Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 14 a 16/11/15

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mulher morre em cirurgia de lipoaspiração em Goiânia
• Idoso que precisa de cirurgia na coluna já teve procedimento remarcado 7 vezes, em Goiânia
• Coluna Arthur Rezende – Novembro Azul
• TJ nega recurso do MP contra Caron
• Atendimento pelo SUS em hospitais particulares deve ser reduzido em 50%
• Artigo – A visão da ANS sobre a qualidade da Saúde Suplementar
• Acreditação hospitalar garante segurança e qualidade ao paciente

 

TV SERRA DOURADA/ GOIÁS
Mulher morre em cirurgia de lipoaspiração em Goiânia

https://www.youtube.com/watch?v=so39mL94ZGQ&feature=youtu.be&a (13/11/15)

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TV ANHANGUERA/ GOIÁS
Idoso que precisa de cirurgia na coluna já teve procedimento remarcado 7 vezes, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/idoso-que-precisa-de-cirurgia-na-coluna-ja-teve-procedimento-remarcado-7-vezes-em-goiania/4609864/
(14/11/15)
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O POPULAR
 

Coluna Arthur Rezende – Novembro Azul
 

Muitos se engajaram na campanha de prevenção contra o câncer de próstata, neste mês batizado de Novembro Azul. Além dos veículos de comunicação, os clubes de Rotary e de Lions, a Clínica São Matheus, de Goiânia, e o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime, de Pirenópolis, também aderiram à campanha. A campanha Outubro Rosa, sobre o câncer de mama, deu muito resultado. Vamos agora esperar que este novembro abra os olhos do público masculino. (15/11/15)
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TJ nega recurso do MP contra Caron

A 2ª Câmara Criminal do TJ-GO negou recurso do MP-GO contra decisão que desclassificou de homicídio doloso para homicídio culposo (sem intenção de matar) o crime praticado pelo ex-médico Denísio Marcelo Caron contra a oficial de Justiça Flávia de Oliveira Rosa. Ela morreu por complicações de uma lipoaspiração a que se submeteu em uma clínica em Goiânia, em 2001. O mesmo colegiado havia anulado o primeiro julgamento que condenou Caron a 13 anos de reclusão, em regime inicialmente fechado, em 2013, por erro na apresentação dos quesitos, como mostrou a coluna em outubro de 2014. No novo júri, em março deste ano, o Conselho de Sentença reconheceu a desclassificação. Com base nisso, o juiz aplicar á pena de 1 a 3 anos de detenção. Tese foi defendida pelos advogados Tadeu Bastos e Ricardo Naves. (15/11/15)
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PORTAL G1/GOIÁS

Atendimento pelo SUS em hospitais particulares deve ser reduzido em 50%

Associação diz que crise foi gerada por falta de repasses de verbas públicas.Órgão diz que leitos de oito unidades passarão de 420 para 210, em Goiás.

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informou que, a partir do próximo dia 20, os leitos destinados a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) serão reduzidos pela metade em oito unidades em Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia. O motivo, segundo o órgão, é a crise financeira agravada pela falta de recebimento de recursos públicos.
De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, os hospitais particulares firmam convênios para que os pacientes do SUS possam receber o atendimento especializado, mas há sete meses as unidades estão sem receber parte dos valores de diárias de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Ainda segundo ele, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou que a fatura dos serviços prestados, que deveria ser paga até dezembro, só será quitada em janeiro do ano que vem.
Com isso, Helou diz que a redução dos leitos, que atualmente são 420, e passarão a 210, foi a única alternativa encontrada pelos hospitais, já que as instituições viram seus gastos aumentarem nos últimos meses com a elevação de tarifas de energia, com insumos e equipamentos hospitalares e com reajustes dos salários dos funcionários.
"Essa dificuldade financeira é causada pela falta de reajuste nos valores e pelo atraso no pagamento por parte do SUS", ressaltou o presidente da Ahpaceg.
A redução dos leitos para atendimento vão atingir o Instituto de Neurologia de Goiânia e os Hospitais da Criança, Infantil de Campinas, Monte Sinai, São Francisco de Assis e Santa Genoveva, em Goiânia; Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, e Hospital Evangélico Goiano, em Anápolis. Além disso, vai afetar a oferta de leitos de UTI e a realização de serviços, como internações, transplantes e cirurgias eletivas em especialidades como pediatria, cardiologia e neurologia.
A Ahpaceg destacou que notificou as secretarias Municipais e Estadual de Saúde, além do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), sobre a necessidade da redução dos leitos.
O G1 entrou em contato com o secretário de Estado da Saúde, Leonardo Vilela, que informou que "lamenta profundamente" a situação e destacou que o problema foi gerado por falta de repasses de recursos por parte do governo federal.
A suspensão do atendimento de 50% dos leitos SUS dos hospitais privados prejudicará em muito a população. Culpa do corte de repasses do Governo Federal e da defasagem da tabela SUS. Lamentamos profundamente. Por isso haverá um grande movimento dia no dia 1º de dezembro, em Brasília, em protesto ao corte de R$ 6 bilhões no Orçamento Geral da União deste ano e de 16 bilhões para 2016 , afirmou o secretário, sem destacar quais serão as alternativas adotadas em relação aos pacientes que ficarem sem atendimento.
Já o Ministério da Saúde informou, em nota, que "tem assegurado investimento crescente para a saúde pública em todo o país e as transferências de recursos para o Estado de Goiás estão regulares. A gestão do SUS, bem como o financiamento da saúde, são compartilhados entre a União, que estabelece as diretrizes das políticas de saúde, e os estados e municípios, responsáveis pela execução dos serviços, bem como de toda a organização da rede de assistência à saúde da população".
A nota ainda destacou que, "segundo a Constituição Federal, a União deve aplicar na saúde o mesmo valor destinado ao orçamento no ano anterior, mais a variação nominal do PIB [Produto Interno Bruti]. Já os estados e o DF devem investir 12% de sua receita própria, enquanto os municípios precisam aplicar o mínimo de 15%".
O Ministério da Saúde ressaltou que "não repassa recursos financeiros diretamente aos estabelecimentos de saúde integrantes da rede doSUS. Esta atribuição é do gestor ao qual a unidade prestadora dos serviços esteja vinculada. Compete aos gestores do SUS contratar, habilitar, estabelecer e monitorar a programação físico-financeira, autorizar, aprovar e processar a produção dos serviços realizados e efetuar o pagamento aos estabelecimentos de saúde e prestadores de serviços ao SUS que se encontram sob sua gestão".
Por fim, o ministério informou que, nos últimos três anos, "repassou mais de R$ 5,6 bilhões para o governo do Estado de Goiás, prefeituras e prestadores de serviços, como hospitais universitários, para o desenvolvimento e fortalecimento de ações de saúde, como atendimentos, exames, internações e também custeio de serviços estratégicos para o ministério, como os programas do Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], UPAs [Unidades de Pronto Atendimento] e Unidades Básicas de Saúde. Apenas neste ano, foi enviado R$ 1,9 bilhão".
"Somente para os serviços de Média e Alta Complexidade (Teto MAC), que incluem o custeio de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), foram enviados quase R$ 3,4 bilhões nos últimos três anos, o que representa uma ampliação de 23% entre 2012 e 2014", concluiu a nota.
Secretarias municipais
Ao G1, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia informou que "ainda não foi oficialmente notificada sobre a redução dos atendimentos pelo SUS nos hospitais privados".
Já a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (Semusa) destacou, em nota, que assim que o superintendente Ruiter da Silva teve o conhecimento da questão, comunicou o secretário de Saúde, Luiz Carlos Teixeira, e ambos começaram a negociar com o Hospital Evangélico Goiano "para que a medida não prejudique a atendimento de urgência e emergência do município".
Sendo assim, a Semusa diz que "somente os leitos eletivos sofrerão com corte" anunciado pela Ahpaceg e a "Secretaria Municipal de Saúde vai remanejar esses pacientes para outras unidades da própria rede ou conveniada".
A reportagem tenta contato com a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia, desde a manhã de sexta-feira (13), mas as ligações não foram atendidas até a publicação desta reportagem.
População preocupada
Enquanto não há um cenário de acordo para o problema, quem não tem convênio médico se diz preocupado com a redução dos leitos voltados ao SUS nos hospitais particulares. É o caso do motoboy Roniclei Bispo, de 31 anos, que acredita que a situação de quem depende da rede pública de saúde ficará ainda pior.
Ficou ruim demais. Igual muita gente sofre acidente e tem dificuldades. A gente que anda de moto sabe que quando alguém tem uma queda e às vezes precisa de operar, consegue encaminhar pra hospital particular, agora ficou ruim mesmo , disse.
Já controlador de transporte Fausto Rodrigues, de 27 anos, acha que a população vai sofrer com a medida. O grande prejudicado nisso tudo é quem tem menos condições financeiras, pessoas menos favorecidas. Porque as coisas ao invés de melhorar fazem é piorar. A gente sabe que o trânsito hoje é o que mais mata, com menos atendimento especializado, a gente tem medo, afirmou. (14/11/15)
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SAÚDE BUSINESS

Artigo – A visão da ANS sobre a qualidade da Saúde Suplementar
 

Hoje, falar da necessidade de garantir qualidade na prestação de qualquer serviço tornou-se lugar-comum, tendo em conta a disseminação de instrumentos de aferição, monitoramento e certificação da qualidade existentes. Entretanto, embora o emprego do termo qualidade esteja disseminado em vários campos do setor produtivo, a polissemia do conceito induz a interpretações distintas e à implementação de modelos de avaliação bastante diversificados.
No caso específico da saúde, essas diferenças se expressam na adoção ou de modelos mais normativos de avaliação da assistência médica, voltados à correta execução de conhecimentos técnicos e médicos; ou de modelos denominados por alguns autores como formativos, dirigidos a aspectos mais subjetivos e relacionais do cuidado em saúde.
Simultaneamente, diferentes terminologias relativas ao conceito qualidade têm sido utilizadas como sinônimos e contribuído para que o conceito seja identificado ora com um, ora como outro aspecto da qualidade, como por exemplo, com a eficiência ou com a satisfação do paciente.
A complexidade dos modelos teóricos e dos métodos de avaliação da qualidade em saúde e de programas que mirem a implementação de processos rotineiros de mensuração da qualidade e indução da cultura avaliativa reside, principalmente, no fato desse processo envolver sempre um juízo de valor. A avaliação usualmente se baseia em medidas-resumo que tentem captar se determinada intervenção médica ou cuidado de enfermagem, por exemplo, foram executados conforme recomendações ou padrões de excelência bem estabelecidos internacionalmente.
É preciso ressaltar que o desenvolvimento de programas de avaliação de qualidade no campo da saúde acaba sempre por se deparar com certo antagonismo entre duas visões sobre a quem é reservada a autoridade para avaliar resultados da assistência médica: o profissional de saúde ou o consumidor. Essas visões têm se imbricado e perpassam a maioria dos programas de qualidade em saúde implementados em diferentes países, e deram origem a conceitos aparentemente similares, mas com conotações distintas, como a “satisfação do paciente”, “paciente-centrado” e ainda o mais recente “experiência do paciente”. Isto é importante porque a maioria dos programas de avaliação de qualidade, no Brasil e no mundo, contemplam em seu esquema avaliativo uma dimensão com indicadores que buscam mensurar a percepção e/ou experiência do paciente em relação a tratamentos ou atendimentos a que tenha sido submetido.
Em consideração a indicadores desta natureza, é vital compreender que não pode ser estabelecida uma correspondência direta entre maiores níveis de satisfação e maior qualidade assistencial. Embora essa seja uma medida indissociável da qualidade, isolada de outros indicadores pode induzir a leituras equivocadas e imprecisas do desempenho dos serviços de saúde, face à presença de elementos muito subjetivos que interferem na percepção do paciente, tal como aspectos ligados à hotelaria do hospital, cordialidade do corpo clínico e expectativas do próprio paciente. Fatores como estes, embora relevantes, não impactam diretamente na qualidade e no desfecho clínico das intervenções e dos processos de produção do cuidado. Inclusive, há um importante estudo americano em que os resultados das pesquisas apontaram uma forte associação entre elevados índices de satisfação do paciente e aumento da mortalidade para determinadas condições clínicas (Browne et al. 2010; Fenton et al. 2012).
Definir e mensurar a qualidade de bens intangíveis como a saúde não é uma tarefa simples, quanto mais ao enquadrá-la dentro de grades avaliativas formais, como o são os programas de qualidade. Falar de qualidade em saúde significa, essencialmente, referir-se a diversos elementos do cuidado, que envolvem desde a estrutura dos serviços, os processos e os resultados das intervenções na saúde do paciente.
Os programas da ANS
Tendo por base esse referencial, a maioria dos programas de avaliação de qualidade de países desenvolvidos e em desenvolvimento, incluindo o Brasil – e, em destaque o Programa de Qualificação de Operadoras (IDSS) e o Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores (Qualiss), ambos geridos pela ANS – incorporam em seus modelos avaliativos indicadores referentes às principais dimensões da qualidade, tendo-se como as de maior relevância e amplo uso a Segurança do Paciente, a Efetividade do Cuidado, Acesso aos Cuidados de Saúde, Satisfação e Experiência do Paciente. Todas essas dimensões da qualidade da atenção à saúde são preconizadas para a composição de programas de aprimoramento da qualidade por importantes instituições de referência como o Institute of Medicine (IOM/EUA), a Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ/EUA), o Health Care Quality Indicators Project (OECD) e o Care Quality Commission (CQC/Inglaterra). Portanto, é oportuno salientar que a qualidade do cuidado em saúde envolve inúmeras dimensões, que apenas conjuntamente podem ser utilizadas para informar sobre o desempenho de serviços ou excelência do cuidado prestado.
Um outro aspecto que merece atenção é a questão da associação entre qualidade em saúde e estratégias de racionalização dos custos. Em décadas passadas, o monitoramento e a implementação de melhorias de qualidade foram ocasionalmente colocados como acessórios de um cenário em que a redução dos gastos em saúde era a figura principal. Mas de modo bastante animador, desde os anos 2000, vemos crescer o número de estudos que demonstram que é sim possível associar medidas de melhoria de qualidade e simultaneamente reduzir o incremento dos custos e, mais, que no médio e longo prazo a assistência à saúde de qualidade tende a ser menos onerosa, ou seja, prestar serviços médicos de baixa qualidade pode sair muito caro.
Além de programas de avaliação direta dos prestadores de serviços, em países como os Estados Unidos existem iniciativas de avaliação e monitoramento de avaliação da qualidade da rede assistencial de operadoras de planos e seguros-saúde, podendo-se destacar o Hedis – Healthcare Effectiveness Data and Information Set, do NCQA – uma ferramenta de avaliação e benchmarking da qualidade do cuidado prestado por seguradoras de planos de saúde, com medidas distribuídas por 5 domínios: Efetividade do Cuidado, Acesso aos Serviços, Experiência do Cuidado, Utilização e Uso Relativo dos Recursos, Informações Descritivas do Planos de Saúde. Nessa direção, desde 2005 a ANS vem desenvolvendo e permanentemente aprimorando um dos seus principais programas de qualidade, o Programa de Qualificação de Operadoras de Planos Privados de Saúde, em sintonia com as premissas e modelos avaliativos em voga em diversos países do mundo, como citado anteriormente.
A política de incentivo à melhoria da qualidade no setor de saúde suplementar da ANS é composta por um conjunto de ações e programas e tem no Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS) um de seus principais instrumentos de monitoramento e incentivo à qualidade do setor. O IDSS é calculado a partir de indicadores agrupados em quatro dimensões, com pesos distintos para sua formação: 40% para a dimensão de Atenção à Saúde, 20% para Econômico-financeira, 20% para Estrutura e Operação; e por fim, 20% para Satisfação do Beneficiário.
Deste modo, o desenho proposto para o Programa desenvolvido pela Agência buscou criar uma medida-resumo que tente captar e retratar diferenças entre as operadoras de planos de saúde que possam ser utilizadas pela população como um referencial no momento de escolher um plano de saúde. São essas distinções no IDSS como um todo e, em cada dimensão, expressas no cumprimento de determinadas metas e comparadas à determinados parâmetros, que fornecem os elementos da heterogeneidade existente entre as operadoras de planos privados de saúde no Brasil, conferindo transparência e diminuindo a assimetria de informação na sociedade sobre o setor.
O peso de cada dimensão reflete a relevância do objetivo-fim da prestação do serviço de saúde ao beneficiário que o contratou, ou seja, para que o cuidado em saúde ocorra como esperado, o IDSS procura mensurar permanentemente se as operadoras de saúde consolidaram uma estrutura, tanto administrativa quanto de rede assistencial, que garanta o acesso e a utilização adequada dos serviços, se existem os recursos econômicos e financeiros necessários para que toda a cadeia de produção do cuidado em saúde esteja em pleno funcionamento e se o beneficiário contratante do plano avalia que teve o tratamento adequado e em tempo oportuno, quando se fez necessário.
Destaca-se que o peso conferido à dimensão de atenção saúde mostra a importância capital conferida pela ANS ao acesso e à qualidade do cuidado em saúde oferecidos aos beneficiários do setor. Na fase atual do Programa de Qualificação, o IDSS tem sido alvo de revisões e aprimoramentos para que possa ser harmonizado aos novos tempos da gestão de dados e informação na ANS, principalmente no que tange às informações de saúde vis-à-vis os avanços na recepção de dados referentes à utilização de serviços oriundos do TISS e a possibilidade de seu emprego nos indicadores deste Programa e de outros que a ANS vêm conduzindo ao longo destes 15 anos.
São muitos os desafios na implementação e gestão de programas de garantia de qualidade e a visão de futuro da ANS é aprimorar e ampliar estratégias de potencialização do conhecimento do beneficiário sobre o setor e sobre o uso que ele próprio faz dos recursos de saúde disponíveis no sistema. Acredita-se que a consolidação e o aprimoramento dos dados da saúde suplementar se dará por meio de um círculo virtuoso no qual a informação ao ser disponibilizada é imediatamente alvo de análise e escrutínio por parte dos players do setor, gerando assim um efeito no longo prazo que conduzirá à coleta e disponibilização de dados cada vez mais consistentes e confiáveis.

*Michelle Mello, diretora-adjunta de Desenvolvimento Setorial na Agência Nacional de Saúde Suplementar e Daniele Pinto da Silveira, especialista em regulação de saúde suplementar na Agência Nacional de Saúde Suplementar (14/11/15)

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Acreditação hospitalar garante segurança e qualidade ao paciente

Para o paciente, a qualidade no atendimento é um fator primordial para a escolha de um hospital. Além disso, esperam-se profissionais capacitados e processos de trabalho menos complexos, que vão da passagem pelo pronto-socorro ou do momento da internação à alta hospitalar. Para que isso aconteça, as instituições de saúde têm de trabalhar e fazer melhorias constantes em todos os seus processos de trabalho.
Como forma de garantir essa qualidade, cada vez mais os hospitais procuram se qualificar com o que, na área da saúde, se chama acreditação hospitalar. Para isso, existem organizações no Brasil e no mundo que promovem essas práticas e observam uma série de fatores, buscando a melhoria constante do processo de atendimento, da qualidade na assistência e da segurança dos pacientes e profissionais.
O processo de acreditação é voluntário, são os hospitais que decidem se submeter à avaliação e, se estiverem enquadrados nas normas e padrões propostos, recebem o certificado.
Depois de receber essa certificação, os hospitais passam, periodicamente, por novas avaliações para garantir e manter o padrão de qualidade estabelecido pelas metodologias e, assim, serem recertificados. Ou seja, têm de demonstrar evolução contínua em suas práticas para conseguir manter o padrão de qualidade e a certificação.
De acordo com o gerente de Qualidade da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Paulo Henrique de Oliveira, “dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Institute for Healthcare Improvement (IHI) demonstram que até 17% do total de pacientes internados são vítimas de evento adverso com dano para o paciente. Sendo assim, as acreditações se apresentam como importantes ferramentas para alinhar conceitos, padronizar modelos de processos e manter o ritmo e o foco em melhorias”.
Oliveira ensina que escolher um hospital acreditado faz toda a diferença: “Uma instituição com acreditações faz com que a Gestão da Qualidade atue forte e continuamente em todos os processos, garantindo segurança e qualidade no atendimento”, explica. “A performance dos nossos indicadores de prevenção de infecção hospitalar, problemas relacionado a medicamento, queda intra – hospitalar, dentre outros, asseguram a evolução e maturidade dos nossos hospitais” completa.
Confira algumas atividades hospitalares avaliadas na acreditação:
● Direitos dos pacientes e familiares;
● Cuidados centrado ao paciente;
● Confiabilidade em laudos e exames;
● Segurança na estrutura predial;
● Resolubilidade assistencial;
● Melhoria da qualidade no atendimento e segurança do paciente;
● Prevenção e controle de infecções;
● Qualificação dos profissionais.
Para obter as certificações, as unidades da rede passaram por um processo de avaliação com pacientes, familiares, funcionários, lideranças e alta administração.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação