Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/01/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Mãe luta por terapia na rede pública para bebê com microcefalia, em Goiás
• Governo lança boletim eletrônico
• Artigo – “Aedes” zero em Goiás
• Prevenção de pandemias custaria menos de 1 dólar por pessoa


TV ANHANGUERA/GOIÁS

Mãe luta por terapia na rede pública para bebê com microcefalia, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/interior-de-goias/v/mae-luta-por-terapia-na-rede-publica-para-bebe-com-microcefalia-em-goias/4739762/

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AGÊNCIA BRASIL

Governo lança boletim eletrônico

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a Secretaria Nacional do Consumidor lançaram hoje (14) um boletim informativo eletrônico sobre temas relacionados a planos de saúde.
O objetivo, segundo a ANS, é ampliar a disseminação de informações entre os órgãos de defesa do consumidor e contribuir para que as pessoas tenham mais acesso aos direitos e deveres do contratante.
O boletim ficará disponível nos portais da agência e da secretaria e será enviado aos órgãos que integram o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, como os Procons e a Defensoria Pública.
A primeira edição do boletim trata da Resolução Normativa nº 389/2015, que obriga operadoras de planos a criar áreas exclusivas para consumidores e pessoas jurídicas contratantes em seus portais na internet. (Agência Brasil)
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O POPULAR

Artigo – “Aedes” zero em Goiás

A palavra eliminação significa literalmente “expulsar, fazer desaparecer”. É isso que Goiás buscará fazer durante o ano de 2016 para ficar livre do Aedes aegypti. A meta é ousada, mas olhando para história é possível eliminar esse mosquito que em 2015 transmitiu a dengue para 189 mil goianos, causando a morte de 81 pessoas. Em 1955, o Brasil eliminou o mosquito. Três anos depois, em 1958, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) concedeu certificado ao país como livre do Aedes.
A mobilização cobriu todos os municípios brasileiros, com a visita em todos os domicílios do País. Isso mesmo, os profissionais foram de casa em casa para identificar os focos e eliminá-los. O que atualmente parece impossível foi capaz de ser realizado com o trabalho intenso, sem deixar tréguas para o mosquito. O Brasil ficou livre dele até final dos anos 70, quando novamente foi reintroduzido no território nacional. Desde o início do século 20, sob o comando do médico Osvaldo Cruz, já existiam várias mobilizações para acabar com o mosquito, que naquele momento causava grandes epidemias de febre amarela em todo o País. O sanitarista foi reconhecido internacionalmente por esse trabalho.
Assim como na época em que foi eliminado, é preciso hoje grande mobilização dos atores sociais e políticos. Neste cenário, Goiás entrou de cabeça no combate ao Aedes, declarando literalmente guerra contra o mosquito. Foram propostas várias medidas para combatê-lo, especialmente nesse momento em que há epidemia de casos de zika vírus no País, doença que, conforme investigações feitas pelo Ministério da Saúde, pode estar relacionada a casos de microcefalia na gestação de bebês.
O governo de Goiás decretou em dezembro estado de emergência em saúde pública visando o combate ao mosquito e lançou o movimento Goiás contra o Aedes. Também foi ampliado o Plano de Enfrentamento ao mosquito e houve a criação do Comitê Executivo Estadual de Combate ao Aedes. Com todas essas medidas foi construída ainda uma grande agenda de mobilização, com o objetivo de visitar, com o apoio do Corpo de Bombeiro Militar, os 3,120 milhões de domicílios de Goiás até 31 de janeiro e repetir o mesmo trabalho em todos os meses do ano. É um trabalho considerado inédito no país, com ações padronizadas e simultâneas em vários municípios.
Essa agenda começou em dezembro, com o trabalho de combate em Trindade e Santo Antônio do Descoberto, local onde foi confirmado o primeiro caso do zika vírus em Goiás. Nas duas cidades foram visitadas cerca de 11 mil residências. Em 10% dessas casas foram encontrados focos do mosquito. Em janeiro as atividades acontecem em sete datas (dias 6, 8, 12, 14, 19, 21 e 26), totalizando a visita aos domicílios de 246 municípios. Residências, estabelecimentos comerciais e lotes baldios serão vistoriados pelas equipes. Além dessas ações, vamos intensificar o trabalho de limpeza de todos os prédios públicos, com aumento da frequência das atividades para a eliminação dos focos.
Importante citar que o engajamento dos gestores municipais nas ações e o trabalho dos agentes comunitários de saúde e de combate a endemias, dos voluntários e de técnicos da SES são fundamentais. O Corpo de Bombeiros Militar produzirá mapas e informações, em tempo real, para identificar os locais com focos, as residências fechadas, dentre outras informações importantes para o combate. No início serão investidos R$ 10 milhões para ações de emergência pelo governo.
Temos vastas ferramentas tecnológicas, estratégias sanitárias e conhecimento científico capazes de impedir a proliferação do mosquito e sua eliminação. Entendemos, por fim, que para eliminar esse mosquito é fundamental o envolvimento dos entes públicos e, principalmente, da população, já que 80% dos focos estão nos domicílios. Estamos em plena guerra contra o Aedes e, com a ajuda de todos, vamos tornar Goiás um exemplo para o Brasil.
Leonardo Vilela é secretário de Estado da Saúde.
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SAÚDE BUSINESS

Prevenção de pandemias custaria menos de 1 dólar por pessoa

Investindo menos de $0,72 dólares por pessoa anualmente faria com que o mundo fosse mais resistente doenças pandêmicas infecciosas potencialmente devastadoras, de acordo com um grupo de peritos em saúde global convocado durante a crise do Ebola.
Doenças pandêmicas custam ao mundo mais de 58 bilhões de dólares por ano, estimou relatório, ainda em comparação com outras ameaças de alto perfil, a preparação para pandemias é cronicamente subfinanciada.
“Poucos evetos globais correspondem à epidemias e pandemias em potencial para perturbar a segurança humana e infligir perda de vidas, danos econômicos e sociais”, disse Jeremy Farrar, diretor da empresa de caridade em saúde global Wellcome Trust. “Ainda por muitas décadas o mundo investiu muito menos em prevenir, preparar e obter respostas para essas ameaças em comparação com riscos à segurança internacional e financeira”.
A análise foi coordenada pela U.S. National Academy of Medicine durante o início da epidemia Ebola, que se espalhou por três países do oeste África  no ano passado, matando mais de onze mil pessoas e causando estragos na esfera econômica e social.
Em entrevista em Londres, Farrar disse um fator crucial para se preparar para futuros surtos seria a criação de um centro forte e independente sob a supervisão da World Health Organization (WHO), que lideraria a preparação para sustos e respectivas respostas à estes.
O novo centro, que ele afirmou que poderia ser montado em um ano se ajudado pela WHO e seus 194 Estados membros, deveria ser uma parte permanente do sistema WHO e também ter “considerável independência operacional e orçamento sustentável”.
“O que nós precisamos ver agora são ações”, disse Farrar. “A liderança WHO e seus Estados membros devem fazer de 2016 o ano em que eles aprendem lições sobre epidemias e pandemias passadas e implementar essas medidas valiosas para construir sistema global de saúde mais resistente”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação