Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13 A 15/04/13

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

O POPULAR
Cartas dos Leitores – Saúde em coma
Que profunda falta faz o inesquecível governador Henrique Santillo. Um homem sério, honesto, político brilhante, administrador visionário e médico de mão cheia. Foi lutador incansável pela saúde pública de qualidade, pela Nação soberana e independente, sempre defendeu a cidadania plena para todos. A saudade do grande estadista aperta ainda mais quando vemos o lastimável estado de letargia conduzindo os mais altos gerenciadores dos serviços de saúde pública oferecidos à gigantesca e sofrida massa de cidadãos que integram o sublime seio da coletividade goianiense. O prefeito Paulo Garcia, renomado médico, e os demais responsáveis pela saúde pública municipal devem imediatamente acordar e dispensarem maior atenção e, assim, solucionar de vez a situação desumana que se encontram as unidades e serviços públicos de saúde oferecidos aos cidadãos. Pois, somente assim, uma imensa parcela de goianienses terá uma vida mais digna.
Valério Gomes
Aldeia do Vale – Goiânia (14/04/13)
………………………………………….
Usuário reclama de demora em Cais
Rogério Simas
Moradores do Bairro Novo Horizonte reclamam que não há médicos para atendimento na unidade de saúde do bairro, Centro de Atendimento Integral à Saúde (Cais) Novo Horizonte. A reportagem esteve no local ontem à noite e constatou que não havia médicos plantonistas para atender quem procurava atendimento no local.
O fotógrafo Vecifal Rosa da Silva diz que procurou atendimento para o pai com dengue há três dias e só ontem, à noite, conseguiu atendimento. “Cheguei aqui por volta das 15 horas e só atenderam meu pai às 19 horas. Ele esta com suspeita de dengue e vem sofrendo há dias” frisa.
Vecifal diz ainda que o atendimento na unidade já foi bom, mas que de janeiro para cá ficou caótico. “Não sabemos o que está acontecendo, sempre que chega alguém aqui para ser atendido eles tentam encaminhar para outros Cais, mas nunca tem médico”.
O fotógrafo afirma que existe apenas um médico para atender a todos os casos que chegam e as filas se formam.
Outro usuário que reclamou do atendimento foi o pintor Veríssimo de Souza Oliveira, de 54 anos, ele diz que trouxe o neto de 7 anos para uma consulta, mas que o atendimento demorou. “Eles queriam me encaminhar para o Cais do Jardim América, mas eu não tinha condições de ir até lá, bati o pé e fui atendido, mas depois de quase cinco horas.
A reportagem do jornal foi intimidada ao entrar na unidade de saúde por enfermeiros de plantão, que não quiseram falar com a imprensa. De acordo com os enfermeiros plantonistas, eles não estariam autorizados a falar.
Mas um deles confessou que existem no local apenas dois médicos plantonistas, quando o ideal seria pelo menos cinco, um pediatra e outro na UTI, que atende apenas casos de alta gravidade. (13/04/13)
…………………………………………….
Dengue
Risco é maior para idoso e criança
Pessoas com idade avançada ou crianças que contraíram a doença precisam de hidratação especial
Rafael Xavier

O bom humor de José Alves Ferreira esconde um drama pelo qual ele passou. Ainda em fevereiro, o microempresário tentava superar uma dengue quando, ao sair do banho, sentiu dormência no corpo. Do banheiro foi direto para a unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Bernardo. O quadro de José foi agravado pelos 69 anos de idade e por conta de uma doença cardíaca pré-existente – ele tem arritmia e doença de Chagas.
José engrossa as estatísticas do número de pessoas que contraíram dengue em Goiânia e ilustra as complicações que a doença pode trazer em pessoas com idade avançada. Embora o índice de idosos infectados pelo Aedes aegypti seja relativamente baixo, a preocupação em casos com pessoas deste perfil aumenta sensivelmente. “O cuidado tem de ser redobrado”, destaca o infectologista Boaventura Braz de Queiroz.
“Estive dengoso”, brinca José, que ficou na UTI por seis dias – no total ele ficou dez dias no hospital. “Fui muito bem tratado. O tal do mosquitinho derruba mesmo”, lembra. Pouco mais de dois meses depois de se recuperar, ele admite que há ainda sente resquícios da doença. “De vez em quando sinto uma moleza. Ainda não estou totalmente recuperado.”
O perfil de José se encaixa em uma pesquisa alarmante divulgada pelo Ministério da Saúde (MS), que expõe que há um risco 12 vezes maior de morte por dengue ou suas decorrências de pessoas com mais de 60 anos em relação às demais faixas etárias. No País, 42% das mortes relacionadas à doença em 2013 foram de pessoas idosas. O número apresenta uma discrepância em relação ao total de infectados.
“Muitas das pessoas dessa idade já apresentam enfermidades aumentando o índice de complicações. Diabetes, hipertensão e outras doenças cardíacas requerem um acompanhamento rigoroso do caso”, afirma Boaventura.
FAMÍLIA
No caso de José, a preocupação da família se dividiu. Na mesma semana em que ele estava internado, o neto, Pedro Gomes Alves, de 7 anos, também foi hospitalizado com dengue. “Foi aquela correria, tudo na mesma época”, descreve a mulher de José, Luzia Alves Faria, de 60, avó de Pedro. “Aqui em casa só eu e a minha outra netinha escapamos de pegar dengue.”
A doença em crianças também merece atenção especial dos médicos. “A delicadeza da idade é algo que complica, sobretudo em crianças até dois anos”, disse o infectologista.
Boaventura Braz de Queiroz explica que a uma das principais preocupações nos casos que envolvem crianças e idosos é com a medida da hidratação. “Por conta da dengue é preciso que o indivíduo seja muito bem hidratado. Só que hidratar, tanto a criança quanto o idoso, é muito delicado, pois se você hidrata um pouco mais, o pulmão pode ser encharcado”, pontua.
MORTES
Quanto ao número de mortes em Goiânia, o infectologista afirma que novos óbitos relacionados à doença devem ser confirmados – até o momento apenas uma morte foi atribuída à dengue na capital. Há em curso investigação sobre 15 mortes suspeitas. “Acho discrepante o número de mortes em relação aos casos confirmados, ainda haverá muitas mortes a serem confirmadas”, afirma Boaventura.
Em relação ao restante do Brasil, Goiânia apresenta números destoantes. No País, foram confirmadas 132 mortes em decorrência da dengue, nos primeiros meses de 2013. Goiânia representa 6,12% do número absoluto dos casos de dengue registradas no Brasil, enquanto o número de óbitos relacionados com a doença na capital corresponde a apenas 0,75% em relação ao território nacional.
Mais cuidados
Idosos e crianças merecem atenção especial em caso de dengue
Casos de dengue em Goiânia
Total: 43.725

Por faixa etária
■ Mais de 10 anos – 6,64%
■ 10 a 19 anos – 16,13%
■ 20 a 49 anos – 58,47%
■ 50 a 64 anos – 13,41%
■ Mais de 65 anos – 5,35%
Dificuldades no tratamento
■ Crianças
Sistema imunológico frágil e semelhança dos sintomas da doença com outras viroses, que dificulta o diagnóstico

■ Idosos
Maior incidência de doenças crônicas, como cardíacas e diabetes, pode causar complicações (13/04/13)
……………………………………………….
JORNAL OPÇÃO

Gestão para tirar a saúde da UTI
Hutrin e PSFs da cidade voltam a atender comunidades de maneira satisfatória, perto do ideal. Secretaria de Saúde busca excelência nos serviços e tem reconhecimento da população

Antonio Erasmo
Especial para o Jornal Opção

O pequeno Hyan Carlos Pimenta Silva nasceu no último dia 5, exatamente às 14h37, com 2,660 Kg. Rosadinho, poucos cabelos, mas com muitos admiradores à sua volta. Sem saber, tornou-se o bebê mais querido dos últimos 100 dias: o primeiro a nascer pelo sistema público de Saúde na gestão Jânio Darrot (PSDB), em Trindade. Mal respirou fora do ventre da mãe, E¬liane Maria, já estava nos braços do pai, Fabiano Pimenta. E de tantos ou¬tros também, emocionados com a mais recente conquista. Para al¬guns, ali próximos à sala de cirurgia, o mo¬mento foi de extrema importância.
Um dos que festejou com orgulho foi o secretário municipal de Saúde, Paulo César Borges. “As¬sumimos o sistema todo desarticulado, em janeiro. Não se fazia nenhuma internação clínica na cidade. Hoje o Hutrin [Hospital de Urgên-cias de Trindade] já consegue realizar partos, por exemplo, após as adequações do centro cirúrgico.” Felicidade também para a equipe médica, composta por Dr. Gilvan, Dr. Daniel Cabriny, Dr. Edberto e Dr. Juliano, que realizou a cesariana seguida de laqueadura com sucesso. Como Eliane já fazia o pré-natal com um dos profissionais na unidade hospitalar, ela mesma já previa o resultado: “Excelente”, classifica.
Logo após o nascimento de Hyan, a equipe ainda realizou o segundo parto do dia, da mãe Leidiane Pereira, que deu à luz a radiante Luana Gabriele. Na sequência, outros dois foram feitos em Camila Matias e Fernanda Oliveira. Mas Fabiano Pimenta, que é vereador pelo município, ainda estava lá. Ele dizia estar orgulhoso e emocionado do filho ter nascido em Trindade, especialmente, no Hutrin. “O hospital está muito bom! O atendimento e a atenção da equipe estão espetaculares, tudo de primeira qualidade.” Ele ressaltou que o prefeito Jânio Darrot acertou na escolha dos profissionais que gerenciam o local. “Parabéns ao Dr. Petrônio [diretor geral] e ao Léucio [administrador], por estarem conduzindo bem as ações.”
Satisfação – A mãe, Eliane Maria, já recuperada e em casa, não esconde a satisfação dos momentos vividos no último dia 5. “Gostei demais do atendimento. O corpo clínico me atendeu muito bem. E não é porque sou esposa de vereador. As quatro mães que estavam lá foram acolhidas da mesma maneira.” Ela avalia que dar à luz em Trindade é mais prático e, segundo ela, os cuidados foram bem melhores que no sistema público de Goiânia (ela e Fabiano têm outro filho, Higor Allon Pimenta Silva, de 11 anos, que nasceu na capital).
O secretário de Saúde, Paulo César Borges, destaca que grande parte da verba destinada à pasta foi gasta na recuperação do Hutrin. “Além da reforma do centro cirúrgico, fizemos a instalação de uma lavanderia mais adequada, de um grupo gerador de energia, promovemos melhorias no laboratório interno, reestruturação das equipes de enfermagem, e a contratação de médicos. Ou seja, tomamos as primeiras providências necessárias.” Atualmente, há equipes que fazem plantão na unidade à noite, nos finais de semana e feriados.
Na Região Leste da cidade, conhecida também como Trindade 2, há um posto 24 horas no Setor Cristina, que atende a demanda dos bairros próximos. A estrutura é menor que a do Hutrin, mas consegue realizar procedimentos de urgência. “Na unidade faltava medicamentos, médicos e profissionais de enfermagem, coisa que já resolvemos. Só não conseguimos, ainda, melhorar a parte física, o que já está sendo providenciado.” Borges afirma que todo o programa de Es¬tra¬tégia de Saúde da Família constava com apenas nove médicos atendendo. Hoje os 30 PSFs recebem boa cobertura de atendimentos e a projeção é melhorar.

Organização previne surto de dengue

A estruturação bem feita do sistema de Saúde em Trindade garantiu – e ainda garante – resultados positivos que alcançam toda a população. De acordo com o secretário municipal Paulo César Borges, foi a organização das equipes de trabalho que evitou um surto de dengue devastador. “Nos últimos meses, nós atendemos mais de mil pessoas com suspeita do vírus e sintomas de febre, dores pelo corpo e calafrios, que sugerem a doença. Grande parte não foi confirmada, graças ao tratamento que conseguimos ministrar. Portanto, agora posso afirmar com certeza, que a nossa reestruturação valeu a pena.”
À frente do Núcleo de Vigi¬lân¬cia Epidemiológica, o biólogo Hélio Pinheiro de Andrade dinamizou os serviços. Foi criado um organograma para definir quais e quantos agentes iriam trabalhar nos bairros. Além dos 34 servidores, foram contratados mais 42, sendo um agente para 800 imóveis. Os dois carros fumacê de Trindade atendem também os municípios de Goianira, Guapó, Abadia de Goiás e Campestre. Junto à Regional de Endemias, Andrade conseguiu concentrar os dois veículos na cidade. “Fi¬ze¬mos dois arrastões com o Corpo de Bombeiros e quase todos os bairros receberam uma comitiva. Atendemos pedidos de várias indústrias e criamos uma Equipe de Bloqueio com três agentes prontos 24 horas. Eles estão munidos com uma bomba costal de fumacê e uma de veneno.”
Uma das ações em parceria com as comunidades foi o Dia D de Combate à Dengue, realizado com a Vila São Cottolengo. A instituição tem mais de 30 mil m² de área construída, cercada por vales, represas e muito espaço verde. Os 700 colaboradores que trabalham no local receberam informações educativas de prevenção, assim como pacientes que buscavam atendimento no hospital. Funcionários, equipes de manutenção, voluntários e agentes epidemiológicos promoveram um arrastão a fim de eliminar focos do mosquito. O que era para durar um dia, se estendeu por uma semana.

Mais médicos, remédios e atendimento especializado
Os números de atendimentos de emergência e especialidades em Trindade são grandes. Cerca de 8 mil mensais. “Isto sem contar os procedimentos cirúrgicos, exames laboratoriais e encaminhamentos”, esclarece o secretário Paulo César Borges. A Prefeitura restabeleceu convênios com a rede particular – Hospital São Camilo e Hospital Trindade –, que agora respalda o município por meio de contrato de credenciamento. Ele garante atendimentos nas áreas de clínica médica e pediatria. Os serviços de obstetrícia, que compreendem partos normais, ainda são pactuados com Goiânia, haja vista na cidade não haver estrutura adequada. “As gestantes são diagnosticadas aqui e encaminhadas para a capital. A gente não as deixa abandonadas como costumam dizer por aí.
No momento faltam seis médicos para completar o quadro dos postos de saúde. E não é por falta de contratação, é escassez no mercado. Segundo o gestor da pasta, o perfil deste profissional é um pouco diferente. “Ou ele mora na cidade, ou já está aposentado ou é recém-formado. Por ser uma rotina de oito horas seguidas, muitos avaliam como degradante para a categoria. O salário pago pelo Ministério da Saúde é de R$ 8.300 mensal e mesmo assim temos dificuldades.” No Posto Médico Garavelo, recém-inaugurado, a equipe está completa e trabalha em revezamento com outro bairro.
Outro serviço que voltou à normalização é a disponibilização de medicamentos à população. A central de distribuição está funcionando de acordo com o previsto, assegura Paulo César. “Os postos estão com os remédios de praxe, e quem necessita de receita especial passa por avaliação de equipe técnica. Temos todo o cuidado para oferecer este benefício de maneira consciente e comedida, evitando excessos e automedicação.” (14/04/13)

……………………………………….
SAÚDE BUSINESS WEB

Artigo – Alerta vermelho na saúde do Brasil

"Aceitar o erro médico como parte de qualquer trabalho é o primeiro passo para evitá-lo, pois torna o ser humano mais vigilante"

Um alerta vermelho preocupa a saúde no Brasil: os sucessivos casos de erros médicos. Porém, é difícil responder se hoje há mais erros na prestação de serviços de saúde ou se os pacientes estão mais atentos aos seus direitos. Fato é que sucessivos problemas envolvendo acidentes em hospitais brasileiros são alardeados cotidianamente na mídia e merecem uma análise cuidadosa sobre suas causas.
Como justificar que uma criança receba um ácido usado para cauterização de verrugas (ácido tricloroacético) em lugar de sedativo? Como se aceitar que bebês sejam vítimas do mesmo erro: receber leite na veia ao invés de soro? No Distrito Federal, foram necessárias treze mortes para que se percebesse a existência de defeito na tubulação de um leito que levava ar comprimido em lugar de oxigênio ao pulmão dos pacientes.
Outro evento que eclodiu na mídia no ano passado foram as denúncias trocadas por médicos de um hospital no Rio de Janeiro e que se tornaram públicas. Nas mensagens, os profissionais se referiam aos erros do cotidiano: uma peça cirúrgica esquecida em paciente; a orientação para a rápida ocupação de leitos na UTI, a fim de evitar transferências externas; o adiamento de cirurgias por falta de material e o isolamento inadequado de paciente com doença infecciosa. Não se têm notícias da apuração desses fatos.
Recentemente, no Centro Hospitalar de Sorocaba (CHS), foi encontrado um inseto dentro do respirador de uma criança internada na UTI pediátrica da unidade. O aparelho estava desligado. Mas, se fosse ligado inadvertidamente?
A causa, quase sempre, está relacionada a uma falha humana. É essencial, desta forma, refletir sobre como evitar a ocorrência de novos casos. Prevalece, no Brasil e no mundo, a enorme dificuldade em se rastrear a origem desses problemas. O medo da punição impede que o erro seja analisado, o que é negativo para todo o sistema de saúde, pois se perpetuam processos internos fadados a falhas, por vezes fatais, como ocorre na administração errônea de medicamentos, pacientes mal identificados que sofrem cirurgias em membros errados, equipamentos sem manutenção, enfim.
A solução, ainda de difícil aplicação prática, estaria em tratar o erro médico como parte integrante de um sistema, criando-se mecanismos de investigação que permitissem o conhecimento da real dimensão do problema. O Ministério da Saúde, atento ao número crescente de problemas, divulgou recentemente, o Programa Nacional de Segurança do Paciente, que institui seis protocolos de segurança. O objetivo é diminuir a ocorrência de erros e falhas durante o atendimento e internação de paciente nas redes pública e privada, seguindo as recomendações preconizadas pela OMS – Organização Mundial da Saúde – desde 2004, quando da criação da Aliança Mundial para a Segurança do Paciente (World Alliance for Patient Safety), cuja meta é a diminuição de uma tendência revelada pelos números: um em cada dez doentes internados sofre um erro médico, via de regra, com consequências econômicas, humanas e sociais.
Há pouco tempo, anunciou-se a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito do Erro Médico. A proposta é ’a de serem apurados erros dos dirigentes, médicos e demais profissionais de hospitais públicos e privados que resultarem em lesões físicas e óbitos de pacientes. A investigação se estenderá a atuação dos conselhos profissionais, do Ministério Público, do Poder Judiciário, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).. No requerimento para a instalação da CPI foram citados os casos de grande repercussão que justificariam tal CPI. Entre eles, a morte do então secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, o qual teria sido levado a dois hospitais particulares da cidade mas, sem talão de cheques, teve o atendimento negado e morreu de infarto agudo do miocárdio. Outro se refere à morte do adolescente Marcelo Dino, de 13 anos, atendido e internado no Hospital Santa Lúcia em fevereiro do ano passado. A única médica de plantão na UTI Pediátrica teria deixado o posto para fazer um parto e, quando voltou, não conseguiu prestar o atendimento quer pudesse salvar a vida do menino, que era filho de Flávio Dino, presidente da Embratur e ex-deputado pelo PCdoB.
Embora o atendimento no hospital seja entendido hoje como uma atividade multiprofissional, por vezes, a responsabilidade apurada acaba por ficar entre dois polos: o médico e o hospital. O atendimento gera um contrato entre o médico e o paciente, mas entre paciente e hospital se estabelece um contrato mais amplo, já que não se restringe aos cuidados médicos, entre o hospital e o paciente, que traz como consequência poder ser o hospital responsabilizado em caso de dano a um paciente. Este contrato amplo do hospital com o paciente abarca também as atividades complementares ao atendimento do paciente, entre elas: enfermagem, serviço de controle de infecção hospitalar, limpeza, recepção, transporte e serviços complementares de diagnóstico e tratamento (laboratório, radiologia, hemoterapia, fisioterapia, nutrição).
Entre o paciente e o hospital está presente uma relação de consumo, com todas as suas características e implicações legais. Ressalte-se o Superior Tribunal de Justiça (STJ) firmou entendimento no sentido de empregar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) na relação médico e paciente (assim como paciente e estabelecimento de saúde). Na esmagadora maioria das vezes, inverte-se o ônus da prova. Ou seja, ao médico caberá a obrigação de provar que não cometeu irregularidade, ainda que a responsabilidade seja subjetiva e dependa, portanto, da presença de culpa do profissional para que haja condenação.
Sem a pretensão de eleger um “bode expiatório”, pode-se afirmar que cuidados mínimos poderiam ser tomados pelos hospitais, como, por exemplo, a simples identificação de medicamentos, utilizando cores distintas e locais distintos de armazenamento. De toda sorte, parece-nos descabido que somente o técnico em enfermagem, enfermeiro ou médico sejam punidos exemplarmente. Talvez esses profissionais envolvidos em acidentes diários dentro dos estabelecimentos de saúde devessem também ser tratados como vítimas, porque o são.
É essencial a melhoria das condições dos trabalhadores do setor: ausência de estrutura física e humana culmina em mau atendimento dos usuários dos serviços de saúde. Evidente que as condições degradantes em que trabalham os profissionais, em especial na rede publica, com excessiva carga horária necessária para garantir sua renda mensal, não são positivas para qualquer um dos envolvidos na prestação dos serviços: o prestador e o paciente.
Inconteste que são necessárias reformas sanitárias. Indiscutível ser o gerenciamento de riscos uma condição sine qua non em saúde. Nas instituições mais conceituadas no Brasil há algum tempo adotam-se protocolos que envolvem pessoas, materiais, medicamentos, equipamentos e instalações e inibem a ocorrência de falha humana. Os hospitais, clínicas e consultórios têm investido em controle de processos e buscado certificações internacionais que avalizem a segurança do paciente dentro daqueles locais. Mas, não basta.
Como qualquer outro setor, a saúde tem de investir em educação. É essencial que sejam revistos os currículos tradicionais das Faculdades de Medicina a fim de que os futuros médicos estejam conscientes doa fundamentos básicos para se evitar o dano ao paciente. Da mesma forma, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas auxiliares de enfermagem, técnicos, precisam ser formados para não cometem erros que poderiam ser evitados com cuidados preventivos: lavar as mãos, checar nomes de pacientes, observar prescrições e fazer um check list antes e após um procedimento.
Aceitar o erro como parte de qualquer trabalho é o primeiro passo para evitá-lo, pois torna o ser humano mais vigilante. Nenhum profissional pode agir sem se responsabilizar pelas consequências. Pode ser difícil mudar e adotar novas posturas, mas é essencial. Citando Nietzsche: “Não há realidades eternas nem verdades absolutas”. E a Medicina sabe bem disso.

*Sandra Franco é sócia-diretora da Sfranco Consultoria Jurídica em Direito Médico e da Saúde, do Vale do Paraíba (SP), especializada em Direito Médico e da Saúde, membro efetivo da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico- Hospitalar da OAB/SP e Presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde (ABDMS)  – 13/04/13
…………………………………………

O HOJE

Após seis anos, HGG faz transplante de rim
Jovem saía de Campinorte para realizar hemodiálise em Porangatu três vezes por semana. Oportunidade surgiu após 5 anos de espera
CATHERINE MORAES

Enquanto um coração parava de bater, outro não imaginava que, em breve, pulsaria com mais força: um transplante, um ato de amor, uma nova vida. Vida esta que Paulo Henrique Araújo, de 25 anos, sonhava em ter, com uma rotina rotulada apenas como “normal”. Sofrendo com problemas renais, ele esperava há cinco anos por um novo rim junto a outras 368 pessoas na fila goiana. Internado há cinco dias para receber o órgão de um tio, ele teve outra notícia: uma mulher, doadora, havia morrido e o rim era compatível.
Paulo Henrique passou por cirurgia ontem, no Hospital Geral de Goiânia (HGG), que, há seis anos, não realizava este tipo de procedimento. Isto porque o credenciamento, válido por dois anos, venceu e a unidade de saúde não conseguiu mais o direito do transplante. Agora, a unidade de saúde se une a outros três hospitais do Estado na realização do procedimento: Santa Casa de Misericórdia, Hospital Santa Genoveva e Hospital Jardim América.
O nefrologista responsável pelo caso, Júlio César Barreto, se emociona com o caso e conta que esteve ao lado de Paulo Henrique desde o diagnóstico. O tratamento começou há mais de quatro anos e, como o rim já estava danificado, a suspeita é que o paciente tenha tido uma infecção.
“Nunca conseguimos definir, porque, quando diagnosticamos, o rim já apresentava um tamanho muito reduzido. O tratamento dele é muito sofrido, ele mora em Campinorte e três vezes por semana vai a Porangatu para fazer hemodiálise. Além disso, ele fazia diálise peritonial, que consiste em ‘filtrar’ o sangue por meio de um cateter na barriga quatro vezes ao dia”, completou.
Cirurgia
Considerada uma cirurgia complexa, o procedimento demorou mais de cinco horas e contou com aproximadamente 20 profissionais entre cirurgiões, enfermeiros, anestesistas e equipe de apoio. Agora, a expectativa é de que Paulo Henrique receba alta médica em 15 dias e possa, finalmente, ter uma vida “normal”. Os planos ele já faz: “Após a cirurgia, vou voltar à rotina normal e pensar no meu futuro. Vou estudar e trabalhar. Não estou acreditando que não vou mais precisar fazer isso”, completou.
André Braga, diretor do HGG, afirma que o paciente já deveria ter recebido o rim em janeiro passado, mas não foi permitida a cirurgia devido a uma gripe. O transplante, com o órgão de um tio, seria feito na próxima terça-feira.
Antes do procedimento, os médicos brincaram dizendo a ele que teve a mesma chance de um ganhador da Mega-Sena. Calmo, ele apenas deu uma dica a quem espera por um órgão: “Deve acreditar em Deus para que tudo dê certo”, pontuou. O nefrologista afirmou que ele ainda deverá passar por umas sessões de hemodiálise até que o rim recebido funcione normalmente.
Mais de 360 pessoas seguem em fila de espera
Goiás realiza hoje transplante de rim, córneas, pâncreas e medula, sendo que a cirurgia de pâncreas somente é realizada se a pessoas precisar também de um rim. No total, 919 pessoas estão na fila segundo estatística da Central de Transplantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
O coordenador Luciano Leão explica que, em um mês, hospitais como a Santa Casa e Jardim América estarão realizando também transplantes de coração. “Acreditamos que até cirurgias de fígado também estarão disponíveis até o segundo semestre de 2013. Um banco de tecidos também está sendo formado”, completa.
Em 2013, foram realizados 213 transplantes de córnea, um de pâncreas e 20 de rins. Na lista de espera, entretanto, ainda constam 368 à espera de rim, 541 por córnea, oito por pâncreas/rim. No ano de 2012, eram 1216 (córnea), 365 (rim), 9 (pâncreas/rim), 1 (coração). 14/04/13
…………………………………..
DIÁRIO DA MANHÃ
meio mundo afetado
A revelação é objetiva: ao menos 20% da população mundial estará com algum problema psíquico

ELPIDES CARVALHO
Cientistas estimam que em algum momento, pelo menos 20% da sociedade mundial, estará com alguma funcionalidade cerebral afetada. O fato se deve a um amplo espectro de problemas patológicos que acomentem a mente e causa grande desconforto interior e altera condutas. As provocações geram sintomas como queixas a nível do humor; ansiedade; perda de memória, percepção, pensamento e emoções; além de capacidade de compreender informações. No entanto, as doenças mentais diferem das experiências cotidianas, como a tristeza, irritação ou questões diárias. No Brasil, os cuidados com a saúde mental no sistema público sofreram uma reforma há mais de duas decadas e que procura evitar as internações em hospitais psiquiátricos e criam mecanismos de diagnóstico e tratamento mais amplos, com equipes multidisciplinares. Um dos exemplo é a criação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), implantados desde 1986, e que hoje já somam mais de 1,6 mil em todo o país. 
Transtornos mentais ou doenças mentais, transtornos psiquiátricos ou psíquicos, entre outras nomenclaturas, são condições de anormalidade, sofrimento ou comprometimento de ordem psicológica, mental ou cognitiva. Em geral, um transtorno representa um significativo impacto na vida do paciente e provoca sintomas como desconforto emocional, distúrbio de conduta e enfraquecimento da memória.
Problemas que afetam
Ao longo da vida, todos humanos podem ser afetados por problemas de saúde mental, de maior ou menor gravidade. Em algumas fases, como engresso na escola, a adolescência, a menopausa e o envelhecimento, ou acontecimentos e dificuldades, tais como a perda de familiar próximo, divórcio, desemprego, pobreza podem ser causa de perturbações da saúde mental. Além de fatores genéticos, infecciosos ou traumáticos que podem também estar na origem de doenças mentais graves. Entre os problemas de saúde mental mais frequentes surgem a ansiedade, mal-estar psicológico ou stress continuado, depressão, dependência de álcool e outras drogas, perturbações psicóticas, como a esquizofrenia, atraso mental, demências.
Entretanto, existem outros fatores que causam problemas mentais preponderantes na atualidade, que estão relacionadas ao reflexo do estilo ou condição de vida. Entre as causas se destacam a má qualidade de vida da população, a globalização, estresse, cobranças da sociedade em que se vive, excesso de trabalho, caos urbano, violências, imediatismo, preocupações domésticas e financeiras, valorização pelo consumo.  
Analogia
Fazendo uma analogia com o refrão da música “Maluco Beleza” de Raul Seixas, “Vou ficar / Ficar com certeza / Maluco beleza”. Nota-se que o cantor revela um problema mental que a sociedade sempre viveu e vive atualmente. Onde na maioria das vezes, o ser humano está muito bem, consciente, observa as coisas em sua volta, mas as vezes fica maluco de verdade para dar conta de tanta coisa, pois é preciso um grande esforço para a população que esta em busca de conseguir a paz interior no meio de tanta turbulência e tantas obrigações, que as vezes se confudem com tantas coisas que aparecem, acaba ficando maluco de verdade, mas um maluco beleza que busca resolver e encontrar as soluções para aquilo que atormenta a mente. 
Pesquisa
No entanto, um estudo finaciado pelo Instituto Nacional de Saúde Mental, realizado entre 2001 e 2003, apontou um percentual alarmante de 46% de adultos selecionados aleatoriamente, que se enquadravam nos parametros estipulados pela Associação Americana de Psiquiatria, por ter tido em algum momento de suas vidas pelo menos uma doença mental, entre quatro atributos.
Entre eles seriam transtornos de ansiedade – que incluem fobias e estresse pós-traumático, transtornos de humor – como depressão e transtorno bipolar, transtornos de controle dos impulsos –  que abragem problemas de comportamento e de déficit de atenção ou hiperatividade, e transtornos causado pelo uso de substâncioas – como o abuso de álcool e drogas. O curioso é que grande parte dos entrevistados se encaixava em mais de um diagnóstico. 
O tratamento médico desse transtornos com raras exceções não implica o uso de drogas psicoativas, os medicamentos que afetam o estado normal. Na verdade, a maioria dos psiquiatras usa apenas remédios no tratamento e encaminha os pacientes para pscicólogos ou terapeutas se se acha que uma pscicoterapia é igualmente necessária.
A substituição da Anamnese, a terapia de conversa, pelos remédios como tratamento primordial, coincide com o surgimento, nas últimas décadas, da teoria de que a doenças mentais são provocadas por desequilibrios químicos no cérebro, que podem ser corrigidos pelo uso de medicamentos.
Em entrevista ao Diário da Manhã, o neuropsicólogo criminal da Polícia Técnico-Científica Leonardo Faria, afirma que a procura do paciente com transtorno mental ao psiquiatra elimina a hipótese de uma doença orgânica e medicação desnecessária. Fator que facilita o acompanhamento do profissional de psicólogia. “Mas o problema é que os pacientes muitas vezes não tem paciência de fazer um tratamento com terapia, e prefere medicação”. Ele ressalta que existe hoje dois tipos de terapias fundamentais para o tratamento de doenças mentais, sendo (EMDR) – Sigla em inglês que significa Eye Movement Desensitization and Reprocessing (numa tradução livre, Dessensibilização e Reprocessamento através de Movimentos Oculares) e Hipnose.
Leonardo Faria diz que o aumento de atribuições do século tem aumentando  e influênciado os transtornos mentais sobre o funcionamento do corpo humano. Mas que a população está mais consciente e tem procurado tratamentos adequados para cada caso. “A instantaneidade que a sociedade vive atualmente, tem desencandeado vários tipos de problemas mentais e muitas vezes é preciso extrair a raiz do problema do doente. Fazer um levantamento do cotidiano de cada pessoa. A fim de adequar o tratamento. Hoje a medicina tem mais acesso de investigação para adequar a cada paciente um tipo de tratamento”, ressalta.
TIPOS
Algumas doenças mentais são severas e incapacitantes. Elas podem durar a vida inteira, podendo ser melhoradas, mas muitas vezes não curadas. Algumas são menos severas e são mais facilmente tratadas ou curadas. Somente um profissional qualificado deve fazer um diagnóstico de doença mental. Em geral é difícil para as outras pessoas distinguirem a diferença entre pessoa que se debatem com problemas e distúrbios de comportamento ou doenças mentais.
Segundo o neuropsicólogo, é preciso fazer primeiramente um diagnostico do real motivo da queixa do paciente. Pois existe a causa orgânica ou ambiental, que incide sobre a pessoa que adquire o transtorno mental. “Dentre os fatores causadores, a genética, a química, problemas hormonais ou uso de substâncias tóxicas que afetam o cérebro e o estilo de vida são tidos como os principais desencadeadores dos diversos transtornos existentes”, afirma. Ele ressalta que ainda que doenças em outras partes do corpo podem afetar a mente, e inversamente, transtornos ou doenças mentais podem também desencadear outras doenças pelo corpo, produzindo sintomas somáticos.
As doenças mentais estão relacionadas com o sistema nervoso que tem como missão coordenar as várias funções corporais e facilitar a adaptação do organismo ao meio que o rodeia. Muitas das funções que o sistema nervoso controla atuam de uma forma inconsciente e involuntária pelas estruturas nervosas do córtex cerebral. Também existem muitas outras atividades que necessitam da intervenção consciente e voluntária do córtex cerebral, como acontece, por exemplo, com as funções nervosas superiores ou intelectuais: a capacidade de raciocínio, o pensamento, a memória, a aprendizagem, a linguagem e o comportamento.
Conforme a Associação Brasileira de Psiquiatria, transtornos mentais são a segunda causa dos atendimentos de urgência. Um levantamento da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) de 2006 realizada no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Marília (SP), revelou que 16% dos pacientes atendidos apresentaram transtornos mentais e do comportamento. (15/04/13)
…………………………………………….
Vacinação contra gripe começa hoje em todo o país
A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa hoje (15) em todo o país. A meta é imunizar 31,3 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – gestantes, idosos com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, população carcerária e doentes crônicos.
Uma das novidades é a inclusão de mulheres em puerpério (período de até 45 dias após o parto) nos grupos prioritários para vacinação. Outra mudança vai possibilitar que pessoas com doenças crônicas tenham acesso à vacina por meio de postos de saúde e não apenas nos centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da imunização.
A campanha segue até o dia 26 de abril. No próximo sábado (20), todos os 65 mil postos de saúde do país vão funcionar para um dia de mobilização. Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1) ou gripe suína, A (H3N2) e B.
De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina é segura e só é contraindicada para pessoas com alergia severa a ovo. A dose, segundo a pasta, contém o vírus em sua forma inativa, e não há risco de uma pessoa contrair gripe em razão da imunização. (15/04/13)
……………………
TV ANHANGUERA (clique no link para acessar a matéria correspondente)

De 60 mil usuários de droga, somente 2% conseguem tratamento em GO
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/de-60-mil-usuarios-de-droga-somente-2-conseguem-tratamento-em-go/2515629/

……………………………………….

Segurados do Ipasgo reclamam das dificuldades para conseguir atendimento, em GO
http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/segurados-do-ipasgo-reclamam-das-dificuldades-para-conseguir-atendimento-em-go/2515570/
……………………………………

Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação