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O POPULAR
Coluna Giro – Sob investigação
A Secretaria de Saúde investiga supostas compras irregulares de materiais hospitalares para o Huapa, em Aparecida.
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Saúde
Diabetes matou 1.353 goianos em 2010
Segundo dados do Ministério da Saúde, doença mata mais do que acidentes de trânsito no Brasil. Ganho de peso é principal fator de risco
Camila Blumenschein 14 de novembro de 2012 (quarta-feira)
A diabetes causou a morte de 1.353 pessoas em Goiás em 2010. O número, divulgado ontem pelo Ministério da Saúde, em referência ao Dia Mundial do Diabetes (MS), ressalta o quanto a doença, que é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, é grave. Em todo o País, no mesmo ano, 54 mil brasileiros morreram em decorrência da doença, que conforme o MS, mata quatro vezes mais que a aids e supera o número de vítimas de trânsito. Nesse período no Brasil, foram registrados 12 mil óbitos pelo vírus HIV e 42 mil mortes por acidentes de trânsito. Em Goiás, 291 pessoas morreram por causa da Aids e 1.807 no trânsito.
O endocrinologista do laboratório Atalaia, Sérgio Vencio, destaca que a diabetes se tornou uma pandemia. “As doenças que mais matam no mundo são o câncer e as cardiovasculares. Como a diabetes é fator de risco para doenças do coração acaba sendo responsável por um grande número de mortes em todo o mundo”, ressalta. Segundo o médico, dois terços das pessoas que tinham diabetes e morreram em decorrência da doença sofreram infarto ou derrame.
O principal fator que leva as pessoas a desenvolverem a diabetes tipo 2 hoje, de acordo com o endocrinologista, é o ganho de peso. “Os brasileiros estão cada vez mais gordos e isso se deve ao fato de que as pessoas têm cada vez mais acesso a alimentos que não são saudáveis”, explica.
Conforme Sérgio Vencio, é possível prevenir em até 70% o número de casos com a mudança de hábitos. “Quem é hipertenso ou tem casos de hipertensão na família, ou teve ganho de peso precisa ficar atento e fazer o exame para detectar a doença”, diz. Este exame pode indicar se a pessoa está pré-diabética, informação importante para que ela comece a tomar providências para não adquirir a doença. “O indicado é a realização de pelo menos 50 minutos de atividade física três vezes na semana e manutenção de alimentação balanceada”, informa.
Os dados divulgados pelo MS também mostram que o número de internações por diabetes também diminuiu no País. Em Goiás o número de internações passou de 3.282 no primeiro semestre de 2010, para 2.611, no mesmo período deste ano. Sérgio Vencio explica que essa diminuição se deve ao fato de que o governo está realizando políticas públicas que têm tornado a prevenção e tratamento da doença mais acessíveis. “A população brasileira hoje tem acesso pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a novos e melhores medicamentos para tratamento da doença”, diz.
Em fevereiro de 2011, o Ministério da Saúde passou a oferecer medicamentos gratuitos para o tratamento da diabetes por meio da ação Saúde Não Tem Preço. Desde o início da gratuidade, 4,1 milhões de pessoas foram favorecidas no País. O número de atendimentos saltou de 306 mil em janeiro de 2011 para 1,4 milhão em outubro de 2012, o que representa aumento de 370% dos beneficiados.
Em 2011, o governo federal lançou o Plano de Ações para Enfrentamento de Doenças Crônicas Não Transmissíveis, que inclui medidas para redução de casos e de mortes provocadas pelo diabetes. O plano prevê a queda de 2% ao ano das mortes prematuras por doenças crônicas a partir da melhoria de indicadores relacionados ao álcool, alimentação inadequada, sedentarismo e obesidade, fatores de risco para o diabetes. O plano também prevê a implantação do programa Academia da Saúde, pólos de atividade física abertos para a comunidade. Nesses locais, é feita orientação profissional, além de atividades de segurança nutricional e de educação alimentar. Dos 4 mil pólos previstos para construção até 2014, mais de 2 mil já foram habilitados.
Excesso de açúcar
Veja o que é a diabetes e alguns sintomas:
■ A diabetes é um grupo de doenças metabólicas que provoca o aumento nos níveis de açúcar no sangue. É provocada pela deficiência na produção de insulina pelo pâncreas.
■ A doença pode ser detectada pelos sintomas: urinar frequentemente e pelo aumento da sede e da fome.
■ Existem três tipos principais de diabetes:
Tipo 1: Incapacidade do organismo de produzir insulina, o que obriga a pessoa a injetar insulina ou usar uma bomba.
Tipo 2: Resistência à insulina. As células não conseguem utilizar a insulina.
Tipo 3: Diabetes gestacional. Ocorre quando gestantes desenvolvem alto nível de glicose no sangue.
■ A doença não é curável, mas pode ser controlada, com dieta alimentar e atividades físicas.
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SOS Emergência
Ministro comemora índice de uso do Hugo
Malu Longo
Um ano depois de ter sido lançado como uma das estratégias do Ministério da Saúde (MS) para melhorar a gestão e qualificar o atendimento de 11 pronto-socorros públicos brasileiros, o SOS Emergência continua sendo uma promessa em termos financeiros no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Embora a maior parte dos R$ 3,6 milhões prometidos anualmente para cada unidade escolhida, entre elas o Hugo, tenha sido repassada pelo MS, a burocracia estatal impede que os recursos cheguem ao seu destino final.
Apesar disso, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha comemora os resultados do programa. “Em março deste ano o Hugo usava somente 66% de sua capacidade de urgência e emergência. Esse índice já atingiu 100%. Ou seja, a unidade está salvando mais vidas”, afirmou, em entrevista exclusiva ao POPULAR. Administrado pela organização social Instituto Gerir desde maio deste ano, o maior pronto-socorro público de Goiás passou por uma reforma emergencial e ganhou 32 novos leitos, 14 deles destinados para a Unidade de Terapia Intensiva.
“O que fizemos até agora foi com base no diagnóstico sobre as deficiências do Hugo apresentado ao MS. Como existe mesmo a burocracia para o repasse de verba, parcelamos o custo da obra”, explicou o diretor técnico da unidade, Nasser Tannús. Para ele, o mais importante é que o diagnóstico proporcionou o referencial por onde começar o trabalho realizado pela OS.
No caixa da SES constavam ontem R$ 900 mil do programa, o restante, com exceção do repasse dos últimos três meses de 2012, continuava na Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia. No final da tarde, o titular da pasta, Elias Rassi, explicou que o dinheiro seria encaminhado ainda ontem para a SES. “Essa tramitação é mesmo lenta, há a fase de empenho e ordem de pagamento”, justificou.
Embora considere um avanço o SOS Emergência, o ministro Alexandre Padilha explica que há vários desafios a serem enfrentados.
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DIÁRIO DA MANHÃ (clique no título e acesse a matéria)
Diabetes mata mais que aids e trânsito no Brasil
Saúde busca alternativas
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação