ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Médico é indiciado por morte de empresária em lipoaspiração, em Goiás
• Menino de 10 anos aguarda cirurgia para aneurisma no cérebro, em Rio Verde
• Mãe pede ajuda para filho doente, em Goiânia
• Mutirão de cirurgias plásticas
• Médico indiciado após morte em lipoaspiração
• Bichectomia é a nova febre entre as celebridades
• Irmão de empresária morta em lipo cobra punição de médico indiciado
• Mais uma brasileira morre depois de realizar cirurgia plástica na Venezuela
• Medidas estabelecem regras de espera
• Cremesp investiga elo entre médicos do Einstein e fornecedor
• Campanha de multivacinação para crianças e adolescentes começa na próxima segunda
• Amil compra rede de clínicas de presidente do Albert Einstein
• Gêmea siamesa morre em cirurgia de separação; irmã está em estado gravíssimo
TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Médico é indiciado por morte de empresária em lipoaspiração, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/medico-e-indiciado-por-morte-de-empresaria-em-lipoaspiracao-em-goias/5304320/
Médico é indiciado por morte de empresária em lipoaspiração, em GO
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/medico-e-indiciado-por-morte-de-empresaria-em-lipoaspiracao-em-go/5302078/
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Menino de 10 anos aguarda cirurgia para aneurisma no cérebro, em Rio Verde
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/menino-de-10-anos-aguarda-cirurgia-para-aneurisma-no-cerebro-em-rio-verde/5304405/
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Mãe pede ajuda para filho doente, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/mae-pede-ajuda-para-filho-doente-em-goiania/5302318/
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TV SERRA DOURADA
Mutirão de cirurgias plásticas
https://www.youtube.com/watch?v=zi2FQEY-vGg
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O POPULAR
Médico indiciado após morte em lipoaspiração
Jacsymon Fonseca Magalhães vai responder por homicídio culposo após paciente morrer por complicações cirúrgicas. Ele não tinha habilitação para serviço
Rosana Melo/rosana.melo@opopular.com.br
O médico Jacsymon Fonseca Magalhães foi indiciado por homicídio culposo no inquérito que apurou as circunstâncias da morte da corretora de seguros Érica Regina Mesquita, de 34 anos, ocorido em novembro do ano passado no Hospital Jacobi Facuri, na Rua 8, no Centro de Goiânia. De acordo com o laudo de exame cadavérico, a vítima teve o fígado perfurado durante o procedimento, o que formou “piscinas de sangue” no abdome de Érica Regina.
A cirurgia começou por volta das 10 horas e antes do meio-dia, segundo o delegado Izaías Pinheiro, titular do 1º Distrito Policial, no Centro, a mulher estava morta.
“Quando a viraram para preencher as nádegas com a gordura tirada do abdome, ela sofreu parada cardíaca. Morreu de hemorragia por perfuração do fígado. É como se ela tivesse sido esfaqueada no fígado”, explicou.
Em depoimento ao delegado, o médico disse que mesmo não tendo especialização em Cirurgia Geral ou em Cirurgia Plástica (ele é especialista em Medicina do Trabalho), já fez mais de 4 mil procedimentos cirúrgicos e que “esta é a primeira vez que tem esse resultado”.
“Um marido ficou sem a esposa e um filho de 6 anos, sem a mãe”. Izaías Pinheiro disse que o médico já teve o registro suspenso pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), mas conseguiu na Justiça Federal uma liminar que o autorizava a continuar no ofício.
A assessoria de imprensa do Cremego explicou que houve a suspensão do CRM do médico por descumprimento da norma que determina que é habilitado a fazer lipoaspiração, no mínimo, quem tem formação em Cirurgia Geral.
Ainda segundo o conselho, o registro teve de ser ativado por força de liminar concedida na Justiça Federal, mas assim que aconteceu a morte da paciente, o Cremego fez a interdição cautelar do médico por 180 dias, prorrogando o prazo por mais 180 dias, vencendo em dezembro deste ano.
O indiciamento do médico foi por homicídio culposo porque, segundo o delegado, mesmo sabendo do risco de provocar a morte, o autor não queria esse resultado.
Cremego orienta busca por informação
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) orienta que pacientes procurem profissionais habilitados. O presidente Aldair Novato orienta que se façam pesquisas nos sites regionais, federal ou mesmo nas sociedades de especialidades.
Essas instituições informam a situação de cada profissional e sua especialização.
“Esse é um caminho importante para ter certeza de que o médico escolhido está capacitado”, diz Novato. No caso de Jacsymon Magalhães constam registros profissionais em seis estados e outro no Distrito Federal.
Em todos os registros aparecem o destaque de que o profissional sofre interdição cautelar total até dezembro desse ano. Isso significa que ele não pode exercer qualquer atividade na área médica até o final desse prazo. A única especialização do profissional registrada é de médico do trabalho.
Magalhães foi procurado pela reportagem, mas preferiu não se pronunciar sobre o assunto. Se limitou a dizer que o caso ainda não foi recebido pela Justiça e que a fase é apenas policial.
3 perguntas para Marcus Vinícius Mesquita
Irmão de Érica Regina Mesquita, morta durante cirurgia estética realizada em Goiânia, diz que a família está desestruturada desde a morte da corretora.
1 – Você está acompanhando as investigações sobre a morte da Érica?
Estou acompanhando como posso. Soube que o médico responsável será indiciado por homicídio culposo. Como irmão, não era isso que eu queria, mas com as leis que temos no Brasil, eu sabia que não seria diferente.
2 – O que você espera agora?
Espero que ele seja punido pela morte dela. Não ser habilitado para lidar com a vida das pessoas é algo muito sério. Espero, no mínimo, que ele tenha o direito de exercer a medicina suspenso de uma vez. Uma pessoa assim não pode continuar a atuar e colocar a vida das outras em risco. Minha família está totalmente desestruturada desde a morte da Érica.
3 – Como está sua família?
Eu perdi o emprego porque tive que passar a dar suporte psicológico e presencial para nossa mãe, além de ter que ir à Goiânia com frequência. A filha da Érica sente muita saudade, o marido nunca mais foi a mesma pessoa. A Érica ajudava e cuidava de todos. É uma perda irreparável e devemos buscar a Justiça para tentar indenização para minha sobrinha, que foi quem mais perdeu nessa história toda.
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Bichectomia é a nova febre entre as celebridades
Cirurgia para reduzir as bochechas dá novo contorno facial
Cirurgião dentista Júlio César Gomes explica que a bichectomia retira a gordura que fica entre a maçã do rosto e a mandíbula
Bruno Félix/bruno.felix@opopular.com.br
Depois da lipoaspiração e da prótese de silicone, um novo procedimento é o queridinho das mulheres no mercado estético. A bichectomia, que envolve a retirada de acúmulo de gordura na região das bochechas, é a bola da vez. Angelina Jolie fez.
Kim Kardashian, Megan Fox, Victoria Beckham, Jennifer Aniston e Madonna também.
Elas apareceram com o rosto mais fininho e ajudaram a popularizar a cirurgia que é realizada nos EUA há mais de 40 anos.
No Brasil, apesar de ainda pouco conhecida fora do mundo das celebridades, a operação não para de ganhar seguidores. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2014 eram realizadas cerca de 10 bichectomias por mês, no ano seguinte esse número triplicou e, atualmente, mais de 40 interessados se submetem a técnica todos os meses pelo País afora. O procedimento retira de forma rápida a gordura que fica entre a maçã do rosto e a mandíbula.
Além da questão estética, como de harmonizar o rosto, a intervenção cirúrgica também é indicada para quem, por algum motivo, sofre do problema de morder a parte interna da bochecha. A operação dura entre 40 e 60 minutos. Por meio dela é feito um corte de cerca de um centímetro para retirada de gordura, chamada bola de Bichat – de onde veio o batismo do procedimento – que fica entre dois músculos.
O investimento gira de R$ 4 mil a R$ 7 mil.
Segundo o cirurgião dentista e conselheiro efetivo do Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CRO-GO), Júlio César Gomes Bezerra, 42, antes de passar pela operação, a situação clínica do paciente é avaliada e é agendada uma série de exames clínicos e laboratoriais e medicação. Durante o pós-operatório é recomendado repouso de dois dias, alimentação leve e fria e evitar por cerca de uma semana atividades físicas e exposição ao sol.
“São cuidados idênticos de uma extração de um dente siso. Ocorre apenas um inchaço sutil nos primeiros três ou quatro dias”, compara o profissional, que começou a fazer a operação em 2005, após conclusão de um curso de cirurgia avançada. Naquela época, a procura pela bichectomia era muito baixa e ele fazia em média três por ano, número que atualmente é feito por mês. “Pouca gente conhecia e não tinha tanto apelo estético como existe atualmente”, avalia.
PROCURA
A bichectomia vem ganhando espaço independentemente do sexo, sendo a ala feminina a sua maioria. No Brasil, as mulheres são responsáveis por 88% das intervenções estéticas feitas, segundo a sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). De acordo com o cirurgião plástico e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, Armando Teixeira, 32, depois que artistas fizeram a cirurgia e apareceram com rosto mais fino a procura cresceu.
“Virou moda, mas o procedimento não é indicado para todos os casos. O ideal é avaliar cada quadro porque não são todos indivíduos com rostos volumosos que terão bom resultado com a cirurgia. A bichectomia deve ser indicada em casos específicos e não pode ser banalizada. Não pode ser tida como cosmético. Não é como indicar um corte de cabelo ou novas cores das unhas. É importante o profissional ficar atento à harmonia do rosto do paciente na avaliação”, indica.
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PORTAL G1/GOIÁS
Irmão de empresária morta em lipo cobra punição de médico indiciado
Com registro suspenso, profissional deve responder por homicídio culposo.
Érica Mesquita, 34 anos, teve fígado perfurado durante cirurgia, diz delegado.
Vanessa MartinsDo G1 GO
O irmão da empresária Érica Regina Silvério de Mesquita, de 34 anos, que morreu durante uma lipoaspiração, em Goiânia, pede que o médico que realizou a cirurgia, Jacsymon Fonseca Magalhães, seja condenado. Na terça-feira (13), o profissional foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
“Que ele arque com os erros dele e que a Justiça não seja omissa, que ele deixe de ser médico e receba punição conforme a gravidade do que ele fez”, disse o vendedor desempregado Marcos Silvério Mesquita, de 41 anos.
O parente afirma que a morte da irmã, em novembro do ano passado, desestruturou a família. “[A morte dela] destroçou a gente. Eu perdi meu emprego porque não conseguia mais render como antes e a vida da minha mãe virou de cabeça para baixo. A mais prejudicada é a minha sobrinha, filha da Érica, que tem só 2 anos, ainda pergunta pela mãe e está perdendo a identidade de família”, contou.
O médico está com o registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), pelo menos até o final do ano. Apesar da situação profissional e do indiciamento, Marcos teme que Jacsymon não seja punido.
“Eu sei que as leis são brandas e que o sistema é falho, já esperava que ele fosse indiciado sem dolo. Ele deveria perder a função para o resto da vida e ser preso, mas nem sempre tem punição. O certo seria ele não atuar mais como médico porque ele foi omisso por ter tirado a vida dela [Érica]”, disse.
Investigação
A empresária morreu no dia 12 de novembro do ano passado, no Hospital Jacob Facuri, no Setor Central. Na época, a família dela, que mora em Taguatinga, no Distrito Federal, denunciou o caso à polícia.
O delegado responsável pelas investigações, Isaías Pinheiro, explicou que os laudos feitos pelo Instituto Médico Legal (IML) apontaram erro médico. “A paciente sofreu uma perfuração no fígado e morreu quando ainda estava na sala de cirurgia. O médico bate na tecla que ela teve uma embolia pulmonar, porém, não há dúvidas sobre o resultado da perícia. A vítima tinha várias ‘piscinas’ de sangue no abdômen, provocadas pela perfuração do fígado”, explicou.
A advogada do médico, Palova Amisses, afirmou ao G1 que lamenta a morte da paciente, mas diz que o caso trata-se de um "acidente". "Eu tenho certeza absoluta que ele é inocente. Ainda vai ser oportunizada a fase de elucidação. O que ocorreu foi um acidente. A perfuração que aconteceu foi fortuita. Nenhum médico poderia evitar", afirmou.
Consulta no site do Cremego mostra que médico está com registro suspenso (Foto: Reprodução/Cremego)
Registro suspenso
O Cremego confirmou que Jacsymon Fonseca Magalhães era registrado como médico do trabalho, portanto, não poderia ter feito a lipoaspiração. Na época, o órgão suspendeu o registro do profissional por 180 dias, prazo que se encerrou em maio deste ano. No entanto, essa suspensão foi prorrogada até o dia 1º de dezembro deste ano.
Em nota enviada ao G1 nesta terça-feira, o Cremego ressaltou que Jacsymon “está impedido de exercer a medicina até dezembro de 2016, quando o processo instaurado contra ele, que tramita em sigilo, deve ser concluído em todas as instâncias administrativas”.
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FOLHA DE BOA VISTA
Mais uma brasileira morre depois de realizar cirurgia plástica na Venezuela
Amazonense teve pulmão perfurado durante lipoaspiração, entrou em coma e faleceu ontem pela manhã em Puerto Ordaz
A jovem amazonense Dioneide Leite morreu na manhã de ontem em Puerto Ordaz, Estado de Bolívar, na Venezuela, depois de ficar nove dias em coma devido a ter tido pulmão perfurado durante procedimento de lipoaspiração realizado por um médico oncologista daquele país, Oscar Hurtato. Esse não seria o primeiro caso de morte envolvendo esse médico, que não teria especialização para este tipo de procedimento.
A vítima é de Parintis, no Amazonas, e tinha cerca de 30 anos. No dia 5 deste mês, após o procedimento, foi encaminhada desacordada para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A notícia sobre a morte da paciente circulou em um grupo de WhatsApp destinado a mulheres interessadas em realizar cirurgias plásticas na Venezuela. A mulher saiu de Parintins em direção à Venezuela no dia 29 de agosto.
"Dioneide estava de bruços e, quando o médico a virou para continuar o procedimento no abdomem, viu que os lábios dela já estavam roxos", comentou a administradora do grupo, que preferiu não se identificar.
Conforme a informação, a mulher teve o pulmão perfurado durante lipoaspiração.
Este não é o primeiro caso de pacientes brasileiras que morrem em decorrência de procedimentos cirúrgicos estéticos realizados em cidades venezuelanas. Em janeiro do ano passado, uma roraimense faleceu após complicações depois de uma plástica realizada em Ciudad Guayana.
Grupos do WhatsApp e redes sociais na internet têm sido usados para a divulgação de propagandas que oferecem cirurgias estéticas a preços mais baratos do que os praticados no Brasil. Existem, inclusive, pessoas que recrutam interessadas, oferecendo pacotes que incluem transporte, acompanhantes e até mesmo passeios para compras na Venezuela.
No entanto, profissionais especializados em cirurgia plástica alertam para os riscos no caso de o procedimento não ser realizado por especialista. Além do risco de morte, quando se procura um profissional não especializado na área, outras complicações podem ocorrer. Segundo o cirurgião plástico Antero Frisina, não vale a pena arriscar a vida somente pelo preço.
Ele disse ser importante a paciente buscar informações a respeito do profissional que irá operá-la e destacou a qualidade da formação médica no Brasil, que é fiscalizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Lembrou que os pacientes brasileiros podem consultar a formação dos cirurgiões plásticos no Conselho Federal de Medicina (CFM) ou no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Segundo ele, a instabilidade econômica da Venezuela favorece o preço da plástica realizada lá, e que esta situação tem feito com que muitas pessoas, principalmente as da Região Norte do Brasil, procurem a Venezuela para submeterem-se a tal procedimento, o que estimula médicos daquele país, não especialistas em cirurgia plástica, a realizarem os procedimentos estéticos, comprometendo o resultado.
"O pós-operatório deve ser acompanhado por um período de três meses. Antes e depois da cirurgia, deve ser realizado um rigoroso acompanhamento do paciente. Os exames apontam os indicadores do paciente e, em alguns casos, é necessário suporte de outros especialistas, como endocrinologista, no caso de pacientes com diabete. Contamos com esse aporte médico, com enfoque multidisciplinar, com uma visão holística e não apenas da cirurgia plástica", informou.
O especialista explicou que o paciente pode viajar somente depois de 15 dias após a cirurgia. "Viajar nesse período aumenta os riscos de morbidade por trombose e embolia pulmonar. Ficar sentada, viajando por longos períodos, aumenta as chances de infecções, hematomas, seromas, necrose e outros tipos de complicações. Mesmo de avião, a pessoa operada não deve viajar por causa da altitude, da rarefação do ar, podendo ocasionar alguma piora", orientou Frisina.
"O paciente se sujeita a riscos desnecessários. O que vemos são complicações muito mais frequentes, complexas e mais graves do que é esperado. A crise econômica naquele país [Venezuela] afeta a disponibilidade de insumos médicos, comprometendo a qualidade e a segurança da plástica. Já verificamos muitos curativos inadequados", alertou o especialista.
Ele informou que no Brasil são realizadas cerca de 200 mil lipoaspirações por ano, e que no primeiro semestre de 2016 não houve nenhuma morte decorrente de procedimentos realizados por cirurgiões plásticos. Frisina afirmou que os profissionais brasileiros se especializam durante cinco anos, sendo dois anos em cirurgia geral e depois de cirurgia plástica.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Medidas estabelecem regras de espera
O vereador Elias Vaz (PSB) reapresentou projeto que estabelece prazos para o atendimento na rede pública de saúde em Goiânia. A matéria determina que o paciente espere no máximo 15 dias para fazer exames, 30 dias para consultas e 60 dias para cirurgias eletivas.
Conforme a proposta "no caso de pacientes com doenças graves e crianças até 12 anos, os prazos serão reduzidos pela metade. Já portadores de necessidades especiais, idosos e gestantes, quando não for necessária a internação imediata, o tempo de espera por consultas será no máximo de três dias úteis". A exceção ocorrerá, de acordo com o texto apresentado, para pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva e casos de urgência e emergência, que continuam recebendo atendimento imediato.
"Submeter o cidadão a longos períodos de espera significa, muitas vezes, negar o direito básico à saúde, previsto pela Constituição. Para que esse direito seja realmente garantido, é preciso também oferecer atendimento ágil. A demora pode causar não só o agravamento do quadro do paciente, como até a morte, comprometendo, ao mesmo tempo, o direito à saúde e o direito à vida", afirmou Elias Vaz.
O vereador diz que estabelecer prazos aproxima o paciente do Serviço Único de Saúde (SUS) daquele que tem acesso a planos privados.
"A lei vai permitir que cidadão seja atendido até antes daqueles que têm plano de saúde particular, que, muitas vezes, precisam esperar meses por uma consulta".
O projeto foi referendado pelos colegas Cristina Lopes (PSDB) e Fábio Lima (PSB) que pediram para também subscrever a matéria.
Elias Vaz apresentou pela primeira vez o projeto no ano passado. A matéria foi aprovada pela Câmara Municipal e vetada pelo prefeito Paulo Garcia.
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O ESTADO DE SÃO PAULO
Cremesp investiga elo entre médicos do Einstein e fornecedor
Há dois suspeitos de receber pagamentos e beneficiar uma empresa de dispositivos cardíacos; polícia também apura
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) abriu sindicância nesta terça-feira, 13, para investigar a conduta de dois médicos do Hospital Israelita Albert Einstein suspeitos de receber pagamentos e beneficiar uma empresa fornecedora de dispositivos cardíacos.
Após reunir provas que apontavam envolvimento conflituoso entre os cardiologistas Marco Antonio Perin e Fábio Sandoli de Brito Júnior com a empresa CIC Cardiovascular, o hospital decidiu denunciar os médicos à polícia e afastá-los da instituição. A acusação foi divulgada nesta terça pelo jornal Folha de S.Paulo .
A investigação interna descobriu que o número de stents comprados pelo hospital e fabricados pela empresa cresceu 541% entre 2012 e 2013, com uma preferência dos dois médicos pelos dispositivos da CIC Cardiovascular. A apuração também detectou uma transferência de dinheiro da fabricante para as contas dos profissionais. Benefícios ainda seriam dados na forma de presentes e viagens.
Com base na denúncia, aberta no 34.º DP, o Cremesp instaurou procedimento para verificar os indícios de infração ética no caso. O Código de Ética Médica proíbe o profissional de receber qualquer tipo de benefício de empresas.
Resolução editada no ano passado pelo Cremesp ainda definiu de forma mais precisa as práticas proibidas, determinando que "é vedado ao médico prescrever medicamentos, órteses, próteses e materiais, bem como utilizar métodos diagnósticos, com base em contrapartidas como recebimento de gratificações ou pagamentos de inscrições em eventos e viagens, bem como qualquer outra forma de vantagem".
De acordo com Mauro Aranha, presidente do Cremesp, o conselho vai solicitar ao hospital os documentos e as provas recolhidos durante a apuração interna para verificar a conduta dos médicos denunciados e de outros possíveis envolvidos. "Depois dessa primeira investigação, vamos julgar o caso para definir se é aberto um processo ético e profissional. Ao final desse processo, se houver condenação, a punição pode variar de uma advertência até a cassação do registro profissional", explica Aranha.
Sem comentários. Os cardiologistas denunciados e a direção da CIC Cardiovascular não foram localizados nesta terça pela reportagem para comentar as acusações. Na apuração interna, os médicos negaram irregularidades. Procurada, a direção do hospital disse que não iria se pronunciar. A Polícia Civil informou que o inquérito já foi instaurado, mas disse que não passaria detalhes do caso para não atrapalhar a investigação.
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Campanha de multivacinação para crianças e adolescentes começa na próxima segunda
Lígia Formenti
BRASÍLIA – Começa nesta segunda em todo o País a campanha nacional de multivacinação. Até dia 30, crianças e adolescentes que estejam com a carteira de vacinação atrasada devem comparecer a um dos 36 mil postos montados para atualizar o esquema. As vacinas serão dadas para crianças de até cinco anos, crianças de nove anos e adolescentes entre 10 e 15 anos.
A atualização de hepatite B, no entanto, corre o risco de não ser feita neste momento. Há problemas nos estoques da vacina, que, pelos cálculos do ministério, serão solucionados somente quando a campanha estiver na sua fase final. A maior preocupação com hepatite B é com jovens, pois a cobertura vacinal de crianças, de acordo com a pasta, é alta. A recomendação é de que, no caso de não haver vacina para atualizar hepatite B, funcionários entrem em contato com jovens para que busquem novamente os postos, assim que o imunizante chegue.
A diretora substituta do Programa Nacional de Imunização, Ana Gorete, afirmou que, no caso das outras doenças, há doses suficientes para realizar a campanha. "O desabastecimento enfrentado nos últimos dois anos foi solucionado", disse. Foram adquiridas 19 mil doses extras para fazer a campanha. Neste ano, o esquema de aplicação de quatro imunizantes foi alterado: poliomielite, HPV, meningocócica C e pneumocócica 10 valente. O da pólio passou a ser feito por meio de três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de vacina oral, a da gotinha. Até ano passado, o esquema era feito com duas doses injetáveis e três orais. A mudança atende a uma recomendação da Organização Mundial da Saúde.
No caso da HPV, o esquema vacinal passou este ano de três para duas doses, com intervalo de seis meses entre elas. O esquema anterior, no entanto, continua valendo para mulheres com HIV em idade entre 9 e 26 anos. No caso da vacina meningocócica, a mudança ocorreu no reforço. Antes, ele ocorria aos 15 meses. A partir de agora, ele pode ser feito aos 12 meses. Essa é a recomendação. Há possibilidade, no entanto, de o reforço ser feito até quatro anos. No caso da pneumocócica, houve também uma mudança na necessidade dos reforços. Agora são dois em vez de três.
Com as mudanças, houve em geral uma redução das doses extras de reforço. Uma estratégia que, de acordo com Ministério da Saúde, é adotada em virtude da realização de estudos que demonstram que a proteção está garantida, mesmo com menos aplicações da vacina. Essa mudança na estratégia ocorre num momento em que há maior dificuldade de acesso a vacinas e, ao mesmo tempo, uma redução da cobertura vacinal. Durante a apresentação, Ana alertou para a necessidade de que as metas sejam atingidas localmente.
"Vacinação é todo dia. Este é um esforço para regularizar as cadernetas", afirmou o ministro da Saúde, Ricardo Barros, ao apresentar as peças da campanha, que começam a ser veiculadas a partir desta terça.
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VALOR ECONÔMICO
Amil compra rede de clínicas de presidente do Albert Einstein
Beth Koike
A UnitedHealthcare, grupo americano dono da Amil, adquiriu a rede de clínicas oftalmológicas Lotten Eyes, fundada pelo médico Claudio Lottenberg, presidente do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. A transação é avaliada em cerca de R$ 200 milhões, segundo o Valor apurou.
Ainda de acordo com fontes, a venda da rede de clínicas faz parte das negociações para que Lottenberg assuma a presidência da UnitedHealthcare Brazil, em janeiro de 2017, em substituição ao fundador da Amil, Edson Bueno. As conversas para aquisição das clínicas foram iniciadas para evitar conflito de interesses, já que Lottenberg ocupará uma posição estratégia dentro do grupo. Além disso, segundo interlocutores, os americanos da United gostaram muito da Lotten Eyes, em especial, da plataforma tecnológica dos consultórios de oftalmologia. A UnitedHealthcare é dona da Optum, empresa de tecnologia voltada à saúde que fechou o segundo trimestre com uma receita de US$ 20,6 bilhões, ou seja, a metade do faturamento do grupo americano.
A Lotten Eyes ficará sob a gestão da Américas Serviços Médicos – braço de hospitais da UnitedHealthcare. Em julho, a unidade brasileira foi dividida em três áreas: planos de saúde e dental, hospitais e tecnologia aplicada à saúde. O foco principal da Américas Serviços Médicos são os hospitais, mas a United também tem interesse em ampliar o negócio de consultórios. Hoje, essa divisão é composta por 22 hospitais, seis clínicas oncológicas COI, adquiridas pela Amil no ano passado, e agora pelos consultórios de oftalmologia. A primeira reunião de integração dos negócios foi realizada nesta semana, segundo fontes.
Fundada em 1989, a Lotten Eyes tem, atualmente, 18 clínicas localizadas em bairros nobres da cidade de São Paulo. A rede conta com uma plataforma tecnológica robusta que integra todas as unidades. Os pacientes atendidos em uma das clínicas, por exemplo, têm seus prontuários médicos disponíveis num sistema único. A Lotten Eyes consegue boa rentabilidade porque não oferece apenas consultas médicas, e sim exames de alta complexidade, além de diversos tipos de cirurgia.
Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), foram realizadas mais de 7,8 milhões de consultas oftalmológicas no segundo semestre do ano passado no país. Trata-se da terceira maior demanda de usuários de planos de saúde, considerando os atendimentos com médicos especialistas, atrás apenas de ginecologia/obstetrícia e pediatria.
Procurados pela reportagem, a Amil informou que não comenta rumores de mercado e Lottenberg preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
O mandato de Lottenberg como presidente do Albert Eisntein termina em dezembro deste ano. O médico especializado em oftalmologia ocupa esse posto, como voluntário, desde 2001 e não pode mais ser reconduzido. Com isso, o caminho natural seria a presidência do conselho do hospital, que também passará por uma renovação em 2017.
A escolha de Lottenberg para a presidência da UnitedHealthcare Brazil partiu do fundador da Amil. Edson Bueno acordou com os americanos que deixaria a companhia em 2017, mas antes precisaria encontrar um sucessor. O desafio era grande, porque era necessário encontrar um nome forte na área da saúde – Bueno é referência e tem bastante trânsito no setor, papel que também é desempenhado por Lottenberg à frente do Einstein.
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O HOJE
Gêmea siamesa morre em cirurgia de separação; irmã está em estado gravíssimo
Débora e Ana Júlia nasceram em maio e eram unidas pelo tórax, abdômen e compartilhavam o fígado e uma membrana do coração
O Hospital Materno Infantil (HMI) realizou no fim da tarde desta terça-feira (13) a cirurgia de separação das gêmeas siamesas Débora e Ana Júlia, de quatro meses. As crianças nasceram na unidade no início de maio deste ano com 34 semanas e eram unidas pelo tórax e abdômen. Além disso, também compartilhavam o fígado e uma membrana do coração.
De acordo com o hospital, a cirurgia foi realizada em caráter de emergência, devido o quadro clínico grave de uma delas, Ana Júlia. “Uma das gêmeas apresentou um processo de infecção pulmonar grave, o que fez com que seu estado de saúde piorasse e, por serem interligadas, estava prejudicando a outra bebê. Por essa razão decidimos separá-las”, explicou o cirurgião pediátrico Zacharias Calil.
Apesar dos esforços, a bebê morreu durante o procedimento. A irmã, Débora, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica do HMI, respira com a ajuda de aparelhos, e seu estado de saúde é gravíssimo, porém estável. Não há previsão de alta para a criança.
Procedimento
Cerca de 15 profissionais, entre cirurgiões pediátricos, anestesistas, ortopedistas, médicos intensivistas, cirurgiões plásticos, cirurgiões vasculares, pediatras, enfermeiros, cardiologista, entre outros, participaram do procedimento cirúrgico, que durou aproximadamente seis horas. É a 17ª separação de gêmeos siameses realizada no HMI, que é referência mundial no assunto.
Ajuda
A unidade e o Hemocentro de Goiás fazem um apelo à população para doação de sangue O positivo para Débora. As doações podem ser feitas na sede do Hemocentro, localizado na Avenida Anhanguera n° 5.195, Campinas, entre 8 e 17 horas, em nome de Débora da criança. Doações de outros tipos sanguíneos também são bem-vindos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação