Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/04/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos
publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência
das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o
leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Mortes por covid-19 em Goiás chegam a 15
Registros oficiais de covid-19 representam 8% do número real de casos,
diz estudo
Mandetta diz que pico do coronavírus será em maio e junho e espera fala
unificada do governo
Dentre os mortos por Covid-19 no Brasil, 25% eram jovens e sem
comorbidades
Presidente do CFM: 'Não existe pesquisa que comprove eficácia da
cloroquina'
Anvisa passa a controlar exportação de cloroquina e hidroxicloroquina
Artigo – Nem tudo é crise: a telemedicina como oportunidade de negócio
diante da quarentena
Planalto vê provocação de Mandetta em entrevista
Cemitérios se adaptam para a Covid-19
Como a telemedicina pode fazer a diferença em tempos de coronavírus
Tele-UTI: médicos do SUS ganham ferramenta contra o coronavírus
Ipasgo relata aumento nos pedidos de exames e criação de rede de leitos
para
Cloroquina é estudada como opção de remédio contra coronavírus em Goias


A REDAÇÃO

Mortes por covid-19 em Goiás chegam a 15
Adriana Marinelli

Goiânia – Novo boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (13/4)
pelo Ministério da Saúde mostra que Goiás conta com 233 casos
confirmados do novo coronavírus. O Estado tem 15 mortes confirmadas por
covid-19.

No Brasil, o número total de casos confirmados chega a 23.430. Os óbitos
somam 1.328. Foram 105 mortes no País nas últimas 24 horas.
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Registros oficiais de covid-19 representam 8% do número real de casos,
diz estudo
Índices reais seriam até 12 vezes superiores | 13.04.20 – 20:37

São Paulo – Os registros oficiais de Covid19 no Brasil representam
apenas 8% do número real de casos, de acordo com projeção do Núcleo de
Operações e Inteligência em Saúde (Nois), da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), divulgados nesta segunda-feira
(13/4). Os índices verdadeiros seriam até 12 vezes superiores ao
divulgado pelo Ministério da Saúde e poderiam já estar beirando os 300
mil.

O percentual de notificações está ainda mais baixo do que a média
nacional em São Paulo (6,5%) e no Rio de Janeiro (7,2%) – os dois
estados que reúnem a grande maioria dos casos do novo coronavírus. De
acordo com a nota técnica, "o elevado grau de subnotificação pode
sugerir uma falsa ideia de controle da doença e, consequentemente, levar
ao declínio da implementação de ações de contenção, como o isolamento
horizontal".

O objetivo dos pesquisadores é, justamente, alertar para a importância
da testagem em massa e do fornecimento de dados mais consistentes. "O
principal problema da subnotificação é que as pessoas que possuem o
vírus, mas não foram testadas podem eventualmente ter um relaxamento
maior no isolamento social", afirmou o pesquisador do Nois Marcelo
Prado, engenheiro da Biz Capital. "À medida que a subnotificação
aumenta, um número maior de pessoas pode relaxar na questão do
isolamento social e, com isso, aumentar as taxas de contágio da doença."

Além disso, explica, o conhecimento da real dimensão da epidemia é
fundamental para as autoridades de saúde dimensionarem os equipamentos
necessários (como leitos de UTI, ventiladores, entre outros) e
implementarem políticas de isolamento mais eficientes, centradas nos
locais de maior prevalência da epidemia.
…………………….

 

DIÁRIO DA MANHÃ

Mandetta diz que pico do coronavírus será em maio e junho e espera fala
unificada do governo

No domingo de Páscoa (12) o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
passou junto com a família do governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM),
em Goiânia. No Palácio das Esmeraldas, sede do governo goiano, Mandetta
alegou que o pico do coronavírus será em maio e junho. Em entrevista ao
Fantástico, ele pediu que o Brasil não abandone o isolamento.
De acordo com Mandetta, o Brasil não pode ser comparado com um país
pequeno. "Nós somos o próprio continente. Serão dias duros", afirmou.
O ministro visitou também, no último sábado (11), as obras do Hospital
de Campanha de Águas Lindas de Goiás, acompanhado do presidente Jair
Bolsonaro (Sem partido). O hospital irá receber pacientes com
coronavírus no Entorno do Distrito Federal.
Mandetta também comentou a respeito da postura do presidente em
cumprimentar apoiadores que se aglomeram para vê-lo. Segundo ele, é
preocupante pois a população acredita que um está contra o outro. No
entanto, ele afirmou que o inimigo é o coronavírus. "O presidente olha
para a economia. O Ministério da Saúde entende a economia, entende a
cultura e educação, mas chama pelo lado de equilíbrio e de proteção à
vida", relatou.
Mandetta completou ainda que espera uma fala única, porque isso leva
para o brasileiro um questionamento por não saber se escuta o ministro
da Saúde ou o presidente.
O ministro afirmou considerar Caiado com um irmão mais velho e aceitou o
convite dele. "Vim com minha esposa e almoçamos juntos, rezamos hoje com
a família dele, ele me emprestou um pouquinho da família dele para
recarregar as baterias.", relatou Mandetta.
O ministro informou ainda que pessoas entrando em padaria, supermercado,
formando filas uma atrás da outra, juntas, fazendo piquenique em parque,
é errado. Ele retornou para Brasília ainda na noite de domingo e
continua com os compromissos normais.
Até o fim da noite do último domingo (12), as secretarias estaduais de
Saúde divulgaram 22.318 casos confirmados de coronavírus no Brasil . O
número de mortos causados pelo vírus são de 1.230.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou que em Goiás,
há 14 mortes por coronavírus e 227 casos confirmados da doença.
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JORNAL OPÇÃO

Dentre os mortos por Covid-19 no Brasil, 25% eram jovens e sem
comorbidades

Informações são de dados mais atualizados do Ministério da Saúde. Entre
pessoas abaixo de 60 anos, os óbitos subiram de 11% para 25%. Já os que
não possuíam comorbidades, letalidade cresceu de 15% para 26%, no final
de março até 11 de abril
Protegidos com mascaras por causa da pandemia do Coronavírus paulistanos
caminham na avenida Paulista | Foto: Guilherme Gandolfi / Fotos Públicas
Em reforço à tese de especialistas de que o isolamento vertical não é
eficaz para impedir a disseminação do novo coronavíurus no Brasil, a
letalidade da doença em pessoas fora do grupo de risco aumentou entre o
fim de março de o dia 11 de abril. Aqui, os mortos abaixo de 60 anos é
cinco vezes maior que na Espanha, segundo país com mais vítimas da
Covid-19, atrás apenas dos Estados Unidos.
Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, 22.169 pessoas
foram infectadas pelo vírus no Brasil, dos quais, 1.223 chegaram a
óbito. De acordo com o levantamento, os mortos com menos de 60 anos era
11% antes de 27 de março e subiu para 25% desde então. Dentre os que não
apresentavam comorbidades, independente da idade, foi de 15% para 26%.
Apesar de grupos de empresários e políticos defenderem o isolamento
vertical, em defesa de que a doença só seria perigosa para idosos e
pessoas com doenças pré-existentes, o Ministério da Saúde segue firme na
opinião de que não é o momento para afrouxar a quarentena.
"Se você tem um número cada vez maior de jovens e pessoas saudáveis
morrendo da doença, não faz sentido falar em isolar grupo de risco. Não
seria eficaz", argumentou Jurandi Frutuoso, secretário-executivo do
Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Já para Eliseu Alves Waldman, professor do Departamento de Epidemiologia
da USP, em entrevista ao Jornal O Globo, a mudança do perfil de mortos
está no fato de que a doença está cada vez mais disseminada nas
periferias das grandes cidades, onde a população é mais vulnerável.
Antes estava limitada à elite com melhor atendimento à saúde.
Com a doença expandindo onde as casas são pequenas e várias pessoas
compartilham os mesmos dormitórios, o risco de mais mortos entre jovens
sem comorbidades pode continuar a crescer, o que, no entanto, não
extingue o fato de idosos e pessoas com imunidade comprometida por
outras doenças corram menor risco.
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BR POLÍTICO

Presidente do CFM: 'Não existe pesquisa que comprove eficácia da
cloroquina'

O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto
Ribeiro, afirmou que a entidade deve se pronunciar ainda nesta semana
sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes da
covid-19 . Em entrevista exclusiva ao Estadão , ele evita antecipar qual
posição o órgão médico tomará, mas faz a ressalva de que "não existe
nenhum trabalho na literatura mundial que comprove a eficácia" do
medicamento no tratamento da doença.
"O que acontece no Brasil é uma situação pouco usual. Pessoas comentam
sobre a droga como se tivessem domínio absoluto", disse ele. Segundo
Ribeiro, porém, "o fato de não existir evidência científica não quer
dizer que não se pode recomendar uso, mas com segurança".
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ESTADO DE S.PAULO

Anvisa passa a controlar exportação de cloroquina e hidroxicloroquina

Mudança foi divulgada nesta segunda-feira em edição extra do Diário
Oficial da União
BRASÍLIA – Medicamentos em teste para tratamento do novo coronavírus ,
como a cloroquina e hidroxicloroquina , só podem ser exportados com
autorização prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
. A mudança foi divulgada nesta segunda-feira, 13, em edição extra do
Diário Oficial da União (DOU). A decisão também controla a venda ao
exterior de matéria-prima para produção destes fármacos e do produto
semielaborados.
Além da cloroquina, a Anvisa decidiu endurecer regras sobre a exportação
de ingredientes e comprimidos de azitromicina, fentanil, midazolam,
etossuximida, propofol, pancurônio, vancurônio, rocurônio,
succinilcolina e ivermectina, todos testados contra a covid-19.
O Estado revelou que a indústria farmacêutica instalada no Brasil tem
cerca de 8,9 milhões de comprimidos de medicamentos à base de cloroquina
e hidroxicloroquina. Estes produtos são aposta do presidente Jair
Bolsonaro no combate ao coronavírus, mas estão recomendados pelo
Ministério da Saúde somente para pacientes internados, pois faltam
estudos conclusivos sobre segurança e eficácia da droga.
Segundo fontes da indústria ouvidas pela reportagem, é difícil precisar
quantos pacientes podem ser atendidos por este estoque, mas a quantidade
é "segura" e há perspectiva de ampliar a produção.
O grupo EMS, por exemplo, disse à Anvisa que pode fabricar até 1,4
milhão de comprimidos de sulfato de hidroxicloroquina 400 mg no começo
de abril. Já a Apsen projetou mais 5,8 milhões de unidades até 24 de
abril. A Cristália afirmou conseguir fabricar 1,35 milhão de
comprimidos nas próximas semanas. Já a Fiocruz estimou para a Anvisa que
entrega 4 milhões de unidades em até 30 dias a partir do pedido para a
produção.
Principal produtora de material para fabricação destes medicamentos, a
Índia bloqueou exportações de alguns fármacos. Ainda assim, a indústria
brasileira diz ter capacidade de de produção. "Com alguma dificuldade,
não acreditamos, nesse momento, em desabastecimento, apesar de um
aumento exponencial dos custos de matéria prima, fretes, entre outros",
disse na última semana ao Estado Nelson Mussolini, presidente do
Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma), que
reúne as principais empresas do setor no Brasil.
O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Mauro Luiz de Britto
Ribeiro, disse ao Estado que a entidade deve se pronunciar ainda nesta
semana sobre o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina em pacientes da
covid-19.
Ele evitou antecipar qual posição o órgão médico tomará, mas fez a
ressalva de que não existe nenhum trabalho na literatura mundial que
comprove a eficácia do medicamento no tratamento da doença. O que
acontece no Brasil é uma situação pouco usual. Pessoas comentam sobre a
droga como se tivessem domínio absoluto , disse ele. Segundo Ribeiro,
porém, o fato de não existir evidência científica não quer dizer que não
se pode recomendar uso, mas com segurança .
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Artigo – Nem tudo é crise: a telemedicina como oportunidade de negócio
diante da quarentena

O momento é de ficar em casa. A pandemia causada pela covid-19 alterou
significativamente o cotidiano da maior parte da população mundial. As
restrições à circulação de pessoas, o fechamento de estabelecimentos e o
incentivo para que se evite, salvo casos excepcionais, hospitais,
consultórios e postos de saúde passaram a fazer parte do dia-a-dia dos
brasileiros.
No entanto, mesmo em situações de dificuldades, ainda somos brindados
com ideias inovadores ecom negócios que se revolucionam para que não
interrompam suas atividades (sem colocar pessoas em risco).
Diante de todas as limitações impostas por conta da covid-19, algumas
alterações em negócios tradicionais parecem não somente ser uma saída
viável para momentos de crise, mas também um caminho para o futuro (por
que não?).
É nesse contexto que se dá o fortalecimento da Telemedicina como um
negócio factível e efetivo, inclusive no ordenamento jurídico
brasileiro. Após iniciativas do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do
Ministério da Saúde, o Senado aprovou, na última terça (31), o Projeto
de Lei nº 696/2020, autorizando expressamente a prática da Telemedicina
durante a crise da covid-19.
A Telemedicina, até o início da pandemia, não contava com regulamentação
específica. Vimos uma tentativa de incentivo à sua prática por meio da
Resolução nº 2.227/2018 do CFM, que não somente autorizava o exercício
dessa modalidade, mas também detalhava limites, obrigações e
responsabilidades dos profissionais. No entanto, em fevereiro de 2019, o
CFM revogou a medida anterior, sob a justificativa de que teria recebido
muitas sugestões para alteração do ato normativo.
Desde então, há uma zona de penumbra acerca da possibilidade e dos
limites da prática da Telemedicina no Brasil, tendo em vista que,com a
revogação da Resolução de 2018, restou vigente norma que trata do tema
de forma superficial e geral (Resolução CFM nº 1.643/2002), sem se ater
a especificidades do negócio ou detalhar deveres e obrigações dos
profissionais.
A incerteza e insegurança jurídica acerca do negócio podem afastar
muitos empreendedores que se empenhariam na consolidação dessa
modalidade e que, por receio das obrigações e responsabilidades que
podem advir, preferem se manter longe dessa atividade.
É nesse cenário que parece surgir uma "luz no fim do túnel" (ou pelo
menos sinal luminoso), uma vez que, valendo-se do período de calamidade
pública causado pela covid-19, foram publicadas algumas medidas no
sentido de autorizar, regulamentar e – até mesmo – incentivar o
exercício da Telemedicina, ainda que de forma provisória.
Uma dessas medidas se deu pela expedição do Ofício CFM nº 1.756/2020, em
19 de março 2020, que disciplina o exercício, de forma virtual,das
seguintes atividades exclusivas do médico: teleorientação, que envolve a
orientação de pacientes em isolamento; telemonitoramento, ato realizado
sob orientação médica para monitoramento da doença e/ou da saúde do
paciente; e teleinterconsulta, que diz respeito à troca de informações
entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico.
Na sequência, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 467/2020 que
autoriza o atendimento pré-clínico, o suporte assistencial, a consulta e
o monitoramento e diagnóstico, realizados à distância, além de autorizar
a emissão de atestados ou receitas médicas em meio eletrônico, desde que
respeitados os requisitos indicados. Também, pontua-se a necessidade de
registrar um prontuário clínico com os dados relacionados ao caso.
Finalmente, a aprovação do Projeto de Lei nº 696/2020, que apenas
aguarda sanção presencial, deu-se no objetivo de evitar com que
pacientes procurem centros de saúde para consultas que podem ser
realizadas por meio de videoconferência, a fim de desafogar hospitais e
permitir que pessoas em áreas isoladas tenham acesso à saúde. Além
disso, receitas digitais, contendo assinatura eletrônica ou digitalizada
do médico, terão validade.
Destaca-se, ainda, que o referido Projeto de Lei abre margem para a
continuidade da prática da Telemedicina após a crise do coronavírus, ao
dispor que competirá ao CFM a regulamentação da telemedicina após o
período de crise. Isso faz com que surjam verdadeiras perspectivas para
o futuro da Telemedicina no país, o que poderia consolidar essa prática
como um meio alternativo ao tão controverso sistema de saúde brasileiro.
Ainda que as normas sejam provisórias, trata-se de uma excelente
oportunidade para a consolidação de práticas por Telemedicina, que podem
auxiliar grande número de pacientes no país, evitando o deslocamento
desnecessário até unidades de atendimento. A utilização da Telemedicina,
na verdade, tem um enorme campo de aplicação, podendo melhorar, em
muito, a situação tanto do paciente, quanto dos médicos envolvidos.
A existência de todas essas normas, provisórias ou definitivas, no
entanto, não afastam a incidência de todo o arcabouço jurídico
brasileiro.
Assim, ao se valer da prática da Telemedicina, ainda terão de ser
observadas uma série de normas legais e regulamentares, tais como (i.)
proteção de dados dos pacientes e obtidas nas consultas realizadas, que
são considerados como "dados sensíveis" pela LGPD; (ii.) necessidade de
inclusão de Termos de Uso na plataforma, seja com relação aos pacientes,
seja com relação aos médicos que prestarem serviços; (iii.) questões
trabalhistas e contratuais envolvendo a contratação de médicos; (iv.)
responsabilidade civil do médico e da plataforma; (v.) cumprimento de
dever de informação ao consumidor, dentre outras normas que deverão ser
estritamente observadas por prestadores de serviço de Telemedicina.
A temática não é nova e o quadro normativo ainda não está totalmente
estabelecido.No entanto, a Telemedicina é um dos "novos negócios" que
emergem diante desse caótico cenário causado pela covid-19,
apresentando-se como um mercado em expansão e com viabilidade para
utilização não somente em momentos de crise, como o atual, mas também
para momentos de normalidade da sociedade.

*Luiza Guindani e Thiago Borba, advogados do escritório Souto Correa
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Planalto vê provocação de Mandetta em entrevista

Participação do ministro no programa "Fantástico", da TV Globo, é
criticada na forma e no conteúdo por auxiliares de Bolsonaro; avaliação
é de que ele "força" sua saída da pasta
As últimas atitudes do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta,
elevaram a temperatura do confronto com o presidente Jair Bolsonaro e
podem acelerar sua saída da equipe, vista até por seus aliados como uma
questão de tempo. O estopim da nova crise foi a entrevista dada por
Mandetta ao programa Fantástico, da Rede Globo, na noite de domingo. O
tom adotado pelo ministro foi considerado por militares do governo e até
mesmo por secretários estaduais da Saúde como uma "provocação" ao
presidente.
Na ocasião, Mandetta afirmou que o governo carece de um discurso
unificado sobre o enfrentamento à pandemia e dirigiu cobranças a
Bolsonaro, que tem ignorado recomendações de isolamento social e
defendido o retorno ao trabalho. Nos bastidores, não apenas a ala
ideológica do governo como até alguns apoiadores do titular da Saúde já
acreditam que, com essa estratégia, ele força uma situação para sair do
governo.
"O brasileiro não sabe se escuta o ministro da Saúde, o presidente, quem
é que ele escuta", disse Mandetta ao Fantástico, um dia depois de
Bolsonaro ter visitado, ao seu lado, um hospital de campanha, em
construção, na cidade de Águas Lindas (GO). Naquele sábado, como de
outras vezes, o presidente foi ao encontro de eleitores, que se
aglomeraram para cumprimentá-lo.
Mandetta também criticou o comportamento de quem tem quebrado a
quarentena. "Quando você vê as pessoas entrando em padaria,
supermercado, fazendo fila, piquenique isso é claramente uma coisa
equivocada", destacou. Na quinta-feira, Bolsonaro foi a uma padaria em
Brasília. "Ninguém vai tolher meu direito de ir e vir", afirmou.
Questionado ontem sobre a cobrança de Mandetta, Bolsonaro desconversou.
"Não assisto à Globo, tá ok? Vou perder tempo da minha vida assistindo à
Globo agora?", disse ele, pela manhã, ao deixar o Palácio da Alvorada.
No Planalto, porém, não foi apenas a referência de Mandetta à
"dubiedade" do governo que causou contrariedade. O fato de o ministro
ter dado entrevista para a emissora vista como "inimiga" também foi
classificado como uma afronta. Não passou despercebido, ainda, o local
da gravação: o Palácio das Esmeraldas, sede do governo de Goiás. O
governador Ronaldo Caiado rompeu com Bolsonaro, no mês passado, após ele
ter incentivado a população a retomar suas atividades para evitar um
colapso econômico.
Ao contrário do que estava previsto, Mandetta não participou da
entrevista coletiva de ontem ao lado dos ministros Sérgio Moro (Justiça)
e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos), no Planalto, sobre
as medidas de combate ao coronavírus. A explicação oficial para a
ausência foi a de que ele estava em outro compromisso e não conseguiu
chegar a tempo.
Hierarquia. Na avaliação de militares ouvidos pelo Estado, Mandetta
tenta montar uma espécie de "ministério técnico autônomo" para se
dissociar das ações de Bolsonaro e ganhar os holofotes. Há nas Forças
Armadas a percepção de que o ministro desrespeita não apenas a
hierarquia como acordos firmados. Mandetta tem confrontado o presidente,
quando havia combinado com os militares que agiria para acalmar os
ânimos.
Interlocutores de Bolsonaro também afirmam que áreas técnicas do governo
já detectaram falhas na execução de medidas por parte do Ministério da
Saúde, como a distribuição de equipamentos que não estavam em perfeito
estado.
Respiradores enviados ao Amazonas, Amapá e Ceará, por exemplo, teriam
sido entregues com defeito, necessitando de reparos. O secretário
executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, admitiu o problema, mas
afirmou que soluções já estão sendo dadas para amenizar as dificuldades.
Segundo ele, de 100 equipamentos enviados para Manaus, 20 já estão em
funcionamento.
Na outra ponta, embora secretários estaduais da Saúde estejam se
manifestando a favor de Mandetta, há insatisfação com critérios para
repasses de recursos e pedidos para que o governo também leve em conta
municípios com pequena população, mas grande número de atendimento de
pessoas da região, procurando os hospitais.
Sob alegação de que está preocupado com os empregos diante do
prolongamento da quarentena, Bolsonaro continua travando uma queda de
braço com governadores, especialmente com João Doria (São Paulo) e
Wilson Witzel (Rio), seus adversários políticos.
Apesar das queixas, porém, todos evitam uma manifestação mais dura
contra Mandetta, pois temem que ele seja substituído pelo deputado Osmar
Terra (MDB-RS), até agora o nome mais cotado para o cargo, no caso da
saída do ministro.
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O POPULAR
Cemitérios se adaptam para a Covid-19
Cemitérios se adaptam à pandemia Comitê de Emergência do Serviço
Funerário se prepara para aumento de velórios e sepultamentos de acordo
com regras contra contágio P15
Serviço funerário em Goiás se prepara para aumento de mortos, mas
registro total de óbitos tem caído na capital. Divergências fazem
família sofrer

Funerárias e cemitérios de Goiânia estão se adaptando à realidade da
pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Tanto os velórios e enterros de
corpos com o vírus, como os outros casos, estão passando por mudanças
para evitar o contágio de familiares da pessoa morta e de funcionários.
Algumas regras ainda não estão totalmente definidas e variam conforme a
interpretação ou a gestão municipal, causando mais angústia nos parentes
e amigos.
"Desde quando começou na Europa, a gente têm discutido muito
internamente o que fazer: como fazer, como treinar e como lidar com o
público", explica o diretor do Cemitério Vale do Cerrado, Guilherme
Santana. Ele pontua que Goiás está com um cenário tranquilo atualmente,
sem muitos casos de óbitos, mas que o serviço funerário está preparado
para quando aumentar a quantidade de mortes. "Acredito que a partir da
semana que vem é que deve começar uma maior quantidade. A gente está
esperando e está se preparando para isso", avalia.
Representante de Goiás no Comitê de Emergência do Serviço Funerário de
Enfrentamento ao Coronavírus, Wanderley Rodrigues, explica que Goiás não
apresentou um número de aumento de óbitos, mas que já há uma organização
para garantir a cooperação entre as empresas que prestam este tipo de
serviço.
Segundo Wanderley, a média de óbitos na capital é de cerca de 40 por
dia. Haveria sobrecarga do serviço funerário se esse a quantidade
aumentasse mais de 100%. Além disso, quando se compara março de 2019 com
o mesmo mês de 2020, houve uma diminuição no número de mortes, incluindo
todos os tipos. No ano passado foram 1.437 e neste ano 1.277. Guilherme
Santana diz perceber uma diminuição de casos de acidente de trânsito e
de crimes contra a vida.
"Atualmente, a zona que está em eminência são os Estados de São Paulo e
Manaus, mas ainda está dentro da normalidade e não fugiu da capacidade
de atendimento", explica Wanderley sobre o cenário nacional. Ele também
aponta uma diferença entre o serviço funerário brasileiro e o de outras
regiões, como da Europa e Estados Unidos: No Brasil, os enterros
costumam acontecer em menos de 24 horas, em outros países, a funerária
fica com o corpo por mais tempo. "Isso coloca as empresas brasileiras
muito mais preparadas para lidar com este tipo de situação", avalia.
Equipamentos
A maior preocupação dos gestores de cemitérios e funerárias atualmente é
em relação aos equipamentos de proteção individual, os EPIs, que são as
máscaras, gorros, macacões, luvas, óculos e botinas que impedem o
contágio do agente funerário que manuseia o corpo.
Wanderley conta que os preços têm variado bastante. Já encontrou
protetor facial de R$ 24 e o mesmo produto por R$ 50. Em relação ao
macacão, já comprou por R$ 22 e R$ 52. Em casos de mortes em massa, a
associação entre as funerárias e cemitérios vai permitir que um Estado
leve estes equipamentos para outro Estado, que tiver em falta. A
escassez destes equipamentos é um problema que também atinge hospitais e
o restante do mundo.
No Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, houve dificuldade para
encontrar os equipamentos. "Tivemos de recorrer a outro Estado e outro
município, porque em Goiânia encontramos grande dificuldade,
principalmente álcool em gel e máscara", relata o administrador do
cemitério, Carlos Roberto Martins.
Funcionários do Jardim das Palmeiras realizam os enterros de casos de
Covid-19 ou suspeitos com um macacão amarelo de plástico, máscara azul
N95, que protege mais que a cirúrgica, além de uma viseira que protege
todo o rosto e luvas.
Divergências
O guia geral para o serviço funerário tem sido o documento do Ministério
da Saúde intitulado "Manejo de corpos no contexto do novo coronavírus
Covid-19", que traz uma série de regras para ser seguidas desde o
momento da confirmação do óbito, até a desinfecção de carros funerários,
macas e funcionários após o enterro (veja o quadro).
As regras que não são definidas neste manual, são deliberadas de formas
variadas. O tempo máximo do velório para pessoas que não morreram de
coronavírus é de 4 horas em alguns locais e de 2 horas em outros. A
quantidade máxima de pessoas permitidas na sala do velório é de 8 ou 10,
dependendo da empresa.
No último domingo, uma família de Paraúna enterrou o parente morto com
Covid-19 em Goiânia e não conseguiu transportar o corpo para a cidade de
origem. A funerária interpreta que não pode transportar, baseada em uma
resolução da Anvisa de 2011, mas o manual do Ministério da Saúde não
traz um texto específico sobre isso.

Dor da família aumenta com restrições
As restrições para velórios e enterros representam uma dor a mais para
as famílias que perdem seus entes no período de isolamento social. Mesmo
casos em que a pessoa que morreu não tinha o novo coronavírus
(Covid-19), os velórios têm o tempo e o público reduzido. Nos casos com
confirmação ou suspeita da doença, não há velório. A reação dos
familiares também é um desafio para o serviço funerário.
"Ontem (dominigo, 12) teve um sepultamento de Covid-19 e a família
queria porque queria que abrisse, mas o caixão está fechado com a
chaveta arrancada. A gente entende que é uma perda enorme, mas estamos
protegendo a família. É uma situação custosa, perder ente querido e não
poder ver, não é brincadeira", relata o coordenador da Central de Óbitos
de Aparecida de Goiânia, Wagner Luiz de Moura.

O administrador do Cemitério Jardim das Palmeiras, Carlos Roberto
Martins, relata que há casos de resistência durante o velório, de
familiares que querem colocar cadeiras na sala onde está o caixão,
realizar cultos e celebrações religiosas. No entanto, na maioria dos
casos, os familiares têm atendido as recomendações de segurança.
O diretor do Vale do Cerrado, Guilherme Santana, faz a mesma avaliação.
"Uma vez ou outra tem alguma divergência, mas a família acaba recobrando
a razão. A gente explica, tem todo o material informativo, tem pessoal
preparado para explicar. Realmente é uma situação muito delicada, mas é
para a segurança da própria família."
O representante de Goiás no Comitê de Emergência do Serviço Funerário de
Enfrentamento ao Coronavírus, Wanderley Rodrigues, diz que os casos de
resistência ocorrem mais em velórios de casos que não são confirmados ou
suspeitos. "Existem alguma famílias que querem fazer velório mais
demorado, aguardar chegar familiar de outro Estado", descreve.
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SAÚDE WEB

Como a telemedicina pode fazer a diferença em tempos de coronavírus

A telemedicina já vem sendo discutida há algum tempo e agora, juntamente
com os médicos que estão na linha de frente do atendimento dos pacientes
infectados pela COVID-19, tornou-se uma protagonista. Há muitas
discussões sobre o tema e uma delas diz respeito às dúvidas de como
amarrar as demais etapas do tratamento em tempos de isolamento social?
Mas, afinal, como o paciente vai acessar a receita médica? Como ele vai
comprar seu medicamento e, indo além, como ele pode ser orientado à
distância? É dentro deste cenário que o ecossistema digital da saúde
ganha importância e começa a fazer sentido.
O coronavírus mexeu consideravelmente com a rotina do mundo e todos
estão tendo que se adaptar, de uma forma, ou de outra. O sistema de
saúde está praticamente dedicado a lidar com a pandemia. Por outro lado,
isso não significa que as pessoas não tenham deixado de adoecer ou então
os pacientes, que vinham sendo acompanhados, devam ter seus tratamentos
interrompidos de uma hora para outra. Todos estão lutando para evitar um
colapso e a tecnologia é, sem dúvida, uma grande aliada em tempos de
isolamento social.
Considerando o cenário de emergência em Saúde Pública, o Ministério da
Saúde reconheceu e regulamentou em caráter emergencial o uso da
teleconsulta, incluindo a prescrição médica digital, por parte do
médico, de tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do
paciente em casos de urgência previstos no Código de Ética Médica. A
Portaria de nº 467 de 20 de março, também autoriza a emissão de receitas
e atestados médicos à distância, claro que mediante algumas exigências,
como assinatura eletrônica, identificação e observando os requisitos
previstos em atos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo pesquisa recente, realizada pela Associação Paulista de
Medicina, intitulada "Conectividade e Saúde Digital na vida do médico
brasileiro" , cerca de 65% dos médicos são favoráveis à regulamentação
da telemedicina. A pesquisa revela também que 63,06% deles fariam uso
dela como uma ferramenta complementar ao atendimento da
clínica/hospital, desde que haja uma regulamentação oficial do CFM e com
o apoio de recursos tecnológicos necessários para segurança e ética da
Medicina. Embora seja um momento sensível, diríamos que essa é uma
transformação quase que inevitável. Para 89,81% dos pesquisados, o
sistema público de saúde brasileiro pode ser beneficiado com novas
ferramentas tecnológicas digitais capazes de diminuir as filas de espera
por um atendimento especializado, o que vem ao encontro do atual
cenário.
Enfim, vivemos em uma nova era, repleta de recursos tecnológicos e
digitais, e não há mais como retroceder. Nessa fase de isolamento social
pelo coronavírus, um paciente pode passar por uma consulta à distância,
receber sua receita médica por SMS, tendo ela em mãos (ou literalmente
no bolso) em qualquer lugar que ele estiver. Isso já é bastante
possível, é um fato atual, real e palpável. Além disso, ele pode obter
orientações que ajudarão a engajá-lo em seu tratamento (hoje uma das
principais preocupações da saúde é trazer o paciente para o centro do
cuidado). Se ele tem mais facilidade, tem maior aderência à medicação e
isso traz um melhor desfecho clínico.
É aí que o ecossistema digital de saúde e a prescrição digital de
medicamentos tornam-se necessárias. Elas são benéficas para todos os
envolvidos, inclusive para os pacientes, pois conectam os elos e
transferem para o mundo digital todas as etapas de um atendimento
médico, trazendo mais segurança, inteligência, acesso a outras
informações e até indicações de onde encontrar os melhores preços dos
medicamentos prescritos, sempre tendo como prioridade a manutenção da
qualidade do atendimento. Existem recursos gratuitos tanto para médicos
quanto para pacientes (inclusive disponível em dispositivos móveis),
para ajudar a viabilizar esse cenário, a priori, futurista – mas que já
é realidade nos EUA, Japão e diversos países da Europa. Vale um
parêntese, além de ser conveniente, a prescrição digital é muito segura
para o paciente, já que 39% dos erros médicos ocorrem no momento da
prescrição. E os motivos para isso são vários, incluindo desde
interações medicamentosas, alergias, duplicidade terapêutica,
esquecimentos e chegando até uma questão importante, que tira a receita
médica da posição de coadjuvante: os conteúdos muitas vezes ilegíveis –
por conta da famosa "letra de médico" – ou então digitados
incorretamente.
Esse uso emergencial é um passo importante para a telemedicina e para a
consolidação de um ecossistema digital de saúde. Precisamos modernizar
cada vez mais os processos e a segurança para médicos, pacientes e
farmácias. Isso transforma o tradicional cenário de receitas médicas
manuscritas em receitas 100% digitais e inteligentes. O momento pede uma
profunda reflexão. A pandemia do coronavírus está nos trazendo lições
importantes de como podemos tornar o atendimento em saúde cada vez mais
ágil e eficaz.
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METRÓPOLES

Tele-UTI: médicos do SUS ganham ferramenta contra o coronavírus

Os hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país que possuem
leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para pacientes com
Covid-19 ganharam na última semana o sistema de Tele-UTI.
A estratégia do Ministério da Saúde é manter uma linha direta entre os
médicos para tirar dúvidas sobre os protocolos de atendimento em
pacientes graves, debater a condução dos casos e o uso de medicamentos.
O número está sendo divulgado apenas entre os médicos.
De acordo com a pasta, os profissionais terão uma linha telefônica para
ser acessada 24 horas ou poderão fazer consultas por meio de
videoconferências com as equipes dos hospitais de excelência.
O Tele-UTI também facilitará o monitoramento do tempo médio de
permanência dos pacientes nas unidades e a taxa de ocupação dos leitos,
possibilitando aumentar o giro e ampliar o acesso de outros pacientes à
UTI
Alguns hospitais indicados pelo ministério também terão a videochamada
como aliada nos atendimentos de médico para médico, disponível duas
horas por dia para discussão da conduta clínica e análise de pacientes
internado nos leitos de UTI, em atendimento específico à Covid-19.
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PORTAL G1

Ipasgo relata aumento nos pedidos de exames e criação de rede de leitos
para internações relacionadas a Covid-19
Pacientes reclamam de grande dificuldade para conseguir atendimentos, o
que o plano explica que tem ocorrido por causa do aumento na demanda em
Goiás.
Por Vanessa Martins, G1 GO
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Assistidos pelo Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de
Goiás (Ipasgo) relatam dificuldades para conseguir autorização para
exames e atendimentos durante a pandemia do coronavírus em Goiás. Alguns
também afirmaram que tentaram negociar o valor da mensalidade por causa
da crise que estão vivendo, mas que não conseguem.
O plano garante que as liberações de exames em geral estão sendo feitas,
mas que há grande número de pedidos por causa da Covid-19. Segundo o
Instituto, a demanda levou o órgão a também estabelecer uma rede de 49
leitos exclusivos para internações relacionadas à doença em Goiânia.
O G1 solicitou uma resposta sobre a possibilidade de flexibilização no
pagamento das parcelas e aguarda retorno.
O Ipasgo explicou que, além dos exames que estão autorizados a serem
feitos e os atendimentos de urgência e emergência, há 14 especialidades
que seguem sendo autorizados para revisão de cirurgias já feitas,
atendimento a gestantes e pessoas com doenças crônicas. Veja lista:
Psicologia
Psiquiatria
Ginecologia e Obstetrícia (acompanhamento obstétrico)
Atendimentos referentes a revisão de cirurgias
Oncologia
Neurocirurgia
Neurologia
Cardiologia
Colonoscopia terapêutica
Endoscopia terapêutica
Infectologia
Pneumologia
Gastroenterologia
Coloproctologia
O Instituto também esclareceu que as consultas e cirurgias eletivas não
estão sendo autorizadas como parte das medidas do plano para atender as
orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e evitar aglomerações.
“Neste período, somente serão efetivados procedimentos e cirurgias que
tenham riscos e necessidades comprovados. O retorno dos atendimentos
eletivos dependerá da evolução dos casos em nosso Estado”, detalhou por
meio de nota.
Também para atender à demanda que possa vir a existir por causa da
pandemia, o Ipasgo fez acordos com três hospitais de Goiânia para ter
leitos exclusivas para os seus assistidos com sintomas de coronavírus.
As vagas estão dispostas da seguinte forma:
Hospital Garavelo – 56 leitos de UTIs e apartamentos;
Hospital Órion – 20 apartamentos e 8 UTIs;
Hospital Goiânia Leste – 10 leitos para internações pediátricas.
“Os encaminhamentos para as internações são realizados via regulação,
após atendimento em qualquer unidade hospitalar da rede credenciada ao
Ipasgo. Os usuários do plano têm acesso a prontos-atendimentos em todos
hospitais credenciados à rede”, completou o Instituto também em
comunicado.
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TV ANHANGUERA

Cloroquina é estudada como opção de remédio contra coronavírus em Goias
https://globoplay.globo.com/v/8480310/programa/
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação