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DESTAQUES
Família luta por UTI para idoso com arritmia cardíaca grave, em Goiânia
Idoso de 81 anos com pancreatite aguda morre em Aparecida a espera de UTI
Plano parcela dívida com o SUS
ANS aplica R$ 54 milhões em multas a operadoras de saúde
Artigo – Mais saúde, por favor
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Família luta por UTI para idoso com arritmia cardíaca grave, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/videos/t/bom-dia-go/v/familia-luta-por-uti-para-idoso-com-arritimia-cardiaca-grave-em-goiania/7299975/
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JORNAL OPÇÃO
Idoso de 81 anos com pancreatite aguda morre em Aparecida a espera de UTI
Por Ludmilla Morais
Secretaria Municipal de Saúde afirmou que fez o pedido com urgência à Central de Regulação de Goiânia, mas não obteve êxito
Um idoso de 81 anos, diagnosticado com pancreatite aguda, morreu nesta segunda-feira, 14, na (Unidade de Pronto Atendimento) UPA do Buriti Sereno, em Aparecida de Goiânia, onde estava internado há 12 dias.
O homem, de nome José Maria Gomes, que também sofria de alzheimer, precisava de uma vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) no Hospital Alberto Rassi ou no Hospital das Clínicas.
De acordo com a neta do idoso, Jéssica de Castro Neto, lamenta o caos na saúde pública em Goiânia. “Só Deus sabe a dor que estou sentindo. Ele não era só meu avô, era também meu pai, a minha vida toda morei com ele”, disse ela.
Em nota, a secretaria Municipal de Saúde de Aparecida disse que realizou o pedido de vaga na UTI para a Central de Regulação de Goiânia. “Pedimos prioridade e urgência, mas a vaga não saiu”.
Já a secretaria Municipal de Goiânia afirmou que o Complexo Regulador seguia em busca de leito junto aos prestadores de serviço para atender o paciente, quando foi informado de que o paciente veio a óbito.
“O Complexo esclarece ainda que uma equipe técnica acompanha todas as solicitações de internação em UTI e transferência de pacientes. Os pedidos são autorizados conforme a disponibilidade de vagas e o perfil de cada caso”, disse a nota.
Problemas com falta de UTI em Goiânia, apesar de grave, é uma situação “normal”. Às 17h13 desta segunda-feira, 14, por exemplo, há 79 pessoas aguardando por uma vaga, conforme mostra o site da Prefeitura.
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CORREIO BRAZILIENSE
Plano parcela dívida com o SUS
Mais de R$ 27 milhões em dívidas de planos de saúde foram renegociadas com o Sistema Único de Saúde(SUS). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) parcelou os débitos de 21 seguradoras. Em alguns casos, o prazo chega a 60 meses. Apenas uma empresa do Rio de Janeiro deve à saúde pública mais de R$ 5 milhões.
Para se ter a dimensão desse montante, somente no primeiro semestre, a ANS repassou ao SUS um total de R$ 365 milhões. Desde 2000, ano em que a agência reguladora foi criada e começaram as cobranças, as operadoras de planos de saúde devolveram R$ 2,43 bilhões, o equivalente a 2,5 milhões de atendimentos realizados no SUS. Há, ainda, R$ 685,4 milhões inscritos na dívida ativa e R$ 292,5 milhões com a cobrança suspensa por decisão judicial.
"A ANS tem aumentado progressivamente os valores repassados anualmente ao SUS, fruto de um conjunto de medidas implementadas pela reguladora, que incluem aprimoramento de sistema, adoção de mecanismos processuais padronizados e a abertura de processos exclusivamente eletrônicos, reduzindo os custos e a alocação de recursos na movimentação de processos físicos", destacou a agência, em nota.
Em fevereiro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal decidiu que é constitucional que o sistema público cobre dos planos toda vez que atender um paciente encaminhado pela rede privada. Os valores referentes a atendimentos de beneficiários pelo SUS são integralmente repassados ao Fundo Nacional de Saúde , gerido pelo Ministério da Saúde.
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FOLHA DE S.PAULO
ANS aplica R$ 54 milhões em multas a operadoras de saúde
A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) publicou no Diário Oficial um balanço de 745 multas às operadoras de planos de saúde, a maioria por não garantir o acesso ou cobertura previstos em lei.
As penalidades representam uma soma de R$ 54 milhões.
Desse total, R$ 39 milhões, o equivalente a 71%, é de multas impostas às seguradoras que não pagaram o tratamento dos beneficiários.
Os casos ocorreram entre 2012 e 2018 e foram julgados em uma sessão de diretoria em agosto do ano passado.
"Não houve comportamento atípico das operadoras, apenas um acúmulo de processos decididos em segunda instância", diz a agência em nota.
Há incidentes que não chegam a ser protocolados na agência, de acordo com Ana Carolina Navarrete, pesquisadora em saúde do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor).
"É comum que beneficiários que necessitam de tratamento de emergência busquem imediatamente a Justiça, sem passar pela ANS", afirma ela.
Há um problema de dosimetria das penas, segundo a FenaSaúde, entidade que representa as operadoras.
"Existe uma desproporcionalidade enorme na aplicação de valores de multas. Por exemplo, o atraso no agendamento de uma consulta pode penalizar a operadora com uma multa de até R$ 80 mil", afirma a federação em nota.
O órgão onera as empresas em excesso e não alcança o objetivo de induzir práticas melhores, de acordo a FenaSaúde.
A Unimed-Rio foi a mais penalizada: foram 131 multas, que totalizam R$ 10,8 milhões. Procurada, a seguradora não respondeu à coluna.
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O POPULAR
Artigo – Mais saúde, por favor
"Estima-se que dos 64 milhões de óbitos no mundo, 41 milhões serão por alguma doença crônica"
Grandes nomes e mudanças causaram e continuam causando impacto em toda uma população, quando o assunto é qualidade em saúde. Na atenção básica, nosso País passa por um dos momentos mais difíceis; médicos cubanos voltaram para casa e os médicos brasileiros não querem atender as partes mais remotas do país. A culpa da crise na saúde não é apenas desses profissionais, talvez eles sejam os menos culpados. A propósito, onde estão os incentivos do governo para que esse profissional vá para áreas remotas? Falta médicos no Mais Médicos. Falta qualidade e atenção na saúde básica.
No Brasil temos cerca de 7.400 hospitais e 67 mil unidades ambulatoriais. Estes hospitais empregam 56% dos profissionais da saúde e são responsáveis por 67% de todo o gasto com saúde, porém 60% dos hospitais têm menos de 50 leitos. Existe uma grande variação nos custos causada fortemente pela falta de padronização em práticas clínicas, que gera diferença no uso dos recursos.
Com a transição demográfica acelerada, a mortalidade e a morbidade são concentradas nas condições crônicas. Estima-se que dos 64 milhões de óbitos no mundo, 41 milhões serão por alguma doença crônica.
O cenário da saúde é desfavorável, mas o que nos conforta é o tanto de profissionais querendo aprender para melhorar os processos das instituições e, assim, consequentemente, melhorar a segurança dos pacientes – basta observar a antecipação de formaturas de médicos, para estes se inscreverem no Programa Mais Médicos.
A qualidade não consiste em uma certificação, mas sim em uma sinergia da instituição inteira para melhoria dos seus processos e resultados. A certificação vem para comprovar algo que está intrínseca e consolidado na instituição, porém depende de uma mudança cultural.
A implantação da qualidade não necessariamente começa, mas precisa de um envolvimento e engajamento da alta administração e um comprometimento muito grande da equipe de líderes e governantes. Este comprometimento faz a grande diferença para o processo. Porém, para que a equipe de líderes tenha este comprometimento precisamos dar a eles o suporte e ferramentas necessárias e um modelo de gestão que seja eficaz.
Enfim, esperamos investimentos, comprometimento profissional, esperamos Mais Médicos. E esperamos tudo isso com qualidade na saúde.
Gilvane Lolato – Coordenadora de MBA Executivo em Gestão de Saúde
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação