ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Campanha conscientiza sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais em Goiás
Menino de 7 anos luta por transplante de medula óssea
Cremego – Plenária Temática vai debater o credenciamento de médicos pelo Ipasgo
Cremego deve adotar exame para médicos recém-formados ainda em 2017
Presidente do Cremego: “Qualquer um entra em faculdade de medicina hoje, basta ter dinheiro”
Presidente do Cremego diz que houve equívoco em caso de misoginia em hospital goiano
Prevenção ao suicídio passa muito mais pelo debate social do que pela espetacularização da mídia
Giro – Ressarcimento
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Campanha conscientiza sobre acidentes de trabalho e doenças ocupacionais em Goiás
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/campanha-conscientiza-sobre-acidentes-de-trabalho-e-doencas-ocupacionais-em-goias/5806302/
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Menino de 7 anos luta por transplante de medula óssea
http://g1.globo.com/goias/videos/t/ja-1-edicao/v/menino-de-7-anos-luta-por-transplante-de-medula-ossea/5804335/
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GAZETA DO ESTADO
Cremego – Plenária Temática vai debater o credenciamento de médicos pelo Ipasgo
O Cremego convida a classe médica para a plenária temática que vai debater o credenciamento dos médicos pelo Instituto de Assistência aos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). Será no dia 18 de abril (terça-feira), às 19 horas, na sede do Cremego – Rua T-27, 148, Setor Bueno (entrada de eventos) e o tema será debatido por médicos, diretores e conselheiros do Cremego e representantes do Ipasgo, Associação Médica de Goiás, Sindicato dos Mé- dicos no Estado de Goiás e Ministério Público Estadual. Desde o final do ano passado, o Cremego vem acompanhando a elabora- ção do edital de credenciamento dos prestadores de serviços (pessoas físicas) do Ipasgo. No dia 16 de março, véspera da publicação do edital, o Conselho recebeu a visita do diretor de Assistência ao Servidor do Ipasgo, Romeu Sussumu, e de Nelson Siqueira de Morais, um dos responsáveis pela elaboração do documento, que explicaram à diretoria do Cremego as normas do credenciamento. O Cremego também tem acompanhado esse processo de credenciamento, sugerindo mudanças no edital e a inclusão no contrato de cláusulas que assegurem o reajuste anual dos valores pagos aos prestadores de serviços. O Conselho defende a permanência dos médicos que já prestam serviços ao Ipasgo e a habilitação de profissionais interessados em ingressar no instituto. De acordo com o Ipasgo, o credenciamento é obrigatório e deve ser feito por todos os médicos e demais profissionais que já prestam serviços ao Ipasgo ou interessados em ingressar no instituto. O edital para o novo credenciamento foi publicado no dia 17 de mar- ço, mas os primeiros 30 dias foram reservados apenas para consulta ao documento e para que os interessados tirem suas dúvidas. Em reunião com o presidente, Leonardo Mariano Reis; o vice-presidente Aldair Novato Silva; o diretor Científico, Erso Guimarães; o 1º secretário, Fernando Pacéli Neves de Siqueira; o 1º tesoureiro, Rômulo Sales de Andrade; e o corregedor de Processos, Evandélio Alpino Morato, os representantes do Ipasgo esclareceram que o credenciamento atende a uma exigência prevista no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre o instituto e o Ministério Público de Goiás. O credenciamento, que, segundo o Ipasgo, vem para corrigir contratos precários, alguns em vigor desde a dé- cada de 1970, tem regras bem definidas. Uma delas é a exigência de título especialista e de área de atua- ção registrados no Cremego para a inscrição por especialidade. Com o credenciamento, o Ipasgo pretende ampliar a oferta de especialidades médicas aos usu- ários, incluindo serviços, como genética médica. Segundo Nelson Siqueira, não há limites de vagas e os credenciados serão convocados de acordo com sua classificação no processo e a necessidade do Ipasgo para atender aos seus cerca de 600 mil usuários. Uma das propostas do instituto é a descentralização do atendimento, com o credenciamento de profissionais em todos os municípios.
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JORNAL OPÇÃO
Cremego deve adotar exame para médicos recém-formados ainda em 2017
Por Marcelo Gouveia
Informação é do próprio presidente do órgão, Leonardo Reis. Intenção é criar uma maneira de fazer com que faculdades identifiquem deficiências e melhorem ensino
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Em entrevista recente ao Jornal Opção, o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, adiantou que o órgão pretende adotar, ainda neste ano, um exame de aptidão para médicos recém-formados, a exemplo do que já ocorre em outras categorias profissionais.
“Sim, o Cremego vai começar a fazer uma prova de egressos, ainda esse ano. Já foi aprovado e estamos avaliando a melhor forma”, explica o médico à reportagem.
A possibilidade de criação do exame no Estado é antiga e segue exemplo do Conselho Regional de Medicina de São Paulo. A intenção é criar uma maneira de fazer com que as faculdades identifiquem as deficiências e melhorem a qualidade do ensino, uma vez que os resultados são divulgados.
Vale destacar, entretanto, que, caso implantada pelo Cremego, a prova não se torna pré-requisito para exercer a profissão. Neste caso, o exame seria obrigatório para quem quiser se inscrever no conselho, mas não é necessário ter passado de fato para exercer a medicina.
Para o atual presidente do Cremego, o processo pode contribuir para que o aprendizado nas novas escolas de medicina sejam aprimorado. “Hoje, infelizmente, temos muitos cursos com aparelho deficiente e sem nenhuma estrutura”, endossa Leonardo Reis.
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Presidente do Cremego: “Qualquer um entra em faculdade de medicina hoje, basta ter dinheiro”
Por Marcelo Gouveia
Médico condena atitude de alunos que posaram para foto que rendeu acusações de apologia ao estupro. Para ele, trata-se de “molecagem” e falta de preparo acadêmico
Uma polêmica envolvendo estudantes de medicina do Espírito Santo tomou conta das redes sociais nesta semana, gerou comoção entre internautas, e ocasionou, inclusive, na abertura de sindicância para apurar comportamento indevido e antiético dentro da Universidade Vila Velha (UVV).
Em uma foto publicada em redes sociais e acompanhada da legenda “Pintos Nervosos”, os estudantes aparecem com as calças arriadas, ao mesmo tempo em que fazem um sinal com as mãos que remete ao órgão genital feminino.
A foto, que foi repetida dias depois por um grupo de estudantes de Blumenau, foi entendida como uma insinuação ao ato sexual e os alunos acusados de misoginia e apologia ao estupro. Em resposta, o estudantes alegaram se tratar de uma piada interna do curso e negaram as acusações. Para o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, entretanto, o caso é muito mais sério do que uma brincadeira entre alunos.
Em entrevista ao Jornal Opção, o médico oftalmologista condenou a atitude dos futuros colegas de profissão, alegando se tratar de “molecagem”. “Na minha época, não via esse tipo de comportamento. Hoje, as pessoas querem aparecer, e esta é uma posição pessoal minha. Pode ser agressiva, mas é realista”, opinou.
Na avaliação do dirigente, falta não apenas maturidade por parte dos alunos, mas também capacidade pedagógica pelas instituições de ensino. Ao comentar sobre a atuação de cursos de medicina recém-criados Brasil afora, Leonardo Reis critica o processo seletivo nessas universidades e sinaliza para um déficit no aprendizado ético e moral de quem passa pela academia nos dias de hoje.
“Qualquer um entra na faculdade de medicina hoje, basta ter dinheiro. Você já começa por aí: é um processo que não seleciona ninguém. As novas escolas não têm capacidade para formar alunos, seja técnica, ética ou moralmente”, avalia.
O presidente do Cremego faz questão de frisar que os conselhos regionais não possuem autoridade para atuar diretamente na formação das escolas de medicina ou mesmo punir comportamento indevido dos alunos.
O que os CRMs podem fazer é tentar ao menos balizar a atuação dos acadêmicos no ambiente de trabalho. Em Goiás, por exemplo, conta Leonardo Reis, o Cremego prepara, ainda para este ano, a confecção de um código de ética do estudante de medicina.
A intenção é propor o cumprimento de noções básicas para futuros profissionais médicos. “Até porque a formação em algumas universidade é ridícula, estamos vendo a formação de pessoas ética e moralmente desorientadas”, reforça.
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Presidente do Cremego diz que houve equívoco em caso de misoginia em hospital goiano
Por Marcelo Gouveia
Para Dr. Leonardo Reis, caso envolvendo ex-interno da Maternidade Nascer Cidadão se trata de um “equívoco conceitual”
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Leonardo Reis, comentou, em entrevista ao Jornal Opção nesta quinta-feira (13/4), o caso do médico goiano que foi acusado por internautas de misoginia e apologia ao estupro, enquanto ainda passava pelo internato em uma maternidade da capital.
Para o dirigente, é evidente a deficiência ética e moral em cursos de medicina oferecidos em universidades Brasil afora — sobretudo em unidades abertas recentemente –, mas pontua que, no caso de Goiás, houve um “equívoco conceitual”.
“Eu vi a denúncia no Facebook e as feministas alegaram isso, que ele estaria fazendo apologia ao estupro, mas o médico é, inclusive, homossexual. Houve um equívoco conceitual”, explicou Leonardo Reis.
Vale lembrar que o médico alvo das denúncias ainda era interno à época dos fatos e que, por isso, não pode ser, de qualquer maneira, responsabilizado pelo Conselho Regional.
O presidente do Cremego ressalta, entretanto, que o órgão tem elaborado um código de ética do estudante de medicina, ainda para este ano, o qual deve ao menos balizar a atuação dos acadêmicos no ambiente de trabalho. “A punição, neste caso, fica a cargo da universidade”, ressalta Leonardo Reis.
O caso
A acusação envolvendo o profissional de Goiânia partiu de internautas, que alegam que o profissional formado pela Universidade Federal de Goiás (UFG) teria demonstrado má conduta ao publicar conteúdo misógino e depreciativo às mulheres na internet, durante seu internato na Maternidade Nascer Cidadão, ainda em 2013.
Em prints extraídos de suas redes sociais, o médico chama a ala de ginecologia da unidade de “bucetário” e apelida o órgão genital feminino com nomes pejorativos. Na lista de fotos compartilhadas, há ainda um “poema” de cunho sexual e degradante.
O médico identificado nas publicações apagou suas redes sociais depois que o caso ganhou repercussão e não foi encontrado para comentar o assunto.
Na quarta-feira (12), o Cremego já havia informado, via nota, que iria apurar a veracidade das publicações e da conduta atribuídas ao médico, adotando as medidas cabíveis caso fosse constatado “o desrespeito à ética profissional, aos pacientes e às boas práticas médicas”.
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Prevenção ao suicídio passa muito mais pelo debate social do que pela espetacularização da mídia
Por Alexandre Parrode
Série “13 Reasons Why” traz à tona debate importante sobre o tema, que ainda é tabu em todo o mundo
Se você possui alguma rede social com certeza já leu, ou pelo menos viu alguém falando, sobre “13 Reasons Why” (Os 13 porquês). A polêmica série da Ne¬tflix que tem dividido especialistas por todo o mundo conta a história da garota Hannah Baker (Katherine Langford), de 17 anos, que, por diversos motivos, acaba tirando a própria vida.
Ao primeiro contato, parece que se trata de um romance sobre suicídio: estudante de ensino médio, a protagonista sofre as agruras da adolescência, cai em depressão; adoecida mentalmente e sem ajuda profissional, acaba tendo um fim trágico. No entanto, vários temas importantes, embora pareçam secundários, como estupro, bullying, machismo, LGBTfobia e o papel da escola são colocados à mesa.
Acredito que, por esse lado, a série cumpre um papel importante: até que ponto a sociedade se furtará de discutir como, desde muito jovens, as minorias sofrem e são oprimidas — mesmo que Hannah esteja longe de ser vítima de preconceito, afinal, é branca, heterossexual, cis (que se identifica com sua configuração genital e hormonal) e bonita. No Brasil, homossexuais, negros e pobres estão constantemente sob ataques diversos, bem parecidos com os da própria série. Por vezes a protagonista cita que a maior violência que sofreu foi o silêncio: os colegas viam o que lhe acontecia, mas apenas desviavam o olhar. Esta é a realidade que precisamos lutar contra, não só aqui, mas em todo o mundo.
No entanto, os questionamentos sobre a maneira como os autores retrataram o suicídio merecem, sim, ser levados em conta. Nós, jornalistas, aprendemos logo nos primeiros semestres do curso de comunicação social que não se deve divulgar casos de suicídio. O motivo é simples: noticiá-los pode acabar in¬fluenciando pessoas que também estão doentes, sofrendo emocional e psicologicamente, a seguir o mesmo caminho. Casos de grande repercussão mundial, como foram os da bela atriz Marilyn Monroe e do roqueiro Kurt Cobain, glamuorizam o suicídio e podem promover o chamado “efeito Werther”.
Trata-se de um termo da psicanálise que relaciona o efeito cascata, uma espécie de histeria coletiva, que eclode após a espetacularização/superexposição do assunto pelos meios de comunicação. Há estudos científicos que relacionam o aumento no número de suicídios à proporção que são noticiados, bem como a influência de casos simbólicos. A própria Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio de seu Manual de Prevenção ao Suicídio, reconhece a existência do fenômeno. O nome efeito Werther vem do personagem principal do romance de Johann Wolfgang Goethe, “Os sofrimentos do Jo¬vem Werther” (de 1774), que narra a melancolia de um rapaz da aristocracia alemã que se apaixona mas acaba não correspondido e dá um tiro na própria cabeça.
Então, será que devemos mesmo falar sobre o suicídio? A pergunta não deveria ser essa, mas, sim, como deveríamos falar sobre o suicídio. Seria divulgando cartas de despedida, romantizando a tragédia e/ou mostrando como a vítima tirou a própria vida? Eviden¬temente não. Neste aspecto “13 Reasons Why” peca (e muito). É absolutamente desnecessária a cena em que a jovem garota entra na banheira e comete o ato. Além de muito triste, funciona como uma espécie de tutorial. Confesso que me senti muito mal ao assisti-la e penso que o exato momento vende a ideia de que aquele é o único caminho a se seguir — outra grotesca falha e, enfatizo, mentira contada pela série.
Segundo a própria OMS, as taxas de suicídio aumentaram 60% nos últimos 50 anos. Estima-se que, a cada ano, 1 milhão de pessoas se vitimem em todo o mun¬do. O Brasil é o oitavo país com os maiores números e, apenas em 2012, foram registradas 11.821 mortes. O tabu impede que tratemos o tema com a profundidade necessária. Impede que famílias e escolas conversem abertamente com crianças e adolescentes, que centros de proteção estejam disponíveis e preparados, e, claro, que nos sensibilizemos pelo momento de dor e sofrimento por que passam nossos semelhantes.
Atualmente, o Centro de Valorização da Vida (CVV) cumpre um papel fundamental na prevenção ao suicídio (o telefone é 141 e o site oficial é http://www.cvv.org.br/). Porém, quem conhecia a organização antes de ler este artigo ou outras críticas à série? Há uma parceria entre os produtores e o CVV, mas não sabemos porque não há qualquer menção — outro erro de 13 Reasons Why.
A mídia cumpre um papel importante na construção social, democratizando a informação e promovendo os direitos humanos, e pode contribuir para a prevenção, conscientização, bem como a própria valorização da vida. Agora, cabe a nós todos lutar contra qualquer tipo de violência, preconceito e abusos. “13 Reasons Why” mostra como as escolas se tornaram verdadeiros antros de sofrimento, seja por falta de capacitação de diretores ou mesmo pela imprudência de alguns. Escancarou como a juventude precisa urgentemente ser apresentada a valores como o civismo e a cidadania. Abriu os olhos de pais, que precisam conversar, prestar atenção a determinados comportamentos e, jamais, ignorar os sentimentos dos filhos. E, principalmente, tentou mostrar para os que estão em sofrimento que há uma saída, que a vida pode (e vai) melhorar.
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O POPULAR
Giro – Ressarcimento
Na quinta-feira o Supremo Tribunal Federal julga o último e desesperado recurso das operadoras privadas de saúde contra a cobrança, pela Viúva, do ressarcimento ao SUS pelos atendimentos aos seus clientes na rede pública.
Os marqueses da saúde privada sustentam que essa cobrança é inconstitucional e brigam nos tribunais desde o século passado.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação