Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/06/19

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

Servidores reclamam de aumentos no Ipasgo, em Goiás
Aumento de mais de 21% no Ipasgo desagrada servidores públicos
Ipasgo fará credenciamento para cirurgias cardíacas infantis
Despesa com terapias puxa alta de 17,3% dos custos médicos em 2018
Unimed Odonto cresce 26% no trimestre
Força-tarefa que apura morte de jovem estuprada em UTI pode pedir exumação do corpo dela, em Goiânia
Médica que deixou plantão e estudante são indiciados no caso da morte de idosa, em Santo Antônio da Barra

TV ANHANGUERA

Servidores reclamam de aumentos no Ipasgo, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/servidores-reclamam-de-aumentos-no-ipasgo-em-goias/7689139/

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JORNAL OPÇÃO

Aumento de mais de 21% no Ipasgo desagrada servidores públicos

Por Leicilane Tomazini

Entidades que compõe o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos manifestaram-se contra o reajuste na tabela a partir do próximo mês

Em coletiva realizada nesta quarta-feira, 12, entidades que compõe o Fórum em Defesa dos Servidores e Serviços Públicos do Estado do Goiás, manifestaram-se contra o reajuste de mais de 21% na tabela do Ipasgo a partir do próximo mês.
Bia de Lima, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), afirmou que todas as entidades do fórum são terminantemente contra o aumento, que para eles é abusivo. “Primeiro, queremos que o governo, que deve R$ 320 milhões, pague o Ipasgo, e não nós, que pagamos religiosamente em dia, e temos que pagar de novo. Somos contra esses 21% e queremos que o Estado pague o que deve”, reiterou.
A presidente do sindicato alega que é preciso uma auditoria sobre contratos: “Temos conhecimento que existem contratos superfaturados, tudo isso é custo para o Ipasgo. Nós não vamos pagar essa conta de novo, entendemos que já pagamos”.
O Sargento Braga, integrante do Conselho Deliberativo do Ipasgo, informou que seu voto foi contra o reajuste. “Votamos contra o aumento, porque entendemos que o maior devedor do Ipasgo, que é o Estado de Goiás, não foi chamado à mesa de negociações, de maneira que os servidores estão arcando com a falta de compromisso, a falta de gestão do Estado”.
“Não existe nenhuma proposta, nada no sentido de quitar essa dívida”
Segundo o conselheiro, o próprio governo estadual admitiu, em nota, a dívida com o Ipasgo. “Entretanto, estranhamente, esse mesmo governo não foi chamado para a negociação. Não existe nenhuma proposta, nada no sentido de quitar essa dívida. O presidente do instituto nos repassou um déficit projetado para o ano de 2019 no aporte de R$ 110 milhões, ou seja, a dívida do governo com o Ipasgo seria suficiente para sanar o déficit, com sobra para os próximos anos”.
Municípios
Braga informou, ainda, que, somado a isso, existe o problema das prefeituras, que também têm dívidas com o Ipasgo e não são chamadas a quitar. “Novamente está o servidor arcando com os desmandos dos governos e prefeituras”, disse.
E finalizou: “Nenhum de nós, servidores, foi chamado para endossar cheque em branco para governo, nem de prefeitura, nem de Estado. Não conseguimos compreender porque estamos sendo chamados a pagar a conta”.
Em nota, a Mobilização dos Professores de Goiás (AMPG) acusou de imoral o aumento, já que nem todos os servidores receberam o pagamento referente ao mês de dezembro de 2018.  E completou: “Nenhum servidor teve reajuste na data-base e a Educação não teve reajuste do piso. Não aceitamos pagar por dívidas que não contraímos, aliás, somos os únicos que pagamos em dia, pois o desconto é direto na folha”.
Procurado pelo Jornal Opção, o Ipasgo respondeu com a nota:
A correção obrigatória anual da tabela de valores do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) foi aprovada por maioria do Conselho Deliberativo (CDI) nesta terça-feira, 11 de junho, conforme previsão da lei 17. 477, de novembro de 2011. Os estudos técnicos, que seguem índice nacional específico divulgado para os serviços de Saúde Suplementar e avaliação atuarial, foram concluídos, apresentados aos membros do conselho de forma transparente e votados.
O Ipasgo administra dois planos de saúde, sendo denominados de Básico e Especial. Os planos de custeio de cada plano de saúde foram definidos de forma que existem dois tipos de cobrança, o percentual de salário, praticado para os servidores públicos e seus dependentes diretos e a tabela por faixa etária usada para os dependentes agregados.
Para o ano de 2019, a correção da tabela do Ipasgo será de 21,56% para os planos básico e especial. O índice vai ser aplicado para o piso e o teto e também para os agregados e ex-servidores. A aplicação do reajuste acontecerá 30 dias após a promulgação da decisão majoritária do CDI.
Segundo os estudos atuariais, o índice, que foi aprovado para o ano de 2019, chegou aos patamares atuais porque nos anos anteriores, entre 2016 a 2018, em função do fato dos gestores anteriores irresponsavelmente não terem respeitado as aplicações obrigatórias da correção, nem tampouco seguirem as determinações, sendo assim inferiores aos índices apontados tecnicamente, gerando uma defasagem no período citado.
A correção da tabela do Ipasgo, que deveria ter sido aplicada em março deste ano, foi votada somente neste mês de junho devido ao alto déficit do órgão e às dívidas deixadas pelo governo anterior. Antes de concluir os estudos técnicos, a atual gestão do Ipasgo pagou cerca de R$ 360 milhões em dívidas deixadas pela governo anterior com a rede credenciada, em relação às faturas de outubro, novembro, dezembro e parte de setembro de 2018. Os valores devidos referentes aos meses de setembro e outubro, que somavam R$ 122,7 milhões, foram pagos no dia 06 de fevereiro. Já o débito referente a novembro de 2018, avaliado em R$ 115,5 milhões, foi pago em fevereiro de forma escalonada: R$ 16 milhões no dia 20, e R$ 99,5 milhões, em 28 de fevereiro.
A fatura referente a dezembro, que somava R$ 119,7 milhões, também foi escalonada e os pagamentos tiveram início em março. A primeira parcela, para pessoa física, correspondente a R$ 19,4 milhões, foi repassada em 21 de março. Já a quitação dos cadastrados como pessoa jurídica, no valor de R$ 100 milhões, começou no dia 27 de março e terminou no dia 29. Os pagamentos de janeiro e fevereiro deste ano, que somavam R$ 240,9 milhões, também já foram efetuados.
A nova gestão do Ipasgo também implantou medidas de contenção de gastos administrativos que permitiram uma economia anual de quase R$ 40 milhões.
Nova tabela de valores do Ipasgo

Faixa Etária Plano Básico Plano Especial
00-18 R$ 115,82 R$ 132,58
19-23 R$ 146,33 R$ 170,25
24-28 R$ 160,43 R$ 189,40
29-33 R$ 174,38 R$ 230,57
34-38 R$ 191,27 R$ 252,59
39-43 R$ 209,87 R$ 276,86
44-48 R$ 272,94 R$ 356,50
49-53 R$ 312,81 R$ 404,69
53-58 R$ 389,14 R$ 447,80
59 ou mais R$ 506,06 R$ 760,47
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Piso (Mínimo) Teto (Máximo)
Plano Básico R$ 94,70 R$ 575,16
Plano Especial R$ 147,13 R$ 855,78
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A REDAÇÃO

Ipasgo fará credenciamento para cirurgias cardíacas infantis

Goiânia – O Governo de Goiás e o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) vão ampliar a rede de atendimento de saúde para as crianças goianas. Em reunião com a primeira-dama e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais, Gracinha Caiado, nesta quarta-feira (12), o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, anunciou que o plano de saúde abrirá credenciamento para a prestação de serviços cirúrgicos cardiológicos pediátricos de alta complexidade.

As novas ações seguem a determinação do governador Ronaldo Caiado para reforçar a oferta de serviços de saúde em todos os municípios goianos. Segundo o presidente do Ipasgo, a previsão é de que, nos próximos 30 dias, hospitais goianos, que atenderam aos requisitos técnicos, já possam se credenciar para prestar o atendimento.

As cirurgias cardíacas pediátricas de alta complexidade, até então, não eram oferecidas pelo rol de serviços do Ipasgo. “Demos um novo passo para melhorar nosso atendimento pediátrico e também para reduzir as judicializações porque antes essas cirurgias eram concedidas apenas após ações na justiça. Essas medidas trazem eficiência e atendem melhor ao usuário que, até então, tinha de recorrer à justiça para conseguir resolver os problemas cardíacos das crianças que estavam em estado grave”, diz Fernandes.

Em maio deste ano, o Ipasgo também firmou parceria, de forma emergencial, com o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, para ofertar os procedimentos cirúrgicos cardiológicos pediátricos de alta complexidade. O acordo, que foi feito com a anuência do Ministério Público, já permitiu o atendimento de três crianças. O presidente do órgão explica que a inclusão deste novo serviço já é mais um resultado do programa de expansão da rede credenciada proposto pela nova gestão.

A primeira-dama Gracinha Caiado garante que essa nova visão de trabalho tem como foco a transparência e fortalecimento da rede conveniada para que os usuários tenham confiança de que serão atendidos.

“Ronaldo [Caiado] já disse que teremos que repensar a atenção a doenças graves. Não adianta só detectar um câncer, por exemplo, e o paciente ficar um ano esperando por tratamento. A solução não é o diagnóstico. O diagnóstico é o primeiro passo, mas é preciso dar resposta imediata e é isso que faremos com essa a parceira para tratar a cardiopatia congênita”.

Carta
Na manhã desta quarta (12), a médica Mirna de Sousa entregou uma carta relatando a deficiência de atendimento nessa área durante reunião com  a primeira-dama, Gracinha Caiado, e o presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes. O encontro aconteceu no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O artigo foi publicado nesta quarta (12) no jornal A Redação:

Qual o rumo da cardiologia pediátrica em Goiás?

Goiânia – Dia 12 de junho é o Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita. Por que precisamos parar um dia pra refletir sobre algo tão importante?

A cada 100 bebês que nascem vivos, um é portador de cardiopatia congênita. Neste grupo encontram-se os mais variados tipos de malformações do coração, algumas doenças são tão graves que tornam-se incompatíveis com a vida sem o tratamento em tempo oportuno. Cerca de 48% dos achados em serviços de verificação de óbitos em crianças têm com causa “mortis” alguma cardiopatia, muitas vezes desconhecida até o desfecho trágico. É a terceira causa de morte em neonatos e figura entre as malformações mais graves da infância.

Os índices de mortalidade infantil revelam a importância dessa condição e é impossível pensar em reduzi-los sem enfrentar a real situação. Precisamos de diagnóstico precoce e tratamento adequado, em tempo adequado.

Desde maio de 2014 é obrigatório a realização do teste de oximetria de pulso em todos os nascidos vivos em território nacional: o teste do coraçãozinho. Este “teste” consiste na simples verificação da quantidade de oxigênio circulante na mão e pé do bebê, realizado com oxímetro de pulso, desta forma é possível triar os portadores de cardiopatia crítica antes da alta da maternidade. Cerca de 20% de portadores de cardiopatia congênita crítica deixam a maternidade sem o diagnóstico se este teste não for realizado e a grande maioria destas crianças não consegue voltar ao hospital a tempo para serem tratadas, indo a óbito. O diagnóstico precoce salva vidas!

E, ao fazer o diagnóstico, a criança precisa receber o tratamento adequado em tempo adequado, seja por cirurgia ou através de cateterismo cardíaco. Deve receber atenção do médico especialista: o cardiopediatra, que deverá acompanhar a criança ao longo de todo caminho e lutar juntamente com a família em busca de longevidade e qualidade de vida.

No Brasil são poucos os serviços capacitados para o tratamento dessas crianças. É necessário estrutura hospitalar adequada e equipe especializada. Temos em Goiás profissionais capacitados para esta tarefa, temos história e figuramos no cenário nacional como um dos poucos centros capazes de prestar atendimento em alta complexidade. Entretanto, nos falta muito para podermos nos orgulhar dessa história.

Funcionamos com sobrecarga de pacientes, falta de rede ambulatorial em cardiopediatria, não realizamos cateterismo cardíaco pelo SUS em crianças desde 2014, não dispomos de recursos em terapia intensiva cardiológica infantil nem métodos diagnósticos mais modernos, como angiotomografia e ressonância magnética, já consagrados em cardiologia. Mesmo métodos diagnósticos  tradicionais, como o ecocardiograma, são pouco disponíveis ao paciente que utiliza o SUS.

Temos cardiopediatras, cirurgiões cardiovasculares, hemodinamicistas com especialização em cardiologia pediátrica, ecocardiografistas, especialistas em diagnóstico por imagem em cardiopatias congênitas, capacitados para dar atendimento e conduzir desde fetos até adultos portadores destas cardiopatias.

Então por que o Estado encaminha crianças portadoras de cardiopatias para tratamento fora de domicílio? Para São Paulo, Recife, Curitiba? Por que o Ipasgo assume uma postura de encaminhar pacientes para Brasília? Por que não investir aqui? Por que não nos dar condição de fazer o que sabemos fazer? Por que submeter as famílias, já tão sofridas, ao afastamento de seus lares e familiares?

O Estado de Goiás nos enche de orgulho na economia, no agronegócio, na sua pujança e prosperidade. Queremos nos orgulhar por inteiro! Queremos nos orgulhar da qualidade da assistência a saúde prestada às nossas crianças.

Estamos vendo esforços nesse sentido: a atenção dispensada ao Hospital Materno Infantil pelo nosso governador Ronaldo Caiado, a dedicação do Dr, Ismael Alexandrino, a luta particular do Dr. Zacarias Calil, que agora nos representa no Congresso Nacional. Já temos cinco meses de novo um governo e as crianças portadoras de cardiopatia congênita ainda não receberam o olhar especial que merecem. Ainda não temos um serviço público para atender essas crianças, ainda não temos cateterismo cardíaco para os nossos pequenos pacientes. Continuamos a vê-los encaminhados a outras unidades da federação.

Hoje é dia 12 de junho de 2019, Dia Nacional de Conscientização da Cardiopatia Congênita, e não temos motivo nenhum para celebrar. Viemos através desta, pedir atenção, pedir apoio, pedir ação!

Vivemos em um país que sofre. Sofre pela corrupção, pelo descaso com a saúde, pelo abandono, pelo desamparo aos que mais necessitam. Mas estamos vivendo novos dias, mudamos o rumo desse navio através do voto e temos a inabalável esperança que só o brasileiro sabe ter, sonhamos com dias melhores.
*Mirna de Sousa é graduada em medicina pela UFG e especializada em cardiologia pediátrica

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PORTAL R7

Despesa com terapias puxa alta de 17,3% dos custos médicos em 2018

Avanço dos gastos dos planos de saúde supera a inflação em 13% e foi impulsionada pela maior utilização de médicos e valor dos procedimentos
A alta de 31,3% dos custos das terapias puxou o aumento de 17,3% das despesas das operadoras de planos de saúde por beneficiários em 2018, de acordo com o VCMH (Índice de Variação de Custos Médico-Hospitalares), divulgado anualmente pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar).
O superintendente executivo do IESS, José Cechin, avalia que o aumento dos gastos com terapias, tais como hemoterapia, quimioterapia, radioterapia, terapia renal e radiologia intervencionista, pode ser fruto de mudanças na legislação sobre os tratamentos.
"Em 2016, entrou em vigência um procedimento que ampliou o número de sessões de algumas terapias, como as antineoplásicas, que você toma fora dos hospitais e são extraordinariamente caras. Em 2018, houve uma renovação do rol, com mais procedimentos antineoplásicas orais", observa Cechin, que afirma não ter uma medição que comprove a associação das alterações no aumento dos custos.
Na sequência dos custos com maior avanço aparecem os gastos com serviços ambulatoriais (19,7%) e das internações (16,5%).
O avanço índice, responsável pela avaliação dos gastos com exames, consultas, terapias, internações e serviços ambulatoriais, é 0,8 ponto porcentual superior a alta de 2017. Se descontada a inflação oficial de 3,75% registada em 2018, o ganho real apresentado pelo VCMH supera os 13%.
Para Cechin, o aumento da frequência nas consultas, internações e outros procedimentos foram alguns dos fatores que justificaram o reajuste de planos em um nível superior aos índices de inflação.
Ele explica que as despesas de saúde representam uma combinação entre a variação do preço dos itens médicos com a frequência de uso. "Se as pessoas fazem mais exames e tem mais internações, isso afeta a VCMH, que é resultado da soma da variação de preço e a quantidade. Por isso, ela é bem maior do que o IPCA,", diz Cechin.
Se repassados aos clientes dos planos de saúde, o reajuste seguirá o ritmo apresentado por um estudo divulgado no começo da semana pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Segundo os dados, os planos de saúde individuais ficaram 382% mais caros entre 2000 e 2018, mais do que o dobro da inflação no setor de saúde no mesmo período (108%).
Cechin, que classifica o VCMH como uma "medição da variação das despesas per capta de 900 mil vidas com planos individuais", destaca ainda que os números são usados nas negociações de contratos entre operadores e empresas. "O público não é afetado", garante o superintendente.
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DCI

Unimed Odonto cresce 26% no trimestre

A operadora de planos odontológicos Unimed Odonto encerrou o primeiro trimestre de 2019 com uma carteira superior a 425 mil vidas. O resultado representa um crescimento de 26,96% nos últimos doze meses encerrados em março.
No mesmo período de comparação, o mercado de planos odontológicos teve alta de 7,7% no número de beneficiários, de acordo com os dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Dessa forma, uma das estratégias adotadas pela operadora – que está em operação no mercado desde 2010 está na ampliação das parcerias com o Sistema Unimed, agregando na oferta de valor das Singulares. Ao todo, 119 clientes provenientes do Sistema Unimed já fecharam contrato com a Unimed Odonto, o que representa 68% do total das vidas ativas da operadora
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PORTAL G1

Força-tarefa que apura morte de jovem estuprada em UTI pode pedir exumação do corpo dela, em Goiânia

Delegado disse que deve avaliar a necessidade do procedimento após conversar com legistas. Ela morreu alguns dias após ser internada; hospital afirma que atendeu a pedidos da polícia.
Por Renata Costa e Vanessa Martins, TV Anhanguera e G1 GO

A força-tarefa que apura a morte da estudante Susy Nogueira pode pedir a exumação do corpo dela para novos exames, em Goiânia. O delegado que chefia as investigações, Washington da Conceição, disse que o procedimento é uma opção que deve ser avaliada com legistas.
A jovem de 21 anos morreu dias após ser internada e denunciar que foi abusada por um técnico em enfermagem enquanto estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O homem suspeito do crime se entregou à Polícia Civil e está preso.
“Podemos conversar com o médico legista e agilizar, se for necessário. Porque estamos trabalhando com afinco na questão da causa mortis[causa da morte]. Se for necessário, vamos representar pela exumação do corpo dela”, garantiu o delegado.
O investigador agora tem apoio de mais dois delegados para ajudá-lo na investigação. Ele disse que já foram ouvidas 11 pessoas e outras 20 devem prestar depoimento. Entre aqueles que serão intimados estão pessoas de dentro e de fora do hospital, que já haviam acompanhado a vítima em internações anteriores, entre outros.
O que diz o hospital
A UTI do Hospital Goiânia Leste, onde Susy estava internada quando morreu, é administrada pela Organização Goiana de Terapia Intensiva (OGTI). O advogado que os representa, Márcio Macedo, disse que a direção fez uma apuração interna, informou à Polícia Civil sobre o possível estupro e atendeu a um pedido da corporação de manter sigilo para não atrapalhar as investigações.
“Foram identificadas imagens que seriam sugestivas de um procedimento inadequado, só que a avaliação da UTI é que isso deveria ser informado inicialmente à polícia. Isso foi feito, as imagens foram encaminhadas para a polícia, os representantes da UTI prestaram declarações e foi solicitado que essa questão fosse mantida em sigilo para não atrapalhar as investigações”, explicou.
Ainda em entrevista exclusiva à TV Anhanguera, o advogado disse que não poderia dar detalhes do prontuário médico, mas que a paciente teve uma intercorrência na primeira noite da internação que exigia que ela fosse transferida para a UTI.
Ele explicou ainda que a jovem não foi entubada imediatamente depois do momento em que teria ocorrido o estupro, mas sim horas depois, também devido a uma piora no quadro dela.
Investigação
Os pais de Susy estiveram na manhã de terça-feira (11) na delegacia regional e prestaram depoimentos entre 8h30 e 12h. Eles foram ouvidos pelo delegado Washington.
“Eles estão muito abalados ainda. A mãe dela chorou muito no depoimento. Contaram que, durante as visitas, percebiam que ela queria falar alguma coisa, mas que não conseguia por estar entubada, e as lágrimas escorriam no rosto dela”, informou o delegado.
Ainda segundo Washington, o casal reafirmou a versão de ter tomado ciência dos abusos durante o velório da vítima. Os pais afirmaram também que aquela foi a primeira vez que a jovem foi internada no Hospital Goiânia Leste e que a levaram ao local por ser a unidade de saúde mais próxima.
Outro inquérito policial sobre a investigação do abuso sexual já foi concluído. O técnico em enfermagem foi indiciado pelo crime de estupro de vulnerável após ser flagrado por uma câmera abusando da jovem que, segundo a polícia, ainda tentou reagir. Ele nega o crime.
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Médica que deixou plantão e estudante são indiciados no caso da morte de idosa, em Santo Antônio da Barra

Médica responderá por homicídio culposo, e estudante, por exercício ilegal da profissão. Defesa da profissional disse que vai se manifestar apenas em eventual processo.
Por Rodrigo Gonçalves, G1 GO
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A Polícia Civil indiciou uma médica e um estudante de medicina pela morte de uma idosa ocorrida em um hospital de Santo Antônio da Barra, no sudoeste de Goiás. De acordo com as investigações, Nayara França vai responder por homicídio culposo, pois deixou o plantão com estudante de medicina Paulo Caixeta. Ele, por sua vez, foi indiciado pelo exercício ilegal da profissão.
De acordo com o advogado Vanderlan Júnior, “a defesa da Dra. Nayara França esclarece que reservará ao direito de manifestar apenas em eventual processo”.
Já o advogado do estudante, Jefferson Silva Borges, disse que a defesa ainda não foi notificada oficialmente.
“Contudo, as investigações levadas a cabo pela autoridade policial evidenciaram, como já dito, que a conduta do estudante Paulo em nada contribuiu para o resultado morte da senhora Aurora. Recebemos com tranquilidade a conclusão das investigações e aguardamos a formulação da opinião delitiva pelo Ministério Público, que poderá oferecer denúncia ou requerer novas diligências, se entender necessárias”, afirmou (veja a nota abaixo na íntegra).
O caso aconteceu no dia 15 de maio. Outros dois médicos ouvidos no inquérito policial, que trocaram o plantão entre si, não foram responsabilizados, segundo o delegado regional, Danilo Fabiano Carvalho.
"A Polícia Civil concluiu que a médica Nayara, como prevê código médico de ética, deveria ter aguardado o outro o outro médico ou não ter se ausentado do plantão até que esse médico tivesse chegado. Portanto, houve o indiciamento dela no homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas é um ato de imprudência, negligência, portanto o seu indiciamento”, afirmou.
Quanto ao estudante, o delegado detalhou as razões de indiciá-lo por exercício ilegal da profissão. “Pelo fato dele ter ficado na unidade de atendimento básico e ali clinicar durante o plantão”, disse.
O caso
De acordo com as investigações, quem deveria estar inicialmente na unidade no dia do plantão era uma médica contratada por uma empresa terceirizada da Prefeitura de Santo Antônio da Barra. Porém, ela comunicou que, no dia, acompanharia um parente em um exame.
A médica passou o plantão para um colega, mas ele não foi trabalhar, por problemas de saúde. Quem estava atendendo no dia era o estudante de medicina Paulo Caixeta. As investigações apontam ainda que ele teria saído antes do fim do plantão.
A família da Aurora disse que acreditava que o estudante fosse médico. A prefeitura da cidade informou que o rapaz se apresentou para trabalhar com o documento do médico que deveria estar de plantão.
Segundo o delegado, não houve indício de crime nas posturas da médica que passou o plantão para um colega e do profissional que deveria substituí-la.
“Pelas investigações, não restaram comprovados atos criminosos. Naturalmente a Polícia Civil encaminhará os autos de investigação ao Conselho Regional de Medicina para as devidas análises administrativas”, disse Danilo.
Caso sejam condenados, a médica pode pegar entre 1 e 3 anos de prisão por homicídio culposo e o estudante, até 2 anos por exercício ilegal da profissão.
Nota de defesa do estudante:
"Considerando a informação sobre conclusão do Inquérito Policial, conduzido pelo ilustre Delegado, Dr. Thiago Latorre Costa, esclareço que a defesa ainda não foi notificada oficialmente.
Contudo, as investigações levadas a cabo pela autoridade policial, evidenciaram, como já dito, que a conduta do estudante Paulo em nada contribuiu para o resultado morte da senhora Aurora.
Recebemos com tranquilidade a conclusão das investigações e aguardamos a formulação da opinião delitiva pelo Ministério Público, que poderá oferecer denúncia ou requerer novas diligências, se entender necessárias.
Após, formalizada a acusação e recebida pelo Poder Judiciário, Paulo seguirá colaborando, como fez desde o início das investigações, respeitando-se as instituições, estabelecidos o contraditório, ampla defesa e o devido processo legal.
Sem mais para o momento, renovo votos de elevada estima e consideração.
Rio Verde – Goiás, 12 de junho de 2019.
JEFFERSON SILVA BORGES
OAB/GO 35.143"
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação