Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/05/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Associação de Hospitais Privados de Goiás emite nota sobre covid-19
Sociedade Goiana de Cardiologia realiza congresso on-line gratuito
Novo decreto com medidas mais rígidas deve ser publicado nesta quarta-feira (13)
Bolsonaro volta a defender cloroquina
Projeto idealizado por voluntários vai ajudar pacientes na fila por leitos de UTI
Rubens Otoni aciona MPF para exigir fila única do SUS
Indenização: após creme causar alergia, consumidor aciona a justiça

A REDAÇÃO
Associação de Hospitais Privados de Goiás emite nota sobre covid-19
Entidade desmentiu boatos durante pandemia | 13.05.20 – 12:32

A Redação

Goiânia – Para desmentir fake news divulgadas durante a pandemia de covid-19, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) enviou um comunicado oficial onde esclarece vários pontos de atuação.

Na nota, que você convere abaixo na íntegra, a entidade trata dos leitos vazios, de pronto-socorros, UTIs, contaminação nos hospitais, profissionais de saúde e atestados de óbito.

Confira abaixo a nota da Ahpaceg:

NOTA DE ESCLARECIMENTO: O SETOR HOSPITALAR E A COVID-19

Buscando esclarecer a população sobre inverdades que vêm sendo veiculadas durante essa pandemia e que só contribuem para gerar pânico entre as pessoas, comprometendo a assistência a quem necessita de cuidados médico-hospitalares, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) esclarece que:

Leitos vazios – Atualmente, os hospitais privados estão funcionando com uma ociosidade que chega a 80% em algumas unidades. Ou seja, a maior parte dos leitos está vazia devido à redução de atendimentos eletivos e à baixa procura por parte de pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Portanto, neste momento, não há risco de colapso da rede.

Pronto-socorro – O atendimento nos prontos-socorros dos hospitais associados caiu, em média, 50% desde o início da pandemia. Essa queda esconde um grave problema: por receio da pandemia, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais. O mesmo tem acontecido com pacientes crônicos que dependem de atendimento contínuo. Essa interrupção ou busca tardia por tratamento pode ser fatal.

UTIs – Os hospitais associados contam com cerca de 500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos quais aproximadamente 100 foram disponibilizados exclusivamente para atendimentos de Covid-19. Atualmente, a média de ocupação destes leitos tem ficado em torno de 20%. Ou seja, os leitos de UTI também estão ociosos.

Contaminação em hospitais – Todos os cuidados com a higienização e proteção de pacientes e profissionais de saúde vêm sendo adotados com rigor pelos hospitais associados.

Profissionais de saúde – Os hospitais reforçaram as orientações e cuidados com a proteção dos trabalhadores. O índice de contaminação por Covid-19 entre os cerca de 7,5 mil profissionais de saúde e administrativos e dos quase 4 mil médicos dos hospitais associados é inferior a 0,4%.

Atestados de óbito – A emissão de atestados de óbito segue rigorosamente as determinações contidas nas “Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19” elaboradas pelo Ministério da Saúde.

Após três semanas aguardando uma reunião com o governador e sem resposta, a Ahpaceg espera que outros poderes constituídos – Legislativo e Judiciário – abram um canal de diálogo com a Associação para que possam conhecer a realidade do setor hospitalar privado e ouvir sugestões de conduta para solucionar essa crise.
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Sociedade Goiana de Cardiologia realiza congresso on-line gratuito

Goiânia – Totalmente gratuito e pela primeira vez no campo virtual, o XXX Congresso Goiano de Cardiologia (CGC), promovido pela Sociedade Goiana de Cardiologia (SBC-GO), será realizado entre os dias 14 e 16 de maio e contará com a participação do Dr. Renato Deláscio Lopes, referência mundial em estudos clínicos de grande porte. Com o tema "A Tecnologia em Benefício da Ciência", a programação será transmitida pela plataforma Zoom Webinar Criptografada.
"Esperamos um Congresso jovem e palestrantes ansiosos em compartilhar o conhecimento do que há de mais moderno e atual na Cardiologia. Para isso, mais uma vez, inovamos na apresentação de Simpósios Satélites, Palestras Dinâmicas e temas livres", ressalta do presidente do XXX CGC, Dr. Rodrigo Paashaus de Andrade (CRM 16293/GO).
A aceitação pelo congresso virtual tem surpreendendo os organizadores já que, a princípio, a expectativa era de mil inscrições gratuitas, que se esgotaram na primeira semana. "Com tamanha procura, decidimos ampliar para três mil vagas. Se isso se concretizar, teremos o maior público da história dos eventos promovidos pela SBC-GO, o que só aumenta nossa responsabilidade", ressalta Rodrigo.
O presidente da SBC-GO, Dr. Leonardo Sara, ressalta a importância do evento diante da pandemia de coronavírus, uma vez que os pacientes cardíacos são o principal grupo de risco da Covid-19. "Mais do que um congresso, é uma responsabilidade social compartilharmos experiências neste momento crítico enfrentado por todos nós. Optamos por um evento gratuito para atender um maior número de pessoas", frisa.
Dentre a diversificada grade, o presidente do Congresso destaca o Simpósio Internacional que tratará sobre anticoagulação em diversas situações clínicas, promovido pelo cardiologista Renato Delascio Lopes, referência mundial em anticoagulação e professor da Divisão de Cardiologia da Duke University (USA). "É uma grande satisfação tê-lo conosco, dividindo suas experiências e os seus inúmeros estudos", frisa Dr. Rodrigo.
O cardiologista já recebeu os títulos de Fellow of the American Heart Association (FAHA) em 2009, Fellow of the European Society of Cardiology (FESC) em 2010, Fellow of the American College of Cardiology (FACC) em 2010 e Fellow of the American College of Physician (FACP) em 2010. Em 2011 recebeu o prêmio Robert Califf Award for Outstading Mentorship da Duke University em reconhecimento à excelência do seu trabalho e orientação junto aos fellows da mesma instituição.

Serviço
XXX Congresso Goiano de Cardiologia
Data: 14 a 16 de maio
Horário: 17h às 21h (no dia 14/05)
das 8h às 19h (no dia 15/05)
das 8h às 13h (no dia 16/05)
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TV ANHANGUERA/GO
Novo decreto com medidas mais rígidas deve ser publicado nesta quarta-feira (13)
https://globoplay.globo.com/v/8550827/programa/
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TV GLOBO
Bolsonaro volta a defender cloroquina
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=75031054
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DIÁRIO DA MANHÃ
Projeto idealizado por voluntários vai ajudar pacientes na fila por leitos de UTI

Uma equipe formada por voluntários do Distrito Federal (DF) desenvolveu um modelo de respirador mecânico de baixo custo como recurso hospitalar para ajudar pacientes em situação de internação devido a infecção de coronavírus.
O aparelho que é fabricado tem o custo de R$ 1 mil, porém, não possui a mesma eficácia que um respirador tradicional, embora tenha o valor de contribuir no pronto atendimento até que um aparelho padrão fique disponível.
"A relevância do equipamento é atender pacientes em situação de emergência, podendo ser utilizado em casos de falta de equipamentos disponíveis", explica o inventor e desenvolvedor do equipamento, Hatus Souza Alves, de 33 anos.
O valor desse respirador chega a ser simbólico diante de um respirador padrão, que ultrapassa o montante de R$ 50 mil. Apesar disso para entrar em ação, o modelo ainda precisa ser avaliado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo Hatus, se o projeto for aprovado, o objetivo é oferecer gratuitamente o protótipo produzido.
O Equipamento foi criado pelo grupo Brasília Maior que a Covid (BMC), arquitetado por voluntários das áreas de engenharia, designer e profissionais da saúde. O aparelho é produzido pela equipe e viabiliza controlar a frequência respiratória e pressão do paciente.
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Rubens Otoni aciona MPF para exigir fila única do SUS

O deputado federal Rubens Otoni (PT) entrou, ontem, com uma representação no Ministério Público Federal na Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para garantir o acesso gratuito e universal a todos os leitos e equipamentos de saúde disponíveis, públicos e privados, sob a coordenação do Sistema Unico de Saúde.
Otoni explica que em função da grave questão de saúde pública decorrente da pandemia do Covid-19, é necessária a intervenção do MPF afim de que os rumos da saúde pública sejam corrigidos, garantindo o acesso a saúde como direito de todos e dever do estado, com acesso universal e igualitário.
"A utilização de todos os leitos de saúde disponíveis através da fila única do SUS assegura que o tratamento de saúde observará o bem maior que é a vida do cidadão brasileiro, indiferente à sua condição financeira e posição social, oportunizando o acesso à saúde a todos os brasileiros, igualmente", justifica Otoni.
A representação foi cadastrada no MPF com o número: 20200060999
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Indenização: após creme causar alergia, consumidor aciona a justiça

João Alves Teixeira, propôs ação contra a TV Aparecida (Fundação Nossa Senhora da Aparecida) e Brvita (Comércio de Suplementos Eireli), após a compra de creme dermatológico anunciado em propaganda e uma consequente reação alérgica. Segundo Teixeira, o creme adquirido não possuí em seu rótulo especificações objetivas, registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sem qualquer alerta de contra indicações ou cuidados para reações alérgicas.
O juiz Eduardo Walmory Sanches, da 1° Vara Cívil de Anápolis, condenou o anunciante e uma emissora de televisão que ofereceu um creme que causou alergia em cliente a pagarem R$ 5 mil, a título de danos morais. O magistrado reconheceu a responsabilidade solidária das empresas e afirmou que houve risco para a saúde do consumidor. O homem também receberá, de forma solidária, R$ 118 dos réus.
De acordo com o juiz, há uma parceria no empreendimento entre a emissora de televisão (veículo que divulga o produto) e o vendedor (anunciante) do produto. E que a emissora de televisão faz parte da cadeia de fornecimento do produto ao emprestar sua credibilidade e permitir a propaganda do site de vendas em seus programas (grade de programação), caracterizando uma relação de consumo.
"A prova documental revela que o consumidor adquiriu o produto anunciado na grade de programação da emissora de televisão requerida e que o obrigou a buscar atendimento médico. O produto, nesse caso, apresentou vício (risco à saúde do consumidor) e o autor (vítima da propaganda enganosa) possuí o direito de ser indenizado (ofensa ao seu direito de personalidade)", enfatizou o magistrado.
O juiz Eduardo Walmory sustentou que houve ofensa ao direito de personalidade e a dignidade humana do consumidor que, acreditando na seriedade do produto medicinal ofertado pela emissora de televisão em sua grade de propaganda (credibilidade), teve prejuízo ao verificar a inflamação na pele. Para o magistrado, todos os que participam de alguma forma de publicidade e tenham algum tipo de vantagem com isso, respondem pelo evento danoso de forma solidária.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação