Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13/11/18

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

Atendimentos do CRDT mudam de locais, em Goiânia
Wilder Morais dialoga com entidades e segmentos organizados sobre gestão
O médico e deputado Dr. Antônio é cotado para assumir Secretaria da Saúde no governo Caiado
CFM apresenta ranking inédito do gasto per capita em saúde no Brasil
O setor será irreconhecível em 10 anos
IX Simpósio da Federação das Unimeds GO|TO|DF debate inovações em várias áreas da saúde suplementar
Sindhoesg promove palestra sobre gestão de pessoas

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Atendimentos do CRDT mudam de locais, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/atendimentos-do-crdt-mudam-de-locais-em-goiania/7157503/
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DIÁRIO DA MANHÃ

Wilder Morais dialoga com entidades e segmentos organizados sobre gestão

Nomeado pelo governador eleito Ronaldo Caiado (DEM), senador começou a ouvir representantes das entidades e segmentos organizados da sociedade
O senador Wilder Morais (DEM), coordenador da equipe de transição do governador eleito Ronaldo Caiado (DEM), se reuniu, ontem com representantes de diversas entidades e segmentos organizados de Goiás. O objetivo das reuniões é captar o maior número de informações a serem levadas aos técnicos setoriais de transição de governo e, consequentemente, sugestões que resolvam grandes gargalos da atual gestão.
A categoria médica foi uma das que já foi ouvida por Wilder. Estiveram presentes em reunião bem objetiva os integrantes da Associação Médica de Goiás, do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, do Sindicato dos Médicos de Goiás e da Academia Goiana de Medicina Durante o encontro, os líderes da categoria apresentaram o organograma de cada entidade, com a função desempenhada por cada uma delas, A situação da saúde pública do Estado, de acordo com o entendimento de cada um deles, foi um dos principais assuntos debatidos entre os médicos e o senador Wilder A categoria apontou, também, algumas problemáticas encontradas na prestação de serviço à saúde pública estadual, e possíveis sugestões para resolução efetiva dos pontos apresentados.
SETOR IMOBILIÁRIO
Representantes do segmento imobiliário também se reuniram com o senador Wilder Morais, nesta segunda-feira, na sede do Sindicatos dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás – Secovi-GO. Os líderes das entidades que representam a classe ofereceram um almoço ao senador e coordenador da equipe de transição de Caiado.
Durante o encontro, os participantes aproveitaram o momento para demonstrar o interesse em colaborar com a gestão do governador eleito. "O governo precisa de ter parceria com as entidades e segmentos organizados da sociedade" disse senador Wilder aos representantes do setor imobiliário.
Participaram do almoço os representantes do Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás
– Secovi-GO, da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário
– Ademi, do Conselho de Desenvolvimento Econômico Sustentável e Estratégico de Goiânia – Codese, Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás-ADU, do Sesc/Senac e do Sindicato da Indústria da Construção do Estado de Goiás-Sinduscon.
Os representantes das federações dos esportistas de Goiás também já levaram as demandas da classe ao senador Wilder. Em reunião fechada entre os principais líderes, foram expostas as carências, sugestão das principais decisões a serem tomadas logo no início da nova gestão, em relação ao esporte.
O senador e coordenador da equipe de transição de Caiado aproveitou a abertura com os representantes da categoria para solicitai- dados complementares, em relação à demanda do esporte, para que sejam levados ao conhecimento dos técnicos responsáveis pela pasta para análise mais aprofundada.
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JORNAL OPÇÃO

O médico e deputado Dr. Antônio é cotado para assumir Secretaria da Saúde no governo Caiado
Ginecologista e obstetra, formado pela UFG, Antônio Carlos Caetano de Moraes pediu uma reunião com o secretário Leonardo Vilela
Comenta-se nas hostes caiadistas que o deputado estadual reeleito Dr. Antônio (DEM) deve ser anunciado como secretário da Saúde do governo de Ronaldo Caiado, que assume em 1º de janeiro de 2019. Ao retirar seu nome da disputa da disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, abrindo espaço para Álvaro Guimarães (DEM), o parlamentar ganhou pontos com o governador eleito.
Nesta semana, Antonio Carlos Caetano de Moraes, conhecido como Dr. Antonio, pediu uma reunião com o secretário de Saúde do governo de Goiás, Leonardo Vilela. O parlamentar explicou que quer conhecer melhor a estrutura da Secretaria da Saúde.
Filiado ao DEM, o Dr. Antonio tem 56 anos, é formado em Medicina pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e especializado em ginecologia e obstetrícia. Ele foi reeleito 36.683 votos.
Dr. Antônio integra o time dos que são políticos mas também são técnicos.
Transição
Por uma questão legal, a transição de um governo para outro governo precisa ser tratada entre as equipes nomeadas.
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CFM

CFM apresenta ranking inédito do gasto per capita em saúde no Brasil
O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentará nesta terça-feira (13), às10h, os resultados de levantamento inédito realizado por sua assessoria técnica sobre o gasto per capita em saúde no Brasil. A análise, elaborada a partir dos dados declarados pela União, Estados e Municípios entre os anos de 2008 e 2017, revela que, ao dia, o valor aplicado na saúde de cada habitante não alcança sequer um dólar. Além disso, será apresentado um ranking do gasto entre os 26 estados e Distrito Federal, onde os valores per capita ao ano variaram entre R$ 703,67 e R$ 1.771,13 no ano passado.
Na avaliação, o CFM constatou ainda que, embora os valores tenham aumentado nos últimos anos, sobretudo em função dos gastos municipais no setor, ainda são bastante defasados frente à inflação brasileira e no contexto internacional. As informações consideraram as despesas em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) declaradas no Sistema de Informações sobre os Orçamentos Públicos em Saúde, do Ministério da Saúde.
Pela lei, cada ente federativo deve investir na saúde percentuais mínimos dos recursos arrecadados com impostos e transferências constitucionais e legais. Os recursos são utilizados para a cobertura das ações e serviços de aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS), como o custeio da rede de atendimento, construção e reforma de unidades de saúde, compra de equipamentos e medicamentos, além de pagamento de funcionários ativos, dentre outras.
Manifesto ao presidente eleito
Durante a coletiva, o presidente do CFM, Carlos Vital, juntamente com representantes da Associação Médica Brasileira (AMB), da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), da Federação Médica Brasileira (FMB) e da Federação Nacional dos Médicos (Fenam), estarão à disposição da imprensa para tratar do tema e também para falar sobre o Manifesto dos Médicos em Defesa da Saúde do Brasil.
O documento, elaborado pelas entidades médicas nacionais durante o XIII Encontro Nacional de Entidades Médicas (XIII Enem), em junho deste ano, agrega as principais sugestões da classe para os problemas que comprometem os rumos da saúde e da Medicina no Brasil. O texto foi encaminhado ao presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, e também aos governadores, senadores e outros candidatos eleitos nas Eleições Gerais de 2018.
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SAÚDE BUSINESS

O setor será irreconhecível em 10 anos

“Nós não precisamos de novas perspectivas, nós precisamos de olhos novos para enxergar o futuro da saúde” foi assim que Joe Flower, futurista de saúde, abriu a sua palestra no CONAHP 18. Como tese, ele criou uma tabela de elementos que mostra como será o futuro da saúde. Segundo ele, é normal que as pessoas e organizações estejam focadas em seus negócios, e não antecipem e se deem conta da velocidade da mudança, ou dos efeitos que outros setores podem ter nas suas instituições. Com a saúde, isso não é diferente, ela será irreconhecível em apenas dez anos, de modalidades de tratamentos a fluxo de trabalho, ou modelos de negócio.
Do pouco que conhece o Brasil, ele diz que o que mais o entusiasma é o impressionante comprometimento constitucional que o país oferece em relação à saúde: a nação mais populosa a garantir acesso a todas as pessoas, além do rápido crescimento do setor privado. Cada economia é diferente, mas existe uma batalha comum em escalar boas estratégias de gestão, e isso será possível através da combinação de acordos sócio-políticos com tecnologia, varrendo todas as práticas desnecessárias, aumentando o acesso, a qualidade – e reduzindo o custo.
Sua tabela começa pela medicina primária, por ser a base sólida de toda estratégia do sistema. O primeiro elemento é a confiança técnica na competência do time multidisciplinar e no fluxo seguro de informações, e a confiança humana, entre os profissionais, e entre o time e o paciente. A segunda é a centricidade do paciente, de fato, e não na teoria.
O que nos leva à discussão de modelos de pagamento. O modelo mais adotado atualmente é o de pagamento por serviço, insustentável. Não há o cuidado integrado dos episódios, e sim visitas isoladas e tratadas individualmente. Provedores possuem incentivos para sempre fazer mais, escolher os tratamentos mais complexos e caros. Estudos mostram que mais de um terço dos gastos em saúde nos EUA são frutos de procedimentos desnecessários. Isso significa mais de 1 trilhão de dólares.
Não há como negar a urgência do surgimento de novos players para esta questão, de trabalhar a divisão do risco financeiro entre instituições e consumidores, que assim podem fazer escolhas mais sábias e avaliar o custo-beneficio de suas interações com o sistema.
Outro elemento é a tecnologia, como wearables e telemedicina, o primeiro promove maior atrelamento do paciente ao sistema e o segundo maior conveniência e acesso. Com mais pontos de contatos, há menos gaps de informação, melhor fluxo de dados e maior coordenação de cuidados. A maior eficiência decorrente, auxiliado pela inteligência artificial e automação, permite que os profissionais se dediquem ao cuidado humano. Joe diz que a saúde é o negócio mais humano de todos e deve manter a sua solidez de relacionamento, principalmente através de programas de prevenção e gerenciamento de doenças.
Hoje a saúde funciona de um modo único, o paciente chega ao médico, faz exames, é diagnosticado e realiza o tratamento. “Um sistema de modo único, por sua própria natureza e eficiência, é propenso a gargalos custosos, porque não há competição, há apenas uma maneira de se fazer as coisas, apenas uma maneira de ser pago, todo sistema se beneficia da variedade”, disse Joe, trazendo o próximo elemento: a descentralização no sistema ideal, granular e fluido.
De acordo com o futurista, estamos observando um movimento de hospitais em casa. Realizar o tratamento em casa, em vez de ser internado em um hospital, quando viável, não somente economiza recursos financeiros, mas também previne prejuízos decorrentes do ambiente. Para citar: há uma chance maior de óbito somente pelo check in hospitalar do que no salto de bungee jump.
A variedade de modelos de cuidado é atraída pela diversidade de modelos de pagamento. Quanto maior for o incentivo na não-remuneração por volume, melhores são os resultados, e maneiras mais baratas de fornecer os cuidados se tornarão realidade. “O que estamos vendo é a desconstrução do sistema hospitalar, em termos de organizações e estruturas.”, explicou, frisando que a medicina primária e interdisciplinar é base nesse novo sistema disruptivo, que combina tecnologias para envolver o paciente no cuidado certo, acompanhado de um novo modelo de pagamento. Além disso, ele cita a importância do fator ambiental e social, ou seja, acesso a moradia de qualidade, transporte, alimentação e relacionamentos saudáveis como pontos de interferência no sistema. “O seu CEP é um preditivo muito melhor do seu estado de saúde e longevidade do que seu código genético”.
Joe diz que para toda essa desconstrução funcionar, será necessária uma verdadeira interoperabilidade e absoluta transparência de como os dados serão transmitidos entre sistemas, e tudo isso será mediado através de blockchain. Segundo Joe, o uso real desta tecnologia na área de saúde está apenas começando a emergir, mas podemos falar sobre o que promete. Neste contexto se inclui a troca segura de informações valiosas sem uma central validadora, o que promove transações mais rápidas e baratas, simplificando drasticamente a manutenção de registros e estabelecendo uma única verdade entre as partes.
Fazer um histórico imutável das transações de procedimentos médicos e atualização de registros em tempo real, permite que as organizações criem contratos inteligentes baseados em lógica de negócios que podem se executar de forma autônoma, e assim economizar tempo e dinheiro, além de reduzir o atrito gerado por intermediários. Imaginem como isso iria transformar os cuidados em saúde?
O futuro não é uma lista de itens, é um desenvolvimento conjunto e integrado para gerar, de fato, disrupção no sistema. Os elementos são o núcleo de uma matriz de mudanças estruturais. Deve-se existir variedade para atender todas as necessidades individuais de cada paciente, e de diferentes partes do mercado, mesmo que integradas. Todas iniciativas impulsionadas pela demanda do cliente para produzir uma estratégia de saúde populacional com maior capacidade, mais eficiência e mais poderosa: tecnológica e humana.
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IX Simpósio da Federação das Unimeds GO|TO|DF debate inovações em várias áreas da saúde suplementar

O IX Simpósio da Federação das Unimeds dos Estados de Goiás e Tocantins e do Distrito Federal (Federação GO|TO|DF) foi realizado no K Hotel, em Goiânia (GO), nos dias 25 e 26 de outubro. A partir do tema central “Mudanças e Inovações na Saúde Suplementar”, o simpósio ofereceu ao público uma série de oficinas técnicas, mesas-redondas e uma palestra do presidente da Unimed do Brasil, Orestes Pullin.
Danúbio Antonio de Oliveira, presidente da Federação GO|TO|DF, fez um balanço positivo do evento. “Cumprimos com o que planejamos, pois a troca de experiências entre as Singulares foi muito forte e os temas apresentados se mostraram úteis para os trabalhos dos participantes”, avaliou. Diretamente responsável pela coordenação do evento, o diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional, Walter Cherubim Bueno, também celebrou o sucesso do simpósio e agradeceu a todos os participantes, palestrantes, patrocinadores e colaboradores da Federação, que trabalharam na organização.
Dentre os assuntos abordados nas diversas atividades estavam o marketing digital, bloqueio da concorrência, inovação disruptiva e ações de Atenção Integral à Saúde, além das novidades nas áreas jurídica, de mercado, de contabilidade, de intercâmbio e de tecnologia da informação. Tudo apresentado por especialistas renomados em suas áreas.
Na palestra “Visão de Futuro do Cooperativismo na Saúde Suplementar”, que abriu a programação do simpósio, Orestes Pullin falou sobre a sustentabilidade do Sistema Unimed. Ele defendeu que não há como o sistema de saúde brasileiro fluir sem a participação da iniciativa privada, pois esta é responsável por 54% do financiamento do setor. “Vemos grandes possibilidades de Parcerias Público-Privadas entre as Unimeds e os governos, mas temos também que estar atentos às mudanças que podem influenciar nosso trabalho”, alertou.
A Atenção Integral à Saúde (AIS) foi tema das palestras de encerramento do simpósio. Primeiro, o médico Paulo do Bem Filho, gestor de Atenção e Inovação em Saúde da Unimed Vitória, falou sobre o trabalho já implantado com sucesso na cooperativa. “Iniciado em 2012, o projeto Personal segue um modelo adotado há décadas na Europa”, disse.
O assunto continuou sendo debatido na mesa-redonda que reuniu a gerente de Atenção à Saúde da Unimed do Brasil, Cláudia Meirelles; o presidente da Federação GO|TO|DF e diretor de AIS da Unimed Anápolis, Danúbio Antonio de Oliveira; a médica e ex-vice-presidente da Unimed Volta Redonda, Elizabeth Carolina, e a diretora de Provimento de Saúde da Unimed Juiz de Fora, Nathércia Abrão.
“Hoje, o sistema de saúde é baseado em especialistas, o que leva o paciente a passar por várias consultas, gerando perda de tempo e de recursos”, disse Cláudia Meirelles, ao explicar que a AIS quer mudar esse quadro. “O paciente será inicialmente atendido por um médico de família, que vai solicitar os exames e encaminhá-lo ao especialista, se necessário”, afirmou a gerente, para quem um desafio do Sistema Unimed é o intercâmbio do modelo assistencial.
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Sindhoesg promove palestra sobre gestão de pessoas

Gestor de Recursos Humanos, Anderson Oliveira, mostrou como a comunicação correta e trabalho em equipe são essenciais para bom desempenho de hospitais e empresas
Tornar os ambientes de trabalho mais agradáveis e eficientes foram as propostas da palestra “Equipe de trabalho e gestão inovadora”, promovida pelo Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) em sua sede, no setor Central, em Goiânia (GO). Profissionais de Recursos Humanos (RH), gestores e responsáveis pelo atendimento a pacientes tiveram a oportunidade de receber, no dia 6 de novembro, as dicas do gestor de RH e de Qualidade do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Anderson Oliveira.
O especialista mostrou o quão desafiador é lidar com outras pessoas quando pediu aos ouvintes a elaboração de um desenho a partir de instruções dadas. Com resultados muito diferentes, foi possível entender como as experiências pessoais moldam as atividades realizadas, mesmo as mais simples. A solução das barreiras geradas por essas diferenças, segundo ele, está na comunicação. “As relações estão tensas por conta de falhas no momento de se comunicar com colegas de trabalho. Às vezes, quem fala não consegue transmitir a informação muito bem e quem recebe não consegue entender”, esclareceu.
Essa é uma das principais dificuldades da gestora de enfermagem Meire Ribeiro, do Hospital Ortopédico de Goiânia. “Profissionais como eu, que já estão há muito tempo na área, perdem o tato para falar e, principalmente iniciantes na profissão, podem se sentir ofendidos pelas cobranças”, relatou.
Anderson, porém, explicou que não basta apenas passar a mensagem, mas também analisar todas as variáveis envolvidas no processo de comunicação. Um texto enviado, por exemplo, deve estar bem redigido, conter toda a informação e solicitar o feedback, ou seja, um retorno do destinatário para conferir se ele entendeu ou não o que foi pedido. Tudo isso sem esquecer de praticar a chamada “comunicação positiva”: estímulos que motivam a equipe.
Iara Martins, supervisora de atendimento no Hospital do Coração de Goiás, vê nesse tipo de comunicação a chave para praticar uma boa liderança. “Tento sempre incentivar a minha equipe por meio da criação de confiança deles comigo, mas não é fácil. Por isso, acho essencial participar de eventos como esse para conhecer novas ideias e se renovar”, disse.
Renovação também é algo buscado constantemente pelo presidente do Sindhoesg, José Silvério Peixoto Guimarães, que acompanhou toda a palestra. Mesmo com uma vasta experiência como médico, ele acredita que é importante se atualizar para trabalhar com as transformações da medicina. “Já vi muitos hospitais de Goiás fecharem e também percebo o quanto as responsabilidades de médicos e enfermeiros mudaram durante a minha carreira. Um exemplo é que, antigamente, pedíamos vários exames e, hoje, com uma gota de sangue você já consegue identificar diversas doenças”, contou.
Grupo x equipe
Outro fator destacado por Anderson foi a diferença entre grupo e equipe. Enquanto o primeiro se forma apenas para cumprir um objetivo, mas não possui interação, no segundo há um senso de responsabilidade conjunta. “Os integrantes de uma equipe unem suas habilidades para buscar o resultado desejado, uma vez isso alcançado, os membros não se separam”, explicou. Ele acrescentou ainda que o maior objetivo do líder deve ser fazer com que seus subordinados consigam trabalhar de forma organizada sem a intervenção dele.
Para a participante Rita Leite, a palestra foi uma confirmação de como funcionários trabalhando desconectados uns dos outros não geram bons resultados. Gerente da Clínica da Imagem, ela afirmou que busca implantar a filosofia de ações em equipe no local e, com os conhecimentos compartilhados por Anderson, será mais fácil explicar as demandas aos colaboradores e lidar com possíveis resistências deles.
O especialista ressaltou que, apesar dos diversos modelos de gestão existentes na área de Recursos Humanos, o encarregado por uma empresa ou departamento não precisa seguir algum. “Oriento a ser disruptivo, o que significa que não é preciso cumprir com um modelo. É permitido criar o seu próprio. A equipe de RH também pode ser inovadora e não se limitar ao que já existe”, aconselhou.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação