ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Família de bebê luta por cirurgia no coração na rede pública
Caminhoneiro espera há duas semanas por cirurgia na perna, em Goiás
Plenária vai debater o atendimento de Urgência e Emergência em Goiás
Cobrança do lixo – Estabelecimentos que não foram notificados devem aguardar mudanças na lei
Suspensão da taxa de lixo aguarda parecer da Amma
Festa de Natal no Araújo Jorge tira o foco da doença
Marconi solicita e vice-presidente da Caixa garante ajuda aos hospitais filantrópicos goianos
Mês de bronzear e se cuidar (cultura e entretenimento)
Coragem para mudar a saúde
Número de mortes no trânsito no país sobe 3,2%
TV ANHANGUERA/GOIAS
Família de bebê luta por cirurgia no coração na rede pública
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/familia-de-bebe-luta-por-cirurgia-no-coracao-na-rede-publica/5509760/
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Caminhoneiro espera há duas semanas por cirurgia na perna, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-2-edicao/v/caminhoneiro-espera-ha-duas-semanas-por-cirurgia-na-perna-em-goias/5509278/
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CREMEGO
Plenária vai debater o atendimento de Urgência e Emergência em Goiás
Na próxima quinta-feira, 15, o Cremego vai realizar uma sessão plenária especial para debater o atendimento de urgência e emergência em Goiás. O encontro vai reunir conselheiros, médicos de todas as especialidades e representantes da Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria de Saúde de Goiânia, Ministério Público Estadual e Federal, Rede Hugo, Maternidade Dona Íris e Hospital Materno Infantil.
O objetivo é debater e buscar soluções para problemas que afetam o atendimento de urgência e emergência no Estado, como deficiências na atenção básica e a precariedade da rede de atendimento em municípios do interior que acabam provocando a superlotação dos hospitais de urgência da capital. O atendimento de urgência e emergência na área obstétrica também será discutido, pois tem apresentado problemas que têm sobrecarregado o Hospital Materno Infantil.
O Cremego conta com a participação de toda a classe médica.
Data: 15/12 (quinta-feira)
Local: Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos)
Horário: 19 horas
Assunto: Plenária temática “O atendimento em urgência e emergência em Goiás: superlotação nos hospitais, situação da rede básica, busca de soluções”
Objetivo: Debater os problemas e buscar soluções para o atendimento de urgência e emergência no Estado
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FEHOESG
Cobrança do lixo – Estabelecimentos que não foram notificados devem aguardar mudanças na lei
As clínicas de diagnóstico por imagem, laboratórios, hospitais e demais estabelecimentos de serviços de saúde que se enquadram como grandes geradores de resíduos comuns, ou seja, produzem 200 litros ou mais destes resíduos por dia, e ainda não foram notificados pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) sobre o pagamento da coleta, transporte e destinação final deste lixo, devem aguardar a revisão da lei e do decreto que tratam desta cobrança. No dia 9 de dezembro, representantes da Comurg e do Ministério Público do Estado de Goiás reuniram-se e foi acordado que a lei e o decreto serão revistos nos próximos dias.
Segundo o diretor de Operações da Comurg, Ailson Alves da Costa, a revisão deve ser concluída ainda em dezembro e os estabelecimentos interessados podem participar encaminhando suas sugestões para a Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma) até o próximo dia 16, sexta-feira. As propostas apresentadas serão avaliadas e um novo decreto será publicado. O encaminhamento pode ser feito para amma@amma.goiania.go.gov.br.
Mas, atenção: o diretor explica que as unidades de saúde já notificadas pela Comurg precisam se adequar às exigências em vigor, que estabelecem que os grandes geradores devem contratar empresas especializadas na coleta, transporte e destinação final do lixo ou continuar com os serviços da Comurg mediante o pagamento à companhia. Essas exigências estão em vigor desde julho passado.
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O HOJE
Suspensão da taxa de lixo aguarda parecer da Amma
Antes de colocar em votação na Câmara o Decreto propondo a suspensão da taxa do lixo para os chamados “grandes geradores”, a vereadora Cristina vai aguardar a resposta da Amma
Da redação
Antes de colocar em votação na Câmara Municipal de Goiânia do Decreto Legislativo propondo a suspensão da taxa do lixo para os chamados “grandes geradores”, a vereadora Cristina Lopes Afonso (PSDB) vai aguardar a resposta da Agência de Meio Ambiente (Amma) que deverá corrigir os problemas de cobrança atuais. “O decreto do Prefeito que institui a taxa tem uma série de distorções, como a falta de parâmetros para identificar os grandes geradores, o que resulta em injustiças que precisamos corrigir”, argumenta Cristina.
Em uma reunião no Ministério Público, ficou decidido que a Amma terá uma semana, a partir do dia 9, para reunir sugestões de representantes do comércio e de condomínios, que participaram do encontro, e estão sendo afetados pela cobrança. A intenção é que, a partir disso, alterações possam ser feitas com a publicação de novo decreto do Executivo regulamentando a taxa. “Nesse decreto, por exemplo, não há uma referência para o destino do dinheiro arrecado, o que pela lei, necessariamente, precisa ser destinado à preservação e recuperação do meio ambiente”, alega.
O decreto de Cristina propondo a suspensão da taxa recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara no último dia 7 de dezembro, e depende agora da votação em plenário.
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Festa de Natal no Araújo Jorge tira o foco da doença
Crianças com câncer recebem visitas e ganham presentes neste fim de ano
Bruna Policena
O evento de fim de ano no Hospital do Câncer Araújo Jorge acontece pela vigésima vez em Goiânia, contando com a participação de vários grupos voluntários, artistas goianos como o cantor Pádua, e doações de brinquedos e medicamentos. A festa dá a oportunidade da família celebrar a vida com suas crianças, e esquecer um pouco a luta contra a doença, dando lugar à diversão junto com o Papai Noel e personagens favoritos da criançada.
A Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG), que é uma das parceiras do hospital, foi representada por Maria Amélia Amaral de Souza, membro da Diretoria da Instituição voluntária do Hospital Araújo Jorge. Uma senhora que atua como voluntária na instituição há 30 anos junto com seu marido, e participou de muitas edições desta festa de Natal. A voluntária reafirma a importância do evento para protagonizar a esperança e a diversão.
Maria Amélia conta que em sua experiência, as crianças ficam muito mais felizes com festa e os presentes vindos de doações. A ala da pediatria já está lotada, e a psicóloga Patrícia Marinho e a assistente social Marli de Oliveira explicam que os eventos que acontecem no Dia das Crianças e no Natal, que envolvem as crianças internadas do hospital, alcançam maior mobilização e doações de empresas e pessoas físicas.
Espírito Natalino
O espírito de Natal sensibiliza mais as pessoas e durante a festa de fim de ano, o hospital tem maior retorno das famílias das crianças, que participam bastante das atividades desenvolvidas durante todo este mês natalino. A Patrícia é responsável por montar uma agenda e organizar os eventos e doações recebidos. Ela relata que muitas instituições contribuem com doações de brinquedos, e muitos funcionários visitam a pediatria vestidos de Papai Noel.
Escolas de corais também realizam apresentações para as crianças e de acordo com as funcionárias do hospital, o trabalho dos grupos de voluntários é contínuo. Durante todo o ano realizam visitas e atividades para agitar os pequenos pacientes. No dia da ceia de Natal, os funcionários dedicam um esforço maior para que as crianças passem o dia de festa com a família, seja na sua própria casa ou em casas de apoio. A intenção é que os pacientes não passem as datas festivas no hospital.
Todas as crianças internadas receberam presentes este ano, e segundo a assistente social, a agenda deste fim de ano já está lotada. Para fazer doações é preciso ligar no número 3243-7007 para agendar a visita e entregar as doações. A psicóloga ressalta que para além dos brinquedos, a festa de Natal dá a oportunidade das crianças levarem seus irmãos e amigos na festa e poder compartilhar um pouco da sua realidade no hospital.
Glauce Fernanda, de 38 anos, mãe da Yasmim, de quatro anos, conta que este é o primeiro Natal que a filha vai passar após os cinco meses da doença. E que não tem certeza de como será a noite festiva, mas que vai se dedicar ao máximo para que ela não sinta diferença do calor do ambiente que tem em casa. Glauce conta que a festa feita pelo hospital é tão necessária pra sua filha quanto para ela, pois além dos medicamentos e brinquedos que recebem, elas conseguem esquecer um pouco do tratamento que é tão difícil, segundo a mãe.
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Marconi solicita e vice-presidente da Caixa garante ajuda aos hospitais filantrópicos goianos
Ø Banco vai oferecer linhas de crédito com taxas e condições exclusivas para o saneamento financeiro das instituições
O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Antônio Carlos Ferreira, participou nesta segunda-feira (12/12), no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, de reunião com o governador Marconi Perillo e com representantes de 21 hospitais filantrópicos de Goiás. A iniciativa do encontro partiu do governador, no último dia 5 de dezembro, a partir de uma reunião com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, em Goiânia, a quem solicitou ajuda aos hospitais filantrópicos do Estado.
Ao lado do secretário da Saúde, Leonardo Vilela, Marconi Perillo afirmou ter aproveitado o fato de Goiás ser hoje o maior cliente da Caixa no Brasil, com a folha de pagamento do governo e de grandes prefeituras, além das parcerias nas áreas de saneamento e habitação, para pedir ao presidente Gilberto Occhi que ajudasse os hospitais filantrópicos a organizar a saúde financeira das instituições. A partir da solicitação, foi marcada a reunião desta segunda-feira (12). “O presidente Occhi me disse haver muito interesse nesta reunião com os senhores para oferecer essas linhas de crédito que foram trazidas aqui pelo Antônio Carlos”, afirmou o governador.
Antônio Carlos Ferreira ofereceu duas linhas de crédito, BNDES Saúde e Caixa Hospitais, com juros abaixo dos de mercado. As taxas, explicou, variam entre 1,3% e 1,7% de juros ao mês, com carência para a primeira parcela entre 6 e 12 meses, e pagamento em até 120 meses. Ele explicou ainda sobre a possibilidade de repactuar os contratos, em caso de oscilação negativa da taxa de juros Selic.
Superintendente regional da Caixa em Goiás, Marise Fernandes de Araújo afirmou que a instituição tem condição financeira necessária para apoiar os hospitais filantrópicos. Antônio Carlos comentou o fato deste tipo de demanda ser recorrente em nível nacional, uma vez que a crise econômica fez com que uma parcela significativa da população migrasse dos planos de saúde para o atendimento público, aumentando a quantidade de atendimentos na rede pública, que inclui os estabelecimentos filantrópicos. “Apresentamos para eles os caminhos, as alternativas e as condições das nossas linhas de investimento e financiamento para que a gente possa contribuir com o alongamento do endividamento que os hospitais filantrópicos têm junto aos fornecedores e junto a outras instituições financeiras – inclusive a Caixa, e poder dar uma carência. O momento exige isso”, afirmou.
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Mês de bronzear e se cuidar (cultura e entretenimento)
Médico dermatologista explica os cuidados que se deve tomar com a pele às vésperas da chegada do verão
ELISAMARA XIMENES
A primavera chega ao seu fim e, a partir da próxima quarta-feira (21), começa o verão. Com ele, vêm as viagens para a praia e o empenho em ganhar um bronzeado – que não precisa, necessariamente, de uma praia ou clube, há quem só se estique na laje de casa e pronto. Mas, como se sabe, a exposição solar em excesso pode trazer problemas à pele e, para evitá-los, é preciso tomar alguns cuidados. Não é à toa que este é o mês da prevenção e combate ao câncer de pele – Dezembro Laranja. O médico dermatologista Hugo Alexandre Lima (CRM: 11101 RQE: 9563), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), fala sobre os cuidados que se deve tomar com a pele no verão.
O principal aliado no resguardo do corpo da alta incidência de raios ultravioleta é o protetor solar. De acordo com Hugo Alexandre, existem dois tipos de protetores: o físico e o químico. "Os primeiros atuam como um escudo e refletem os raios UVA e UVB, já os químicos absorvem os raios ultravioletas do sol", explica. As marcas costumam conter ambos os tipos na sua composição. Na hora de escolher qual protetor solar usar, primeiramente, é importante verificar se o produto foi dermatologicamente testado. Para saber qual o índice de proteção dos raios UVA, basta olhar o que está escrito à frente da sigla PPD. Com isso, evita-se que a pele ganhe manchas escuras que podem causar problemas piores a longo prazo. Já o índice que indica proteção dos raios UVB é o Fator de proteção Solar (FPS) – sem ele a pele corre o risco de ganhar queimaduras e vermelhidão.
"O FPS nunca deve ser inferior a 30", lembra o dermatologista. Além disso, ele reforça que o protetor deve ser resistente à água. Eles também devem ser utilizados para proteger a pele das crianças, desde que indicado para elas. "A pele é o maior órgão do corpo e deve ser protegida sempre, desde o nascimento, pois os efeitos da radiação UV têm caráter cumulativo", explica. A única contraindicação etária é para bebês com menos de seis meses. A proteção deles está relacionada ao tempo de banho de sol, que deve ser feito na primeira hora de sol do dia e durar, no máximo, 15 minutos. "Vale lembrar que moramos num país tropical com alta incidência de sol", alerta.
Há diferenças também quanto à região do corpo. O produto utilizado do pescoço para baixo deve ser diferente do usado no rosto. "O protetor solar facial geralmente tem uma textura mais leve, agradável e menos oleosa. A maioria é livre de álcool, o que não provoca ardência e irritação", especifica. Alguns deles, ainda, já vêm com base e mecanismos que não colaboram no aparecimento de cravos e espinhas. Essas especificidades não são tão necessárias no restante do corpo. Depois de aplicar o produto pela primeira vez no dia, é preciso estar atento aos retoques. "O filtro solar tem seu efeito diminuído com o tempo, pois ele vai sendo absorvido pela pele", explica. Então, quem está exposto ao sol deve retocar a cada duas horas, independente do fator de proteção solar. "Em caso de mergulho na água, a reaplicação deve ocorrer logo depois", lembra.
Para quem tem dúvidas com relação à aplicação do hidratante de pele e do filtro solar, o médico explica que o certo é passar o hidratante primeiro, na pele limpa, e, depois de alguns minutos, aplicar o protetor. "Hoje existem produtos que, ao mesmo tempo, hidratam e protegem a pele contra os raios UV. Bom exemplo disso são os BB Creams que, além da ação de proteção e hidratação, proporcionam o efeito maquiagem", exemplifica. Ainda nessa de aliar produtos, Hugo Alexandre lembra que os antioxidantes acrescentam na proteção solar, mas não substituem o protetor e nunca devem ser usados isoladamente.
Quando a preocupação for além da prevenção, a recomendação é de que se procure um médico dermatologista. Elas podem ser sinais de um possível câncer de pele. "Independentemente da estação do ano, qualquer pinta e qualquer ferida que não se cicatriza facilmente devem ser examinadas por um dermatologista especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia", recomenda. Hugo Alexandre lembra também que, apesar de existir o Dezembro Laranja, a atenção para sinais incomuns na pele deve durar o ano todo. "É muito importante consultar com um dermatologista para fazer um diagnóstico preciso em caso de pintas e feridas na pele. Vale lembrar que muitas pintas inocentes podem ser câncer de pele", finaliza.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Coragem para mudar a saúde
Hugo recebe Acreditação da ONA e Marconi diz que transformação na Saúde requer coragem
Em uma semana, dois hospitais públicos de Goiás geridos por Organizações Sociais (OSs) receberam certificado de Acreditação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Na segunda-feira (5), o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) foi acreditado no Nível 3 – nível de excelência. Na tarde de ontem, em evento no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) também recebeu o certificado de Acreditação pela ONA, e é agora o quinto hospital público de Goiás a recebê-lo.
"Se há algo que precisa ser visto com sensibilidade, humanidade e respeito é a área da Saúde. A Saúde não pode só ficar na boca dos políticos como discurso. É preciso partir para a prática e fazer as mudanças que são necessárias com coragem cívica, determinação, vontade política e boa equipe. E foi o que fizemos aqui em Goiás", afirmou Marconi. "Quantas pessoas vivem hoje graças à transformação que fizemos? Porque os aparelhos de diagnóstico funcionam bem, porque não faltam insumos, médicos, enfermeiros, as infecções foram reduzidas. Isso é o maior compromisso que podemos ter com a cidadania: que é o de efetivamente aplicar bem os recursos públicos em favor das pessoas. Estou muito feliz. Tinha certeza que conseguiríamos", comemorou.
Desde que passou a ser administrado pela OS Gerir, em 2012, o Hugo realizou 56.500 cirurgias até agora, foi completamente reformado, humanizado e ampliado. Possui, hoje, 400 leitos de enfermaria, e mais 70 de UTI. O superintendente do Instituto Gerir, José Mário Meira Teles, afirmou que a política de Organizações Sociais na Saúde é sólida. Lembrou que, antes de ser gerido por OS, o Hugo tinha sérios problemas de infraestrutura, e enfrentava uma greve de anestesistas.
Diretor do Hugo, Ciro Ricardo Pires de Castro afirmou estar emocionado com a conquista do hospital. "Estou no Hugo desde o primeiro plantão daquele hospital, há mais de 25 anos. O amor, o comprometimento do governo estadual e da nossa equipe transformou para muito melhor a realidade do Hugo", disse. Ele agradeceu e elogiou o governador por sempre ter tido a humildade de ouvir a equipe do Hugo, e buscado sempre ajudar, fazendo contato pessoalmente ou por telefone, constantemente.
O secretário estadual da Saúde, Leonardo Vilela, lembrou que há alguns anos o Hugo vivia uma realidade tão difícil que quase chegou a ser interditado. "Como médico e como cidadão, eu jamais imaginava que seria possível uma transformação naquele hospital em tão pouco tempo", observou. O diretor do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (IBES), Christian Ferreira, disse que a realidade vivenciada por Goiás de transformação na área da Saúde se destaca no país, e lamentou que outros estados ainda não tenham adotado o modelo de gestão compartilhada com OSs.
Ele também anunciou que a ONA passa a ter, a partir de agora, reconhecimento internacional. "Logo, essas unidades acreditadas pela ONA passam a ter, também, reconhecimento internacional", frisou. Ao encerrar o evento, Marconi homenageou o ex-governador Henrique Santillo, responsável pela construção do Hugo. "Esse título eu dedico ao Santillo e a todos os trabalhadores do Hugo", disse.
Hugo é referência no País em atendimento a politraumas
O Hugo é referência na Região Centro-Oeste do País em atendimento de politraumas graves, com infraestrutura moderna que dispõe de 407 leitos, sendo 58 deles de unidades de terapia intensiva (UTI) totalmente equipados com aparelhos de última geração. Desde maio de 2012, a unidade é administrada pela organização social Instituto Gerir.
As acreditações funcionam como uma auditoria. Os principais tópicos são liderança e administração, organização profissional, atenção ao paciente/cliente, diagnóstico, abastecimento e apoio logístico, além de infraestrutura, apoio técnico e ensino e pesquisa.
A ONA é uma organização privada que surgiu em 1999 com o objetivo de coordenar o Sistema Brasileiro de Acreditação, que é um conjunto de regras e procedimentos de certificação dos serviços de saúde no Brasil, criado por iniciativa do Ministério da Saúde, em parceria com entidades que representam o setor.
O Hugo é o quinto hospital de Goiás a ser acreditado pela ONA. Integram a lista o Crer, o HGG, HDT e Hurso. Todos geridos por OSs. Leonardo Vilela e o governador Marconi ressaltaram que as demais unidades de saúde de responsabilidade do governo estadual e administradas por OSs (são 14, ao todo), caminham para também serem em breve acreditadas pela ONA.
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FOLHA DE S. PAULO
Número de mortes no trânsito no país sobe 3,2%
O número de vítimas em acidentes de trânsito subiu 3,2% em 2014, segundo os dados mais recentes divulgados no Retrato da Segurança Viário, obtido com exclusividade pela Folha de S.Paulo.
A quantidade de feridos também cresceu 5,9% no mesmo período. O resultado vem após uma queda entre 2012 e 2013 de 5,7% no número de mortes.
O estudo, em sua terceira edição, tem como principal base os dados do Datasus (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde), que possui um atraso de dois anos em sua divulgação.
Ele faz um cruzamento também com estatísticas da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e OMS (Organização Mundial da Saúde). Os números são analisados a partir de 2003. Para Daniel Oliveira, consultor da Falconi, que realiza o estudo com a Ambev, e gerente responsável pelo Retrato da Segurança Viária 2016, a defasagem das estatísticas apresenta um problema para atacar as causas desse aumento.
É complicado também que os dados estão em um grau macro e não ultrapassam o limite do município, completa sobre a dificuldade de descobrir o porquê do aumento. Segundo ele, um dos motivos seria o aumento da frota de veículos no Brasil, que subiu 137% desde 2013. Quanto mais carro na rua, maior o risco de acidente e maior o risco de óbito.
O consultor pondera, no entanto, que as causas podem estar a relacionadas a diferentes fatores, como culturais e de infraestrutura. Não é uma falha, é uma sucessão. Não existe bala de prata [para solucionar a violência no trânsito].
QUEM SÃO AS VÍTIMAS
As principais vítimas são os motociclistas, que passaram a corresponder a 37% dos acidentes com mortes em comparação a 2003, quando representavam 19%. O número de feridos no mesmo período aumentou quatro vezes, passando de 31.073 para 119.846.
Os acidentes fatais com pedestres, que antes eram maioria, agora são 24% dos ocorridos, abaixo ainda dos com carros, que representam 32%. Bicicletas correspondem a 4% e ônibus e caminhões, 3%.
As mortes se concentram, principalmente, no Sudeste, com 15.603 vítimas, seguida do Nordeste (13.430), Sul (6.945), Centro-Oeste (4.725) e Norte (3.768).
A região mais populosa do país, no entanto, é a mais segura na análise de mortes versus população, na qual registra 18,3 a cada 100 mil habitantes. Nesse ângulo, o maior perigo está no Centro-Oeste, com taxa de 31 mortes a cada 100 mil habitantes.
NA CONTRAMÃO
Com base em dados mais recentes, o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito mostra que o aumento de 6% de vítimas fatais no Estado de São Paulo entre 2013 e 2014 já começou a ser revertido.
Segundo o Infosiga, banco de dados criado e mantido pelo movimento, no acumulado de janeiro a outubro deste ano houve uma queda de 6% no número de morte, em relação ao mesmo período de 2015.
O movimento reúne empresas privadas e o governo do Estado para combater a violência no trânsito. Em um primeiro convênio de R$ 10,5 milhões, o foco foi em 15 municípios, onde foi feito um diagnóstico para combater as causas.
O Estado é responsável pela jurisdição das rodovias estaduais, que são 22 mil quilômetros, explica Silvia Lisboa, coordenadora do movimento. No município, não existe jurisdição, então foram estabelecidos convênios.
Segundo ela, esses convênios são importantes, pois 65% das mortes em São Paulo ocorrem em vias urbanas. A coordenadora afirmou que mais R$ 100 milhões serão investidos no programa para a expansão em outros 52 municípios.
Silvia atribui o sucesso à integração de dez secretarias em uma força-tarefa. O trânsito é muito complexo para tratar de forma individual. 94% dos acidentes acontecem por falha humana, afirma.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação