o profissional a conseguir amenizar as angústias vivenciadas durante a jornada de trabalho, tornando-a algo mais leve e feliz, o que refletirá de imediato na qualidade de vida e nos índices de produtividade. “Precisamos estar realizados em qualquer atividade, só assim sentiremos prazer e contentamento. A área da saúde exige muito de seus colaboradores, que devem almejar momentos de relaxamento, como atividades de lazer, a leitura de um livro, um cinema e outras. A produtividade e a execução de qualquer trabalho dependem automaticamente da realização pessoal do profissional”, destaca a mestre.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação