Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/06/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR

Maus-tratos
Clínica tinha criança de 10 anos
Depoimentos de dependentes mostram prática de tortura por centro de reabilitação fechado pela polícia
Paulo Nunes Gonçalves

O centro de reabilitação para tratamento de dependência química e de álcool, fechado pela polícia na terça-feira, devido às denúncias de cárcere privado e torturas aos quase 70 internos, mantinha dez adolescentes sob as mesmas condições que eram impostas aos adultos. Entre os adultos havia vários idosos, como uma mulher de 69 anos e um homem de 75 anos.
A informação é do delegado Manoel Vanderic Filho, que ouviu de alguns dependentes que há cerca de um mês havia até uma criança de 10 anos internada na clínica e sendo submetida aos maus-tratos impostos pelo centro de reabilitação. De acordo com o delegado, os adolescentes – a maioria com idade entre 15 e 16 anos – ficavam misturados com os adultos e eram obrigados a realizar as mesmas atividades e sob iguais ameaças.
ALGEMAS
“Entre os depoimentos que colhi dos internos, alguns chegam a ser horripilantes, como o de oito mulheres que foram flagradas por um dos coordenadores ao tentarem fugir da clínica”, disse o delegado, relatando que uma das vítimas contou que elas foram algemadas em uma cerca, onde passaram a noite presas e completamente nuas. Outra prática de tortura que foi contada ao delegado acontecia em uma horta, onde os internos eram obrigados a cavar um buraco e a entrar na cova para depois serem enterrados, somente a cabeça ficava de fora. “E naquela condição alguns tinham de ficar por até dois dias”, disse o delegado.
Além das agressões físicas, os internos eram impedidos de manter qualquer conversa reservada com os familiares. “Esporadicamente, eles podiam ligar para os pais, mas o telefonema tinha de ser feito na presença dos coordenadores e em viva voz”, acrescentou Manoel Vanderic, explicando que se algum interno falasse mal da clínica, ou fizesse qualquer insinuação sobre o que acontecia por lá, era prontamente desmentido e logo em seguida era levado para a triagem, que no centro de recuperação significava uma sessão de tortura.

Clínicas e comunidades terapêuticas têm diferenças

Existem diferenças entre clínicas e comunidades terapêuticas. As clínicas são instituições com características hospitalares. Devem ter plantão médico e de enfermagem 24 horas, sistema de monitoramento de segurança, farmacêutico, nutricionista, psicólogos e terapeutas ocupacionais. Só devem funcionar com registro nos Conselhos Regionais de Medicina, de Enfermagem e Farmácia, além de estar devidamente capacitado para receber as internações involuntárias.
Já as comunidades terapêuticas visam o tratamento através recursos como religião, labor, oficinas e palestras. Elas não necessitam de profissionais da saúde, mas devem seguir regulamentação da a resolução RDC nº 29, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assim como todas organizações que atuam no ramo da saúde, as clínicas de recuperação precisam fazer parte do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).

Advogado critica legislação para setor
O advogado Dyogo Crosara, conselheiro da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) e diretor da Escola Superior de Advocacia do Estado de Goiás (ESA), critica a legislação vigente para a internação de dependentes químicos. “Utilizamos as leis válidas para transtornos mentais pois não temos lei específica”, pontua. Crosara reforça a importância das famílias verificarem as condições das clínicas e comunidades terapêuticas.
Para saber se uma clínica está regular, familiares ou interessados podem entrar em contato com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), pelo telefone 3250-4900. Quanto as denúncias, podem ser feitas no Ministério Público ou delegacias.

Situação se torna terreno fértil para os oportunistas
Com o aumento do número de usuários de drogas, houve também um expansão da oferta de serviços de tratamento da dependência química, muitas vezes sem a fiscalização dos órgãos competentes. Clínicas e comunidades terapêuticas, onde famílias e dependentes depositam a última esperança para se desligarem das drogas, passaram a ser alvos de charlatães, terreno fértil para oportunistas. Sensíveis pela decisão de internar ou não o parente, familiares acabam caindo em verdadeiras ciladas.
Há denúncias de agressões, torturas, choque elétrico, trabalho forçado e condições sub-humanas. As chances de recuperação acabam se transformando em verdadeiros pesadelos. Há pouco mais de um mês, a Polícia Civil liberou 83 dependentes químicos mantidos em cárcere privado em duas clínicas clandestinas em Goiatuba. Em 2010, uma comunidade terapêutica também foi interditada pela Vigilância Sanitária e Ministério Público, por acorrentar e torturar os internos.
Existe uma série de normas reguladoras dos serviços de atenção à dependência química, principalmente para a internação involuntária. Alguns registros, sobretudo o de estabelecimentos de saúde, são imprescindíveis para esta modalidade de tratamento.
O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde do Ministério Público de Goiás (MP-GO), promotor Érico de Pina Cabral; alerta que na hora de escolher o local da internação a família deve se certificar de que a instituição está documentada, legalizada, fiscalizada pela Vigilância Sanitária, com alvará de funcionamento expedido pela prefeitura e consultar os nomes e registros dos profissionais de saúde como: inscrição nos órgãos de classe de médicos (Conselho Regional de Medicina – CRN), psicólogos (Conselho Regional de Psicologia – CRP), enfermeiros (Conselho Regional de Enfermagem – Coren). “Pedir referências de ex-pacientes e seus familiares também é importante para que durante a internação não tenham ainda mais sofrimento e problemas”, explica.

Editorial – Das drogas à tortura
A tragédia da dependência química que escraviza suas vítimas e desestrutura famílias, enquanto enriquece criminosos do tráfico e eleva as estatísticas de violência, ganha mais um viés de crueldade. Reportagens deste jornal mostram que cerca de 70 internos de um centro de reabilitação para dependentes de drogas e álcool, em Anápolis, viviam como prisioneiros em condições precárias e, pior, submetidos a tortura. Entre eles, crianças e idosos.
Ação da Polícia Civil libertou essas pessoas, uma das quais contou ter sido atingida por tiros de sal disparados por arma de pressão e torturada ao ponto de ter a mandíbula quebrada. Há também relatos de isolamento em quarto escuro, surras com cassetetes, mulheres nuas algemadas a cercas e até de gente que ficou enterrada só com a cabeça de fora por dois dias.
As informações são de que pelo tratamento eram cobrados R$ 8 mil, o centro de reabilitação funcionava ilegalmente e era comandado por um médico, que foi detido, juntamente com seu sócio e outras pessoas envolvidas no negócio.
O horror evidencia a urgência em atender com dignidade os dependentes químicos. A ausência de políticas públicas fez proliferarem centros de reabilitação, muitos dos quais bem-intencionados mas nem sempre dotados de estrutura e equipe multiprofissional necessárias, e outros que se revelam armadilhas para explorar quem já sofre com as drogas, principalmente o crack.

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Saúde
Parto na porta da maternidade
Mulher dá à luz sozinha na recepção da Nascer Cidadão. SMS abre sindicância para apurar caso
Maria José Silva

A Maternidade Nascer Cidadão, unidade da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, estruturada com o propósito de oferecer atendimento humanizado à mulher, foi palco de um parto ocorrido em condições adversas. Letícia Leite Machado, de 34 anos, deu à luz uma menina sozinha, na noite de terça-feira, no chão da recepção da unidade, enquanto agonizava de dor. A cena, inusitada e chocante, foi gravada, por meio de celular, pelo representante comercial João Paulo Araújo, de 28 anos, e postada ontem nas redes sociais.
No momento em que a mulher teve o filho sem a ajuda de qualquer profissional, dezenas de pessoas estavam na maternidade à espera de atendimento. O episódio causou revolta, indignação e medo. “Não quero, de forma alguma, ter o meu filho neste lugar”, pontuou a dona de casa Thainy Silva, de 24, mulher de João Paulo Araújo, que está grávida de dois meses e que, ao lado do marido, presenciou todo o episódio. “É vergonhoso presenciar uma cena como essa. O governo deveria ter vergonha do sistema de saúde que oferece à população”, completou o representante comercial.
SINDICÂNCIA
As imagens gravadas por João Paulo Araújo mostram o bebê caído no chão e a mulher sentada em um banco, com muito sangue ao seu redor. Logo em seguida, um médico obstetra pega a criança com as mãos e a retira do lugar. No fim da tarde de ontem, o secretário municipal da Saúde, Fernando Machado, anunciou a instauração de sindicância para apurar as circunstâncias em que ocorreu o fato. Além disso, afastou, temporariamente, até a conclusão do procedimento, os cerca de 20 profissionais que trabalhavam no momento do parto, entre os quais médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes administrativos.
O secretário antecipou que caso sejam constatadas irregularidades ou falhas no atendimento, os servidores responsáveis podem ser advertidos, suspensos ou até mesmo exonerados. Ele também informou que mãe e filha passam bem. O bebê foi submetido a uma bateria de exames, entre os quais raio X do crânio e do tórax, e não foi constatada anormalidade.
ATENDIMENTO
Letícia Leite chegou à Maternidade Nascer Cidadão, no Jardim Curitiba, pouco depois das 17 horas de terça-feira, já em trabalho de parto. Segundo o secretário Fernando Machado, ela foi prontamente atendida por uma equipe médica, que constatou a necessidade de internação. Como não havia vaga na unidade, foi solicitada a Autorização para Internação Hospitalar (AIH) – documento que habilita a internação do paciente em outro hospital conveniado ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Fernando Machado informou que no primeiro atendimento a mulher não teria relatado ao médico que lhe prestou assistência, que estava na quinta gestação. Esta particularidade, conforme diz, não deve ser omitida porque nos casos de mulheres que tiveram vários filhos a evolução do parto ocorre com maior rapidez. O secretário relatou que Letícia Leite foi colocada na sala de observação, onde recebeu medicação intravenosa e foi submetida ao exame de toque.
Por volta das 19 horas, acrescenta o secretário, a gestante voltou a ser reavaliada. Na oportunidade, o médico observou que a dilatação estava no nível intermediário. Ela saiu do consultório e permaneceu na recepção. João Paulo Araújo informou ao POPULAR que a mulher gritava de dor e que observou um “certo descaso” por parte dos servidores da maternidade.
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Justiça
Servidora volta para o Hugo
Carla Borges

Uma técnica de enfermagem da Secretaria Estadual de Saúde (SES) conseguiu na Justiça o direito de voltar para o quadro de funcionários do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde ela trabalhava havia 20 anos. Cláudia Pereira Sobrinho, de 39 anos, havia sido devolvida pelo Instituto de Gestão em Saúde (Gerir) – organização social (OS) que venceu a licitação para administrar o Hugo – à SES.
O juiz Fernando César Rodrigues Salgado, do 1º Juizado Especial da Fazenda Pública Municipal, entendeu que não houve motivo para que a servidora fosse afastada das funções na unidade de saúde onde sempre trabalhou. Ela também alegou à Justiça que nunca respondeu a sindicância ou a processo administrativo-disciplinar e que foi comunicada de sua disposição por telefone, sem justificativa. Ela alegou ainda que o ato sequer foi fundamentado ou motivado, argumentos acatados pelo magistrado.
Na ação, o Estado alegou que o ato de disposição da servidora encontra respaldo nas cláusulas do contrato firmado com o Instituto Gerir e que não houve modificação de sua situação funcional ou qualquer irregularidade no ato. Esse foi o segundo caso em de servidor afastado de unidade gerida por OS que conquistou na Justiça o direito de retornar ao local onde trabalhava antes.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde (Sindsaúde), Maria de Fátima Veloso, há outras ações semelhantes aguardando decisão. “As transferências imotivadas mostram a falta de compromisso dessas OS com o trabalhador. Elas optam por colocar funcionários qualificados à disposição simplesmente porque são estatutários e depois contratam, via CLT, outros com menos tempo de experiência”, denuncia.
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DIÁRIO DA MANHÃ

Tortura em clínica
Polícia fecha clínica em Anápolis. Clique aqui e confira a matéria: http://www.dm.com.br/jornal/#!/view?e=20130613&p=2
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O HOJE

Mulher dá à luz em chão de maternidade
Após mais de duas horas de trabalho de parto, mãe tem filho em recepção de maternidade e vídeo para na internet
CATHERINE MORAES

Depois de aproximadamente duas horas e meia de trabalho de parto, L.A.M deu à luz uma menina na recepção da Maternidade Nascer Cidadão, localizada na Avenida Oriente, Jardim Curitiba, em Goiânia. O caso aconteceu na noite da última terça-feira (11) e chamou à atenção ontem, depois que um vídeo foi publicado na internet. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que não houve negligência, mas abriu sindicância, afastou temporariamente cerca de 20 funcionários da unidade e vai notificar o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). Ambas estão internadas e passam bem.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, a gestante chegou à unidade de saúde por volta de 17 horas, quando passou por um primeiro atendimento. A maternidade não possuía vagas e o médico pediu uma AIH (Autorização de Internação Hospitalar), pelo sistema da secretaria. Ela passou ainda por um exame de toque e teria dito que este seria o segundo filho. “Ela omitiu que este era o quinto parto pelo qual passava e assim passou informações equivocadas. Como ela tinha muitos filhos, a evolução do parto foi muito rápida”, completou.
O segundo exame foi por volta de 19 horas e, segundo o secretário, a progressão do trabalho de parto foi depressa demais. Ela teria, neste momento, dilatação de cinco centímetros. “Como ocorre em inúmeras maternidades, ela ficou andando pelo estabelecimento, até para garantir um parto mais humanizado. De repente, ela se sentou e a criança saiu. Um médico que trabalhava no consultório ao lado buscou depressa a criança e fez o atendimento das duas que passam muito bem”, garantiu.
Para ele, é pouco provável que tenha havido negligência médica, mas, ainda assim, a secretaria vai abrir sindicância para investigar a situação. Os 20 funcionários que trabalhavam no plantão, incluindo recepcionistas e pessoal da lavanderia foi afastado até o fim das investigações. “Nossa meta é concluir o trabalho em até cinco dias e caso seja detectado algum problema servidores podem ser exonerados, apesar de eu não acreditar nisso”, disse Fernando. (colaborou Mário Braz)

Parto é realizado em recepção de maternidade
Diretor geral da unidade esclareceu que não houve negligência durante o parto
MÁRIO BRAZ

Uma mulher pariu, na noite desta terça-feira (11), uma menina, na recepção da Maternidade Nascer Cidadão, localizada na Avenida Oriente, Jardim Curitiba, em Goiânia.
L.A.M. foi atendida, segundo a unidade, por volta das 19 horas, e reavaliada às 19h30, momento em que ocorreu o parto. As informações são do diretor geral da maternidade, Sebastião Moreira.
O diretor esclareceu que nascimento transcorreu bem, e que a criança e a mãe passam bem. Conforme fala de Moreira “o inconveniente foi que a criança nasceu na recepção”. Apesar da consideração, ele afirmou que não houve negligência por parte dos funcionários do hospital.
De acordo com Moreira, este já é o quinto filho de L.A.M., que deve receber alta nesta quinta-feira. Há informações de que a mulher teria aguardado por duas horas na recepção, para ser atendida.
O secretário municipal de saúde, Fernando Machado, deve ser reunir com a imprensa nesta quarta-feira, para prestar esclarecimentos sobre o parto na recepção da maternidade.

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A REDAÇÃO
Polícia encontra depósito irregular e apreende caminhão de medicamentos (Foto:

Michelle Rabelo

Goiânia – Um caminhão de medicamentos de origem ilícita foi apreendido na noite desta terça-feira (11) no município de Ceres, a 183 Km de Goiânia. A ação é resultado de uma investigação que começou em janeiro deste ano e a polícia não descarta a possibilidade de que a carga seja proveniente de roubo. "Não sabemos exatamente a quantidade de caixas, mas é muita coisa", informou a delegada adjunta da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) e responsável pelo caso, Ana Cláudia Rodrigues.

Segundo a delegada, ao contrário de muitos casos que são investigados pela Decon, a existência dos medicamentos foi descoberta no meio das investigações de um outro caso e o trabalho dos policiais civis resultou na identificação de uma farmácia desativada na cidade de Ceres. Os medicamentos, de funções diversificadas, ficavam armazenados no local e Ana Cláudia explica que tudo era muito precário. "Os remédios estavam mal armazenados, o local não tinha refrigeração necessária e os medicamentos de tarja preta estavam misturados aos outros".

A carga é considerada clandestina, já que a farmárcia, de nome Vila Nova, não tem alvará de funcionamento, além da autorização da Vigilância Sanitária estadual e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O fato da polícia não conhecer a procedência dos medicamentos já configura crime contra  a saúde pública. Além disso, a Decon trabalha com a hipótese da carga ter sido roubada. Para Ana Cláudia, o forte do grupo que responde pela farmácia é a distribuição dos remédios. A delegada não acredita que o grupo era responsável pela fabricação dos medicamentos.

Prisões
No momento da apreensão da carga, Jalisson Aparecido Fugêncio Oliveira, 29 anos, foi preso em flagrante e um outro sócio, Jean Carlos Ramos Marques, deve se apresentar na Decon às 15 horas desta quarta-feira (12). Os dois irão responder em um primeiro momento por crime contra a saúde pública, com pena de 10 a 15 anos, mas a delegada afirma que pode ser que eles sejam indiciados por tráfico de drogas, já que alguns medicamentos são considerados drogas lícitas e pelo crime de receptação.

Orientações
Ana Cláudia orienta a população a comprar produtos, sejam comidas, bebidas ou mesmo medicamentos, somente mediante apresentação de alavrá de funcionamento por parte do estabelecimento em questão. Ela exlplica que tão importante quanto a procedência da farmárcia é a consciencia do consumidor de que a auto medicação é extremamente prejudicial à saúde
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JORNAL OPÇÃO

Médicos relacionam ao menos 23 mortes de mulheres ao uso das pílulas Yaz e Yasmin
Contraceptivos orais estão entre os mais vendidos no Brasil. Uso do medicamento estaria relacionado à formação de coágulos sanguíneos

Ketllyn Fernandes

Médicos e farmacêuticos canadenses suspeitam que as pílulas anticoncepcionais Yaz e Yasmin, do laboratório alemão Bayer, tenham relação com ao menos 23 mortes de mulheres ocorridas nos últimos meses no Canadá. De acordo com documentos do Ministério da Saúde do país, as vítimas apresentaram coágulos no sangue. Ambas contêm drospirenona combinada com etinil estradiol, um estrogênio comum nos contraceptivos orais. As informações foram divulgadas pela rede de televisão CBC.

As pílulas em questão estão entre as mais vendidas em vários países, entre eles o Brasil, e são de grande aderência de mulheres mais jovens por apresentarem porcentual menores de hormônios e não causarem efeitos colaterais desagradáveis como inchaço corporal, espinhas entre outros.

Um dos casos recentes divulgados pela CBC é o de uma Miranda Scott, de 18 anos, que morreu há três meses após cair de costas e não conseguir respirar. Necrópsia identificou como causa da morte da jovem coágulos intravasculares disseminados, que se formaram em diversas partes do seu corpo.

Em 2011, também no Canadá, a agência de saúde emitiu alerta sobre riscos de coágulos a partir do uso do Yas e do Yasmin. Já o anticoncepcional Diane 35 teve sua venda suspensa no país.  Segundo estudo da agência, as mulheres que usam o Yaz ou o Yasmin teriam de 1,5 a 3 vezes mais chances de desenvolverem coágulos – enquanto uma a cada 10.000 mulheres de outras pílulas podem vir a desenvolver o problema, o porcentual do Yaz e do Yasmin é de três para cada 10.000.
Entre 2007 e 2013 médicos e farmacêuticos relataram 600 efeitos adversos e 23 mortes sob suspeita.
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Registrado em vídeo momento em que mulher dá à luz em recepção de maternidade
Recém-nascido caiu no chão após o parto, mas passa bem. Secretário municipal de saúde nega negligência, mas afastou corpo técnico que estava de plantão e solicitou abertura de sindicância interna

Ketllyn Fernandes

Indo de encontro ao nome do hospital, Maternidade Nascer Cidadã, uma mulher deu à luz na noite desta terça-feira (11/6) no corredor da unidade municipal sem qualquer auxílio médico que lhe conferisse cidadania. A criança caiu de cabeça a ponto de o cordão umbilical se romper sozinho. Pessoas que presenciaram a situação relatam ter ouvido forte barulho com a queda do recém-nascido e que a mulher gritava de dor.
A cena, publicada no Facebook pelo representante comercial João Paulo Araújo, de 38 anos, foram feitas por outro homem que estava no hospital. Depois de gravado, ele repassou o arquivo pelo celular para que João Paulo o divulgasse.
Letícia Leite Machado, de 34 anos, deu entrada na unidade por volta das 17h e teria sido deixada na recepção porque a médica que a atendia precisou atender outra paciente que acabara de perder o bebê. A criança que nasceu sozinha foi socorrida por um médico logo após cair no chão. Gestantes que estavam na unidade saíram aos prantos, conforme relatos de uma entrevistada do Jornal Anhanguera 2ª Edição desta quarta-feira (12).
Apesar do susto mãe e filho passam bem e seguem internados na maternidade. A criança nasceu com 47 centímetros e 2.270 quilos. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, exames de raio-x na cabeça e no tórax do bebê não identificaram lesões.

A pasta convocou coletiva de imprensa para tratar sobre o ocorrido na tarde desta quarta-feira. De acordo com o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Fernando Machado, não houve negligência por parte da unidade de saúde, uma vez que o processo expulsivo do bebê ocorreu de forma mais acelerada que o comum. A mulher disse ser este seu segundo filho, enquanto na realidade era o quinto, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde. Fernando Machado reiterou que uma sindicância interna será aberta na maternidade e que todo o corpo técnico que estava de plantão foi afastado.
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TV ANHANGUERA (CLIQUE NO TÍTULO PARA CONFERI A MATÉRIA)

Mãe espera por atendimento e dá à luz em recepção de hospital em Goiânia
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/mae-espera-por-atendimento-e-da-a-luz-em-recepcao-de-hospital-em-goiania/2631153/

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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação

 

O Sindicato:

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