ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Faltam remédios e materiais básicos em hospitais públicos de Goiânia (GO)
MP-GO pede que idosos de Goiânia sejam vacinados contra a gripe H1N1
Fiscais do Ministério da Saúde começam visitas para checar leitos de UTI em Goiânia
Medicina: o mundo gira ao contrário no Brasil
TJ julga cumprimento de lei que estabelece prazos para atendimentos em Saúde
Prefeitura de Goiânia teria optado por serviço mais caro na compra de software
Cinco casos confirmados em Goiás
Em buscado umbigo perfeito
Autoridades afirmam que surto influenza A está controlado
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Faltam remédios e materiais básicos em hospitais públicos de Goiânia (GO)
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/faltam-remedios-e-materiais-basicos-em-hospitais-publicos-de-goiania-go/6577260/
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MP-GO pede que idosos de Goiânia sejam vacinados contra a gripe H1N1
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/mp-go-pede-que-idosos-de-goiania-sejam-vacinados-contra-a-gripe-h1n1/6577658/
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Fiscais do Ministério da Saúde começam visitas para checar leitos de UTI em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/fiscais-do-ministerio-da-saude-comecam-visitas-para-checar-leitos-de-uti-em-goiania/6577656/
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BLOG DO CONTRAPONTO
Medicina: o mundo gira ao contrário no Brasil
Depois de anos financiando práticas de medicina alternativa nos serviços públicos de saúde, o governo da Austrália decidiu não gastar mais dinheiro com isto. A decisão foi tomada em outubro de 2017 – mas em março de 2018 o governo brasileiro anuncia que o SUS vai oferecer de graças a todos os segurados (isto é, toda a população brasileira) terapias com com florais, cromoterapia, bioenergética, constelação familiar e outros seis procedimentos não convencionais.
O governo australiano parou de subsidiar estas práticas depois de anos de estudos científicos e evidências da ineficácia desses tratamentos e, em razão disto, resolveu não tirar mais dinheiro do orçamento para gastar com medicina alternativa.
As dez novas práticas ofertadas a partir de agora pelo ministério da Saúde somam-se às 19 que já existiam, como acupuntura e homeopatia, yoga e auriculoterapia. Segundo o Ministério da Saúde, evidências científicas têm mostrado os benefícios do tratamento integrado entre medicina convencional e práticas integrativas e complementares. Além disso, há um crescente número de profissionais capacitados e habilitados e uma valorização dos conhecimentos tradicionais. Somente no ano passado foram capacitados mais de 30 mil profissionais.
Já o Conselho Federal de Medicina rebate as afirmações do ministério e critica a inclusão de tais técnicas. "As práticas integrativas feitas no SUS não têm resolubilidade, não têm base na medicina em evidências e, portanto, onera o sistema e não deveriam estar incorporadas", declarou nesta segunda o presidente do conselho, Carlos Vital.
Ele afirmou ainda que os médicos não podem prescrever essas terapias, com exceção da acupuntura, reconhecida como especialidade médica. "Os médicos só podem atuar com procedimentos e terapêuticas que têm reconhecimento científico", disse.
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JORNAL OPÇÃO
TJ julga cumprimento de lei que estabelece prazos para atendimentos em Saúde
Por Larissa Quixabeira
Prefeitura de Goiânia conseguiu liminar para não cumprir lei aprovada pela Câmara Municipal no passado
A Corte Especial do Tribunal de Justiça decide nesta quarta-feira (14/3) se a prefeitura será obrigada a cumprir lei aprovada pela Câmara Municipal de Goiânia no ano passado, que estabelece prazos para o atendimento na rede pública de Saúde.
À época, o projeto de autoria do vereador Elias Vaz (PSB) recebeu veto do prefeito Iris Rezende (MDB), que foi derrubado pelo plenário da Câmara. Depois disso, a administração municipal conseguiu liminar para não cumprir a lei e, agora, após recurso do vereador, o caso será julgado pelo TJ.
A lei 10.044, publicada no Diário Oficial de 22 de junho de 2017, determina que o paciente deve esperar no máximo 15 dias para fazer exames, 30 dias para consultas e 60 dias para cirurgias eletivas. Para quem tem doenças graves e crianças até 12 anos, os prazos são reduzidos pela metade.
No caso de portadores de necessidades especiais e gestantes, quando não for necessária a internação imediata, o tempo de espera por consultas será no máximo de três dias úteis. O texto deixa clara a exceção para pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva e casos de urgência e emergência, que devem receber atendimento imediato.
Por um lado, a prefeitura argumenta que a lei tem vício de inconstitucionalidade formal porque invadiria a esfera de atuação do Poder Executivo. O vereador, por sua vez, rebate
a, então a prefeitura não pode acabar com a fila porque existe muita gente na fila? Sobre a tabela do SUS, cabe ao Município contratar com quem tenha interesse de oferecer o serviço. “Vamos diminuir o sofrimento do cidadão e os gastos do Município. Tratar uma doença precocemente representa mais chances de cura ao paciente e economia para o poder público. Queremos regulamentar um direito social e não vamos interferir em como a administração vai executar a lei, mas precisamos definir metas”, diz Elias Vaz.
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Prefeitura de Goiânia teria optado por serviço mais caro na compra de software
Por Larissa Quixabeira
Paço dispensou licitação e não deu preferência à empresa que ofereceu a tecnologia de agendamento de exames pelo menor preço. Denúncia é do vereador Clécio Alves
O vereador Clécio Alves (MDB) subiu à tribuna do plenário da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira (13/3) para denunciar que a Prefeitura de Goiânia teria gasto um valor superior ao necessário na compra do novo programa de agendamento de exames da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Segundo o parlamentar, o software comprado sem licitação pela prefeitura por R$ 4,2 milhões teria sido oferecido por uma outra empresa de Minas Gerais pelo valor de R$ 3,5 milhões.
Diante disso, o emedebista, que também é presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, disse que o contrato será alvo de investigação do colegiado.
O novo sistema que substituiu o antigo “chequinho” passou a funcionar em dezembro do ano passado. Apesar de ter sido apresentado pela gestão do prefeito Iris Rezende (MDB) como o fim das filas para agendamentos de exames, o usuários do sistema público de saúde continuam enfrentando dificuldades em Goiânia.
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para esclarecimentos sobre a compra da tecnologia e a matéria será alterada assim que obtiver resposta.
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O POPULAR
Cinco casos confirmados em Goiás
H1N1 Além dos três casos da Vila São Cottolengo, em Trindade, há confirmação em Goiânia e outra em Anápolis. Uma pessoa morreu
Até agora, cinco casos de pessoas com II1N1 estão confirmados em Goiás. Além dos três casos na Vila São Cottolengo, em Trindade, há uma confirmação da doença em Goiânia e outra em Anápolis, mas 15 casos passam por investigação. No total, o Estado de Goiás tem 47 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 11 mortes.
A gerente de vigilância epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Magna Carvalho explica que a Gripe A, causada pelo vírus H1N1, não tem notificação compulsória e que ela só ocorre quando o paciente evolui para quadros mais graves, com avanço da síndrome respiratória, que leva á realização de exames para confirmação da doença, por exemplo.
Em 2018, até 3 de março, segundo dados do Ministério da Saúde, foram registrados 75 casos de influenza em todo o País, com nove óbitos. Do total, 27 casos e quatro óbitos foram por H3N2. Em relação ao vírus H1N1, foram registrados nove casos e um óbito. A morte em Trindade só foi confirmada depois dessa data, no dia 9 de março, e ainda não entrou na lista do Ministério da Saúde.
O Ministério ainda informa que foram registrados 27 casos e três óbitos por influenza B e os outros 12 casos e um óbito, por influenza A não subtipado. Em 2017 (ano todo), foram registrados 2.691 casos e 498 óbitos por influenza. A SES informou que não houve morte confirmada por ação desse vírus no ano passado em Goiás.
SÍNDROMES
Além dos 15 casos que a SES investiga como sendo HlNl, há outros casos de síndromes respiratórias por vírus diversos. De acordo com o responsável pela área de vigilância epidemiológica de Trindade, Leonardo Izidório, não ocorreram mais notificações possíveis da doença na cidade. Ele garante que o município está preparado para lidar com o aumento da procura por atendimento médico.
Ele afirma, no entanto, que não é necessário pânico e corrida aos centros de saúde. "As pessoas que estiverem com sintomas de gripe mais forte, com dores e falta de ar, devem ir ao centro médico o quanto antes, já que o tratamento é mais eficaz se iniciado logo após os primeiros sintomas". Na Vila São Cottolengo, todos os que apresentaram sintomas e os que tiveram contato com esses cerca de 40 internos também receberam administração de fosfato de oseltamivir (tamiflu), que é o medicamento contra a doença.
O diretor técnico do Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), Roberto Zonta, garante que a unidade está preparada para receber, identificar e tratar possíveis novos casos, coletar exames e encaminhar para vigilância na cidade. Ele detalha que desde fevereiro vem ampliando capacidade de atendimento do hospital. "Ampliamos o corpo clínico e vamos aumentar a estrutura física com hospital de campanha, que será montado
dentro da própria unidade. " Zonta ressalta que como o surto, no momento, é localizado e está controlado, não há necessidade de outras medidas, além das que já foram tomadas. "Não há pacientes diagnosticados em Trindade, além de uma investigação de morte ocorrida na última sexta". O diretor diz que como não desvia demanda para outras unidades, os pacientes que chegam e passam pela triagem com alguma suspeita recebem uma máscara. "Os atendimentos são feitos de acordo com a gravidade, mas todos estão sendo atendidos", reforça.
Sintomas semelhantes
Mãe de uma criança de um ano e dois meses que apresenta febre e dores no corpo há uma semana, Jenefer Angélica disse que procurou o Hutrin pela segunda vez em sete dias. Na primeira vez, o médico disse que ela deveria voltar para casa e fazer o tratamento contra dengue, mas não foi realizado exame para confirmar o problema Ela voltou ao hospital na tarde de ontem, porque a criança continuava com os mesmos sintomas. Além dela e da filha, uma prima que a acompanhou, Maria Aparecida, recebeu máscara para aguardar atendimento. O médico que a atendeu na tarde de ontem solicitou vários exames para confirmar ou descartar vários tipos de doença. "Além de gripe,
ele quer saber se pode ser dengue, zika, chikungunya ou outra coisa Espero que não seja nada grave e que ela fique boa logo", diz a mãe, que tem 22 anos. Ela comenta que o pai da menina acaba de se recuperar de dengue, assim como dois vizinhos da família. "Eu decidi procurar o médico, porque são tantas coisas que aparecem, tanta doença nova. Como sei que o tratamento é mais eficaz no começo de qualquer problema, voltei aqui, mesmo depois do primeiro médico me mandar para casa para tratar contra dengue. Pode até ser que seja, mas como mãe, quero ter certeza de que estou fazendo algo certo para que a saúde dela seja restabelecida", destacou.
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Em buscado umbigo perfeito
COMPORTAMENTO Procura por cirurgias plásticas no umbigo cresce em consultórios de especialistas em estética
Quando falava em vergonhas, uma das primeiras coisas que vinha à cabeça da empresária Sueide Silva, de 43 anos, era a barriga e o formato do próprio umbigo. Ela não gostava de ir ao clube, não usava roupas justas e muito menos tirava fotos. Chegava a ser um prejuízo, já que Sueide não se sentia à vontade para ser modelo da loja de roupas femininas que possui e precisava desembolsar dinheiro para pagar alguém. "Eu não podia tirar fotos das roupas no meu corpo para postar nas redes sociais da loja. Não me sentia bem", conta.
Não há estatísticas definidas sobre o aumento da procura, mas profissionais ouvidos pela reportagem apontam crescimento visível na busca pelo pro-cedimento estético que padroniza a aparência do umbigo. Acompanhando a já conhecida abdominoplastia – procedimento para melhorar a estética da barriga-, a umbigoplastia e aonfalopíastia tomaram-se pedidos recorrentes nos cônsul tórios.
Após a segunda gravidez, Sueide afirma que ficou com a barriga flácida e com estrias. Além disso, ela já não gostava do aspecto de seu umbigo, antes um pouco estufado e enrugado. Depois de ouvir comentários de clientes, decidiu em 2017 fazer o procedimento. A primeira vista, parecia coerente fazer apenas uma abdominoplastia, que retira excesso de gordura e de pele, ajudando a diminuir a flacidez do abdome. No consultório, porém, ela foi apresentada à técnica que também melhora a aparência do umbigo.
O médico de Sueide explicou a ela que apenas a cirurgia no abdome geralmente não deixa o umbigo com bom aspecto. Foi assim que ela conheceu também a cirurgia de reconstrução umbilical por motivo estético. Conforme explica o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO), Sérgio Augusto da Conceição, umbigoplastia e onfaloplastia são diferentes. Enquanto a primeira é focada em estética, a segunda se configura na reconstituição do umbigo por algum motivo de saúde, como por exemplo uma hérnia umbilical. Segundo o médico, a procura pela cirurgia tem aumentado, principalmente por motivos estéticos. De acordo com ele, o aumento vem da preocupação de como vai ficar o umbigo após a abdominoplastia.
SAÚDE X ESTÉTICA
Apesar do aumento da procura por um "umbigo perfeito", a preocupação com a saúde também cresceu. Segundo Sérgio Augusto da Conceição, esse cenário é importante. "Realizei a primeira cirurgia plástica umbilical em 1993, por causa de uma hérnia. Em 1995, fiz minha primeira no umbigo por estética", relembra. "A preocupação naquela época era bem menor do que hoje", complementa.
A cirurgia no umbigo não tem contraindicação, segundo o especialista, desde que o paciente faça todos os exames necessários e não tenha nenhum fator complicatório. "O umbigo está para o abdome assim como o nariz está para o rosto", compara o médico. Ele afirma ainda que a cirurgia não é de risco e o pós-operatório leva entre 15 e 30 dias, com recomendação de não se fazer esforço físico que afete a região do abdome no período.
Os valores de um procedimento no umbigo podem variar bastante, inclusive porque raramente o procedimento não é feito sozinho. A personagem desta reportagem, Sueide, por exemplo, aproveitou que faria a abdominoplastia, além de técnicas em outras partes do corpo como seios e glúteos, para fazer também a umbigoplastia. Desembolsou cerca de R$ 22 mil com tudo até o momento. "Hoje estou feliz com meu corpo, posso tirar fotos, usar a roupa que quiser", comemora. (Guilherme Melo é estagiário do convênio entre o Grupo Jaime Câmara e a Faculdade Araguaia. Com supervisão de reportagem e texto de Renato Queiroz e Rodrigo Alves)
Uma necessidade não só estética
Após a gestação dos gêmeos Arthur e Davi, a dona de casa Thays Godoi, de 23 anos, também teve de passar por uma cirurgia no umbigo. Mas seu caso foi diferente: por motivo de saúde, com o procedimento denominado onfaloplastia. Depois do parto, Thays sentia muitas dores abdominais, provenientes de uma hérnia umbilical e a operação foi necessária porque a hérnia estava grande e poderia comprometer sua saúde.
A cirurgia foi realizada em 2015 e ocorreu sem complicações. Um fator genético, porém, trouxe a onfaloplastia de volta para a vida de Thays. E que os gêmeos, hoje com 3 anos, também desenvolveram hérnia umbilical e precisaram passar pelo mesmo procedimento que a mãe. "Os meninos tiveram que fazer a cirurgia porque sentiam muitas dores", conta Thays.
Segundo a dona de casa, os filhos tiveram mais sorte, já que os umbigos deles ficaram esteticamente bonitos. "Ficou redondinho, não muito fundo e nem muito raso. Ficou bonito", garante a mãe. Já por causa do próprio umbigo, que Thays ainda não considera esteticamente favorável, é possível que no futuro a dona de casa volte para a mesa de cirurgia. Ela já faz planos para uma abdominoplastia e, claro, uma umbigoplastia.
Histórico do procedimento
A cirurgia plástica umbilical teve origem na década de 1920, com o surgimento da abdominoplastia, que melhora o aspecto geral do abdome. Mas foi quando celebridades passaram fazer muitas cirurgias plásticas, por volta dos anos 1970, que a cirurgia no umbigo começou a ficar famosa. No início da década de 1990, já era uma prática popular, mas a maioria das cirurgias era proveniente de alguma hérnia umbilical, decorrente de problema de saúde ou acidente. Hoje, profissionais da área fazem questão de explicar a diferença entre onfaloplastia, que se preocupa em manter o umbigo saudável, e a umbigoplastia, que tem finalidade estética
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DIÁRIO DA MANHÃ
Autoridades afirmam que surto influenza A está controlado
Em entrevista coletiva, a gerente de Vigilância Epidemiológica esclareceu a população a respeito do surto de H1N1
Após a confirmação do surto de influenza A, causado pelo vírus H1N1, na Vila São José Bento Cottolengo, localizado no município de Trindade, a gerente de Vigilância Epidemiológica de Goiás, Magda Maria de Carvalho, declarou ontem, 13, em entrevista coletiva, no auditório Hilton Monteiro do Centro Administrativo Municipal Prefeito Pedro Pereira da Silva, que o surto está sob controle e os pacientes contaminados ou com suspeitas, já estão sendo tratados.
A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) está acompanhando o caso, e disponibilizará um tratamento e quimioprofilaxia com tamiflu para os internos da instituição e trabalhadores com comorbidades ou fatores de risco.
A epidemiologista orienta que qualquer sinal de alarme como febre alta, falta de ar e dor no corpo procurar, imediatamente, auxílio médico. Além de Magda, estiveram presentes na coletiva, o diretor de Vigilância do Município, Leonardo Izidório e o diretor técnico do Hospital de Urgências de Trindade Walda Ferreira dos Santos (Hutrin), Dr. Roberto Zonta.
Segundo o diretor do Hutrin, será montado na unidade um hospital de campanha para atender possíveis pacientes infectados com o vírus, caso apareçam novos casos. Ele orienta ainda que a população não precisa entrar em pânico. "Fora os pacientes da Vila São Cottolengo, não há registros em Trindade de pessoas diagnosticadas com H1N1", aclara.
Os casos de influenza A apareceram de forma antecipada, com isso, a SES solicitará ao governo do Estado para adiantar a campanha de vacinação contra o vírus, que no calendário nacional, está prevista para acontecer em todo país de 16 de abril a 25 de maio para grupos prioritários.
De acordo com o diretor técnico da Vila São Cottolengo, Sandro Albino, todos os internos foram vacinados contra o vírus do H1N1 há dez meses, e provavelmente, podem ter sido contaminados por visitantes. O período de imunidade vai de 6 a 12 meses.
O caso repercutiu em todo Estado deixando a população em pânico, professora Maria Célia de Andrade, mora em Trindade, e se diz preocupada com a possibilidade de contaminação. "Eu e toda minha família estamos preocupados, ultimamente tenho medo de sair de casa, não dá para manter a calma com pessoas morrendo por conta desse vírus", expõe.
CUIDADOS
Enquanto as vacinas não são disponibilizadas, a população pode buscar meios de se prevenir para evitar o contágio do vírus A, como por exemplo, não frequentar locais fechados, principalmente crianças pequenas, gestantes ou idosos, lavar as mãos frequentemente, usar álcool em gel, evitar de levar as mãos no rosto ou colocar na boca.
As doses da vacina são importadas dos Estados Unidos e da França, devido aos casos de H1N1, Goiás terá prioridade na vacinação. O diretor de Vigilância em SAÚDE do Município, garante que Trindade possui todos os insumos necessários e serão disponibilizados em locais públicos e nas unidades de SAÚDE, como álcool em gel e máscaras. Todos os servidores da SAÚDE estão aptos para lidar com a incidência, além de informar a população sobre as medidas preventivas.
CASOS VILA SÃO COTTOLENGO
Os casos de H1N1 confirmadas na Vila São Cottolengo vem deixando a população assustada. Oito internos da instituição morreram em 16 dias, depois de apresentarem sintomas como quadro respiratório agudo, febre e dores no corpo. Dos pacientes que vieram a óbito, somente um caso foi confirmado da infecção do vírus A, os demais seguem em investigação. Quatro pacientes tiveram sintomas parecidos, mas após a realização de exames, não tiveram a confirmação da doença.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação