Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13 A 15/02/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil atinge maior média de mortes da pandemia neste domingo, com 1.100 vítimas

Artigo – Em São Paulo, a saúde é vítima de maus-tratos

Ministério da Saúde enviou cloroquina a estados até janeiro

CRM: nenhum remédio tem eficácia contra COVID

Goiás irá receber mais 160 mil doses de vacina até terça-feira, 23

PCGO interroga dona de salão após morte de cliente por suposta relação alérgica à tintura

Com menos de 10 leitos disponíveis, taxa de ocupação das UTIs em Goiás se aproxima dos 97%

Caiado sobre ocupação de leitos para covid: “Preocupação é cada vez maior”

Covid-19: Repatriados avaliam hoje que China era mais segura que o Brasil

Médica é flagrada atendendo em UPA sem o uso de máscara

Nova variante do coronavírus em Goiás, superintendente diz que P2 não é mais grave ou transmissível que as outras

Pela primeira vez, Hcamp atinge 100% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19

Saúde aplica segunda dose da vacina contra covid-19, em Goiânia

O ESTADO DE S.PAULO

Brasil atinge maior média de mortes da pandemia neste domingo, com 1.100 vítimas

Nos últimos sete dias morreram mais de 7.700 pessoas no País pelo novo coronavírus. Alta média é reflexo de semana com altos registros, mostra consórcio de veículos de imprensa

Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a média móvel diária de mortes pela doença ficou acima de 1.100 no Brasil. Dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa mostram uma média de 1.105 vítimas neste domingo, 14, o que significa que nos últimos sete dias morreram mais de 7.700 pessoas no País pelo novo coronavírus.

O total de mortes pela doença chegou a 239.294 desde o começo da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 647 óbitos e 22.400 testes positivos. O número de casos total chegou a 9.833.695, segundo dados repassados ao consórcio pelas secretarias estaduais de saúde. O consórcio é formado pelo Estadão, .

Em números absolutos, os maiores registros de mortes nas últimas 24 horas são de Minas (119 vítimas) e do Rio (104 vítimas). Foi em Minas também o número mais alto de novos diagnósticos confirmados (3.184), seguido pela Bahia (2.584) e São Paulo (2.187).

A alta média deste domingo se deve aos registros elevados ao longo da semana. Entre a segunda-feira passada, 8, e este domingo, 14, somente dois dias não tiveram mais de mil mortes. Entre terça-feira, 9, e o sábado, 13, os óbitos diários superaram essa marca. O registro da quinta-feira, 11, ficou em 1.452 mortes.

De acordo com o Ministério da Saúde, o País soma 8.745.424 pessoas recuperadas da covid-19. Os dados da pasta apontam um total de 239.245 mortes, 713 nas últimas 24 horas, além de 9.834.513 casos confirmados. Os números do consórcio diferem dos dados do ministério em razão da metodologia de coleta.

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CORREIO BRAZILIENSE

Artigo – Em São Paulo, a saúde é vítima de maus-tratos

» FRANCISCO BALESTRIN Médico, presidente do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Est

No romance A guerra dos mascates, José de Alencar, em crítica à política adotada pelo imperador D. Pedro II, criou uma expressão que se popularizou e atravessou séculos: “uma no cravo, outra na ferradura.” Para manter o animal calmo, o ferreiro ora martela o cravo, que é um tipo de prego, ora a ferradura. Esse ditado popular faz referência a alguém ou instituição que intercala boas e más condutas, mantém posição dúbia ou está sempre “em cima do muro”. Seguindo esse raciocínio, é impossível não fazer uma analogia entre o governador João Doria e suas ações em prol de sua indiferença com o setor da saúde.

O governador do Estado de São Paulo ocupou o espaço de liderança nacional no combate à covid-19, que o presidente Jair Bolsonaro deixou vago pelo seu negacionismo em relação à gravidade da pandemia e por desacreditar das vacinas. É nítida a falta de planejamento e de interlocução entre o governo federal, os estados e os municípios brasileiros durante esta que é a pior crise sanitária em 100 anos. Nesse vácuo, o governador tomou para si a responsabilidade de buscar e encontrar parceiros, como a empresa chinesa Sinovac, e investir na ciência e no desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus.

O resultado todos conhecemos: a Coronavac teve seu uso emergencial aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou a todos os estados da Federação, e só não temos mais doses disponíveis até o momento por falta de matéria-prima, resultado da falta de planejamento do Ministério da Saúde. O governador João Doria poderia hoje estar colhendo todos os louros como defensor-mor da saúde dos brasileiros. Mas, como política no Brasil ainda é a arte do marketing, o governador resolveu protagonizar a expressão criada por José de Alencar e, no auge da crise, aumentou por decreto o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para o setor da saúde.

Um convênio firmado em 1999 (21 anos atrás!) entre o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e os governos dos estados estabelece isenção de ICMS para centenas de produtos para a saúde. Muitos países adotam essa política fiscal com o objetivo de tornar a assistência à saúde mais acessível à população. Na contramão dessa tendência, produtos e medicamentos começaram a ser tributados no estado de São Paulo com alíquota de 18% de ICMS.

Entre esses produtos, há medicamentos para a aids, doenças raras e de combate ao câncer, stents, órteses e próteses ortopédicas, marca-passos, cateteres, entre outros. Segundo cálculos da indústria farmacêutica, alguns medicamentos podem subir mais de 20%. No caso dos dispositivos implantáveis, que é a essência do Convênio 01/99, a aplicação destes 18% ocorre no início da cadeia de fornecimentos. Se todos os custos agregados forem calculados e agregados nesta base maior, a majoração poderá passar dos 30%.

Entidades representativas do segmento têm alertado o governo do estado, em vão, sobre os impactos graves que isso terá sobre o atendimento à população. O aumento de imposto atinge o setor em plena pandemia e com muitos hospitais em dificuldades financeiras. Em 2020, a receita anual dos estabelecimentos privados encolheu entre 17% e 20%, devido ao cancelamento ou adiamento de cirurgias e outros procedimentos eletivos.

Como São Paulo é o estado brasileiro que tem a maior taxa de cobertura do setor de saúde suplementar (praticamente quatro de cada 10 paulistanos, entre capital e interior, têm algum vínculo com operadoras de planos de saúde), muitos procedimentos de alta complexidade são realizados nas instituições privadas sejam elas com ou sem fins lucrativos. O aumento do imposto afetará, em um primeiro momento, justamente esses usuários, pois o impacto, calculado é de cerca de R$ 1 bilhão, terá que ser repassado aos preços. Muitos certamente poderão migrar para o Sistema Único de Saúde (SUS), por não conseguirem mais custear seus planos. Além disso, setores que praticamente são financiados pelo SUS, como o de hemodiálise e a diálise peritoneal, terão um impacto calculado de cem milhões de reais ao ano.

É no mínimo estranho que um governo que se mostra tão preocupado com a saúde da população possa adotar uma medida tão drástica e insensível, que aumenta os impostos de um setor que está em pleno combate à pandemia e se mostrou sempre parceiro do setor público. Assuntos dessa relevância social deveriam ser amplamente discutidos e negociados com a sociedade.

Lamentavelmente, como retribuição deste esforço e parceria e, ainda, apesar dos esforços das entidades representativas, o governo do Estado de São Paulo tem se mostrado irredutível e maltrata a saúde como um todo, pois não consegue entender que não existe saúde pública ou privada, mas sim uma só saúde, pois são vasos comunicantes. Em São Paulo, a expressão criada por José de Alencar cabe como uma luva: “uma no cravo, outra na ferradura.”

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CNN

Ministério da Saúde enviou cloroquina a estados até janeiro

Entre setembro de 2020 e janeiro de 2021, o governo federal distribuiu 420 mil doses de hidroxicloroquina para tratar pacientes com Covid-19. A informação foi confirmada pelo Exército brasileiro à CNN.

Até o momento, não há evidência científica de que o medicamento tenha qualquer eficácia no tratamento da doença.

Segundo documentos obtidos pela CNN, o recurso para a produção e distribuição desses medicamentos saiu do fundo emergencial para combate à pandemia.

O ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), deu 15 dias para o Comando do Exército e o Ministério da Saúde prestarem esclarecimentos sobre a produção e distribuição de cloroquina no país. O pedido de informações foi remetido na segunda-feira (8), conforme informou a analista Renata Agostini.

O Exército também precisará esclarecer se ainda há estoque da hidroxicloroquina doada pelos Estados Unidos e a estimativa de produção de cloroquina 150 mg para o ano de 2021.

Tratamento precoce

Em maio do ano passado, o Ministério da Saúde recomendou a cloroquina para o tratamento precoce da Covid-19 e, em junho, estendeu a recomendação para crianças e mulheres grávidas, no mesmo dia em que a FDA (Food and Drug Administration, órgão americano equivalente à Anvisa) revogou a autorização de uso emergencial do medicamento nos Estados Unidos.

Dois dias depois, em 17 de junho, a Sociedade Brasileira de Doenças Infecciosas publicou carta aberta dizendo ser “urgente e necessário” suspender o uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O Ministério da Saúde, no entanto, manteve as recomendações nos meses seguintes e médicos relataram terem sido pressionados a prescrevê-la.

Em setembro, a pasta confirmou à CNN que estava em processo de aquisição de mais cloroquina com recursos destinados ao combate à Covid-19, pois o estoque havia caído. O ministério não especificou a quantidade pedida nem o custo da mercadoria.

‘Em 2020, o programa de malária teve um aumento no número de casos no Brasil e, como tem sido anunciado diariamente, o número de casos de Covid-19 no Brasil ainda é alto’, disse o Ministério da Saúde em resposta por escrito. ‘Portanto, a expectativa é que a demanda dos estados e municípios por esse medicamento continue alta no segundo semestre de 2020.’

O Ministério da Saúde não informou qual parte foi usada para o programa de malária e qual parte seria para o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, mas, de acordo com dados obtidos pela CNN, 3,23 milhões de comprimidos foram produzidos pela unidade farmacêutica do Exército brasileiro em 2020. Em 2017, foram produzidos 220 mil comprimidos e em 2018 e 2019, nenhum.

Segundo números do próprio Ministério da Saúde, foram registrados 60.713 casos de malária nos primeiros seis meses de 2020, 16% abaixo do primeiro semestre de 2019.

Documentos obtidos pela CNN por meio da Lei de Acesso à Informação mostram também que, entre abril e agosto, o ministério solicitou 1,5 milhão de comprimidos de cloroquina para serem distribuídos às Secretarias Estaduais de Saúde pelo Exército.

De acordo com os documentos, a distribuição teve como objetivo “combater a pandemia Covid-19” com base no número de casos suspeitos em cada estado.

Em setembro de 2020, a CNN teve acesso a um contrato que mostra que o Exército gastou R$ 782,4 mil com a matéria-prima necessária para a produção da cloroquina, pagando 167% acima do valor de mercado – uma compra que foi sinalizada como suspeita pelo Escritório de Contabilidade Geral Federal.

Em nota à CNN, o Exército disse que os preços subiram por causa das oscilações da taxa de câmbio e do aumento da demanda internacional.

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O ESTADO DE MINAS

CRM: nenhum remédio tem eficácia contra COVID

Seja para tratamento precoce ou aplicação em fases mais avançadas da infecção pelo coronavírus, alguns remédios, com indicações para outras doenças corriqueiras, estão sendo recomendados para o enfrentamento da COVID-19, ainda que sem resultados conclusivos quanto à eficácia, segurança ou efeitos colaterais relacionados especificamente ao uso contra o coronavírus. Na lista estão, entre outros, ivermectina, cloroquina e hidroxicloroquina, dexametasona, azitromicina, heparina, corticoides, plasma, anticorpos monoclonais, remdesivir, além de antivirais aplicados para controle do HIV.

Como explica a presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Minas Gerais (CRM-MG), Cibele Alves de Carvalho, são chamados remédios de uso off label, aqueles que se destinam na bula para algum tipo de tratamento, e que começam a ser utilizados para outros fins, como no caso de sintomas que podem ser desdobramentos de uma determinada patologia. É o que acontece, por exemplo, com os quadros inflamatórios relacionados à COVID-19, além do acometimento dos pulmões.

Isso pode começar a acontecer depois que se observa, ocasionalmente, algum tipo de benefício no sentido de um possível efeito antes não considerado ou previsto. É o que ocorre com a ivermectina, a cloroquina e a hidroxicloroquina para controle da COVID-19. ‘Não há comprovações para uso clínico pelas autoridades médicas e sanitárias. Na verdade, para o coronavírus, nenhum remédio até agora tem eficácia cientificamente comprovada’, diz.

Em relação aos fármacos na lista contra a COVID, Cibele lembra que podem até funcionar para melhorar algum sintoma, mas não eliminam o vírus em si. ‘Determinada medicação pode ser usada para melhorar o manejo clínico, mesmo que não se destine especificamente àquela doença’, explica. Não há estudos científicos robustos até agora, continua, atestando se tal remédio funciona, se não funciona, se piora o quadro de saúde ou se não faz diferença nenhuma – e essa é uma linha tênue.

“Estamos vivendo uma guerra contra uma doença completamente desconhecida, com desdobramentos ainda a se descobrir”, pontua. Segundo ela, ainda que em caminhos que a princípio possam parecer equivocados, tudo faz parte de um esforço conjunto, em nível mundial, para a melhora, freando o avanço da pandemia, ou na tentativa, individualmente, de evitar que o paciente evolua para a morte. “O mundo inteiro está correndo atrás de um remédio que mate o vírus”, diz.

DECISÃO TOMADA COM O PACIENTE

Sobre os posicionamentos divergentes entre médicos que prescrevem ou não determinadas drogas para a COVID-19, Cibele explica que a posição do cRM-MG é respeitar os dois lados, entendendo a relação médico-paciente, os princípios da ética médica e a autonomia do profissional em direcionar o tratamento. É inclusive o que preconiza o Conselho Federal de Medicina, que recomenda que cada médico faça a prescrição conforme suas próprias convicções, uma decisão tomada em conjunto com o paciente.

‘Quando você está com um paciente na sua frente, com um quadro de saúde potencialmente grave, a responsabilidade é do médico. Em momento algum pode ser culpabilizado por prescrever uma medicação, mesmo que seja off label. Isso é a sua autonomia. É ele quem avalia o que é melhor para o paciente. E o paciente tem que estar ciente de tudo e também bancar os riscos’, afirma.

Sobre a gestão da pandemia, tanto no Brasil como um todo, como em espectro local, de estados e municípios, para Cibele não tem que haver críticas. ‘Todos estamos tentando acertar, e erros sempre vão acontecer. É o mesmo que precisar trocar a turbina do avião com o avião voando.’ Nesse ponto, no entanto, segundo a médica, há que se melhorar a gestão sobre a distribuição vacinal, com controle do início ao fim, não só de entrega de imunizantes, mas na aplicação. Cibele reforça que a vacina é a única esperança no controle da pandemia.

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JORNAL OPÇÃO

Goiás irá receber mais 160 mil doses de vacina até terça-feira, 23

Por Pedro Hara

Informação foi dada pelo governador Ronaldo Caiado. Doses seriam suficientes para vacinar idosos acima de 80 anos

Governador trabalha com a estimativa de vacinar idosos acima de 65 anos até o final do mês de março| Foto: Carlos Costa

O governador Ronaldo Caiado participou nesta segunda-feira, 15, da instalação da terceira sessão legislativa da 19ª legislatura, na Assembleia Legislativa (Alego). Em seu discurso direcionado aos parlamentares, o governador demonstrou preocupação com o aumento do número de casos e internações em decorrência do coronavírus em Goiás. 

Em conversa com o ministro da Saúde, o governador disse que existe uma previsão que Goiás receba cerca de 160 mil doses de vacinas na próxima segunda-feira, 22. O número total ainda não foi confirmado, mas segundo Caiado, seria o suficiente para vacinar idosos de até 80 anos no Estado.

Em entrevista coletiva após o término da sessão solene na Alego, o governador falou sobre as vacinas que vão chegar a Goiás. Segundo Caiado, serão 4,8 milhões de doses da CoronaVac, fabricadas pelo Butantan e mais 2 milhões de imunizantes da AstraZeneca, fabricadas pela Fiocruz. O governador trabalha com a estimativa de vacinar até março as pessoas com mais de 65 anos de idade. “Eu tenho muita esperança de nós conseguirmos até o final do mês de março, nós avançarmos até os 70, 65 anos de idade”.

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PCGO interroga dona de salão após morte de cliente por suposta relação alérgica à tintura

Por Felipe Cardoso

Foi solicitado também o exame cadavérico junto ao Instituto Médico Legal na tentativa de levantar novos detalhes acerca do ocorrido

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) informou que já interrogou a proprietária do salão de beleza onde foi realizada a pintura do cabelo de Karine de Oliveira Souza, que faleceu após suposta reação alérgica ao produto utilizado. O fato ocorreu no município de Catalão, na semana passada.

Diante do processo de investigação instaurado pelas autoridades, foi solicitado também o exame cadavérico junto ao Instituto Médico Legal (IML) na tentativa de levantar novos detalhes acerca do ocorrido. A Polícia Civil segue apurando o caso por meio da 1ª Delegacia Distrital.

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Com menos de 10 leitos disponíveis, taxa de ocupação das UTIs em Goiás se aproxima dos 97%

Por Felipe Cardoso

Alta taxa de ocupação dos leitos de UTI reflete uma crescente dos casos de coronavírus no Estado que recentemente registrou mais de 1.500 novos casos em um único dia

A taxa de ocupação dos leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19 em Goiás registra um número recorde: 96.5%. Ao todo, Goiás já conta com 247 leitos ocupados e apenas 9 deles disponíveis.

O número é preocupante haja vista que a quantidade de infectados em Goiás não para de aumentar. Recentemente foram registrados o aparecimento de mais de 1.500 novos casos em um único dia, batendo um recorde de contaminação em 24h.

Os leitos de enfermaria, por sua vez, apresentam uma situação mais confortável, porém, não menos preocupante. Os números demonstram um total de 65.6% dos leitos ocupados, restando, dos 268 leitos, apenas 101 disponíveis. Os dados estão relacionados aos hospitais sob gestão do Estado.

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A REDAÇÃO

Caiado sobre ocupação de leitos para covid: “Preocupação é cada vez maior”

Adriana Marinelli

Goiânia – “Preocupação é cada vez maior”. É o que afirma o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, sobre o aumento do número de  casos de covid-19 em Goiás e sobre o fluxo de pessoas nos hospitais do Estado em razão da doença. A declaração foi dada nesta segunda-feira (15/2) em entrevista ao chegar à Assembleia Legislativa de Goiás, onde participa da sessão de abertura do segundo biênio. 

Caiado destacou que novos leitos exclusivos para tratamento de pessoas com covid-19 não estão sendo suficientes. “Nós temos que nos esforçar ao máximo em dois pontos. Primeiro, pedir para que as pessoas entendam a necessidade do afastamento, do distanciamento e o uso de máscara. Hoje, para vocês terem uma ideia, nós atingimos 97% de ocupação dos leitos (dos hospitais estaduais)”, pontuou o governador ao revelar que pediu ao Ministério da Saúde mais uma remessa de vacina contra covid-19 para ampliar a imunização em Goiás. 

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Covid-19: Repatriados avaliam hoje que China era mais segura que o Brasil

Théo Mariano

Goiânia – Os brasileiros repatriados de Wuhan, na China, ainda no começo da pandemia do novo coronavírus, se arrependeram de voltar ao país. É o que disse a modelo catarinense Adrielly Eger em entrevista ao jornal O Globo. À época, ainda não havia sido registrados casos da covid-19 no Brasil. “Todos falam que, se soubéssemos como estaria hoje, não teríamos voltado para cá (Brasil).”

A modelo avalia ainda que as medidas restritivas adotadas pelo país chinês tornaram a China mais segura que o Brasil. Ela foi repatriada ao lado de 33 pessoas.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualizados no site neste domingo (14/2), a China registrou até agora 101.515 casos  e 4.838 mortes pela covid-19. Enquanto isso, o Brasil, conforme o último boletim do Ministério da Saúde, notificou quase 10 milhões de infectados e 238.532 mortos pelo vírus.

Também em entrevista ao jornal citado, o professor Vitor Campos, de Minas Gerais, contou que não queria voltar ao Brasil, mas foi convencido por familiares. Para ele, o chineses “tiveram coerência” nas medidas para conter a covid-19. “Aqui [Brasil] foi um caos total”, diz trecho da conversa. 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médica é flagrada atendendo em UPA sem o uso de máscara

Paciente que estava no local faz vídeos onde mostra a profissional da saúde realizando os atendimentos sem máscara.

Na última quinta feira (11), uma médica foi flagrada atendendo sem máscara em uma UPA do Jardim América, em Goiânia. Um vídeo mostra a médica atendendo os pacientes sem o uso da máscara de proteção. Ela aparece no corredor, conversando com outros funcionários da unidade. Todos no local estavam com máscaras, exceto ela.

Contudo, a Secretária de Saúde informou que vai abrir um inquérito para averiguar a situação. O uso de máscaras é obrigatório em locais públicos em Goiânia, devido ao Covid-19. Quem descumprir pode ser multado de R$ 110.

De acordo com o G1, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), não foi comunicado sobre o caso. Entretanto eles afirmam que o descumprimento das normas sanitárias pelos profissionais fere o Artigo 21 do Código de Ética Medica. É vedado aos médicos: Deixar de colaborar com as autoridades sanitárias ou infringir a legislação pertinente e está sujeito a sanções”.

Assim, o paciente que estava no local e que fez as imagens, informou que a médica chegou as 10:30 e saiu as 14:30 e em nenhum momento não colocou a máscara. A profissional deixou a UPA por volta das 19:30. Na saída ela estava usando máscara. Ao ser questionada pela Tv Anhanguera sobre o uso da máscara, a mesma não quis gravar entrevista.

Nota da Secretária de Saúde de Goiânia

A Secretaria de Saúde de Goiânia esclarece que distribui diariamente os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) a todos os trabalhadores da saúde que são orientados quanto à obrigatoriedade do uso permanente. Quanto à médica em questão, a secretaria informa que serão abertos processos de apuração para emissão posterior de penalidades previstas tanto no estatuto do servidor quanto na Lei Municipal Nº 10545, que obriga o uso de máscara em locais públicos por conta da pandemia.

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Nova variante do coronavírus em Goiás, superintendente diz que P2 não é mais grave ou transmissível que as outras

Moradora de Ceres foi a primeira com caso de reinfecção no estado

A nova variante do coronavírus identificada em Goiás, não é mais transmissível ou grave que as outras detectadas no estado. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde , Flúvia Amorim, a variante chamada P2, já estava presente no Brasil. No entanto, não há registros que ela seja mais transmissível, e que haja aumento nos casos de Covid-19.

A P2 foi identificada em uma moradora de Ceres, região central do estado. A mesma é o primeiro caso de reinfecção confirmada no estado. A paciente já está se recuperando dessa segunda contaminação. Fúlvia alerta sobre a possível segunda contaminação para quem já adquiriu o Covid-19:

“Pelos levantamentos feitos pelo Brasil, ela não é uma linhagem que é mais transmissível ou que causa formas mais graves. O que serve de alerta para todos nós é que, mesmo quem já teve a doença, ela pode ter uma segunda vez”, disse.

Flúvia explicou também que a nova variante, descoberta na segunda feira (8), é diferente das encontrada em Manaus, Reino Unido e África. Ela já havia sido identificada em todas as regiões do Brasil, porém, ainda não tinha sido identificada em Goiás.

Contudo, no relatório realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, ficou confirmado que do ponto de vista laboratorial, a reinfecção em Goiás se trata de variações distintas em amostras do mesmo paciente.

Por fim, a superintendente afirmou a necessidade das pessoas continuarem mantendo as rotinas de higienização para a prevenção da doença. Aqueles que já contraíram o coronavírus, continuar usando as mascaras afim de realizar as medidas de biossegurança.

Sobre a vacinação

Hoje já existem cinco variantes identificadas no estado, desde o inicio da pandemia. Flúvia explicou que as vacinas desenvolvidas também protegem contra essa nova variação. Entretanto, o G1 tentou contato com a Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), afim de saber se as vacinas aprovadas protegem contra todas as variantes que circulam atualmente.

Goiás já recebeu ao todo 356 mil doses de vacinas contra a Covid-19. Já foram imunizados os profissionais da saúde e idosos que moram em instituições de longa permanência. O intuito agora é a vacinação de idosos com mais de 85 anos.

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O HOJE

Pela primeira vez, Hcamp atinge 100% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19

Lotação aconteceu na manhã desta segunda-feira (15/02) em Goiânia, enquanto Goiás está prestes a registrar 8 mil mortes em decorrência do vírus |

Nathan Sampaio

O Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp) atingiu 100% de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 na manhã desta segunda-feira (15/02) pela primeira vez desde o início de seu funcionamento. O caso foi destaque nacional na edição desta tarde no Jornal Hoje da TV Globo. Além disso, em Goiás, que está prestes a registrar 8 mil mortos pela doença, a taxa de ocupação na rede estadual é de mais de 95%. 

Apesar de, pela manhã o painel que mostra a situação dos leitos mostrar que 98 estavam ocupados e dois estavam bloqueados, agora a tarde a ocupação caiu para 97%, quando três leitos foram liberados. Ao todo, são 100 UTIs disponíveis. as informações são da Secretaria de Saúde de Estado de Goiás (SES). Ainda segundo a SES, rede particular, 85% dos leitos intensivos estão ocupados.

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Saúde aplica segunda dose da vacina contra covid-19, em Goiânia

Luan Monteiro

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) deu início na manhã desta segunda-feira (15/2), à aplicação da segunda dose da vacina Coronovac em idosos institucionalizados e profissionais de saúde. Os primeiros idosos a receberem a imunização foram os do Abrigo São Vicente de Paula, na presença do secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

A segunda aplicação da vacina Coronavac compreende 30.160 doses recebidas no dia 08 de fevereiro. Somente no abrigo, foram imunizados 48 idosos residentes e 35 funcionários. A programação de imunização dos demais idosos institucionalizados, bem como profissionais de saúde vacinados em janeiro, segue ao longo da semana, obedecendo o intervalo necessário entre as duas aplicações.

O secretário esclareceu que a aplicação da segunda dose se faz necessária “para que haja a produção eficaz dos anticorpos. A partir dela, temos a segurança em afirmar que estas pessoas estão imunizadas”. O que traz alívio para a diretora do abrigo, Ana Carolina Aires. “Com os idosos recebendo a segunda dose, ganhamos mais segurança, aliada aos cuidados que seguimos mantendo”, explicou.

Na imunização de janeiro, apenas os idosos do abrigo receberam a primeira dose, seguindo as medidas aplicadas na época. Hoje, os colaboradores também foram vacinados, algo pelo qual aguardavam ansiosos. “Agora que iniciamos nossa imunização, ficamos mais tranquilos, uma vez que amplia a sensação de segurança para nós e os idosos”, completou Ana Paula.

Mais idosos vacinados

Durval anunciou a perspectiva de ampliar a faixa etária dos idosos vacinados. “Existe uma perspectiva de cobrir os idosos a partir de 84 anos com a quantidade residual das doses aplicadas na semana passada”, informou, mencionando que a estratégia estava sendo definida em reunião entre secretarias estadual e municipal de Saúde. Ao todo, cerca de 2.500 pessoas devem ser imunizadas com o novo plano.

O plano iniciado na última terça-feira (9/2) abrangendo idosos acamados de 60 anos ou mais e, também, com idade a partir de 85 anos, encerrou a semana com 12.059 pessoas imunizadas nos dois grupos.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação