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DESTAQUES
• Termina cirurgia de separação de siamesas da Bahia, em Goiânia
• Anvisa suspende venda do remédio Nimesulida
• SES muda critério de risco
• Júlia e Fernanda estão estáveis após separação
• Cirurgião plástico diz que modelo morreu por uso de anabolizante para animais
• Implante para evitar gravidez
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Termina cirurgia de separação de siamesas da Bahia, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/termina-cirurgia-de-separacao-de-siamesas-da-bahia-em-goiania/4737037/
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REVISTA EXAME
Anvisa suspende venda do remédio Nimesulida
Uma nova resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta quinta-feira (14) no Diário Oficial da União, suspendeu a distribuição, venda e uso de todos os lotes do medicamento anti-inflamatório,Nimesulida.
Além deste, a agência interditou outros dois produtos: estolado de eritromicina 50mg/mL (suspensão oral) e os lotes produzidos até 19/10/2015 do comprimido de diclofenaco sódico, 50mg.
De acordo com a Anvisa, a decisão em banir os remédios fabricados pela empresa Prati Donaduzzi & Cia Ltda, ocorreu por uma alteração no processo de produção dos produtos que não foi comunicada ou avaliada previamente.
A agência determinou que a Prati Donaduzzi recolha todos os estoques existentes no mercado.
A medida entra em vigor a partir de hoje.
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O HOJE
SES muda critério de risco
Eliminar o mosquito Aedes aegypti em Goiás: esse é um dos objetivos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) para 2016, tanto que está coordenando uma força tarefa para vistoriar todas as 3,1 milhões de residências do Estado até o dia 29 de fevereiro. Uma das medidas que estão sendo adotadas para eliminar o mosquito é a mudança do critério de risco de transmissão das doenças que tenha como transmissor o mosquito Aedes, como dengue, zika e chikungunya.
"A intenção é eliminar o mosquito do nosso território, por isso precisamos adotar critérios mais rígidos de classificação de risco daqueles utilizados pelo Ministério da Saúde (MS)", ressalta o secretário Leonardo Vilela. Para falar sobre o assunto, o secretário concede entrevista coletiva nesta quarta-feira, dia 13 de janeiro, às 9 horas, durante reunião com prefeitos para ampliar as mobilizações desse mês de janeiro. A entrevista acontece no Conecta SUS, na sede da SES-GO (Rua SC 1, 299, Parque Santa Cruz).
Mudança O MS adota o Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRA) para monitorar a população (e dispersão) do mosquito. A ferramenta fornece o Índice de Infestação Predial (IIP) e o Índice de Infestação em Depósitos (Índice de Breteau – IB) do Aedes. Em cada município, agentes de saúde visitam residências e outros tipos de imóveis, para inspecionar e identificar os criadouros, e ao encontrar, coletar as larvas para análise. Os parâmetros utilizados pelo MS, quanto à infestação pelo Aedes aegypti, são: menor que 1% das residências com foco do mosquito, é considerado satisfatório; de 1% até 3,99%, alerta; e acima de 3,99%, emergência.
Em Goiás, o parâmetro será mais exigente. A grande diferença é que o imóvel terá índice satisfatório quando atingir infestação zero, ou seja, sem nenhum foco, e será marcado como verde no mapa.
De 0,01% a 3,99% será de alerta e estará no mapa como amarelo e a partir de 4% será alto risco com status de emergência e indicação vermelha.
"É um instrumento de orientação importante, pois identifica as áreas prioritárias para medidas e ações de controle e combate ao mosquito. A partir dessas informações, vamos desenvolver estratégias", diz o secretário.
Cerca de 108 mil residências foram vistoriadas nas primeiras ações do ano – O balanço da primeira semana das ações do movimento Goiás contra o Aedes em 2016 foi positivo, de acordo com o relatório apresentado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Nos dias 6 e 8 de janeiro (e dia 12) houve força tarefa em 73 municípios goianos, com a visita a 108.101 residências. No total foram encontrados 3.755 imóveis com focos do mosquito Aedes aegypti (5% do total de imóveis adentrados), 31.088 residências estavam fechadas e foram registradas 122 recusas de moradores que não permitiram a entrada nas casas.
Prefeitos Para sensibilizar gestores municipais na mobilização da campanha "Goiás Contra o Aedes", será realizada nesta quarta- feira, dia 13, mais uma rodada de reuniões. Foram convidados prefeitos e secretários de saúde de 104 municípios goianos. As reuniões acontecem no período da manhã, às 8h e 10h, e à tarde, às 14h e 16h.
As mobilizações de campo têm sido feitas a partir da organização unificada e padronizada do Corpo de Bombeiros, parceiro da Saúde na meta de acabar com o mosquito. E com o papel preponderante dos prefeitos municipais, que são os principais comandantes das ações de combate ao mosquito.
"O que estamos fazendo nessa parceria com o Corpo de Bombeiros é apoiar de modo mais intensivo o controle que os municípios já fazem quanto ao Aedes", diz Leonardo Vilela.
A SES-GO destaca ainda o essencial apoio de voluntários da sociedade civil, de associações, sindicatos, além da solidariedade que está sendo observada entre municípios que se apoiam com o compartilhamento de recursos.
Números: Goiás registrou em 2015, 189.030 casos de dengue, com 81 óbitos. Além disso, 147 casos de chikungunya, 81 casos de zika vírus com 5 confirmados, 8 casos de microcefalia relacionada ao zika vírus (sendo um total de 53 casos de microcefalia relatados no RESP) e 51 ocorrências de Guillan-Barré.
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O POPULAR
Júlia e Fernanda estão estáveis após separação
Cirurgia é considerada bem sucedida pela equipe do médico Zacharias Calil. Pai está aliviado: "Graças a Deus deu tudo certo"
Júlia e Fernanda na UTI: se tudo correr bem, gêmeas podem ter alta em até 20 dias
Andreia Bahia É estável o estado de saúde das gêmeas siamesas Júlia e Fernanda Neves, de 5 meses, que passaram ontem por uma cirurgia de separação realizada pela equipe do cirurgião Zacharias Calil, no Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. Elas compartilhavam o fígado e a membrana do coração. A cirurgia durou cerca de seis horas e não teve nenhuma intercorrência, o que deixou o pai das crianças, o açougueiro Valdeni Neves, bastante aliviado. "Graças a Deus deu tudo certo", afirmou ele assim que terminou o procedimento.As crianças estão na UTI do hospital, onde devem permanecer pelos próximos cinco dias, segundo Calil. Vão respirar por aparelhos e provavelmente devem precisar de transfusões de sangue. "É o fígado que produz os fatores de coagulação e pode ocorrer um distúrbio na coagulação", prevê omédico. Devido ao trauma hepático que essa cirurgia provoca, as crianças estarão sujeitas a sangramentos nos próximos dias, além da possibilidade de alguma infecção. Uma pneumonia, por exemplo. "Agora é outra etapa e vários fatores podem advir", afirma. Em uma das gêmeas foi usada a membrana do pericárdio bovino, que substitui a humana.Apesar do sucesso da cirurgia, o risco de morte ainda é de 50%, segundo o cirurgião. A taxa de sobrevida em cirurgias de separação de siameses realizada pela equipe de Zacharias Calil é de 20% a50%, bem acima da taxa mundial, que varia de 6% a 20%. Segundo Zacharias, além da cirurgia no abdômen, as crianças terão um desenvolvimento normal, podendo inclusive ter filhos. "Serão adultas normais porque não têm nenhuma doença de base."A cirurgia foi realizada em um tempo recorde, cerca de seis horas. Na opinião do médico, isso demonstra o quanto a equipe formada por cerca de 15 profissionais, entre cirurgiões pediátricos, anestesistas, ortopedistas, médicos intensivistas, cirurgiões plásticos, cirurgiões vasculares, pediatras, enfermeiros e cardiologista – que está junta desde o ano de 2000 – está afinada. O grupo já realizou 16 cirurgias de separação de siameses.
Alta
Se tudo correr bem, as crianças devem ter alta em15 ou 20 dias, prevê o médico.
O procedimento foi assistido por um grupo de médicos residentes do Rio de Janeiro, alunos do professor Ivo Pitanguy; eles estão em Goiânia trabalhando no Hospital de Queimaduras. "Eles acharam excelente porque é uma oportunidade única poder acompanhar uma cirurgia desse porte", observa Calil.
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PORTAL R7
Cirurgião plástico diz que modelo morreu por uso de anabolizante para animais
A modelo Raquel Santos, de 28 anos, que morreu após fazer cirurgia estética na noite da última segunda-feira, dia 11, em Niterói, cidade na região metropolitana do Rio, foi acusada pelo cirurgião plástico que a operou, Wagner Moraes, de usar anabolizante destinado exclusivamente a animais. Raquel teve parada cardíaca depois de se submeter ao preenchimento facial conhecido como bigode chinês .
A paciente passou mal assim que deixou a clínica de Cirurgia Plástica Wagner Moraes, em São Francisco, bairro na zona sul niteroiense. Raquel foi encaminhada para o Hospital de Clínicas de Icaraí, com falta de ar e arritmia. Morreu pouco depois.
Depois que a Raquel fez o procedimento, o marido veio me dizer que ela injetava diariamente, sozinha, na coxa, uma substância chamada Potenay, além de ser uma fumante inveterada. Fumava três maços de cigarro por dia, tinha um pigarro constante. Ela tinha uma bomba no corpo, que ia estourar, ontem ou anteontem. O procedimento que eu fiz nela é muito simples. Mas ela deve ter tido uma superdosagem de Potenay no dia e o seu coração não aguentou , disse o médico à emissora Globonews.
O Potenay Injetável é um complexo vitamínico que estimula a nutrição, associado a uma substância de ação hipertensiva que visa a rápida recuperação dos animais. Segundo a bula, o anabolizante eleva a pressão sanguínea, melhorando a circulação e a respiração. Costuma ser usado por pessoas que querem ganhar massa muscular.
Moraes afirmou que, no dia da operação, Raquel estava estressada e agitada . Sua mãe disse que ela sairia da clínica e iria direto para um psiquiatra , acrescentou.
Na tarde de terça-feira, o velório da modelo, realizado em São Gonçalo (município vizinho a Niterói), foi interrompido por agentes da Polícia Civil. Os investigadores conseguiram autorização da Justiça para fazer necropsia no corpo. Ontem, o cadáver foi liberado para novo velório.
O delegado Mário Lamblet, da 79ª Delegacia de Polícia (DP), que investiga o caso, afirmou que nesta quinta-feira, 14, interrogará o médico e integrantes das equipes de plantão da clínica particular. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) abriu sindicância para apurar as circunstâncias da morte da paciente.
O médico citado não tem título de especialista registrado no Cremerj , informou o conselho, por meio de nota. De acordo com o conselho, segundo consta nos artigos II e V do capítulo 1 do Código de Ética Médica, os médicos devem ter o bom senso de realizar apenas os procedimentos dos quais tenham conhecimento e capacidade profissional, ou seja, um médico pode realizar qualquer procedimento desde que assuma a responsabilidade e se considere apto para tal.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Implante para evitar gravidez
O governo brasileiro estuda a possibilidade de oferecer, na rede pública de saúde, dois métodos contraceptivos de longa duração para evitar a gravidez entre adolescentes. O primeiro é um implante subcutâneo, colocado no antebraço e que libera o etonogestrel, hormônio que inibe a ovulação. O outro é um tipo de dispositivo intrauterino (DIU) que libera pequenas doses diárias de outro hormônio, o levonorgestrel. Ambos os métodos são reversíveis e têm duração de três e cinco anos, respectivamente.
As duas consultas públicas que tratam do assunto foram abertas em dezembro do ano passado e seguem disponíveis para contribuição da comunidade até o dia 2 de fevereiro no siteda Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). As críticas e sugestões coletadas nesse período serão inseridas em relatórios técnicos para análise dos membros do plenário que, posteriormente, vão emitir uma recomendação final sobre as tecnologias avaliadas.
O pedido de inclusão dos dois métodos no Sistema Único de Saúde (SUS) foi feito pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Em entrevista àAgência Brasil, a presidente da Comissão de Anticoncepção da Febrasgo, Marta Franco Finotti, disse que o número de gestações indesejadas no Brasil e no mundo tem aumentado, mantendo-se em 52% e 49%, respectivamente.
"As adolescentes são uma população mais vulnerável para ter uma gestação planejada. Elas não usam os métodos contraceptivos de maneira regular. Com isso, a eficiência deles fica comprometida. Elas não têm a disciplina, por exemplo, para tomar a pílula anticoncepcional todos os dias, no mesmo horário. Há muito mais chance de uma gravidez não planejada nesses casos", afirmou Marta.
A médica, responsável pelos dois pedidos de ampliação de métodos contraceptivos de longa duração disponíveis no SUS, lembrou que, tanto o implante subcutâneo quanto o DIU hormonal, depois de colocados, não dependem de nenhum tipo de intervenção da paciente para garantir a eficácia da contracepção.
Marta lembrou ainda que a gravidez na adolescência gera impactos importantes na saúde da mãe e também do bebê – mulheres com menos 20 anos que engravidam, segundo ela, registram o dobro de mortalidade em relação às que estão acima dessa faixa etária. Além disso, a mortalidade no primeiro ano de vida chega a ser quatro vezes maior entre crianças fruto de gravidez na adolescência.
"Do ponto de vista social, 75% das adolescentes abandonam a escola quando engravidam e 57% não estudam, nem trabalham porque ficam com a criança em casa. Isso faz com que se perpetue o ciclo da pobreza e da desigualdade no Brasil. A Organização Mundial da Saúde propõe que todos os tipos de DIU façam parte dos medicamentos a serem oferecidos pelos governos no mundo todo porque são os de maior eficácia", ressaltou a médica.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que oferece oito métodos contraceptivos para adolescentes e para as demais faixas etárias da população: o injetável mensal, o injetável trimestral; a minipílula; a pílula combinada; o diafragma; a pílula do dia seguinte; o DIU de cobre e a camisinha (feminina e masculina). "Vale ressaltar que a inclusão de qualquer nova tecnologia no SUS obedece às regras da Conitec, que garantem as melhores escolhas tecnológicas para a eficiência do sistema público de saúde e a proteção do cidadão. Para aprovar uma nova tecnologia e propor sua incorporação na rede pública, a comissão exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada de eficácia, eficiência e custo-efetividade dos medicamentos ou insumos estratégicos."
Ainda segundo a nota do Ministério da Saúde, mesmo que a solicitação da Febrasgo seja negada, um novo pedido de incorporação poderá ser feito a qualquer tempo, desde que sejam apresentados novos documentos. O prazo médio para análise é 180 dias (prorrogáveis por mais 90 dias), podendo receber prioridade em caso de tratamentos inovadores para uma doença.
A Conitec é formada por representantes do Conselho Federal de Medicina, Conselho Nacional de Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Estaduais de Saúde, Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar e Agência Nacional de Vigilância Sanitária, além do próprio ministério.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação