ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Proposta que muda a regulamentação dos conselhos profissionais
Como a conta do desperdício de material nos hospitais sobra para você
SUS pretende usar inteligência artificial para agilizar atendimentos
“Unimed Goiânia reduzirá número de diretores”, anuncia Breno de Faria
Apenas 17% dos beneficiários de planos de saúde utilizam internação em 12 meses
Ministério da Saúde passará a destinar verbas a municípios com base em desempenho
Equipamentos para controle de umidade para Indústria farmacêutica passam a ser obrigatórios em 2020
Gravatas podem atuar como meio de transporte para bactérias
Alongamento de cílios pode causar queimaduras durante ressonância magnética, alertam especialistas
Philips e Hospital Sírio-Libanês se unem em projeto de inteligência artificial
RÁDIO CÂMARA
Proposta que muda a regulamentação dos conselhos profissionais
http://linearclipping.com.br/cfm/site/m012/noticia.asp?cd_noticia=67360224
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UOL
Como a conta do desperdício de material nos hospitais sobra para você
Nos melhores hospitais privados, a cena é das mais corriqueiras: depois de passar por um procedimento cirúrgico simples, o paciente se recupera por duas ou três horas em um leito de hospital-dia.
Pouco antes da alta, um profissional de enfermagem traz uma caixa com 100 luvas e faz questão de mostrar ao paciente que ela está sendo aberta naquele momento. Pega um par, cobre as mãos e retira o acesso venoso por onde o paciente recebia a medicação.
Pronto! Feliz com o excelente atendimento, o cliente é liberado para voltar para casa. Os outros 99 pares de luva ficarão para trás e não serão utilizados em outro quarto, mas quem se preocuparia com um detalhe como esse? Em algum momento, a sociedade precisa começar a se preocupar.
De grão em grão, de luva em luva, de gaze em gaze, a galinha dos custos de saúde enche o papo. O preço unitário da luva, da gaze e de outros materiais de baixo custo pode não impressionar, mas a soma desses e de outros itens desperdiçados contribui para o inchaço das mensalidades dos planos de saúde. No final da história, todos nós pagamos a conta.
O tamanho do desperdício
Um artigo publicado recentemente no Journal of the American Medical Association (JAMA) dá a dimensão do desperdício de suprimentos em hospitais nos Estados Unidos. O país não faz bom uso do dinheiro que a sociedade investe em saúde. Gasta quase o dobro de outras nações desenvolvidas, mas apresenta resultados piores.
Parte dessa ineficiência pode ser explicada pelo mau uso de suprimentos nos hospitais. É o que Cassandra Thiel e Leora I. Horwitz, da New York University School of Medicine, explicam no artigo.
Um dos exemplos diz respeito aos resíduos resultantes de 58 procedimentos de neurocirurgia. Na pesquisa citada pelas autoras, em média 13% dos materiais cirúrgicos foram descartados, sem uso, ao final das operações. O custo estimado desse desperdício foi de US$ 2,9 milhões por ano no departamento onde o estudo foi realizado.
Um padrão que precisa mudar
Outro trabalho buscou quantificar desperdícios de medicação em 40 cirurgias de catarata. Em média, 45% do volume dos produtos foram descartados sem uso. Essas perdas custaram US$ 190 mil por ano em dois dos quatro hospitais onde a pesquisa foi realizada. Por que isso acontece? Entre as razões, está o tamanho inapropriado das embalagens e a proibição de que o paciente leve a medicação para casa.
Desperdício não é exclusividade da neurocirurgia ou da oftalmologia. O descarte regular de materiais não utilizados é um padrão recorrente em outras áreas dos hospitais. Mais de 1 mil anestesiologistas e cirurgiões entrevistados em outra pesquisa americana têm consciência do problema. Os médicos relataram que grande parte dos resíduos cirúrgicos gerados por eles é desnecessária e só aumentou ao longo dos anos de prática.
Segundo as autoras do artigo do JAMA, "os custos provocados pelo desperdício de materiais poderiam ser reduzidos, sem comprometer as margens de lucro dos hospitais e dos planos de saúde". Na visão delas, isso aumentaria a probabilidade de adoção das mudanças necessárias.
Margens de lucro, o xis da questão
Adoraria ver um estudo semelhante em instituições de saúde brasileiras. O desperdício, o uso exagerado e o sobrepreço de materiais são distorções bem conhecidas dos administradores hospitalares e dos gestores de planos de saúde.
Falta o cliente ter conhecimento do que está pagando para que ele possa fazer pressão por mudanças. O modelo de remuneração vigente na maioria dos hospitais brasileiros faz com que eles funcionem como grandes varejistas de insumos. Quanto maior o uso de materiais (de luvas e esparadrapo a próteses de alto custo), mais eles ganham.
Para os hospitais, insumo é receita – não custo. Sei que parece insano, mas é assim que as coisas funcionam. De um lado, há os planos de saúde que não aceitam melhorar a remuneração dos hospitais pelos serviços prestados a seus beneficiários. Do outro, há os hospitais gastando material excessivamente e cobrando mais do que deveria a cada par de luvas utilizado – ou descartado.
Tudo isso é colocado na conta do paciente e enviado ao plano de saúde. Se os custos aumentam, mais cedo ou mais tarde eles são repassados aos beneficiários. Ou seja: pagamos a conta do desperdício.
Nos últimos anos, novas formas de remuneração têm sido celebradas entre operadoras de plano de saúde e alguns hospitais. O objetivo é fazer um uso mais racional do dinheiro dos clientes e garantir mais saúde, em vez de explorar a doença. É um bom começo, mas estamos longe de virar o jogo.
Sabe a mensalidade pesada do plano de saúde que você paga todo mês? As luvas desperdiçadas (e tudo o que elas representam) estão na conta. Não dá para enxergar em detalhes porque esse universo é obscuro mesmo, mas elas estão lá. Mesmo que você tenha passado bem longe de um hospital.
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SUS pretende usar inteligência artificial para agilizar atendimentos
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou, em entrevista exclusiva à Agência Brasil, que o programa Conecte SUS, em fase de testes no estado de Alagoas, é o primeiro passo para informatizar e modernizar a rede de atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS.
A iniciativa cria uma rede nacional de dados que permite que usuários do SUS tenham perfis acessíveis por qualquer profissional de saúde. Dessa forma, todos os procedimentos e recursos utilizados por esses pacientes estarão disponíveis em um banco online. De acordo com o ministério, dados como vacinação, procedimentos cirúrgicos, exames, consultas regulares e medicamentos receitados constarão na ficha médica do paciente.
De acordo com o ministro, o uso de tecnologia para criar filtros e estabelecer parâmetros nos atendimentos agilizará as filas de espera e, também, auxiliará na distribuição de recursos estaduais e municipais de forma mais inteligente.
A expectativa do ministro é que metade dos estados brasileiros esteja ligada ao Conecte SUS até o final de 2021. Leia abaixo a entrevista concedida à Agência Brasil:
Agência Brasil: Os dados dos perfis de usuários do SUS poderão ser usados pela rede privada? O usuário pode levar essa "ficha médica" para fora do SUS?
Luiz Henrique Mandetta: Sim. A ideia é propagar a informação entre os estabelecimentos públicos e privados. Desde que sejam atendidos todos os critérios técnicos de segurança.
Agência Brasil: Esse novo sistema influencia no tempo de espera do SUS?
Mandetta: Acreditamos que, a partir do uso da Rede Nacional de Dados (RNDS), teremos uma visão macro sobre os padrões de atendimento e, com isto, gerar dados robustos para a tomada de decisão, entre elas, a diminuição da fila. O uso de inteligência artificial pode auxiliar a identificar prioridades.
Agência Brasil: Qual a estimativa para que o projeto atinja 100% de cobertura?
Mandetta: O piloto em Alagoas nos ajudará a ter esta visão do impacto do Conecte SUS. O primeiro objetivo é conectar todos os municípios, todas as unidades, para os gestores mapearem as necessidades. Com isso, o gestor pode gerenciar a unidade de saúde. Para um gestor estadual, é o conjunto de cidades e seus indicadores, para poder diminuir a mortalidade infantil e materna, melhorar a saúde mental, garantir o estoque de medicamentos, diminuir a interrupção de medicamentos, abastecer melhor a rede. Em Alagoas, teremos um retrato 3×4 do que vamos encontrar no Brasil no ano que vem. Temos a intenção de termos, até o final de 2021, mais da metade dos estados brasileiros cobertos.
Agência Brasil: Há novas iniciativas tecnológicas planejadas para o atendimento público de saúde?
Mandetta: Trabalhamos com a possibilidade de ter a carteirinha de vacinação digital, um padrão de prescrição nacional de medicamentos, de diminuir as fraudes e o mau uso dos serviços de saúde, entre outros.
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A REDAÇÃO
“Unimed Goiânia reduzirá número de diretores”, anuncia Breno de Faria
Yuri Lopes
Goiânia – A Unimed Goiânia vai passar por um processo de reestruturação de governança corporativa com a redução do número de diretores da operadora de plano de saúde e separação do Conselho de Administração do corpo de diretores.
O anúncio foi feito ao jornal A Redação pelo diretor-presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria. Segundo ele, as mudanças atenderão a Resolução Normativa 443, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Breno destaca ainda que a Unimed Goiânia já contratou uma empresa que presta assessoria para implantação das recomendações da resolução da ANS. “Como ainda estamos em fase inicial do processo, não é possível saber de quanto será esse corte na diretoria nem quais outras estruturas internas sofrerão mudanças”, explicou Breno.
Entre as mudanças na empresa estão a prevenção de riscos, melhoria da gestão, combate à corrupção, compliance e outras ações que visam melhorar a estrutura governamental.
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AGORA
Apenas 17% dos beneficiários de planos de saúde utilizam internação em 12 meses
Clínicas médicas populares são alternativa para quem precisa realizar consultas e exames, mas não pode arcar com os custos dos convênios
Uma pesquisa realizada pelo Ibope Inteligência, a pedido do IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) apontou que apenas 17% dos beneficiários de planos de saúde utilizaram o serviço de internação em 12 meses. O levantamento também revela que 86% dos clientes passaram por consulta ao menos uma vez ao ano e 78% realizaram exames diagnósticos. A maior faixa de utilização dos planos de saúde reside nas categorias de serviços ofertadas pelas clínicas médicas populares, o que tem levado muitas pessoas a escolherem essas redes, já que oferecem a opção de pagamento por utilização.
Arcar com os planos de saúde está cada vez mais pesado para o bolso do brasileiro, recentemente a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) anunciou um reajuste de 7,35% nos planos individuais, que deverá ser aplicado nos aniversários dos contratos. Diante desse cenário, as clínicas médicas populares têm observado um crescimento do número de clientes, como a Acesso Saúde – sistema de saúde particular sem mensalidade que oferece consultas e exames médicos para a população que não possui plano de saúde – que teve um crescimento de 30% no número de atendimento nos últimos 12 meses.
Além dos custo benefício, a agilidade no atendimento é outro fator que ajuda a alavancar a procura por essas empresas. " Realizamos mais de 60 mil atendimentos no ano passado e a nossa expectativa é ampliar ainda mais a nossa área de atuação, para que mais pessoas tenham acesso aos nossos serviços ", comenta Antonio Carlos Brasil, fundador da rede. Os serviços oferecidos pela rede tem preços até 70% menores que os ofertados no mercado.
A expansão das clínicas médicas também despertou a curiosidade dos beneficiários dos planos de saúde, pois o último levantamento realizado pela CVA Solutions apontou que um terço dos brasileiros que possuem plano de saúde já recorreu às clínicas populares. " Clientes dos convênios também usam nossos serviços, que oferece diversas vantagens como o agendamento de consultas e exames sem precisar sair de casa e uma rede integrada em que o prontuário médico do paciente fica disponível para consulta em qualquer unidade do Acesso Saúde no País , explica Brasil.
O Acesso Saúde oferece mais de 30 especialidades médicas e 1.200 tipos de exames. Atualmente, a rede conta com 26 unidades em operação e pretende chegar a 34 unidades até o final do ano.
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PORTAL G1
Ministério da Saúde passará a destinar verbas a municípios com base em desempenho
Novo critério será baseado em 21 indicadores, incluindo número de cidadãos cadastrados. Com a mudança, governo espera registrar 40 milhões de novos usuários do SUS.
O governo federal anunciou nesta terça-feira (12) que vai aumentar o repasse de verbas de saúde para municípios que tiverem melhores indicadores no setor. Entre os quesitos, está o aumento do número de cidadãos cadastrados no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o ministério, o orçamento para a chamada atenção primária passará de R$ 18,3 bilhões neste ano para R$ 20,4 bilhões em 2020 – um aumento de 11,4%. As regras desse repasse, no entanto, serão diferentes.
Atualmente, o dinheiro do governo federal que vai para cada prefeitura depende do número de habitantes daquela cidade, e dos serviços ofertados (se há centro cirúrgico ou tratamento de câncer, por exemplo). Pelo novo modelo, o número de pessoas efetivamente acompanhadas pelos serviços de saúde também vai entrar no cálculo.
A adesão a programas específicos, como o de saúde bucal, também será levada em consideração. De acordo com o Ministério da Saúde, esses critérios serão um "estímulo" para que os municípios cadastrem 50 milhões de brasileiros que, hoje, estão fora dos sistemas.
"Essa maneira [anterior] de repassar o recurso era muito justificada pela chamada universalidade. E realmente, não se pode perder de vista a universalidade. Mas ela criou, presidente, um mundo dos esquecidos", afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
Segundo o ministro, se cada uma das 44 mil equipes do Programa Saúde da Família atendesse 3 mil habitantes, seria possível atingir 140 milhões de beneficiados. Hoje, diz Mandetta, a ação atende 90 milhões de pessoas.
"Onde estão as pessoas? Nós fomos cruzar os cadastros e nós encontramos o cadastro do Bolsa Família, do BPC, do INSS, dos menores benefícios. São mais de 40 milhões esquecidas, quase metade delas as pessoas mais frágeis, que mais necessitam do cuidado do Saúde da Família."
As regras constam em uma portaria que será publicada pelo Ministério da Saúde e deve entrar em vigor em 2020. Até a publicação desta reportagem, o texto da portaria ainda não tinha sido divulgado.
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TERRA
Equipamentos para controle de umidade para Indústria farmacêutica passam a ser obrigatórios em 2020
Indústrias farmacêuticas e farmácias devem ficar atentas, passa a valer a partir de março de 2020 a nova norma da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a RDC n°: 304, de 17 de setembro de 2019 , que exige rigoroso controle de umidade durante armazenagem e transporte de medicamentos por meio de equipamentos.
Acima dos níveis estipulados pelo órgão, o excesso de umidade provoca contaminação e perda de lotes, resultando em prejuízo financeiro na certa. A elaboração de produtos farmacêuticos sempre exigiu ambientes com temperatura e umidade devidamente controlados. Para impedir alteração na estabilidade dos medicamentos, contaminação por fungos e até deterioração de materiais higroscópicos, é preciso que todos os profissionais envolvidos na cadeia de produção se atenham aos níveis específicos de umidade.
Assim que a nova medida entrar em vigor, ainda no primeiro semestre de 2020, será preciso que principalmente setores de qualidade e logística se atenham à alteração de alguns processos.
Para implantar as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e Transporte de Medicamentos que imponham maior controle de umidade, será preciso investimento em desumidificadores de ar modernos e capazes de garantir os níveis ideais de umidade para cada etapa do processo por parte das indústrias. No artigo 43º afirma que as áreas de armazenagem devem ser dotadas de equipamentos e instrumentos necessários ao controle e ao monitoramento da temperatura e umidade requeridas. Seja no centro de distribuição, logístico ou ainda no transporte de contêineres refrigerados para transporte aéreo e marítimo ou transportes refrigerados.
Para injetáveis, por exemplo, o nível de umidade máximo é de 45%. Já para ampolas, o valor não deve ultrapassar 35%. Há ainda, o caso das cápsulas gelatinosas que exigem umidade do ar a 20%. Caso contrário, mudanças na cor, variação de volume e consistência e formação de cristais são defeitos que aparecerão em pouco tempo.
Assunto vigente na mídia, o descaso com o controle de umidade na armazenagem de medicamentos foi assunto recente até mesmo em jornais. Farmácias de dois hospitais da capital paulista apresentaram mofo e bolor na armazenagem de seus medicamentos.
Vale ressaltar que o não cumprimento das normas apresentadas pode resultar em interdição caso exista risco à saúde humana, suspensão de comercialização diante de remédios que apresentem irregularidades e até recolhimento de lotes do mercado mediante comprovação de desvio de qualidade.
Diante do risco iminente, muitas são as indústrias que recorrem ao controle de umidade por meio de um Desidrat. Desenvolvido como solução para todas as etapas que exijam um nível específico de umidade, o Desidrat da Thermomatic está presente no mercado há mais 30 anos, dando suporte às indústrias de grande, pequeno e médio porte.
Trata-se de equipamentos de alta tecnologia, desenvolvidos para trabalhar em ambientes com baixa temperatura. O uso de um Desidrat contribui para garantir melhor qualidade de medicamentos, seguimento de normas da ANVISA e ainda evita prejuízos financeiros.
Para saber mais sobre controle de umidade para Indústria Farmacêutica, basta acessar o link: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes/desumidificadores-para-industria-farmaceutica.html
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PARANASHOP
Gravatas podem atuar como meio de transporte para bactérias
Recente estudo publicado na revista Arquivos Médicos dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo evidenciou a susceptibilidade das gravatas de médicos e estudantes de medicina à contaminação bacteriana, podendo atuar na comunidade como meio de transporte para bactérias resistentes aos antibióticos.
A pesquisa lembra que diversos objetos podem agir como fômites para a contaminação bacteriana. Jalecos, aventais e camisas são normalmente higienizados, enquanto gravatas não. Estas poderiam, portanto, transportar microrganismos capazes de colonizar outras áreas e, direta ou indiretamente, contaminar indivíduos debilitados. Assim, mesmo médicos que realizam higienização adequada das mãos podem se recontaminar pelo contato com gravatas.
A pesquisa coletou amostras com swabs (cotonete estéril que serve para coleta de exames microbiológicos com a finalidade de estudos clínicos ou pesquisa) das gravatas e camisas dos médicos de um hospital escola de grande porte no centro de São Paulo e avaliou seu grau de contaminação. Foram comparados os achados a um grupo controle com swabs de gravatas e camisas de estudantes de direito de uma universidade no centro de São Paulo. Foi realizada a avaliação das possibilidades da contaminação para ambos, além do perfil de sensibilidade das bactérias que não pertencem à microbiota normal.
Concluiu-se que a contaminação das gravatas de médicos foi superior à de advogados.
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ESTADO DE MINAS
Alongamento de cílios pode causar queimaduras durante ressonância magnética, alertam especialistas
Nem toda ocasião é adequada para o uso de cílios postiços ou alongados. O conselho não é dos experts em moda, mas de médicos das mais diversas especialidades. Antes da realização de exames radiológicos ou mesmo de cirurgias, o ideal é retirar completamente os fios artificiais. Do contrário, o paciente pode ter os olhos e as pálpebras queimados. Nem toda ocasião é adequada para o uso de. O conselho não é dos experts em moda, mas de médicos das mais diversas especialidades. Antes da realização deou mesmo de, o ideal é. Do contrário, o paciente pode ter os
Segundo a dermatologista Nádia Bavoso, o perigo está na composição dos fios usados no alongamento e da cola utilizada para fixá-los. Esses materiais, avisa a médica, costumam conter metais – elementos que interagem com as máquinas utilizadas em cirurgias e ressonâncias. O alerta viralizou nas redes sociais há cerca de uma semana, sobretudo em perfis de radiologistas do Brasil e do exterior. As fotos dos posts impressionam. Alguns mostram cílios completamente derretidos e queimaduras severas em torno do globo ocular. Um vídeo que circula no WhatsApp exibe ainda experiências envolvendo manequins e aparelhos de ressonância magnética. Ao passar pelo equipamento, o boneco tem os pelos oculares postiços bruscamente arrancados.Segundo a dermatologista. Esses materiais, avisa a médica, costumam conter- elementos que interagem com as máquinas utilizadas em cirurgias e ressonâncias.
"No caso da ressonância magnética, é como colocar um pedaço de metal dentro do micro-ondas. A radiação provoca aquecimento das partículas de metal, expondo o paciente ao risco de se queimar. Quanto às cirurgias, o que pode ocorrer é que, durante uma cauterização, por exemplo, os pequenos fragmentos metálicos absorvam a energia do cautério (aparelho utilizado para conter lesões e sangramentos), o que também pode ocasionar queimaduras", explica a profissional.
Para evitar acidentes e lesões indesejadas, o conselho de Nádia é que o paciente não deixe de informar o médico sobre os todos procedimentos estéticos pelos quais tenha passado. "Especialmente em se tratando de exames. No bloco cirúrgico, o pessoal já tem um protocolo mais rígido e consistente nesse sentido", conclui.
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REVISTA HOSPITAL
Philips e Hospital Sírio-Libanês se unem em projeto de inteligência artificial
Philips e Hospital Sírio-Libanês se unem em projeto de inteligência artificial para tratamento e diagnóstico de doenças crônicas
Empresas compartilharão conhecimento para criar processos de melhoria na qualidade de vida de pacientes
Uma iniciativa unindo a Philips, líder global em tecnologia de saúde, e o Hospital Sírio-Libanês, importante instituição de saúde com operações em São Paulo e Brasília, aprimorará os diagnósticos e tratamentos de pacientes com doenças crônicas por meio de processos de Inteligência Artificial. A Philips fornecerá a plataforma IntelliSpace Discovery que oferece integração na gestão de dados, enquanto o hospital traz seu conhecimento clínico em terapêutica e medicina diagnóstica para a parceria. O acordo foi firmado pelo CEO da Philips América Latina, David Reveco, e Dr. Paulo Chapchap, diretor geral da Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Esta cooperação fornecerá novos insights, tanto para médicos quanto para o desenvolvimento de soluções tecnológicas aplicadas à medicina, permitindo ampliar o tratamento de doenças crônicas e a oferta de novas formas terapêuticas para problemas crônicos de saúde.
Este projeto tem um papel importante, pois de forma abrangente proverá informações para os médicos do Sírio-Libanês, bem como para a comunidade médica, gerando insumos que poderão gerar novas formas terapêuticas para diversos casos clínicos ao redor do mundo.
"É um trabalho de conjunto entre a Philips e o Sírio-Libanês, que resultará em algo maior, não simplesmente uma parceria comercial. Visamos criar conhecimento e soluções para melhorar a vida dos pacientes. Além disso, a plataforma irá possibilitar tratamentos e diagnósticos mais assertivos, declara David Reveco, CEO da Philips para a América Latina. "Por se tratar de uma instituição de saúde de grande renome da América Latina, essa parceria é muito importante para o desenvolvimento de novas soluções e tecnologias para a saúde e bem-estar dos pacientes da região", completa Cesar Giannotti, diretor de soluções corporativas da Philips na América Latina
A plataforma IntelliSpace Discovery (ISD) fornece ferramentas de pesquisa para que os médicos agreguem dados que poderão ser visualizados e gravados para "treinar" e validar algoritmos de aprendizado profundo, ou seja, que se desenvolvem cada vez mais com a inclusão de novos casos e avaliações. Com a aplicação de algoritmos, esta ferramenta entra no fluxo de trabalho e facilita o diagnóstico clínico em especialidades como a radiologia, a oncologia, a neurologia e a cardiologia.
"Unir conhecimentos entre o hospital e a Philips é um passo importante para acelerar o desenvolvimento de processos mais precisos no cuidado dos nossos pacientes, que é o foco principal do trabalho realizado pelo Sírio-Libanês", diz Dr. Cesar Nomura, superintendente de Medicina Diagnóstica do Sírio-Libanês.
Na parceria, que faz parte do Programa Violeta do Hospital Sírio-Libanês, a Philips será responsável também por realizar treinamentos contínuos com os profissionais de saúde da instituição, além de proporcionar a possibilidade de estágios em unidades da companhia em todo o mundo e divulgar os resultados das atividades de pesquisa em conferências e feiras mundiais por meio dos colaboradores da Philips.
Em vista dos dados e número cada vez maior de pacientes, o impacto social da garantia da qualidade e do apoio à decisão nos cuidados clínicos foi reconhecido pela Philips como uma questão altamente relevante para a população brasileira. Portanto, a pesquisa proposta pelo Hospital Sírio-Libanês é uma excelente combinação para a visão e missão de ambas as empresas. Além disso, a Philips e o Hospital Sírio-Libanês consideram essa pesquisa benéfica em outras regiões geográficas do mundo. A participação nesta cooperação fornecerá novas ideias e permitirá avaliar tecnologias de ponta nos estágios iniciais, o que oferece a oportunidade de desenvolver novas aplicações e produtos no gerenciamento de pacientes.
Além da plataforma IntelliSpace, o hospital já conta com outras soluções da Philps como o Tasy (solução completa de informática em saúde que integra todas as áreas da instituição, conectando os pontos de cuidado dos pacientes e otimizando os processos) e CareStream, recentemente adquirida pela empresa e que oferece soluções de TI de formação de imagem em vários locais, provedores de serviços de radiologia, centros de imagem e clínicas médicas especializadas no mundo inteiro.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação