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DESTAQUES
Lixo hospitalar é jogado em área de proteção perto do Córrego Anicuns, em Goiânia
Ipasgo deve pagar dívida de R$ 119 mi
Aprovado projeto que libera animais em hospitais
Paulo Daher pede socorro ao Materno Infantil e Dra. Cristina reage, ‘cuide do seu quintal’
Secretaria de Saúde renova contrato com OS que administra HGG
Câmara de Goiânia aprova convocação de secretária da Saúde
Planos poderiam economizar R$ 3,7 bi
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Lixo hospitalar é jogado em área de proteção perto do Córrego Anicuns, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/lixo-hospitalar-e-jogado-em-area-de-protecao-perto-do-corrego-anicuns-em-goiania/7454555/
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O POPULAR
Ipasgo deve pagar dívida de R$ 119 mi
Valor referente a dezembro deve ser repassado para a rede credenciada até o fim do mês; anúncio será feito em reunião hoje
O Instituto de Assistência ao Servidor do Estado de Goiás (Ipasgo) deve realizar, na última semana de março, o pagamento atrasado de R$ 119,7 milhões para a rede credenciada. O valor é referente ao mês de dezembro. O anúncio oficial será feito em reunião hoje entre o presidente do instituto, Silvio Fernandes, e representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Conselho Regional de Odontologia do Estado de Goiás (CRO-GO) e Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás (Simego), às 14 horas, na sede do Ipasgo. Os repasses do instituto para a rede credenciada são feitos, em média, 60 dias após a execução dos serviços. O pagamento ficou para á última semana, segundo Silvio, por questões burocráticas.
Em fevereiro, o instituto realizou o pagamento de parte da fatura do mês de setembro e os valores referentes a outubro e novembro, que foram deixados pelo governo anterior. A dívida quitada até agora é de mais de R$ 220 milhões. Com o pagamento de dezembro, o valor chega a R$ 357,9 milhões. Atualmente, o déficit mensal do Ipasgo é de R$ 10,5 milhões. Segundo o presidente, os pagamentos começaram apenas em fevereiro porque o órgão não teve fluxo de caixa no mês anterior.
Ainda de acordo com Silvio, atualmente o instituto é o maior gestor de saúde no Estado e responsável por aproximadamente 50% do faturamento dos credenciados. "O impacto financeiro para os hospitais é grande. Por isso, convidamos as entidades representativas para conversar nos últimos meses, para pedir um voto de confiança diante da situação que foi herdada", afirma.
Ajustes
Entre as medidas adotadas pela nova diretoria para o pagamento da dívida, está a revisão de contratos administrativos. Segundo Silvio, 58 documentos já foram revisados, que deve trazer economia de R$ 20 milhões por ano. Faltam ainda outros 59 contratos. "Vamos fazer também estudo mais detalhado em áreas em que o instituto gasta mais recursos, para otimizar esses valores e melhorar o atendimento. O que é possível realizar imediatamente está sendo feito", ressalta.
Desde o início das discussões em relação ao pagamento dos atrasados, em janeiro, as instituições representativas têm buscado espaço para discutir outras demandas com a nova presidência do instituto, como reajuste do valor pago pelas consultas. Entretanto, Silvio afirma que o assunto não será tratado no momento. "O prestador precisa ser valorizado, mas existem distorções que devem ser resolvidas agora. Um dos erros do passado foi criar demandas que vão gerar despesas sem ter estudo na parte financeira. Preciso ter responsabilidade", disse.
Taxas de dezembro serão cobradas após pagamento de salários
Os servidores públicos que estão com o salário de dezembro atrasado não tiveram os valores de taxas, multas e juros descontados pelo Ipasgo. Os valores devem ser cobrados após o pagamento dos vencimentos. A expectativa é que os débitos sejam quitados por escalonamento em seis meses, por faixa salarial, a partir de março. "Fizemos os ajustes para encaixar a determinação do governo à nossa realidade. Então, será cobrado quando o servidor receber o recurso", explicou. Entretanto, o presidente do instituto, Silvio Fernandes, afirma que a cobrança relacionada aos agregados foi feita. "Não foi possível abrir mão desses
valores. Essas pessoas não estão tecnicamente ligadas à folha do funcionário público ou à sua renda. Precisávamos buscar o mínimo de qualidade no fluxo de pagamento", afirmou o presidente. Em relação à prestação de serviço, Silvio disse que nenhuma instituição representativa ou profissional informou oficialmente algum tipo de paralisação e comportamentos deste tipo devem ser encaminhados à ouvidoria. "Não existe motivo para isso ocorrer. Nestes meses, também não ocorreram descredenciamentos. O que foi prometido está sendo cumprido. Pode ter algum caso, mas não oficial. Exigimos que o usuário não seja sacrificado."
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Aprovado projeto que libera animais em hospitais
Foi aprovado ontem o projeto de lei que autoriza e normatiza a entrada de animais de estimação nas unidades públicas e particulares integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia. A proposta, do vereador e presidente da Câmara Municipal, Romário Policarpo (PROS), passou em primeira votação e segue agora para a apreciação da Comissão de Saúde, antes de retornar ao plenário para segunda votação.
Com a regulamentação da visita dos pets aos pacientes, o projeto visa implementar a chamada T erapia Assistida por Animais (TAA), reconhecidacomo uma poderosa aliada na evolução do tratamento de pacientes de longa internação.
De acordo com o texto, não será permitida a entrada dos animais em setores de isolamento, quimioterapia, UTIs, farmácias e áreas de manipulação, entre outros. Os pacientes deverão passar por avaliação médica para autorização, que deve seguir os critérios definidos por cada estabelecimento. Além disso, a visita terá de ser agendada e o transporte realizado em caixas específicas para cada espécie.
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JORNAL OPÇÃO
Paulo Daher pede socorro ao Materno Infantil e Dra. Cristina reage, ‘cuide do seu quintal’
Por Lívia Barbosa
Vereadora diz que hospital estadual tem amparado crianças abandonadas pela gestão municipal
O vereador Paulo Daher usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia nesta quarta-feira, 13, para pedir socorro ao Hospital Materno Infantil e divulgar o leilão de carros que será realizado pelo governo de Goiás na quinta-feira, 14, para arrecadar recursos que serão destinados ao hospital. Segundo o parlamentar, a unidade foi saqueada por 20 anos por gestões anteriores.
O parlamentar também afirmou que o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) não aplicava os índices mínimos constitucionais na área da saúde, além de maquiar índices para realizar a prestação de contas. “Essa luta começou na CPI da Saúde”, ressaltou Daher.
A vereadora Dra. Cristina contestou a fala do vereador sobre o abandono do hospital e disse que como parceira do Materno Infantil atesta que essa acusação é uma falácia. “É referência, tem os melhores equipamentos e nunca houve abandono”.
A parlamentar disse que abandono é o que o município de Goiânia faz em relação às crianças: “Nós assistimos a um desmonte da saúde pública municipal. Antes, tínhamos pediatras em todas as unidades de saúde, mas a atual gestão mudou isso e hoje o atendimento é feito somente no cais de Campinas”, pontuou.
Segundo a vereadora, muitas mães buscam atendimento no Cais de Campinas e não encontram e, por isso, essas crianças têm que ir para algum lugar. Para ela, o Hospital Materno Infantil em uma atitude heróica tem internado crianças até em cadeiras, mas avalia que essa atitude é melhor do que colocá-las na rua.
“A verdade é que não tem tido atendimento pediátrico nos Cais. Há que se ter clareza e equilíbrio, jogar pedra não é a solução. Cuide do seu quintal primeiro e obrigue o prefeito Iris Rezende a colocar atendimento pediátrico na rede municipal de saúde”, disse a parlamentar ao rebater críticas do vereador Paulo Daher sobre o Materno Infantil.
Na sessão, o vereador Fábio Zander pediu a palavra para concordar com a vereadora Dra. Cristina. “O hospital Materno é tão referência que fez um dos deputados mais votados que foi o Dr. Zacarias Calil. O caos na saúde é um problema em todo o país”, disse Zander ao pontuar que carros leiloados não valem o suficiente para ajudar o hospital.
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Secretaria de Saúde renova contrato com OS que administra HGG
Por Leicilane Tomazini
Alterações preveem aumento do número de consultas e internações e implantação do serviço de transplantes cardíacos
Na última terça-feira, 12, aconteceu uma reunião entre o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, junto à coordenação do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech) e equipe técnica do Hospital Estadual Alberto Alberto Rassi. Na pauta, estava a discussão dos termos da renovação do contrato celebrado entre SES e a Organização Social para a administração do HGG por mais um ano.
Dentre as alterações deliberadas estavam o aumento no número de internações e consultas ambulatoriais e implantação do Serviço de Transplantes Cardíacos, que deve ser lançado nos próximos meses.
O Idtech atendeu às sugestões do secretário em reduzir o valor mensal global em 18%, o incremento no número de saídas cirúrgicas em 62% e de consultas ambulatoriais em 57%.
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Câmara de Goiânia aprova convocação de secretária da Saúde
Por Rodrigo Hirose
Vereadores querem que Fátima Mrué preste esclarecimentos sobre o agravamento da crise na saúde municipal
O plenário da Câmara de Goiânia aprovou na sessão legislativa desta quarta-feira, 13, a convocação da secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, para prestação de esclarecimentos sobre o agravamento da crise nas unidades de saúde da capital. Os vereadores aprovaram requerimento de convocação apresentado pelo vereador Lucas Kitão (PSL). Depois de notificada, a auxiliar tem 15 dias corridos para comparecer ao Legislativo.
A crise da saúde municipal dominou a pauta de debates desta quarta-feira no plenário da Câmara. Vereadores da base e da oposição ao prefeito Iris Rezende (MDB) criticaram o agravamento da crise na saúde municipal e criticaram o que chamaram de “descaso” da secretária diante das “inaceitáveis falhas” no atendimento à população.
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VALOR ECONÔMICO
Planos poderiam economizar R$ 3,7 bi
Com atenção médica primária, as operadoras de planos de saúde de autogestão poderiam ter economizado cerca de R$ 370 milhões em internações hospitalares em 2017. Extrapolando esses dados para todo o setor de convênios médicos, a economia chegaria a cerca de R$ 3,7 bilhões, segundo dados da Unidas (União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde).
A entidade reúne operadoras administradas pelas próprias empresas contratantes do benefício como, por exemplo, Banco do Brasil e Petrobras. Atualmente, há 4,6 milhões de usuários de convênios médicos de autogestão, o que representa cerca de 10% de todo o setor, que tem 47,3 milhões de beneficiários.
Segundo João Paulo dos Reis Neto, presidente da Unidas, essa redução seria possível com um acompanhamento constante a pacientes, principalmente com doenças crônicas. Entre os usuários de planos de autogestão, cerca de 20 mil internações hospitalares poderiam ter sido evitadas em 2017. Essas internações foram motivadas por problemas relacionados, principalmente, a gastroenterite infecciosa (infecção intestinal), infecção no rim e trato urinário e doenças cerebrovasculares.
Ainda de acordo com o presidente da Unidas, o custo médio de uma internação para as operadoras de autogestão foi R$ 18,6 mil em 2017. No entanto, nem todas as operadoras desembolsam essa quantia. Dados da Anahp, entidade que reúne os 100 maio- res hospitais privados do país e que atendem operadoras sem rede própria, mostram que em 2017 a receita média das internações foi de R$ 13,8 mil. O custo de internação para operadoras verticalizadas como Hapvida e NotreDame Intermédica é menor porque elas possuem seus próprios hospitais.
A atenção médica primária é considerada, atualmente, o caminho mais eficaz para reduzir o custo da saúde – os reajustes dos convênios médicos corporativos bateram na casa dos 20% em 2018.
Tanto operadoras como prestadores de serviços começaram a investir em programas envolvendo atenção primária e médicos de família para evitar internações e procedimentos em pronto-socorro, que são as maiores contas das operadoras e seguradoras de saúde e que impactam o preço dos planos para os usuários. Alguns hospitais como Sírio-Libanês e da Rede D'Or – que poderiam ser afetados negativamente com um número menor de internações – também vêm investindo nesse tipo de iniciativa, com abertura de clínicas de atenção primária.
O Sírio-Libanês reduziu em 27% o custo per capita do plano de saúde dos seus funcionários com adoção de um programa com médico de família. A Rede D'Or obteve uma economia de 30% num modelo de convênio médico, inicialmente ofertado aos seus colaboradores, em que a maior parte da rede credenciada pertence ao próprio grupo hospitalar. A Rede D'Or faz a gestão do risco desse plano, com acompanhamento constante dos pacientes.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação