Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/03/14


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


O POPULAR
Saúde
Falta de produto compromete vacinação
Patrícia Drummond
Tuberculose, difteria, tétano, sarampo, caxumba, rubéola, varicela, meningite e raiva. A imunização contra essas doenças passa por problemas em Goiás – assim como no restante do País -, por falta de repasse de vacinas em quantidades suficientes pelo Ministério da Saúde (MS). A maior parte delas tem como público-alvo crianças, como é o caso da BCG, que deve ser aplicada logo ao nascer; a tríplice viral, a partir de 1 ano de idade; a tetraviral, a partir de 15 meses; e a meningocócica C, a partir dos 3 meses de idade.
“Não é que o Ministério da Saúde não esteja enviando as doses, mas tem enviado em cotas abaixo do normal, a exemplo da BCG, que, mensalmente, recebemos 60 mil e, agora, dispusemos apenas de 25 mil. Há, portanto, uma demanda reprimida”, explica a gerente de Imunização e Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Clécia de Lourdes Vecci Menezes.
PRODUÇÃO
Segundo ela, em comunicado enviado à SES, em fevereiro, o Ministério da Saúde informou que não conseguiria atender à demanda de alguns imunobiológicos com regularidade, por problemas na produção e necessidade de adequação no processo de aquisição, o que estaria provocando atraso na entrega das vacinas por parte dos laboratórios fabricantes. “Trata-se de um problema pontual, provisório. O que nos repassaram é que entre os meses de abril e maio a situação já esteja normalizada”, afirma.
Clécia Menezes frisa que, com o objetivo de não perder as doses disponíveis com a vacinação de apenas uma criança, por exemplo, a orientação, para os municípios e para a capital, é que as vacinas sejam disponibilizadas em unidades de maior fluxo. Em unidades onde a demanda é pequena – como no caso das salas de vacinação -, o atendimento deve ser feito por meio de agendamento prévio.
“As mães, portanto, devem procurar as unidades que dispõem das vacinas, e, se houver o agendamento, levar as crianças para a vacinação de acordo com o cronograma”, destaca a gerente de Imunização e Rede de Frio da Secretaria de Estado da Saúde.
Em falta
Seis vacinas e uma imunoglobina estão faltando
■ BCG – contra formas graves da tuberculose
■ Dupla adulto dT – contra difteria e tétano
■ Tríplice Viral – contra sarampo, caxumba e rubéola
■ Tetraviral – contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela
■ Meningocócica C – contra meningite
■ DTP acelular – contra difteria, tétano e coqueluche
■ Imunoglobulina humana antirábica – contra raiva
(Fonte: Secretaria de Estado da Saúde – SES)
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DIÁRIO DA MANHÃ
HDT inaugura novo setor de emergência
Reforma possibilitou adequação do local e ampliação da capacidade instalada de leitos do hospital
O Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT) inaugura hoje, às 8h, o novo setor de emergência da unidade. A solenidade terá a presença do secretário de Estado da Saúde, Halim Girade, que representará o governador Marconi Perillo. Com a reforma do local – uma antiga demanda da unidade – espera-se resolver o problema da internação de pacientes no corredor, bem como nos consultórios médicos de emergência ou ambulatoriais. Além disso, a obra possibilitou a ampliação da capacidade instalada de leitos, o que favorece a oferta de assistência aos pacientes com ainda mais qualidade e segurança.
Cerca de R$ 2,3 milhões estão sendo investidos na reforma e na compra de equipamentos médicos, de tecnologia da informação e mobiliário, divididas em duas etapas: a primeira, da Emergência, e a segunda, do Ambulatório. Foram criados 14 novos leitos, ampliando de seis para 20 a capacidade. “Vamos eliminar a situação de pacientes em macas no corredor da Emergência enquanto se aguardam vagas para internação”, ressalta o superintendente regional do ISG, Renato Gomes do Espírito Santo. A adequação da estrutura física foi viabilizada de um segundo aditivo ao Contrato de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) com o Instituto Sócrates Guanaes (ISG), organização social que administra o hospital desde julho de 2012.
Demanda elevada
A carência de leitos de internação é um dos fatores que leva à superlotação do setor de emergência, uma consequência do “represamento” dos pacientes que aguardavam vagas de enfermarias ou de terapia intensiva. Referência regional no tratamento de doenças infectocontagiosas e dermatológicas, o HDT tem grande demanda de pacientes que requerem leitos de isolamento (aqueles diagnosticados com doenças contagiosas, como meningites, H1N1, tuberculose, etc). Essa situação reduz a capacidade instalada do hospital, pois a unidade dispõe de enfermarias com dois, cinco e seis leitos. “Quando um paciente necessita de isolamento, temos que inutilizar os demais leitos existentes na enfermaria, o que diminui o número de leitos disponíveis para internação”, explica a diretora-geral da unidade, Anamaria Arruda. Em consequência, quando um paciente chegava à antiga Emergência e não havia vagas disponíveis para internação, o mesmo tinha de permanecer nos consultórios por um período maior, o que gerava problemas no fluxo de atendimento de toda a unidade.
Embora a oferta de mais 14 novos leitos de observação na Emergência seja positiva, a direção do HDT explica que o fim desse problema de infraestrutura interna virá com a ampliação do HDT, cujas obras são coordenadas pela Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop) e foram iniciadas há pouco mais de um mês. Atualmente, 92% das enfermarias são de leitos duplos e 8% são coletivas, possuindo quatro, cinco e seis leitos. Em virtude disso, a oferta de mais quartos individuais para internação é uma demanda urgente, já que apesar do aumento crescente da demanda de internações, há mais de 20 anos a unidade não era contemplada com investimentos efetivos para a ampliação do número de leitos.
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Números
Leitos
O HDT dispõe atualmente de 120 leitos, sendo:
• 64 leitos de enfermaria adulto
• 25 leitos de enfermaria pediátrica
• 9 leitos de UTI Adulto
• 6 leitos de UTI pediátrica
• 6 leitos de observação
• 10 leitos-dia
Atendimentos Mensalmente, no HDT são realizados:
• Cerca de 900 atendimentos mensais de emergência e acolhimento
• Cerca de 3.300 atendimentos ambulatoriais
• Mais de mil funcionários compõem o quadro de pessoal
• O HDT Anuar Auad oferece atendimento em 16 especialidades médicas.
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SAÚDE BUSINESS WEB
Saúde cancela registros de mais dois médicos cubanos
Medida impede profissionais de exercer medicina no País. No total, 114 médicos foram desligados do programa
Portaria do Ministério da Saúde publicada quinta-feira (13) no Diário Oficial da União cancela os registros de mais dois profissionais cubanos desligados do Programa Mais Médicos. Ambos estavam lotados no município de Medicilândia (PA). Com o cancelamento do registro, eles ficam impedidos de exercer medicina no Brasil até que revalidem o diploma. No total, 114 médicos já foram desligados do programa.
Em fevereiro, o ministério descredenciou 89 profissionais que deixaram o programa sem justificativa. Os desligamentos ocorrem após a pasta iniciar um “pente-fino”, motivado principalmente pela desistência de profissionais e por denúncias de irregularidades trabalhistas e no repasse de verbas.
O último balanço do governo indica que 9.425 profissionais integram o Mais Médicos, distribuídos em 3.241 cidades e 32 distritos indígenas. O programa, segundo a pasta, atinge quase 33 milhões de brasileiros e contempla mais de 70% da demanda por médicos apontada pelos municípios.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação