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DESTAQUES
Caiado: "O quadro da saúde em Goiás é caótico. Sou médico e saberei cuidar das pessoas"
Lúcia Vânia diz que, no Senado, continuará sendo a defensora das Santas Casas
UTI: nem 10% das cidades têm leitos
Caiado diz que mulheres são desassistidas em casos de câncer
DIÁRIO DA MANHÃ
Caiado: "O quadro da saúde em Goiás é caótico. Sou médico e saberei cuidar das pessoas"
Em encontro com médicos, o candidato do DEM detalhou os principais pontos de seu plano de governo para a área de saúde em Goiás e se comprometeu a implantar o compliance público como forma de controlar e gerir os gastos públicos
Em encontro com médicos promovido, na última terça-feira, pelo Comitê das Entidades Médicas do Estado de Goiás (Cemeg), o senador Ronaldo Caiado (Democratas) detalhou os principais pontos de seu plano de governo para a área de saúde em Goiás e se comprometeu a implantar o compliance público como forma de controlar e gerir os gastos públicos com total transparência para os cidadãos.
Ao falar do quanto se sente gratificado por poder contar com o apoio da classe médica em mais uma disputa, Ronaldo Caiado lembrou de sua luta por uma saúde de qualidade e do resgate que pretende fazer na área caso seja eleito, uma vez que a saúde é considerada pela população como um dos principais gargalos da administração estadual. "Esta campanha não é só para eleger um governador, mas para trazer uma nova maneira de governar. Precisamos resgatar Goiás, que é hoje um dos piores Estados brasileiros do ponto de vista fiscal e com centenas de obras inacabadas, incluindo hospitais regionais que há anos são prometidos e nunca saem do papel", frisou.
O encontro teve representação de nomes importantes da Medicina em Goiás e no Brasil. Conselheiro por Goiás no Conselho Federal de Medicina, o médico Salomão Rodrigues enalteceu em seu discurso a trajetória de Ronaldo Caiado em favor da saúde e da Medicina do País e afirmou estar empenhado em vê-lo dar um novo rumo para Goiás. "Tenho certeza de que Ronaldo Caiado vai contribuir muito para o crescimento da Medicina brasileira. A sociedade espera poder contar com uma assistência de saúde de qualidade. Precisamos aqui em Goiás do resgate da Medicina e da valorização de seus profissionais", afirmou.
Presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), Rafael Martinez também reconheceu a luta do democrata no Congresso Nacional. "O senhor provou que defende a área da saúde. Tenho certeza que, se chegar ao governo, o mais importante na sua gestão serão as pessoas", garantiu. O mesmo afirmou o presidente da Academia Goiana de Medicina, Nilzio Antonio. "Que o senhor continue sempre preocupado com os interesses maiores de nosso Estado", desejou.
Para o presidente da Associação do Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás, Haikal Yaspers Helou, Ronaldo Caiado representa a chance de mudança que Goiás espera. "Pela primeira vez em 20 anos temos a chance de mudar de verdade Goiás. Isso nos traz esperança", afiançou.
O encontro também foi uma oportunidade para os médicos conhecerem os candidatos que buscam fazer a defesa da saúde no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa. Entre os presentes estavam os candidatos a deputado federal Alcides Rodrigues (PRP), Zacharias Calil (Democratas), Alano Queiroz (Novo) e Paulo Daher (Democratas), além do senatoriável Wilder Morais (Democratas), que foi reconhecido pelos médicos como um parlamentar atuante em defesa da classe médica brasileira.
Também presente no encontro, o deputado federal pelo Mato Grosso, Luiz Henrique Mandetta (Democratas) fez questão de conclamar a classe médica a se engajar no processo democrático. "É preciso participar da democracia representativa, seja ocupando uma cadeira ou elegendo alguém que o represente para discutir as questões importantes da área da saúde. Peçam votos para Ronaldo Caiado. Não existe mais política com médico em cima de pedestal. Militem, trabalhem na medida do que é possível", afirmou.
PROPOSTAS
A área da saúde é hoje a que mais preocupa os goianos, como revelou pesquisa Serpes recentemente que mostrou que os goianos a consideram o maior problema do Estado, apontado por por 53,1% dos entrevistados. "O quadro da saúde em Goiás é caótico. Sou médico e saberei cuidar das pessoas. Vou construir 17 policlínicas, uma em cada região do Estado para que os pacientes possam ter melhores atendimentos e acesso a exames mais complexos. Também vou construir o Hospital do Câncer e do Coração", garantiu.
Em sua plataforma de governo, Ronaldo Caiado fala ainda no fortalecimento da gestão regional e suporte de equipamentos fundamentais para toda a rede de saúde. Ele afirmou que irá garantir que todos os municípios tenham laboratórios de análise clínica para exames complementares básicos essenciais e que acesso facilitado a equipamentos médicos essenciais, tais como desfibrilador, ultrassom e eletrocardiógrafo.
É ainda compromisso do candidato resgatar para o governo de Goiás os dez hospitais regionais municipalizados, em comum acordo com os municípios, promovendo a reforma e a ampliação dessas unidades.
Outra preocupação é buscar alternativas para levar médicos especialistas às regiões mais carentes de Goiás. Para que a população tenha acesso à saúde de boa qualidade, o senador Ronaldo Caiado propõe incentivar a ida de médicos para o interior.
Hoje 67% de médicos moram na capital. Os especialistas são 66,8% e os generalistas são 33,2% dos médicos que atendem em Goiânia. As regiões mais distantes e menos desenvolvidas de Goiás sofrem com a falta desses profissionais. "Vamos ter a coragem de apresentar um projeto de lei na Assembleia para que os médicos especialistas tenham um complemento salarial como incentivo a ir para interior. Além disso, vamos criar as policlínicas regionais que poderão avançar rapidamente na triagem de pacientes, especialmente os crônicos", contou.
Segundo consta no plano de governo, a ideia é fazer funcionar, com excelência, os hospitais regionais existentes e minimizar os vazios assistenciais identificados nas regiões do estado para serviços de média e alta complexidade, por meio da ampliação da gestão regional e do aperfeiçoamento e ampliação da rede via parcerias com o terceiro setor. Além disso, serão priorizadas a eficiência e a equidade nas ações e serviços prestados, humanizando e melhorando a qualidade do atendimento.
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Lúcia Vânia diz que, no Senado, continuará sendo a defensora das Santas Casas
Em Anápolis, senadora visitou a diretora Irmã Rita Cecília, de quem ouviu agradecimentos por recursos e atenção destinados à unidade
Senadora e candidata à reeleição, Lúcia Vânia (PSB) visitou, na tarde de ontem, a Santa Casa de Misericórdia de Anápolis. Ela recebeu o reconhecimento pelo seu trabalho de relatoria que formatou o programa que garantiu um alívio financeiro para as Santas Casas e hospitais filantrópicos de todo o país. À senadora foram dirigidos agradecimento por ela ter destinado recursos para as Santas Casas de Goiás. "Continuarei sendo a defensora das Santas Casas lá no Senado", disse a senadora
"A mãe das Santas Casas" é assim que a Irmã Rita Cecília, diretora da Santa Casa de Anápolis, definiu a senadora Lúcia Vânia. "Nas emendas de bancada a senadora sempre destinou recursos para as Santas Casas"", completou.
"A senadora é uma defensora do interesse das pessoas, não é de hoje que ela vem fazendo essa defesa da saúde Se o Pró-Santas Casas não tivesse passado pelas mãos dela, não teria ido para frente É uma representante de todas as santas casas do Brasil", disse José Roldão Gonçalves, presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia de Goiás, que acompanhou a tramitação do projeto no Senado Federal.
Aos dirigentes da Santa Casa, a senadora pôde falai- sobre a medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional nesta terça-feira, que abre uma linha de crédito de R$ 4,7 bilhões por ano às Santas Casas de Misericórdia e hospitais filantrópicos que participem de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS). Os recursos têm como fonte o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O texto segue agora para os plenários da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
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O TEMPO
UTI: nem 10% das cidades têm leitos
Apenas 532 dos 5.570 municípios brasileiros contam com unidades de tratamento intensivo
Se a saúde brasileira fosse uma pessoa ela provavelmente deveria estar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Porém, as chances de encontrar alguma vaga seriam difíceis. Menos de 10% dos municípios brasileiros possuem leito de UTI. No país, essas unidades estão disponíveis em somente 532 das 5.570 cidades, o que significa uma taxa de 2,13 leitos (públicos e privados) para cada grupo de 10 mil habitantes, conforme mapeamento feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
Ao todo, o Brasil possui 44.253 leitos de UTI, segundo informações do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. Pouco menos da metade, ou seja, 21.506 (49%) está disponível para o SUS e a outra parte – 22.747 – é reservada à saúde privada ou suplementar (planos de saúde). Enquanto no SUS existe 1,04 leito de UTI para cada grupo de 10 mil habitantes, na rede "não SUS" são 4,84 leitos para cada 10 mil beneficiários de planos de saúde – quase cinco vezes a oferta da rede pública.
No entanto, diante do aumento populacional, esse cenário permanece insuficiente, embora o número de leitos de UTI tenha aumentado nos últimos oito anos – algo em torno de 5.700 -, sobretudo no SUS, onde a demanda é crescente. "Primeiro tem que melhorar a gestão; segundo, tem que melhorar o financiamento. Nos últimos 15 anos, o governo federal deixou de investir do que é contingenciado, ou seja, programado, R$ 170 bilhões, o que corresponde a pelo menos um orçamento e meio da saúde em 2018. Ou seja, já tem gestão ruim, o financiamento é insuficiente e ainda tem a chaga da corrupção", afirma o secretário e coordenador da Câmara Técnica de Medicina Intensiva do CFM, Hermann von Tiesenhausen.
Além disso, o estudo do CFM também chama a atenção para a distribuição desigual. Só o Sudeste concentra 23.636 (53,4%) das unidades de terapia intensiva de todo o país. O Norte tem a menor proporção: apenas 2.206 (5%) dos leitos.
Minas Gerais. Apesar de ser o terceiro Estado no país com a maior quantidade de leitos, Minas Gerais conta com apenas 2,06 leitos por grupo de 10 mil habitantes. Ao todo são 4.341 leitos de UTI, sendo 2.742 no SUS e 1.599 na rede privada. Nos últimos três anos houve um aumento de 365 unidades.
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O POPULAR
Caiado diz que mulheres são desassistidas em casos de câncer
Em sabatina realizada pela TV Anhanguera na terça feira, 11, o candidato ao governo de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) disse que as mulheres em Goiás estão " totalmente desassistidas" quando o assunto é câncer de mama e de colo de útero e apresentou uma proposta para resolver este problema. O "Tem Base?" foi atrás de informações sobre o atendimento às mulheres em relação a exames preventivos no Estado.
"Já que as mulheres são totalmente desassistidas na parte da Saúde em relação a problema de câncer de mama e câncer de colo de útero, vamos fazer unidades móveis, são várias unidades móveis no Estado de Goiás, lá você terá condições de fazer a mamografia digital, em que ela já recebe a resposta do médico que es -lá na central Vamos fazer o Papanicolau também e encaminhar rapidamente."
O coordenador do Programa de Mastologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG), Ruffo de Freitas Júnior, diz que foram realizados no ano passado 41.748 mamografias em Goiás pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dentro da faixa etária de 50 a 69 anos, sendo que o esperado eram 352.602 exames. Em relação a outros Estados, a cobertura de exames em Goiás é a 8° pior. O coordenador diz que a fonte dele é o próprio SUS.
Em Goiás, as secretarias municipais de Saúde são as responsáveis pelos exames gratuitos. Freitas Júnior diz também que existem projetos para aumentar o alcance dos exames de prevenção em diversas partes do Estado. MA fila de espera para biópsia e cirurgia de câncer de mama não é longa. As mulheres goianas não estão desassistidas, mas é claro que existe espaço para melhorar, o diálogo entre municípios e o governo estadual precisa ser mais efetivo. Mas é importante destacar que já existe trabalho de anos dando frutos no Estado", afirmou o médico.
Procurada, a assessoria do candidato apresentou um novo discurso, dizendo que, apesar de haver no SUS estrutura para atender a demanda "na teoria", os números de exames ficam muito aquém das possibilidades. "O Estado de Goiás tem hoje, registrados, 201 aparelhos, sendo que 103 estão no SUS e 98 na rede privada. Esse total, na teoria, seria suficiente para cobrir a população usuária do SUS e da Saúde suplementar. No entanto, há no cadastro do Ministério equipamentos destinados ao SUS que não apresentam produção por não estarem mais dispo níveis ao SUS ou não funcionam e que continuam como se estivessem ativos."
A assessoria do candidato também diz que as mulheres têm encontrado cada vez mais dificuldade de acesso a serviços de exames de mamografia e cito patológicos e afirma que na faixa etária entre 50 e 69 anos foram feitos 38.072 exames e não os 41,7 mil citados por Freitas Júnior. A fonte, neste caso, seria a Salacle Apoio à Gestão Estratégica (Sage) do Ministério da Saúde.
Procurada pela reportagem, assessoria do Ministério da Saúde disse não ser possível informar o número de exames de mamografias realizados pelo SUS em Goiás em 2017.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação