Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 13 A 16/11/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério calcula que serão necessários 340 milhões de doses de vacina em 2022, mas não divulga cronograma

Covid-19: Média móvel de mortes fica abaixo de 300 pelo 15ª dia seguido, mostra boletim de consórcio de imprensa

Covid-19: Ministério da Saúde reduzirá intervalo de dose de reforço

Áustria inicia lockdown em meio a nova onda de covid-19 na Europa

Hospital de referência no tratamento contra Covid-19 no Rio de Janeiro zera internações

Goiás não registra nenhuma morte por covid-19 nas últimas 24h

Sociedade de Endocrinologia condena “chip da beleza” e elenca os riscos

Oncogenética: conheça os exames que ajudam a indicar predisposição hereditária ao câncer

PORTAL G1

Ministério calcula que serão necessários 340 milhões de doses de vacina em 2022, mas não divulga cronograma

No mês passado, depois de uma cobrança da CPI, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou alguns detalhes da vacinação para 2022 contra a Covid. Mas, até agora, não divulgou o cronograma de entrega de doses.

Especialistas em saúde pública defendem que o Ministério da Saúde defina o quanto antes a estratégia de vacinação contra a Covid de 2022 para evitar problemas de desabastecimento, como vimos ao longo desse ano.

As atenções ainda estão voltadas para quem não tomou a vacina contra a Covid ou está com a segunda dose atrasada. Mas, a um mês e meio do fim do ano, também é hora de pensar na campanha de vacinação de 2022.

Não só para Covid, mas para todas as doenças, como explica o médico sanitarista Walter Cintra Ferreira, professor da Fundação Getúlio Vargas: ‘Nós temos que olhar para os municípios, onde a cobertura vacinal está sendo mais deficiente para haja maior esforço para recuperação. Temos que olhar o que tem acontecido em termos de contágio, de doenças, de mortes e fazer a partir daí o diagnóstico e organizar, planejar a aquisição e a distribuição adequada das vacinas’.

No mês passado, depois de uma cobrança da CPI, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou alguns detalhes da vacinação para o ano que vem contra a Covid.

O Ministério da Saúde calcula que serão necessários 340 milhões de doses para imunizar esse público-alvo. Mas, até agora, não divulgou o cronograma de entrega de doses mês a mês. Disse apenas que vai receber 150 milhões de doses da Pfizer, 180 milhões da AstraZeneca, e que pretende usar um saldo de 134 milhões de doses que devem sobrar neste ano.

Mas nem todas essas doses estão garantidas. O contrato para compra de vacinas da Pfizer em 2022 ainda não foi assinado.

Em agosto, a fabricante americana anunciou um acordo para produzir a vacina no Brasil, em parceria com um laboratório privado. Disse que a fabricação vai começar em 2022, mas não informou exatamente quando.

Já a Fiocruz, que produz vacinas da AstraZeneca, diz que ainda vai depender de matéria-prima importada para fabricar parte das doses que serão entregues no ano que vem. Dos 120 milhões de doses previstos até junho, metade será feita com insumos do exterior.

O ex-diretor do complexo industrial do Ministério da Saúde Eduardo Jorge Valadares diz que o Brasil pode voltar a ficar sem doses se não se planejar:

‘Não adianta você querer chegar em janeiro, buscar 100 milhões, 200 milhões de doses de vacina e com a pauta curta para a entrega. Qualquer tipo de vacina é um produto bastante escasso no mundo todo. Então, você tem previamente definido quantitativo, o prazo para ser entregue, aonde será entregue, e a forma de entrega é estratégica para se organizar a produção.’

‘Não adianta você querer chegar em janeiro, buscar 100 milhões, 200 milhões de doses de vacina e com a pauta curta para a entrega. Qualquer tipo de vacina é um produto bastante escasso no mundo todo. Então, você tem previamente definido quantitativo, o prazo para ser entregue, aonde será entregue, e a forma de entrega é estratégica para se organizar a produção.’

Em nota, o Ministério da Saúde informou que encomendou 354 milhões de doses de vacinas contra a Covid, e que priorizou os imunizantes da Pfizer e da Astrazeneca, que já têm o registro definitivo na Anvisa e foram incorporados ao SUS. Mas o ministério não informou quando vai divulgar o cronograma de entrega dessas doses.

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GLOBO

Covid-19: Média móvel de mortes fica abaixo de 300 pelo 15ª dia seguido, mostra boletim de consórcio de imprensa

Nas últimas 24h foram registrados 66 óbitos causados pelo coronavírus no Brasil; país tem 58% de sua população com o esquema vacinal completo

RIO – O Brasil registrou, nesta segunda, feriado do dia da Proclamação da República, 66 mortes por Covid-19, elevando para 611.384 o total de vidas perdidas no país para o coronavírus. A média móvel foi de 255 óbitos, 2% menor que o cálculo de duas semanas atrás, o que demonstra tendência de estabilidade. Acre, Amapá, Roraima e Sergipe não registraram mortes.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde.

Desde às 20h de domingo, 2.835 novos casos foram notificados pelas secretarias de saúde, totalizando 21.958.306 infectados pelo Sars-CoV-2. A média móvel foi de 10.618 diagnósticos positivos, 5% maior que o cálculo de 14 dias atrás, o que demonstra tendência de estabilidade.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacinação

Vinte e duas unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta segunda. Em todo o país, 156.962.922 pessoas receberam a primeira dose de um imunizante, o equivalente a 73,58% da população brasileira. A segunda dose da vacina, por sua vez, foi aplicada em 125.589.396 pessoas, ou 58,87% da população nacional. Já 12.016.907 pessoas receberam uma dose de reforço.

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Covid-19: Ministério da Saúde reduzirá intervalo de dose de reforço

Período passará de seis para cinco meses após a segunda dose

Melissa Duarte

Para o professor de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Julio Croda, a redução no intervalo para idosos é uma forma de reforçar a proteção desse grupo mais vulnerável e que têm menor resposta imune à vacina, devido à imunossenescência programada:

– Tanto AstraZeneca como Pfizer, mas, principalmente, Coronavac, parece que têm diminuição da proteção a partir de 120 dias – afirma o infectologista, que pondera: – Para a população geral, apesar da perda de proteção para doença sintomática, a vacina continua protegendo contra hospitalização e óbito. Não sabemos por quanto tempo (a proteção durará) nessa população.

O encurtamento do intervalo já vigora em Minas Gerais, Natal, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, por decisão das respectivas secretarias de Saúde. No Espírito Santo, a redução já é para quatro meses e, no Guarujá (SP), para dois. Estados e municípios têm autonomia para definir os próprios cronogramas de vacinação.

Previsão de doses

Entre os pontos a serem considerados, está a disponibilidade de doses da pasta. Dados da projeção de entregas da pasta, atualizados semanalmente, indicam a entrega de 86,2 milhões de doses em novembro – sendo 21,7 milhões de AstraZeneca, 56,7 milhões de Pfizer e 7,7 milhões de Janssen.

Ainda segundo o ministério, o Brasil também deve receber 111,2 milhões em dezembro, das quais são 41,3 milhões de AstraZeneca (incluindo 5,1 milhões via Covax Facility), 17,9 milhões de Pfizer e 28,4 milhões de Janssen. Além disso, há previsão de receber outras 23,5 milhões de vacinas do consórcio global liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no próximo mês, mas o laboratório ainda não foi divulgado.

Esses números, porém, podem mudar até o fim do ano, já que parte do quantitativo depende de confirmação dos laboratórios sobre a disponibilidade de Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) para produzir os imunizantes.

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AGÊNCIA BRASIL

Áustria inicia lockdown em meio a nova onda de covid-19 na Europa

O governo austríaco decidiu impor um lockdown às pessoas não vacinadas contra o novo coronavírus, a partir desta segunda-feira (15/11), com a aproximação do inverno e o aumento das infecções na Europa. A Alemanha também impõe limites de circulação mais rígidos e o Reino Unido expande a aplicação de reforço da vacina para incluir adultos jovens.

Nas últimas semanas, a Europa tornou-se novamente o epicentro da pandemia. Com isso, alguns países voltaram a considerar a retomada de restrições no período que antecede o Natal e ampliaram o debate sobre as vacinas, se elas, por si só, são suficientes para conter a pandemia. 

A chegada do inverno no Hemisfério Norte preocupa as autoridades, já que o vírus se espalha mais facilmente nos meses de frio, quando as pessoas se reúnem dentro de casa.

Na semana passada, a Europa foi responsável por mais da metade da média de infecções em todo o mundo e cerca da metade das últimas mortes, de acordo com uma contagem da Reuters. São os níveis mais altos desde abril do ano passado, quando o vírus estava em seu pico inicial na Itália.

Governos e empresas temem que a pandemia prolongada atrapalhe a ainda frágil recuperação econômica.

O governo da Áustria, conservador, disse que cerca de 2 milhões de pessoas no país, de cerca de 9 milhões de habitantes, agora só têm permissão para deixar suas casas em alguns casos, como ir ao trabalho ou fazer compras de itens essenciais.

Há, no entanto, um ceticismo generalizado, inclusive entre os conservadores e a polícia, sobre como o bloqueio pode ser aplicado – será difícil verificar, por exemplo, se alguém está indo para o trabalho, o que é permitido, ou indo fazer compras para não itens essenciais, o que não é.

“Meu objetivo é muito claro: fazer com que os não vacinados sejam vacinados, não prender os não vacinados”, disse o chanceler Alexander Schallenberg à Rádio ORF enquanto explicava o bloqueio, que foi anunciado nesse domingo.

O objetivo é conter o surto de novas infecções, alimentadas por uma taxa de vacinação total de apenas cerca de 65% da população, uma das mais baixas da Europa Ocidental.

Nova onda

O governo federal da Alemanha e os líderes dos 16 estados do país devem discutir novas medidas nesta semana.

Três ministros de saúde estaduais alemães pediram às partes que negociam para formar um novo governo. O objetivo é prolongar o poder dos estados de implementar medidas mais rígidas, como bloqueio ou fechamento de escolas, à medida que a taxa de incidência de covid-19 de sete dias atingia níveis recordes.

A chanceler Angela Merkel pediu às pessoas não vacinadas que reconsiderem sua decisão,em mensagem de vídeo divulgada no sábado (13).

“Semanas difíceis estão à nossa frente, e você pode ver que estou muito preocupada”, disse Merkel em seu podcast semanal. “Peço urgentemente a todos que ainda não foram vacinados: reconsiderem.”

A França, a Holanda e muitos países da Europa Oriental também estão enfrentando um surto de infecções.

A Grã-Bretanha deve estender a aplicação de doses de reforço da vacina para pessoas entre 40 e 49 anos, disseram autoridades hoje, para aumentar a imunidade em declínio antes dos meses mais frios de inverno.

Atualmente, todas as pessoas a partir de 50 anos, aqueles que são clinicamente vulneráveis e os profissionais de saúde da linha de frente são elegíveis para reforços.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, disse que não vê necessidade de mudar para um “Plano B” de mandatos de máscaras e passaportes vacinais, embora esteja cauteloso com o aumento de infecções na Europa.

“Estamos mantendo o Plano A”, disse ele em uma transmissão nesta segunda-feira. “Mas o que certamente temos que reconhecer é que há uma tempestade de infecções em algumas partes da Europa. Sempre existe o risco de que uma nova onda venha do leste, à medida que os meses ficam mais frios. A melhor proteção para o nosso país é que todos se apresentem e recebam seu reforço.”

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Hospital de referência no tratamento contra Covid-19 no Rio de Janeiro zera internações

Designado para ser referência do município do Rio de Janeiro no tratamento da covid-19, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla irá zerar o número de internações pela doença pela primeira vez desde o início da pandemia, em março do ano passado. O prefeito Eduardo Paes e o secretário de Saúde, Daniel Soranz, acompanharam nesta segunda-feira (15/11), às 13h, a alta do último paciente.

Localizado em Acari, na zona norte da capital fluminense, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla chegou a ter 400 leitos para covid-19. Com a melhora do quadro epidemiológico da cidade, ele deixou de ser exclusivo para o tratamento da doença no início de outubro. Na ocasião, além de reativar leitos comuns na enfermaria e na unidade de terapia intensiva (UTI), a instituição também voltou a fazer cirurgias eletivas e consultas.

Considerando toda a rede de saúde do município, há neste momento 41 pessoas internadas devido à covid-19. É o menor índice de internação desde o início da pandemia. Segundo dados do painel mantido pela prefeitura, 14 estão em leitos de enfermaria e 27 em leitos de UTI. O sistema mostra ainda que 75,1% da população está vacinada com duas doses ou dose única.

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A REDAÇÃO

Goiás não registra nenhuma morte por covid-19 nas últimas 24h

Théo Mariano

Goiânia – Goiás não registrou nenhuma morte pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15/11) pela Secretaria de Estado da Saúde. No entanto, segundo a pasta, o sistema de monitoramento apresenta inconsistência e há dados de óbitos que não foram lançados.

Entre ontem e hoje, foram notificados 296 novos casos de infecção pelo vírus. Desde o início da pandemia, Goiás já contabiliza 919.890 contaminados e 24.402 mortos pela covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,65%. Ainda há em Goiás a investigação de 584.605 casos e 396 mortes para saber se existe ligação com a covid-19. 

Em relação à vacinação, já foram aplicadas em Goiás 5.123.247 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Desta quantidade de pessoas, 3.667.210 receberam a segunda dose e completaram o esquema vacinal. Estes dados, entretanto, são preliminares.

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JORNAL OPÇÃO

Sociedade de Endocrinologia condena “chip da beleza” e elenca os riscos

Carla Lacerda

Goiânia – A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem) divulgou nota, neste sábado (6/11), condenando o uso e abuso do chamado “chip da beleza” no País. Os especialistas classificam como “avassalador” o crescimento da utilização de implantes hormonais utilizando esteroides sexuais e seus derivados.  

“A Sbem vem a público informar que não reconhece os implantes de gestrinona como uma opção terapêutica para tratamento de endometriose, e rechaça veementemente o seu uso como anabolizante para fins estéticos e de aumento de desempenho físico”, diz trecho do documento, assinado pelos presidentes da entidade e do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade, respectivamente, César Luiz Boguszewski e Alexandre Hohl.

A nota deixa claro que aumentam, a cada dia, os relatos dos efeitos adversos associados ao uso de implantes de gestrinona e outros hormônios androgênicos em mulheres. Figuram na lista problemas como acne, aumento de oleosidade de pele, queda de cabelo, aumento de pelos, mudança de timbre da voz e clitoromegalia (o aumento do clitóris).  

Outro ponto importante levantado pelos profissionais é a falta de rótulo e de bula completos destes implantes, “o que deixa pacientes sem as devidas informações básicas sobre indicações aprovadas pela agência regulatória, posologia, interações medicamentosas, estudos de segurança e eficácia, e efeitos adversos.”

Por fim, o documento destaca que o implante de gestrinona não é uma opção terapêutica reconhecida e recomendada pela Endocrine Society (Sociedade de Endocrinologia Americana), pela North American Menopause Society (Sociedade Americana de Menopausa – NAMS) e pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). 

“Chip da beleza”

Não é, de fato, um chip. Trata-se de implante hormonal subcutâneo realizado em um pequeno tubo de silicone que caiu no gosto de muitas mulheres, inclusive famosas. O “chip” é um tubinho fino que tem entre 3 a 5 centímetros, e sua colocação é simples, com anestesia local e uma microincisão. Entre as “chipadas”, como são conhecidas as adeptas, estão modelos, atrizes e pessoas ligadas ao universo fitness que buscam um corpo definido.

“Vale a pena ressaltar que a indicação de uso de derivados androgênicos em mulheres (incluindo a testosterona) é restrita a poucas situações, como o transtorno do desejo sexual hipoativo (TDSH) em mulheres na pós-menopausa. Não existe indicação médica formal de uso de testosterona e outros derivados androgênicos (incluindo a gestrinona) para mulheres na pré-menopausa com TDSH”, destaca a Sbem.

“Recentemente, pesquisadores norte-americanos demonstraram que mulheres que utilizavam implantes hormonais tiveram uma incidência significativamente maior de efeitos colaterais do que aquelas que utilizavam hormônios aprovados pelo Food and Drug Administration (FDA) e comercializados nas farmácias alopáticas, bem como apresentaram níveis supra fisiológicos significativamente mais altos de estradiol e testosterona durante o tratamento. É mais uma prova cabal dos riscos do uso de implantes hormonais customizáveis e da busca do seu efeito anabolizante”, acrescenta a nota. 

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O HOJE

Oncogenética: conheça os exames que ajudam a indicar predisposição hereditária ao câncer

Por: Augusto Sobrinho

Nos últimos anos, a ciência e a medicina têm caminhado juntas para desenvolver tecnologias que ajudem a diagnosticar e tratar doenças e um dos campos mais promissores nesse sentido é a Oncogenética, que faz parte do estudo das Síndromes de Predisposição Hereditária ao Câncer.

Ou seja, já é possível mapear mutações genéticas que podem indicar maior risco ao desenvolvimento de alguns tipos de tumores. “Indivíduos portadores de mutações relacionadas a estas síndromes podem ter um risco de desenvolver tumores bem mais alto que a população em geral que não é portadora dessas mutações”, explica a médica oncologista Danielle Laperche.

Os aspectos clínicos mais comuns para se suspeitar de uma síndrome de câncer hereditário são o diagnóstico em idade mais jovem do que a idade de aparecimento daquele tipo de tumor; vários tumores no mesmo indivíduo ou câncer em várias gerações da família. Para se confirmar a suspeita de um câncer hereditário, há necessidade do indivíduo ser submetido ao teste genético.

Segundo a médica, ainda existem questionamentos quanto à realização de testes, com argumentos de que nossa genética não pode ser alterada. “A verdade é que o conhecimento sobre ser portador de determinada síndrome genética permite instituir medidas preventivas mais efetivas e direcionadas para cada caso. Com informação, podemos traçar estratégias de rastreamento intensivo para diagnóstico precoce, fase em que as chances de cura são mais altas.

Podemos também propor cirurgias redutoras de risco para prevenir o surgimento de tumores e também propor o uso de medicações profiláticas para reduzir o risco de desenvolvimento de tumores. Podemos mudar o histórico de saúde, diminuindo muito a mortalidade por alguns tipos de câncer e aumentando a expectativa de vida de quem é portador de uma mutação”, enfatiza.

Outro fator importante é que, a partir da investigação individual, é possível ofertar essa investigação para os familiares da pessoa acometida. “Como estamos falando de alterações hereditárias, outras gerações e outros membros da família podem ser portadores dessas alterações e não terem desenvolvido a doença”, pontua Laperche.

Histórico familiar

Na família da médica Ana Carolina Lemes David Portes, de 39 anos, há uma mutação genética que predispõe ao câncer de mama, doença que vitimou sua mãe. A burocracia do plano de saúde impediu que ela tivesse acesso ao teste genético antes de ser diagnosticada com o câncer de mama. Mas a irmã conseguiu identificar essa mutação e fez uma mastectomia profilática, retirando as mamas antes do câncer aparecer. Ana Carolina também passou pela mastectomia dupla depois do tratamento.

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Assessoria de Comunicação