Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14/10/21

ENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS instaura direção técnica que vai apurar conduta da Prevent Senior

Média móvel de mortes pela covid no Brasil é a menor desde abril do ano passado

Covid-19: Goiás registra 1,3 mil novos casos e 19 mortes em 24 horas

Número de casos da variante delta em Goiás cresce 82% em uma semana

Consultas oftalmológicas têm queda de 35%

Ex-ministro da Saúde de Dilma pede ao TCU que investigue presidente do CFM

Delegacias devem concluir inquérito do ginecologista suspeito de crimes sexuais nesta semana

AGÊNCIA BRASIL

ANS instaura direção técnica que vai apurar conduta da Prevent Senior

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou hoje (13) a instauração do regime especial de direção técnica na operadora Prevent Senior, acusada de exigir que profissionais receitassem medicamentos ineficazes para o tratamento da covid-19 sem o conhecimento dos pacientes. A medida pressupõe que um agente acompanhará procedimentos da empresa in loco para identificar ações que coloquem em risco a continuidade e a qualidade da assistência prestada aos usuários dos planos.

Em nota, a ANS informa que a decisão foi tomada em reunião da diretoria colegiada. O comunicado também reiterou que a empresa tomou conhecimento das denúncias contra a Prevent Senior por meio da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades associadas à gestão da pandemia de covid-19. “É importante esclarecer que não se trata de uma intervenção, pois a ANS não interfere na gestão da operadora, mas de um acompanhamento com análises permanentes de informações e definição de metas a serem cumpridas pela operadora”, acrescenta o texto.

Em um dossiê entregue à CPI e em depoimentos, médicos que trabalhavam para a operadora relataram que medicamentos ineficazes contra a covid-19, como ivermectina e hidroxicloroquina, eram ministrados sem comunicação aos pacientes. Eles também disseram que foram realizados estudos sem as devidas autorizações, que houve alteração de prontuários e atestados de óbito e que os profissionais eram orientados a trabalhar mesmo se estivessem infectados. Uma investigação também foi aberta no Ministério Público de São Paulo.

Quando prestou depoimento na semana passada, o diretor-presidente da ANS, Paulo Roberto Rebello Filho, já havia informado que a agência não tinha conhecimento a respeito das denúncias. As questões relatadas não apareceram nos monitoramentos. “A ANS regula as operadoras de planos de saúde e não atua dentro de hospitais. Essa atividade é desempenhada por outros órgãos que atuam no setor de saúde, como os órgãos de vigilância sanitária e os conselhos federal e regionais de medicina”, diz a agência.

A ANS afirma ainda que atua na definição de procedimentos e eventos em saúde que devem ter cobertura obrigatória para os beneficiários de planos de saúde regulamentados, mas não está entre suas atribuições legais autorizar ou vedar procedimentos médicos de caráter experimental.

“Não existe, no arcabouço da saúde suplementar, nenhuma norma que impeça que a operadora disponibilize os medicamentos do chamado kit covid aos seus beneficiários, em consonância com as recomendações do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e/ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Tal proibição só ocorreria se houvesse uma determinação por parte do Ministério da Saúde, do Conselho Federal de Medicina e/ou da Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibindo o uso experimental destes medicamentos e a sua prescrição para esta finalidade”, diz a nota.

Segundo a agência, já foram lavrados dois autos de infração para a Prevent Senior: um por falta de comunicação aos beneficiários sobre o uso dos medicamentos e outro por cerceamento à atividade do prestador de serviços. “Todas as informações levantadas estão sendo analisadas para que a agência tenha os subsídios necessários para a adoção das medidas adequadas. Também nesse sentido, cabe aqui uma palavra de tranquilidade aos quase 540 mil beneficiários da Prevent Sênior, quanto à continuidade e garantia da prestação de serviços de saúde suplementar contratados”, finaliza a ANS.

A Agência Brasil tentou contato com a Prevent Senior, mas não obteve retorno.

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AGÊNCIA ESTADO

Média móvel de mortes pela covid no Brasil é a menor desde abril do ano passado

O Brasil registrou 201 novas mortes pela covid-19 nesta quarta-feira (13/10). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 318, o menor patamar desde 27 de abril do ano passado, quando o País tinha apenas um mês de pandemia declara e o indicador estava em 281. Nesta quarta-feira, o número de novas infecções notificadas foi de 1.588, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana foi de 11.318 por dia. No total, o Brasil tem 601.643 mortos e 21.596.739 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 20,74 milhões de pessoas se recuperaram da covid desde o início da pandemia no País. São Paulo registrou nove óbitos pela covid nas últimas 24 horas, enquanto o maior total veio de Goiás, com 33. Acre, Amapá, Ceará, Rondônia e Roraima não notificaram mortes pela pandemia no período. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 7.852 novos casos e mais 176 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 21.597.949 pessoas infectadas e 601.574 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 1,3 mil novos casos e 19 mortes em 24 horas

Goiás registrou 1.386 novos casos da covid-19 e 19 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (13/10). Com as atualizações, o Estado chega a 882.300 casos da doença provocada pelo novo coronavírus e 23.834 óbitos confirmados.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás soma 849.942 pessoas que tiveram covid-19 e estão recuperadas. No Estado, há 634.716 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 316.894 casos.

Além dos 23.834 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,71%, há 495 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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Número de casos da variante delta em Goiás cresce 82% em uma semana

Goiânia – Os casos identificados da variante Delta em Goiás subiram, no intervalo de uma semana, de 228 para 416, um aumento de 82%. Os dados são de boletins divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), respectivamente, nos dias 29 de setembro e 6 de outubro. A pasta aponta que a variante foi encontrada em 22 municípios. Apesar da alta no casos da cepa indiana do novo coronavírus, o relatório da Saúde estadual mostra predominância de casos da variante Gamma (P.1) – identificada em um total de 1.990 amostras, coletadas em 89 municípios.

Segundo o relatório do Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde (Cievs-GO/GVEDT/Suvisa), é recomendado que municípios promovam a coleta de testes RT-PCR em “tempo oportuno” e enviem suas amostras para o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) com o objetivo de facilitar o sequenciamento genômico do vírus no Estado.

O documento também aponta a necessidade de investigação epidemiológica dos casos nos quais foi identificada a variante Delta. “A vigilância deve incluir resultado laboratorial ao paciente, buscando caracterizar o histórico de viagem, vacinação, quadro clínico, a gravidade e o desfecho”, diz o relatório. Há também a necessidade de buscar casos secundários, para descobrir se há transmissão comunitária da variante.

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O HOJE

Consultas oftalmológicas têm queda de 35%

Os dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de registros do Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS, computaram cerca de 3,7 milhões de consultas que deixaram de ser realizadas, uma queda de 35% em 2020. Houve uma redução de 390 mil procedimentos de cirurgia, uma queda de 27%. A comparação é em relação a 2019, ano pré-pandemia. 

O levantamento do CBO, mostra que em 2019, foram realizadas 10,8 milhões de atendimentos médicos em oftalmologia pelo SUS. Já em 2020, a quantidade baixou para 7,1 milhões, a maior queda em termos absolutos entre todas as especialidades disponíveis na rede pública, segundo a entidade.

Os dois primeiros meses após a decretação de calamidade pública – abril e maio – apresentaram os piores índices, com redução de 74% e 71%, respectivamente, no total de procedimentos.

Em 2019, considerando esses dois meses, foram feitas um total de 1,8 milhão de consultas. No mesmo intervalo, durante o primeiro ano da pandemia, foram oferecidas 509 mil, o que representa menos de um terço.

No caso das cirurgias, os dados mostram que, em 2020, no primeiro ano da pandemia, foram realizados quase 390 mil procedimentos cirúrgicos no aparelho da visão a menos do que em 2019. Em 2020, foram realizadas pouco mais de 1 milhão de cirurgias oftalmológicas. No ano anterior, houve o registro de 1,4 milhão.

Retomada em 2021

Os dados de janeiro a junho de 2021 sugerem uma tendência de recuperação no volume de consultas. Até o primeiro semestre de 2019, cerca de 5,2 milhões de consultas oftalmológicas haviam sido realizadas na rede pública. Já no ano atual, no mesmo intervalo, este total ficou em 4,8 milhões.

Considerando o primeiro semestre deste ano, a cirurgia do aparelho de visão mais realizada foi a facoemulsificação com implante de lente intraocular dobrável. Ela corresponde a 37% do total dos procedimentos realizados, somando 265 mil cirurgias. Em seguida, aparecem: tratamento cirúrgico de pterígio (79,3 mil) e fotocoagulação a laser (70,8 mil).

Entre janeiro e julho de 2021, com a retomada das cirurgias eletivas nos hospitais, houve uma melhora no número de cirurgias do aparelho da visão, mas o cenário ainda é preocupante, na avaliação do CBO. Neste intervalo, foram registrados 717,7 mil procedimentos, patamar 29% superior aos 555,4 mil de 2020, mas ainda é 13% inferior aos dados de 2019 – 829,5 mil.

Em termos regionais, o levantamento aponta que o Nordeste teve a redução percentual mais significativa, com 39% menos cirurgias em 2020, em comparação com o ano anterior. Em seguida, estão Centro-Oeste (-34%), Sul (-33%) e Sudeste (-22%). O Norte sofreu déficit de apenas 1%.

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PORTAL UOL

Ex-ministro da Saúde de Dilma pede ao TCU que investigue presidente do CFM

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP), médico que chefiou o Ministério da Saúde no governo Dilma Roussef e que hoje integra a Comissão Externa da Câmara que discute ações de combate ao coronavírus, pediu ao Tribunal de Contas da União investigue a conduta do presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, com relação ao parecer do órgão sobre o chamado ‘tratamento precoce’ contra a covid-19 – o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença, patrocinado pelo presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

A conduta do CFM com relação à prescrição de medicamentos sem eficácia comprovada contra a covid-19 também é alvo de investigação aberta pelo Ministério Público Federal em São Paulo. A Procuradoria chegou a apontar ‘indicativos de uma atuação possivelmente irregular’ do órgão.

O presidente do órgão ainda passou à condição de investigado na CPI da Covid, segundo anunciado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). De acordo com o parlamentar, Ribeiro ganhou o status por ‘por seu apoio ao negacionismo, pela maneira como deu suporte à prescrição de remédios ineficazes – e os defendeu publicamente – e pela omissão diante de fatos evidentemente criminosos’.

No pedido investigação apresentado ao TCU, Padilha cita vídeo que circula nas redes sociais em que Ribeiro diz que não há ‘evidência científica’ sobre a eficácia da cloroquina no tratamento da covid-19 e afirma: ‘Mas nós, numa decisão bastante fora das nossas normas acabamos liberando o uso de hidroxicloroquina’. No mesmo vídeo, que ganhou repercussão no final da semana passada, Ribeiro fez críticas à gestão Dilma, período em que Padilha foi ministro da Saúde, e indicou alinhamento ao governo Jair Bolsonaro.

Ao mesmo tempo em que o vídeo veio à tona e viralizou, Mauro Luiz de Britto Ribeiro chegou a dizer ao Estadão que estudos científicos internacionais adotados como parâmetro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) não são suficientes para que o conselho condene o uso de hidroxicloroquina e cloroquina no tratamento precoce da infecção pelo Sars-CoV2.

Nesse contexto, Padilha classificou a conduta do presidente do CFM como ‘incompreensível’ e argumentou ao TCU que Ribeiro ‘que tem e tinha a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento de suas orientações, dentre elas a exarada no parecer que estabelece critérios e condições para a prescrição de cloroquina e de hidroxicloroquina em pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19’.

‘O estarrecedor número de mortes na pandemia no Brasil, mais de 600 mil brasileiros e brasileiras, tem parte delas relacionada à prescrição de medicamentos cuja eficácia não se comprovou. Assim, a inércia do presidente do CFM em fiscalizar o cumprimento das recomendações do órgão, pode se relacionar com o aumento do número de mortes, uma vez que em total consonância com a política do Exmo. Sr. Presidente da República e do Ministério da Saúde’, registra a representação enviada ao TCU.

COM A PALAVRA, MAURO LUIZ DE BRITTO RIBEIRO

“O Conselho Federal de Medicina (CFM) não foi notificado oficialmente sobre este tema. Caso o seja, encaminhará todas as respostas e informações ao órgão solicitante”

Em nota divulgada quando o vídeo mencionado na reportagem começou a circular nas redes sociais o órgão se manifestou:

‘O Conselho Federal de Medicina (CFM) é uma autarquia federal, portanto faz parte do Estado e não possui vínculos ideológicos, políticos e partidários.

Ao longo de sua história, tem mantido uma relação construtiva de respeito institucional com os diferentes governos, sempre colocando-se a disposição para contribuir com as políticas públicas de saúde.

Esta postura isenta tem permitido ao CFM apoiar iniciativas que melhoram o atendimento da população e, ao mesmo tempo, criticar ações que trazem prejuízos à assistência.

Com este espírito o CFM tem denunciado a falta de leitos e de equipamentos na rede pública, o baixo investimento no setor e os prejuízos causados pela abertura indiscriminada de escolas médicas, bem como busca o aperfeiçoamento da política de saúde mental e luta pela incorporação de novos medicamentos no SUS.

Com isenção, mais recentemente, o CFM também condenou a implantação do aplicativo TrateCov e apoiou amplamente a vacinação da população contra a covid-19, inclusive desenvolvendo uma campanha própria sobre o tema, entre muitos outros exemplos.

O CFM entende que a tentativa de construir narrativas divergentes dessa realidade busca politizar o debate da saúde no país e desacreditar o trabalho realizado pelos médicos brasileiros que têm atuado na luta contra a covid-19 e milhares de outras doenças, mesmo sob condições adversas.

Diante desses ataques, o Conselho Federal de Medicina expressa seu repúdio e manifesta sua confiança na ética, na justiça e na verdade.

Brasília, 8 de outubro de 2021.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)

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RÁDIO CBN GOIÂNIA

CBN Goiânia

Delegacias devem concluir inquérito do ginecologista suspeito de crimes sexuais nesta semana

Os inquéritos que apuram os abusos sexuais supostamente cometidos pelo médico Nicodemos Júnior Morais devem ser concluídos até sexta-feira (15). Essa é a previsão dos delegados Rosivaldo Linhares, de Abadiânia, e Isabela Joy, de Anápolis.

Lembrando que os casos de violação sexual mediante fraude e um de estupro de vulnerável, pelos quais o ginecologista e obstetra responde, são investigados de forma independente pelas duas delegacias.

Na Delegacia da Mulher de Anápolis, mais uma vítima apareceu na última sexta (8) relatando que também foi abusada pelo profissional. Agora, a especializada já conta com 54 casos de crimes sexuais supostamente cometidos por Nicodemos. A delegacia de Abadiânia, que abriu inquérito na semana passada, continua com quatro denúncias.

Por conta do feriado, e pelo fato da unidade não funcionar em regime de plantão, o delegado Rosivaldo Linhares acredita que mais vítimas possam aparecer a partir de hoje. À CBN, ele disse que as equipes estão agora buscando novos elementos, como prints de conversas em redes sociais, que possam contribuir com as investigações.

O médico, desde o início nega que tenha cometido os crimes. Ele está preso no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, e nesta quarta-feira, a defesa dele informou que irá entrar com pedido de habeas corpus.

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Assessoria de Comunicação