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DESTAQUES
Saúde em Goiás registra marca histórica de doadores de órgãos em 2023
Rombo nessa Unimed, venda da Amil e gigantes falindo: 3 terrores dos planos de saúde desmascarados em 2023
Aumenta a insatisfação com planos privados de saúde e em 5 anos as reclamações dobram
Pré-natal na rede pública: gestantes são mais propensas à depressão pós-parto
A REDAÇÃO
Saúde em Goiás registra marca histórica de doadores de órgãos em 2023
A rede de saúde do Governo de Goiás obteve em 2023 mais um número histórico, chegando a 100 doadores de órgãos. Até então, o maior número era de 2018, quando foram registrados 89 doadores. A centésima captação foi feita no último sábado (9/12), no Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), de um doador de 57 anos que teve morte encefálica, após sofrer acidente vascular cerebral isquêmico. As equipes captaram córneas e rins, que vão beneficiar pessoas que aguardam na fila do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
“Esse desempenho de 2023 é resultado do trabalho realizado pelos profissionais de saúde e das campanhas de sensibilização que têm impactado a cultura da doação de órgãos no Estado”, avalia a gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Katiuscia Freitas.
Um dos principais motivadores desses números positivos, segundo a gerente, é a redução da recusa familiar, que atualmente está em 62%. O número ainda é considerado alto, mas já é melhor que o registrado em 2022, quando a rejeição chegou a 66,4%. “A nossa avaliação é que o trabalho que vem sendo desenvolvido está apresentando resultados até acima do que a gente esperava”, avalia.
Outro indicador em Goiás e no Brasil se refere ao fato de que o país já alcançou a meta estipulada da taxa de doadores para 2023, conforme o último registro brasileiro de transplantes. O índice projetado para o Brasil, de 19,4 doadores por milhão de população (pmp), foi superada ainda em setembro, com 19,6 doadores pmp. Já o estado de Goiás registrou, em 2023, a maior taxa de doações da série histórica, com 14,9 pmp.
Para a gerente de transplantes da SES, é preciso continuar avançando. E a principal barreira está no ambiente doméstico. “O maior desafio é a gente fazer o assunto da doação de órgãos estar dentro de casa, para as pessoas conversarem e deixarem avisado aos familiares o desejo de ser doador”, orienta.
“Só por meio da conscientização das famílias e do engajamento da sociedade como um todo será possível aumentar esses números, proporcionando esperança para aqueles que aguardam na fila por um órgão compatível”, deseja.
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TV O FOCO
Rombo nessa Unimed, venda da Amil e gigantes falindo: 3 terrores dos planos de saúde desmascarados em 2023
Empresas como Unimed e Amil entram em crise e ficam a beira da falência
A crise financeira em nosso país tem feito centenas de empresas decretarem falência, assim como aconteceu com uma unidade da Unimed, venda da Amil e inúmeras marcas, que vem enfrentando dificuldades financeiras.
Uma das empresas que mais tiveram prejuízos financeiros e ficaram realmente a beira da falência foram o setor de planos de saúde, que chegou a registrar um prejuízo operacional de R$ 1,7 bilhão no primeiro trimestre deste ano, aprofundando a perda de R$ 1 bilhão de igual período de 2022, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
O problema está tão grave que a venda da Amil e das da rede de hospitais da United Health Group – UHG (UNHH34) estão próximas de serem concluídas, de acordo com o colunista do O Globo, .
Segundo o colunista, existem quatro propostas confirmadas, prontas para serem entregues ao BTG Pactual, contratado pela UHG para coordenar o processo de venda.
Falência decretada – Foto: Reprodução
A venda corrobora com a fase difícil que a Amil vem passando, aliás os maiores prejuízos, dentre as operadoras de saúde listadas pela ANS, foram os da Amil e Unimed-Rio.
A Amil teve resultado negativo de R$ 415,7 milhões, enquanto o prejuízo operacional alcançou R$ 650,5 milhões. Já a Unimed-Rio teve prejuízo de R$ 387 milhões, com perda operacional de R$ 334,2 milhões. Pedido de falência: O abismo de plano de saúde e situação hoje – Foto: Reprodução Qual o plano de saúde recorde em reclamações? Pedido de falência: O abismo de plano de saúde e situação hoje – Foto: Reprodução
De acordo com o levantamento, o plano de saúde líder em reclamações é Unimed-Rio. Depois dele, aparecem São Cristóvão Saúde, Notre Dame Intermédica e Alvorecer, também apontando diversas queixas a cerca de problemas e demandas reprimidas pelos usuários.
Vale mencionar que neste cenário pós-pandemia, muitos planos têm recebido inúmeras reclamações a cerca de demandas que não foram sanadas, gerando queixas e reclamações a cerca da demora na conclusão de exames e consultas.
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PORTAL GRAFITTI NEWS
Aumenta a insatisfação com planos privados de saúde e em 5 anos as reclamações dobram
No ranking da ANS onde estão as operadoras brasileiras com maior volume de reclamação, a Unimed Vitória ocupa o 13º lugar, mesmo tendo apenas 402.137 clientes, comparado com a Notre Dame Intermédica Saúde, a campeã nacional de reclamações e tem 6,53 milhões de clientes
A insatisfação dos clientes contra planos privados de saúde vem ampliando a cada ano no Brasil e os últimos dados de reclamações registradas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que nos últimos cinco anos mais do que dobrou as denúncias de mau atendimento. A ANS criou em 2018 o Índice Geral de Reclamação (INR), que vem apresentando crescimento ano a ano. O forte interesse pelo lucro rápido e fácil dessas instituições privadas, ocasiona a insatisfação.
No computo geral, o IGR iniciou-se em 2018 com a marca de 15,5 e dali em diante vem enfrentando um crescimento significativo. Em 2022 já era mais do que o dobro do primeiro ano, com o registro do IGR ficando em 37. Do ano passado para este ano, até novembro último, já está em 44,8.
No quadro referente a este ano, entre janeiro e novembro, entre as operadoras de maior porte, a Notre Dame Intermédica Saúde S/A é a lider absoluta em reclamações, com 45.539, seguido do Bradesco Saúde (34.529 reclamações), Hapvida Assistência Médica S/A (25.791), Sul América Companhia de Seguro Saúde (23.517), Unimed Rio (20.555), Amil Assistência Médica Internacional S/A (18.794). A Unimed Viória, que tem apenas 6,15% do total de clientes da Notre Dame Intermédica, ocupa o 13º lugar no ranking nacional da insatisfação da ANS. Nesta última terça-feira (12), a Unimed anunciou através da empesa de cobrança Benevix um aumento acima de 22%, enquanto o assalariado não tem o reajuste salarial aumento nem na metade desse índice.
Descaso com autista
Entre as reclamações contra as operadoras, está o descaso com crianças autistas, onde o cuidado necessário implica em redução do lucro. É o caso de uma reclamante da Baixada Fluminense, mãe de uma criança de dois anos identificada com autismo. Ela registrou reclamação contra a Unimed Rio, porque pela falta de pagamento dessa cooperativa as clínicas da Baixada Fluminense interromperam atendimento aos clientes da Unimed.
Com isso, reclamou que a sua filha necessita de terapia ocupacional, psicóloga e fonoaudiologa, por ter dificuldade de comunicação e de fazer as tarefas básicas dfa vida humana, como escovar dentes e de se limpar no banheiro. Mas, a Unimed Rio não se preocupa com os problemas de saúde de seus clientes, mesmo tendo reajustado há dois meses o plano em 80% e agora estar cobrando R$ 539,00 por mês, reclamou a cliente da Unimed Rio.
Sempre preocupados em não reduzir o lucro, as empresas privadas que exploram o serviço de saúde complementar, vem provocando de forma deliberada a redução na qualidade dos serviços prestados. Nas reclamações registradas pela ANS há demonstração de insatisfação com as barreiras no atendimento, na liberação de exames, de procedimentos médicos e, principalmente, de cirurgias de maior valor.
Outra questão grave registrada na ANS é o descaso das operadoras privadas com os atendimentos médicos, onde o profissional da saúde é forçado a fazer um atendimento ambulatorial bem rápido, sem se preocupar com detalhes da saúde do paciente, para poder ter no final do mês uma remuneração maior. A imposição nesse sentido vem do uso do sistema fee for service (taxa de serviço), adotado para a remuneração do profissional, dos hospitais e e delaboratórios .
Essa modalidade de pagamento se importa apenas em registrar quantas vezes o serviço foi utilizado pelo cliente, sem levar em consideração a qualidade do serviço prestado. Nesse caso, o médico que realizou quatro atendimentos em consultas de 15 minutos, em uma hora, vai ter menos dinheiro no bolso no final do mês. Já aquele que opta em consultar 12 pessoas em atendimentos de 5 minutos, vai ter mais lucratividade e ganhar mais dinheiro.
ANS se une aos Procons para defender os clientes de planos de saúde
Na primeira quinzena de novembro último, a Agência realizou o projeto ANS com Você, que reuniu uma série de eventos para disseminar informações de planos de saúde e aproximar a reguladora da sociedade. A edição de 2023 foi realizada em Procons municipais e estaduais em 12 cidades nas cinco regiões do país.
A diretora de Fiscalização da ANS, Eliane Medeiros, que participou do evento, fez a seguinte observação: “Este ano, optamos por realizar eventos em cidades onde não temos Núcleos da ANS, justamente para podermos chegar mais perto dos beneficiários que moram nesses locais. A parceria com os Procons foi fundamental para essa ampliação do nosso alcance e para o fortalecimento desse trabalho tão importante de atendimento aos consumidores.”
Nessa mesma ocasião, o Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-ES), com os Procons municipais de Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica, Anchieta, Guaçuí e Câmara municipal da Serra também participaram desse encontro, que foi realizado na sede do Procon-ES no Centro Histórico de Vitória (ES). Nessa oportunidade foram abordados diversos aspectos relevantes sobre a saúde suplementar, como cobertura, portabilidade, reajustes, suspensão e rescisão de contratos, além do intercâmbio entre as operadoras, entre outros temas pertinentes.
Segundo a diretora-presidente do Procon-ES, Letícia Coelho Nogueira, foi uma grande oportunidade para troca de experiências, debates enriquecedores e aprofundamento do conhecimento sobre as questões que envolvem a proteção e defesa do consumidor no âmbito da saúde suplementar. “O objetivo foi proporcionar esclarecimentos, orientações e um ambiente propício para o diálogo e aprendizado dos Procons”, ressaltou.
ANS quer sugestões da sociedade para mudar regras com operadoras
A ANS encerra no dia 25 de janeiro de 2024 a Consulta Pública 121, que tem como objetivo a obtenção der contribuições de toda a sociedade para a proposta de revisão da Resolução Normativa 395/2016 e, dessa forma, promover melhorias nos serviços de atendimento aos clientes a serem empregadas pelas operadoras de planos de saúde e administradoras de benefícios. A realização da consulta pública foi iniciada no último dia 12 de dezembro.
“A proposta é uma das ações previstas na Agenda Regulatória 2023-2025 e tem o objetivo de estimular as operadoras a desempenharem, da melhor forma, suas funções no relacionamento com os usuários da saúde suplementar. Aperfeiçoando os atendimentos e os serviços e seguindo as regras do setor, elas estarão reduzindo o registro de reclamações, entregando eficiência e transformando o ambiente de negócios”, afirma a diretora de Fiscalização da ANS, Eliane Medeiros.
A revisão da RN 395/2016 é fruto de estudos sobre a identificação do problema regulatório referente ao relacionamento entre operadoras e beneficiários no âmbito dos Serviços de Atendimento ao Consumidor (SACs) e das centrais de atendimento, com a consequente Análise de Impacto Regulatório (AIR).
A proposta traz várias linhas de ação compatíveis com a visão moderna de fomentar medidas indutoras, sem perder de vista o olhar mais atento para os entes regulados que não estejam atingindo metas definidas pelo órgão regulador em indicador específico ou, ainda que distantes da meta, não apresentam movimento de melhoria:
Expansão do escopo da norma de forma a contemplar todas as espécies de demandas de beneficiários com suas operadoras e administradoras de benefícios com alinhamento à estratégia da legislação federal sobre SAC, bem como excepcionalizando as regras específicas, customizadas ao setor de saúde suplementar.
Aproveitamento melhor a estrutura das ouvidorias internas das operadoras (Resolução Normativa 323/13), uma vez que são áreas com a vocação de resolutividade de conflitos no atendimento aos consumidores, bem como possuem atribuição de propor melhorias e recomendações no aperfeiçoamento dos processos de trabalho da operadora.
Ajustes para maior informação e qualificação de informação ao beneficiário no ciclo de tratamento da demanda no SAC/central de atendimentos. Ausência de resposta à solicitação dos beneficiários sobre cobertura, respostas genéricas no curso da jornada do usuário após a solicitação de cobertura, além de falta de clareza na comunicação com os clientes foram alguns problemas identificados que podem ser melhorados no fluxo dos SAC/central de atendimento das operadoras.
Previsão de incentivo(s) indutor(es) pelo desempenho e performance da operadora quanto ao número de reclamações recepcionadas pela Agência, hoje retratado pelo Índice Geral de Reclamações (IGR). Aliado a esses parâmetros, ajustes também sob a ótica punitiva-pedagógica, de forma que as sanções por descumprimento possam considerar o desempenho no indicador.
Como dar a sua contribuição
Os interessados podem enviar suas contribuições até 25/01/2024 no próprio site da ANS, onde também estão disponíveis os documentos relacionados à proposta: www.gov.br/ans, em “Acesso à informação”, no item “Participação Social”, no subitem “Consultas Públicas”.
Serviço:
Como registrar uma reclamação contra a sua operadora de saúde privada na ANS:
O interessado pode acessar clicando este link do portal da ANS
Dúvidas sobre a formulação da deúncia podem ser tiradas através deste número: Disque ANS: 0800 701 9656
Canal de atendimento a deficientes auditivos: 0800 021 2105
A ANS não se exige apresentação de documentação
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O HOJE
Pré-natal na rede pública: gestantes são mais propensas à depressão pós-parto
Estudo revela que mães atendidas pelo SUS apresentam 40% a mais de chances de desenvolver a condição comparadas à rede privada
O puerpério vai muito além das mudanças físicas e hormonais enfrentadas pelas mulheres. De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), 25% das mães no Brasil enfrentam a depressão no início da maternidade. Estudo realizado por estudante de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) aponta disparidades na prevalência e gravidade da depressão pós-parto entre gestantes que receberam cuidados pré-natais na rede pública e privada de saúde. Além de colocar em risco a saúde mental das mães, o quadro reflete de forma profunda no desenvolvimento infantil e na dinâmica familiar.
Os resultados da pesquisa destacaram diferenças significativas nos escores médios da Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS). O grupo de 32 mulheres atendidas pelo Serviço Único de Saúde (SUS) exibiu uma média de 12,16, enquanto o grupo da rede privada registrou 8,63. Outro ponto de alerta é que 31,25% das participantes do SUS indicaram já terem tido algum tipo de ideação suicida, sendo no grupo privado o percentual de 9,38%. “Estes dados nos mostraram que as participantes do Grupo SUS tinham um adoecimento mais grave que as do Grupo Privado”, aponta a pesquisadora Rebecca Ribeiro.
Segundo ela, é possível perceber, a partir da caracterização do estudo, que as participantes do grupo SUS carregam mais fatores de risco e de vulnerabilidade em todos os aspectos: econômicos, sociais, obstétricos, além de terem mais experiências negativas com os serviços de saúde durante o acompanhamento da gestação, parto e pós-parto. “Quem sofre é a mulher, mas esse sofrimento está relacionado a uma história de vida e a um contexto social”, destaca a aluna do CEUB.
Ela também aponta a necessidade do desenvolvimento de uma escala brasileira de rastreio da depressão pós-parto, que contemple estes fatores sociais e econômicos. “O Brasil é um país com grandes desigualdades e a Escala de Edimburgo, apesar de mundialmente utilizada, não reflete todos os fatores de vulnerabilidade aos quais as mães brasileiras estão expostas”.
O orientador da pesquisa e professor de Psicologia do CEUB, Sérgio Henrique Alves, afirma que os resultados alertam para a necessidade de melhorias na política de saúde pública voltada à assistência pré-natal no Brasil. De acordo com o professor, já existem políticas em funcionamento no país, mas os achados revelaram uma maior propensão para depressão no SUS, especialmente por essas mulheres terem um histórico de vida de vulnerabilidade social e econômica. “Esses aspectos já interferem significativamente nos efeitos do pré-natal”, considera.
Pré-Natal Integrado
O orientador da pesquisa afirma que, na rede pública de saúde, os cuidados durante a gravidez tendem a ser mais generalizados, com esforços para integrar serviços de saúde mental. Já na rede particular, há uma abordagem personalizada e acesso a uma gama de recursos e especialidades, embora com custos elevados. “A rede pública busca atender uma população mais ampla, enquanto a particular oferece maior comodidade e opções individualizadas, refletindo diferenças estruturais, financeiras e de acesso aos serviços de saúde”, explica.
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Assessoria de Comunicação