Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/05/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Rede privada tem 80% de ociosidade em algumas unidades
Governo rebate Ahpaceg e diz que prioridade é salvar vidas, e não manter privilégios
Fila única nas UTIs é uma possibilidade real, analisa especialista
Polícia Civil deflagra nova operação que investiga fraudes no Ipasgo
Associação de Hospitais Privados de Goiás emite nota sobre covid-19
Covid-19: Brasil tem 749 mortes registradas e atinge 13.149
Covid-19: Goiás registra 9 mortes e 110 novos casos em 24 horas
Aumento da curva de casos preocupa autoridades, que buscam manter capacidade de atendimento
Goiás tem recorde de casos e mortes em 24 h
Saúde não consegue consenso para plano de distanciamento social
Rede privada de hospitais diz que ainda há muitos leitos ociosos em Goiás


JORNAL OPÇÃO

Rede privada tem 80% de ociosidade em algumas unidades
Por Fernanda Santos

Para dissipar pânico na população causado por informações falsas, a Associação dos Hospitais Privados publicou nota em que esclarece que a maioria de seus leitos estão desocupados

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), com intuito de esclarecer informações e dissipar possível pânico entre as pessoas, informou que atualmente os hospitais privados têm 80% de ociosidade em algumas unidades. Ou seja, a maior parte dos leitos estão vazios por conta da redução dos atendimentos eletivos e baixa procura por parte de pessoas com suspeita ou contaminadas pela Covid-19. A rede particular não reconhece, no momento, colapso algum.

Ainda, o atendimento nos prontos-socorros dos hospitais associados caiu uma média de 50% desde o início da pandemia. Pacientes crônicos, que dependem de atendimento contínuo não deve interromper ou buscar tardiamente pelo tratamento. A falta de atendimento pode ser fatal, portanto, devem continuar o tratamento.

Já as unidades de terapia intensiva (UTI) contam com 500 leitos, dos quais 100 foram disponibilizados exclusivamente para pacientes com Covid-19. A média de ocupação desses leitos está em torno de 20%.
A Ahpaceg ainda reforça que todos os cuidados com higienização e proteção dos pacientes e profissionais têm sido providenciados. Os hospitais ainda tem tido cuidado especial com a proteção dos trabalhadores. O índice de contaminação pelo novo coronavírus entre cerca de 7,5 mil profissionais da saúde e administrativos e quase 4 mil médicos dos hospitais associados é inferior a 0,4%.

A emissão dos atestados de óbito segue rigorosamente as determinações do Ministério da Saúde nas Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19.
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Governo rebate Ahpaceg e diz que prioridade é salvar vidas, e não manter privilégios

Por Thauany Melo

Presidente do Ipasgo retrucou nota da entidade e afirmou que “não cabe ao governador interferir em assuntos internos de hospitais privados”

O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, rebateu o posicionamento da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), presidida por Haikal Helou, após divulgação de nota em que a entidade “lamentou” os leitos vazios em hospitais particulares e reclamou que Ronaldo Caiado não se reuniu com a Ahpaceg para resolver um problema de gestão privada.
“Não cabe ao governador interferir em assuntos internos de hospitais privados” retrucou Silvio Fernandes em nota. “É competência do governador garantir o acesso dos goianos, de todas as regiões, ao sistema público de saúde. O atual Governo de Goiás não é adepto da “ambulancioterapia”, marca de governos passados. Esta gestão trabalha para acabar com o sofrimento de quem precisa de um hospital e tem que enfrentar horas de viagem para conseguir um leito na Capital” continuou.
Fernandes reforçou que, em busca da interiorização e humanização do atendimento, quatro hospitais foram estadualizados nas cidades de Formosa, Jataí, Luziânia e São Luís de Montes Belos. Além disso, de acordo com Fernandes, a justiça ainda repassou ao Estado um hospital em Itumbiara e um convênio com o Hospital de Porangatu foi firmado. Anápolis, Goiânia e Águas Lindas também vão contar com hospitais de campanha.
“O governador Ronaldo Caiado é aberto ao diálogo, inclusive com a Ahpaceg. É claro que uma parceria pode ser feita diante de uma pandemia de coronavírus como essa. Mas não é por meio de recados tortos. A conversa entre o público e o privado deve ser pautada, acima de tudo, pela transparência. Não é admissível qualquer tipo de lucro nem que privilégios que interessem a poucos em detrimento de quem mais precisa do Estado. Salvar vidas é o foco do governador. Esse é o ganho maior que ele considera” concluiu o presidente do Ipasgo.
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Fila única nas UTIs é uma possibilidade real, analisa especialista

Por Eduardo Pinheiro

Pandemia pode criar exigência de fila de espera pela gravidade da doença, independente de paciente ter plano
O avanço da pandemia do novo coronavírus tem sobrecarregado o Sistema Único de Saúde (SUS) e, em alguns estados, já não há vagas suficientes para todos os casos. O Conselho Nacional de Saúde (CNS) recomendou ao Ministério da Saúde e às Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde uma proposta chamada “fila única”, em que a fila de espera para Unidades de Terapia Intensivas públicas e privadas seja a mesma.
Dessa forma, a prioridade no atendimento seria pela gravidade da doença em cada paciente, tendo ele plano de saúde ou não.
“Com o contínuo crescimento de casos, o Sistema de Saúde no Brasil, que engloba tanto a rede privada quanto a pública, precisa se organizar para conseguir atender a demanda da maneira mais eficiente possível. Diante disso, a fila única torna-se uma alternativa viável. Assim, o paciente com o caso mais crítico tem prioridade e deve ser levado para onde tiver vaga, podendo ser em leito público ou privado”, como explica a advogada Nycolle Soares, especialista em Direito da Saúde.
Ela acrescenta que a justificativa para a fila única é o fato de que o sistema privado ainda possui leitos ociosos e o SUS, em algumas localidades, já apresenta 100% de lotação e por isso pacientes não teriam como ser internados.
“A utilização pelo SUS de leitos em instituições privadas não é uma novidade. Porém, sempre há a discussão sobre o valor de remuneração para tal e, na atualidade, outro ponto que precisa ser analisado é o comprometimento da disponibilidade dos leitos da rede privada para os pacientes que possuem planos de saúde”, finaliza Soares.
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Polícia Civil deflagra nova operação que investiga fraudes no Ipasgo

Por Thauany Melo

Ao todo, são 53 mandados de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Goiânia, Anápolis, Ceres, Aparecida de Goiânia, Inhumas, Itapaci, Jaraguá, Caldas Novas, Rialma, São Patrício e São Paulo, em desfavor de 25 pessoas físicas e 27 pessoas jurídicas
O Grupo Especial de Combate à Corrupção (Geccor) da Polícia Civil realiza, na manhã desta quinta-feira, 14, a Operação BackDoor II. O objetivo é apreender computadores, celulares, documentos, contratos, extratos bancários e quaisquer outros elementos de informação atinentes aos investigados e sua relação com o Ipasgo.
Na primeira fase da operação, realizada em julho do ano passado, foi apurado que vários dos servidores envolvidos no esquema eram terceirizados de uma empresa contratada pelo Ipasgo, motivo pelo qual se instaurou outro inquérito com o objetivo de apurar a relação entre a empresa e o instituto.
A ação conta com a participação de 236 policiais civis e apoio de 50 peritos. Ao todo, são 53 mandados de busca e apreensão, cumpridos nas cidades de Goiânia, Anápolis, Ceres, Aparecida de Goiânia, Inhumas, Itapaci, Jaraguá, Caldas Novas, Rialma, São Patrício e São Paulo, em desfavor de 25 pessoas físicas e 27 pessoas jurídicas.
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A REDAÇÃO

Associação de Hospitais Privados de Goiás emite nota sobre covid-19
Entidade desmentiu boatos durante pandemia

Goiânia – Para desmentir fake news divulgadas durante a pandemia de covid-19, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) enviou um comunicado oficial onde esclarece vários pontos de atuação.

Na nota, que você convere abaixo na íntegra, a entidade trata dos leitos vazios, de pronto-socorros, UTIs, contaminação nos hospitais, profissionais de saúde e atestados de óbito.

Confira abaixo a nota da Ahpaceg:

NOTA DE ESCLARECIMENTO: O SETOR HOSPITALAR E A COVID-19

Buscando esclarecer a população sobre inverdades que vêm sendo veiculadas durante essa pandemia e que só contribuem para gerar pânico entre as pessoas, comprometendo a assistência a quem necessita de cuidados médico-hospitalares, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) esclarece que:

Leitos vazios – Atualmente, os hospitais privados estão funcionando com uma ociosidade que chega a 80% em algumas unidades. Ou seja, a maior parte dos leitos está vazia devido à redução de atendimentos eletivos e à baixa procura por parte de pacientes com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19. Portanto, neste momento, não há risco de colapso da rede.

Pronto-socorro – O atendimento nos prontos-socorros dos hospitais associados caiu, em média, 50% desde o início da pandemia. Essa queda esconde um grave problema: por receio da pandemia, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais. O mesmo tem acontecido com pacientes crônicos que dependem de atendimento contínuo. Essa interrupção ou busca tardia por tratamento pode ser fatal.

UTIs – Os hospitais associados contam com cerca de 500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), dos quais aproximadamente 100 foram disponibilizados exclusivamente para atendimentos de Covid-19. Atualmente, a média de ocupação destes leitos tem ficado em torno de 20%. Ou seja, os leitos de UTI também estão ociosos.

Contaminação em hospitais – Todos os cuidados com a higienização e proteção de pacientes e profissionais de saúde vêm sendo adotados com rigor pelos hospitais associados.

Profissionais de saúde – Os hospitais reforçaram as orientações e cuidados com a proteção dos trabalhadores. O índice de contaminação por Covid-19 entre os cerca de 7,5 mil profissionais de saúde e administrativos e dos quase 4 mil médicos dos hospitais associados é inferior a 0,4%.

Atestados de óbito – A emissão de atestados de óbito segue rigorosamente as determinações contidas nas “Orientações para codificação das causas de morte no contexto da Covid-19” elaboradas pelo Ministério da Saúde.

Após três semanas aguardando uma reunião com o governador e sem resposta, a Ahpaceg espera que outros poderes constituídos – Legislativo e Judiciário – abram um canal de diálogo com a Associação para que possam conhecer a realidade do setor hospitalar privado e ouvir sugestões de conduta para solucionar essa crise.
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Covid-19: Brasil tem 749 mortes registradas e atinge 13.149

Brasília – O Brasil teve 749 novas mortes registradas nas últimas 24h e chegou a 13.149. O resultado representou um aumento de 6% em relação a ontem, quando foram contabilizados 12,4 mil falecimentos pela covid-19. O balanço diário foi divulgado no início da noite de hoje (13) pelo Ministério da Saúde.

Já os novos casos confirmaram foram 11.385, totalizando 188.974. O resultado marcou um acréscimo de 6,4% em relação a ontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 177.589.

Do total de casos confirmados, 97.402 (51,4%%) estão em acompanhamento e 78.424 (41,5%) foram recuperados. Há ainda 2.050 mortes em investigação.

A letalidade (número de mortes pelo número de casos) ficou em 7% e a mortalidade (número de casos pela população) ficou em 5,9.

Os estados com maior incidência (número de casos por 100 mil habitantes) de covid-19 são Amazonas (381,6), Amapá (355,3), Roraima (232,9), Ceará (209,8) Acre (192,1) e Pernambuco (155,9).

São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (4.118). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (2.050), Ceará (1.389), Pernambuco (1.224) e Amazonas (1.160). 

Além disso, foram registradas mortes no Pará (946), Maranhão (444), Bahia (236), Espírito Santo (233), Paraíba (157), Alagoas (164), Minas Gerais (135), Paraná (117), Rio Grande do Sul (111), Rio Grande do Norte (105), Amapá (94), Santa Catarina (73), Goiás (61), Piauí (57), Acre (52), Rondônia (50), Distrito Federal (48), Sergipe (42), Roraima (29), Tocantins (21), Mato Grosso (20) e Mato Grosso do Sul (13).
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Covid-19: Goiás registra 9 mortes e 110 novos casos em 24 horas
Théo Mariano

Goiânia – Goiás registrou nove mortes por covid-19 e 110 casos confirmados nas últimas 24 horas. Os dados divulgados nesta quarta-feira (13/5), pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), apontam um total de 1.225 pacientes e 61 óbitos em municípios goianos.

Conforme os números, 13.144 são casos suspeitos da covid-19. Ao todo, 188 amostras estão em análise no Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO).

Entre pacientes com covid-19 no Estado, 36 estão sob internação. Outros 90, de acordo com os dados da SES-GO, seguem internados com suspeita da doença.

O governo de Goiás lançou um painel com os dados atualizados, a cada 30 minutos, sobre o avanço do coronavírus no Estado.
O número de pacientes recuperados da covid-19 não foi divulgado.
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RÁDIO CBN

Aumento da curva de casos preocupa autoridades, que buscam manter capacidade de atendimento
https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/aumento-da-curva-de-casos-preocupa-autoridades-que-buscam-manter-capacidade-de-atendimento-1.2051964
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O POPULAR

Goiás tem recorde de casos e mortes em 24 h

Goiás registrou dois novos recordes nesta quarta-feira (13): foram 110 novos casos e 9 óbitos confirmados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas. Os dados divulgados pela da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), mostram que 1.225 pessoas foram contaminadas e 61 morreram em função da doença até então.
Sobre as internações, a SES-GO informou que 36 pacientes com casos confirmados estão hospitalizados. Destes, 20 recebem cuidados em leitos clínicos e 16 em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Há ainda 90 casos suspeitos e em investigação que se encontram internados. Destes, 60 estão em leitos clínicos e 30 em UTI.
No Estado, há 13.144 casos suspeitos em investigação. Outros 4.176 já foram descartados. No Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) há 188 amostras em análise. Um dia antes eram 135.
Além disso, a SES-GO informou que existem 38 óbitos suspeitos em investigação.
Goiânia ultrapassou nesta quarta-feira o registro de 800 casos confirmados do novo coronavírus, de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Foram mais 45 registros da infecção pelo vírus Sars-CoV-2 nas últimas 24 horas. Com isto, a capital passou de 757 para 802 casos. A cidade também teve aumento de mortes confirmadas pela Covid-19, passando de 25 para 30.
Ainda de acordo com o boletim municipal, mulheres são a maioria dos infectados, com 432 registros; o número de homens com a infecção é de 370.
Pessoas com idade entre 20 e 39 anos também continuam sendo as mais afetadas. Até agora são 330, o que representa 41% do total contabilizado.
Ainda de acordo com a SMS, 258 das pessoas com confirmação da contaminação são pessoas que trabalham direta ou indiretamente em unidades de saúde, sendo que técnicos em enfermagem, médicos e enfermeiros são os mais afetados, justamente por lidarem diretamente com pacientes infectados.
Detalhamento
Depois de confirmar os casos, a SMS investiga todas as informações prestadas pelos pacientes ou seus familiares. Do total de confirmados, a pasta já concluiu a investigação de 431 casos. Destes, além das 30 mortes a pasta informou que 340 já estão curados, 16 seguem internados, 45 estão em isolamento domiciliar.
Contando os 431 casos que tiveram a investigação concluída, 311 pacientes não precisaram de internação, diferente de outros 120 que ficaram em unidades de saúde para atendimento, 74 em leitos de UTI. Das 120 internações, 83 foram em unidades particulares e 37 no Sistema Único de Saúde (SUS).
Bairros
O novo coronavírus se alastrou por 211 bairros de Goiânia. Nas últimas 24 horas, 15 novos setores da capital confirmaram casos, segundo o boletim de ontem da SMS.
O Setor Bueno continua como o bairro com mais confirmações para o vírus: 77. O Setor Oeste registrou 62 casos, o Jardim América 26, Jardim Goiás 25 e o Setor Pedro Ludovico 24.
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AGÊNCIA BRASIL

Saúde não consegue consenso para plano de distanciamento social

O Ministério da Saúde não conseguiu construir até o momento um consenso com estados e municípios para as novas diretrizes de orientação das medidas de distanciamento social. A equipe da pasta havia agendado a apresentação das novas recomendações para hoje (13), mas cancelou a entrevista coletiva.
Em nota, a pasta afirmou que "o objetivo era ter um plano construído em consenso" mas que "esse entendimento não foi obtido nas reuniões conduzidas até o momento". Com isso, as discussões com os conselhos de secretários estaduais (Conass) e municipais de Saúde (Conasems) serão "aprofundadas", acrescenta o comunicado.
Na segunda-feira (11), o ministro Nelson Teich apresentou uma versão preliminar da proposta . Ela altera as diretrizes que já haviam sido adotadas pela equipe anterior do Ministério da Saúde, de Luiz Henrique Mandetta. Na versão anterior, havia três tipos de distanciamento social: seletivo, ampliado e bloqueio total ( lockdown ). Para definir entre um e outro, gestores estaduais e municipais deveriam considerar o avanço da pandemia e a estrutura disponível para o atendimento (como leitos e recursos humanos).
Na versão de Teich, seriam avaliados quatro eixos: a capacidade instalada de tratamento, o nível epidemiológico, a velocidade de crescimento da epidemia e as condições de mobilidade urbana. Na capacidade instalada, estarão aspectos como quantidade e taxa de ocupação de leitos. Os detalhes sobre os eixos não foram divulgados.
Cada grupo possui indicadores que geram uma pontuação, que começa de 0 e pode chegar a 20 pontos no caso de um dos eixos. Com isso, são avaliados os níveis de risco, de muito baixos a muito altos. A partir dessa classificação de riscos são indicados tipos de distanciamento social: seletivo I e II, ampliado I e II e restrição máxima.
Na entrevista coletiva de segunda-feira, o ministro comentou que as propostas seriam submetidas aos secretários estaduais e municipais. Ele negou que se tratasse de uma flexibilização. O relaxamento das regras de distanciamento vem sendo defendido pelo presidente Jair Bolsonaro desde o início da pandemia, posição que custou a saída de Mandetta do cargo.
Em entrevistas coletivas, o titular do Ministério da Saúde repetiu que as diretrizes não visavam afrouxar as regras, especialmente em um momento em que diversas cidades e capitais estão apertando as restrições, mas que serviriam para uma abordagem "não linear", com tratamentos diferentes para regiões distintas.
Teich ressaltou que as diretrizes não determinariam as medidas de distanciamento, mas serviriam como uma referência de análise para esses gestores. A definição dessas providências é prerrogativa das autoridades locais, conforme decidiu o Supremo Tribunal Federal recentemente.
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MAIS GOIÁS
Rede privada de hospitais diz que ainda há muitos leitos ociosos em Goiás
Nota divulgada pela associação diz que algumas unidades associadas estão com até 80% dos leitos desocupados
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A Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) afirma que a rede privada não corre, até o momento, risco de colapso por conta da pandemia de coronavírus. Nota divulgada pela associação diz que algumas unidades associadas estão com até 80% dos leitos desocupados.
Ainda de acordo com a nota, houve redução nos atendimentos eletivos e há baixa procura de pessoas com sintomas suspeitos ou confirmados de Covid-19 nas unidades. O texto afirma que houve queda de 50% em atendimentos no pronto-socorro desde o início da pandemia.
A redução de atendimentos no pronto-socorro preocupa a Ahpaceg: “por receio da pandemia, pessoas que necessitam de atendimentos de urgência estão deixando de procurar os hospitais. O mesmo tem acontecido com pacientes crônicos que dependem de atendimento contínuo. Essa interrupção ou busca tardia do atendimento pode ser fatal”.
Dos 500 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis nos hospitais associados, 100 foram disponibilizados para o tratamento de pessoas com Covid-19. A taxa de ocupação deses leitos, conforme a nota, não ultrapassa os 20%.
Sobre os atestados de óbito, a associação destaca que “segue rigorosamente as determinações contidas nas ‘orientações das causas de morte no contexto da Covid-19’ elaboradas pelo Ministério da Saúde”.
Profissionais de saúde
A Apahceg diz que, no total, são 7,5 mil profissionais da Saúde e administrativos e 4 mil médicos em atividade na rede dos hospitais associados. O índice de contaminação desses colaboradores é de 0,4%.
“Todos os cuidados c a higienização e proteção de pacientes e profissionais de Saúde vêm sendo adotados com rigor pelos hospitais associados”, diz a nota.
“Após três semanas aguardando uma reunião com o governador e sem resposta, a Ahpaceg espera que outros poderes constituídos – Legislativo e Judiciário – abram um canal de diálogo com a Associação para que possam conhecer a realidade do setor hospitalar privado e ouvir sugestões de condura para solucionar essa crise”, finaliza a associação.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação