CLIPPING SINDHOESG 15/02/18

15 de fevereiro de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
 

DESTAQUES
Dor torácica – Hospital Santa Helena implanta protocolo para o tratamento
Suspeito de envolvimento na morte de médico da reserva da PM é apreendido
TJ-GO recebe denúncia contra médico acusado de assédio em Goiânia
Bebê é encontrado morto dentro de casa
Médico acusado de assédio sexual em Goiânia pode ter cometido crimes desde 1994
TJGO mantém sentença que obriga plano de saúde a custear bariátrica
Polícia recolhe imagens de câmeras de segurança para tentar identificar suspeito de matar médico em Goiânia
Unimed Goiânia inaugura auditório em homenagem a Paulo Garcia
Servidores da Saúde de Goiânia podem entrar em greve nesta quinta-feira (15)
Homens têm 3 vezes mais chances de contrair HIV

GAZETA DO ESTADO
Dor torácica – Hospital Santa Helena implanta protocolo para o tratamento

Com o objetivo de oferecer maior segurança no atendimento aos pacientes, o Hospital Santa Helena (HSH), de Goiânia (GO), acaba de implantar um “Protocolo para Tratamento e Diagnóstico da Dor Torácica”. As diretrizes do novo protocolo, apresentado no dia 8 de fevereiro, durante um evento realizado no Restaurante Árabe, serão seguidas por médicos do pronto-socorro, Unidade de Terapia Intensiva, cardiologia e hemodinâmica do HSH a fim de agilizar e aperfeiçoar a assistência a pacientes com dor torácica, um dos problemas mais comuns na clínica médica em todo o mundo e uma das causas mais prevalentes de internação, respondendo por cerca de 5% a 10% dos atendimentos em emergências nas unidades de saúde.

A palestra de apresentação do protocolo foi aberta pelo diretor clínico do Hospital Santa Helena, Arnaldo Lemos Porto. Ele explicou que a iniciativa de implantar o novo protocolo visa melhorar o atendimento ao paciente. “O que estamos buscando é aperfeiçoar o atendimento à dor torácica, visto que são em média 5 milhões de pessoas por ano que chegam aos prontos-socorros com queixa deste problema”, comentou. Os procedimentos previstos pelo protocolo, segundo Arnaldo Porto, são padronizados desde o acolhimento do paciente até o encaminhamento para os primeiros exames de sustentação ao diagnóstico.

O diretor clínico do HSH destacou que em hospitais com protocolos bem estruturados aumentam a qualidade do atendimento aos pacientes e ao mesmo tempo reduzem drasticamente as possibilidades de erros, como liberar pacientes com risco de morrer. “O protocolo será gerenciável e todos os dados mensurados para que no futuro possamos publicar os resultados, além de nos auxiliar para que no dia a dia consigamos avaliar a qualidade e aperfeiçoar cada vez mais os serviços prestados”, pontuou.

O cardiologista Flávio Borges de Oliveira palestrou na segunda parte da apresentação do protocolo. Ele ressaltou a importância de se estabelecer diretrizes comuns aos tratamentos no hospital a serem seguidas pelos médicos. “A primeira avaliação do paciente no pronto-socorro é fundamental para o sucesso do tratamento, por isso padronizamos esta avaliação desde a coleta de dados até a análise das informações coletadas”, salientou. Ele apresentou os critérios de classificação de risco previstos pelo novo Protocolo de Dor Torácica e elogiou o grau de excelência do Hospital Santa Helena no atendimento em cardiologia. “Nós somos um hospital terciário, de alta complexidade, mas com vocação para a cardiologia”, acrescentou.

A terceira palestra da apresentação do novo documento foi comandada pelo coordenador da clínica médica do hospital, Humberto Graner Moreira, médico cardiologista e intensivista. Ele afirmou que o protocolo pretende alinhar os procedimentos feitos por todos os profissionais envolvidos no atendimento ao paciente. “Seguir o protocolo eleva o nível de excelência do hospital e garante que o atendimento seguirá as mesmas regras, seja num sábado à noite ou em horário comercial”, disse.
Humberto Graner esclareceu que um dos desafios do protocolo é reduzir o tempo de permanência do paciente no hospital, seja na internação ou no pronto-socorro. Outro diferencial do novo protocolo, segundo ele, é a utilização da ferramenta Heart Score. “É um recurso atual, seguro e que auxilia o profissional durante a avaliação clínica para direcionar o fluxo do paciente”, argumentou. Ele ainda elencou outra ferramenta importante para auxiliar os médicos no diagnóstico de dor torácica e disponível no HSH: o exame de medição da troponina. “O resultado do exame de troponina sai em até 15 minutos, permitindo assim uma avaliação com segurança ainda na primeira hora do atendimento”, afirmou. O médico esclareceu que a presença da troponina indica que células cardíacas estão morrendo e a ocorrência de infarto.

Sinergia
O médico Paulo César da Silveira Filho, do HSH, enalteceu a iniciativa da direção do hospital em implantar o Protocolo de Dor Torácica e defendeu que as novas diretrizes irão definir o fluxo do paciente na unidade. “Acredito que há uma grande sinergia entre os profissionais e juntos vamos trabalhar para reduzir possibilidades de falhas, como altas indevidas”, observou.

Ele acredita que o protocolo irá trazer bons resultados para o HSH e que um dos diferenciais do hospital é o bom relacionamento entre os médicos que mantêm sempre uma comunicação aberta e colaborativa. “Vamos auditar os prontuários da entrada à saída do paciente, sempre buscando melhorar a qualidade do atendimento”, disse. O médico lembrou que o HSH é um dos hospitais pioneiros no Estado e no País a adotarem o Heart Score. “Estamos oferecendo algo novo ao paciente, aquilo que os melhores do mundo oferecem em tratamento de dor torácica”, finalizou.
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A REDAÇÃO
Suspeito de envolvimento na morte de médico da reserva da PM é apreendido
Crime aconteceu na segunda-feira (12)

Goiânia – A Polícia Militar apreendeu, na noite de quarta-feira (14/2), um adolescente suspeito de envolvimento na tentativa de latrocínio que vitimou o médico e tenente da reserva da PM, Antônio Carlos de Castro. A tentativa de roubo seguida de morte aconteceu na segunda-feira (12), em Goiânia.

De acordo com a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), o adolescente dirigia um veículo com registro de roubo quando foi abordado, no setor Chácara do Governador. 

Durante a ocorrência, a equipe policial apreendeu um Renault Fluence, supostamente utilizado para fuga dos suspeitos no dia em que o tenente da PM foi morto, e um Hyundai HB20, também com registro de roubo.

A Polícia Militar também informou que outro suspeito de envolvimento no crime já foi identificado, mas ainda não foi preso.

Antônio Carlos foi morto a tiros na noite de segunda-feira, no Jardim Santo Antônio. Segundo a ocorrência, o médico foi abordado por três suspeitos, que deram voz de assalto. Eles atiraram contra a vítima e fugiram.
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O POPULAR
TJ-GO recebe denúncia contra médico acusado de assédio em Goiânia

Joaquim de Sousa Lima Neto, de 58 anos, é acusado pelo crime de estupro praticado contra três vítimas e de violação sexual mediante fraude contra outras outras cinco pacientes pelo Ministério Público
O poder judiciário já recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) contra o médico Joaquim de Sousa Lima Neto, de 58 anos, que atendia como especialista em ginecologia no Hospital São Lucas, em Goiânia. A juíza Placidina Pires, da 10ª Vara Criminal da comarca de Goiânia, recebeu a denúncia na sexta-feira (9). De acordo com o MPGO, os relatos de abusos recebidos aconteceram entre 1994 e janeiro de 2018. O médico é acusado pelo crime de estupro, descrito no artigo 213 do Código Penal, praticado contra três vítimas e de violação sexual mediante fraude contra outras outras cinco pacientes, já em relação ao artigo 215 do Código Penal.
A denúncia também consta o delito por cometer falsidade ideológica, já que ele relatou ser ginecologista inscrito na Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia, especialidade que o acusado não possui, conforme atestado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). O caso de Joaquim de Sousa se iniciou com a denúncia de uma das vítimas do médico à Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e, após vir a público, outras vítimas foram até à delegacia.
Na denúncia do MPGO só foram considerados os casos de abuso ocorridos nos últimos seis meses, já que os demais teriam perdido o tempo de investigação, ou seja, teriam ficado decadentes, apesar de várias ocorrências terem sido relatadas na DEAM. Até o final de janeiro, 37 mulheres foram à delegacia para denunciar o médico. A defesa de Joaquim Neto, o advogado Tito do Amaral, afirma que já teve acesso ao documento remetido pelo MPGO e aguarda ser citado formalmente para realizar a defesa, que teria um prazo de 10 dias.
Segundo Amaral, o MPGO colocou na denúncia fatos que estariam em descompasso com o que foi investigado pela Polícia Civil (PC). No nosso entendimento, a denúncia é inepta, ela não está apta a prosseguir com a ação judicial , afirma. O argumento é que o documento não descreve os fatos que o médico teria cometido, apenas os cita, sem explicar o que foi e nem mesmo como foi. Os fatos da denúncia têm que ser explicados para que possamos fazer uma defesa. O que entendemos é que isso não foi feito.
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Bebê é encontrado morto dentro de casa

Um recém-nascido foi encontrado morto em casa, em Aparecida de GOIÂNIA. Segundo a Polícia Civil, a mãe, de 32 anos, sofre de esquizofrenia e deu à luz na casa onde mora sozinha. Os familiares só souberam do parto e da morte dois dias depois, quando ela foi levada ao médico por dores na região pélvica A polícia investiga se o bebê nasceu já sem vida ou morreu por falta de alimentos. Conforme a delegada, a mulher apresentou sinais de que é completamente debilitada das faculdades mentais.
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TJ GOIÁS
Médico acusado de assédio sexual em Goiânia pode ter cometido crimes desde 1994

A juíza Placidina Pires , da 10ª Vara Criminal da comarca de Goiânia, recebeu, na sexta-feira (9), denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o médico de 58 anos, que atendia na especialidade de ginecologista no Hospital São Lucas, em Goiânia. Ele é acusado pelo crime de estupro (artigo 213 do Código Penal ) praticado contra três vítimas e de violação sexual mediante fraude contra outras outras cinco pacientes, segundo artigo 215 do Código Penal . Até o momento, os relatos de abuso recebidos pelo Ministério Público aconteceram entre 1994 e janeiro de 2018.
Além dos crimes contra a dignidade sexual, o acusado também foi denunciado por cometer falsidade ideológica, pois na Delegacia de Polícia ele relatou ser ginecologista inscrito na Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstrétrica, especialidade que o acusado não possui, conforme atestado pelo Conselho Regional de Medicina.
Ainda de acordo com o relatório do Ministério Público, as supostas práticas de assédio sexual somente foram denunciadas após uma das vítimas do médico ter procurado a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (1ª DEAM) e ter relatado o crime cometido contra ela. Depois da difusão dessa denúncia feita pela imprensa local outras pacientes também se dirigiram a 1ª DEAM relatando abusos de natureza parecida cometidos pelo médico.
O documento do MPGO traz também a informação que várias vítimas compareceram perante à Delegacia Estadual de Atendimento a Mulher, porém esses casos não foram denunciados pelo órgão ministerial em razão de terem se passado mais de seis meses desde a data dos supostos abusos, de modo que, em relação a esses crimes, operou-se a decadência.
As práticas de assédio do acusado costumavam ter o mesmo padrão. As vítimas relataram que, já deitadas no leito do consultório médico em posição vulnerável e cobertas por uma camisola, o médico introduzia o dedo em suas genitais e cometia os abusos, além de ofender as vítimas verbalmente. (Text
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ROTA JURÍDICA
TJGO mantém sentença que obriga plano de saúde a custear bariátrica

A empresa América Planos de Saúde contestou a sentença do juízo de Goiânia, que entendeu que o plano de saúde deveria arcar com as despesas de cirurgia bariátrica de paciente. A mulher, segundo relatório do caso, sofria de obesidade mórbida e o procedimento cirúrgico foi indicado por diversos profissionais de saúde credenciados pela empresa. O relator do caso e juiz substituto em 2º grau, Wilson Safatle Faiad da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), manteve a decisão do direito da paciente à cirurgia, mas retirou a obrigação da empresa de indenizá-la por danos morais.
A defesa da América Planos de Saúde alegou que a paciente nunca comprovou possuir Índice de Massa Corporal (IMC) suficiente nem a presença de doenças que atestassem a necessidade de se fazer a cirurgia, os quais são critérios do Conselho Federal de Medicina. A defesa acrescentou que a cirurgia bariátrica traz sérios riscos à saúde da paciente e não é obrigatória em todos os casos.
Portanto, sem o valor de IMC necessário, a paciente não poderia ter feito a cirurgia bariátrica realizada por força de tutela antecipada no dia 20 de outubro de 2015. A empresa inconformada em custear os gastos com a cirurgia e com a sentença de pagar danos morais no valor de R$ 9 mil à paciente, pediu a reforma da decisão inicial de forma a compelir que a autora arque com todos os custos decorrentes do procedimento e indenize a empresa por danos morais.
No entanto, no caso em questão, em que a paciente já foi operada, Wilson Safatle Faiad se valeu da teoria do fato consumado. Essa tese, como consta do relatório do voto, "deve ser aplicada em respeito às situações consolidadas pelo decurso do tempo, principalmente quando geradas por determinação judicial". Por isso, para o magistrado, a reversão do julgamento mostra-se inviável, tendo em vista a necessidade de reexaminar a paciente no contexto em que se encontrava antes da cirurgia.
O relator do caso ainda ressaltou que não houve dano moral por parte da empresa contra a paciente, mas sim houve o descumprimento contratual, uma controvérsia a respeito da extensão da cobertura do plano de saúde, o que não configura direito a indenização por danos morais. Como afirma o relator "o descumprimento contratual não promove dever de indenizar, salvo quando os efeitos do inadimplente, por sua gravidade, exorbitarem o mero aborrecimento diário, atingindo a dignidade da vítima. Não é este o caso."
Votaram com o relator do caso, o desembargador Norival Santomé e o juiz substituto em 2º grau Marcus da Costa Ferreira.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 0353899.30.2015.8.09.0051
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PORTAL G1/GOIÁS
Polícia recolhe imagens de câmeras de segurança para tentar identificar suspeito de matar médico em Goiânia

Antônio Carlos de Castro, de 64 anos, era policial militar da reserva e foi baleado na cabeça durante assalto no Jardim Santo Antônio.
A Polícia Civil começou a recolher nesta quarta-feira (14) imagens de câmeras de segurança da rua onde o médico ortopedista Antônio Carlos de Castro, de 64 anos, foi morto, em Goiânia. Ele também era policial militar da reserva e foi baleado na cabeça no Jardim Santo Antônio durante um assalto.
O crime aconteceu na noite de segunda-feira (12). De acordo com a Polícia Militar, a vítima estava em seu veículo quando foi abordada por três indivíduos em um carro e deram voz de assalto. Ele foi baleado e bateu contra um poste.
"Os policiais estão nesse momento coletando as imagens para ver se elas registraram o momento do crime. Até o momento, nenhum suspeito foi identificado, mas estamos trabalhando nesse sentido. Nenhuma informação ou hipótese será descartada", disse o delegado Francisco Lipari.
O corpo dele foi velado e enterrado no Cemitério Parque Memorial, na capital. A família cobra respostas sobre o crime. "Não entendo o porquê de terem atirado nele. Ele não tinha rixa com ninguém. Era uma pessoa caridosa", disse a sogra da vítima, Cremilda Rosset.
Vizinhos se assustaram com crime. "Eu estava dentro de casa e escutei um estouro e vim até o portão. Me deparei com o carro no poste e liguei para os bombeiros, que chegaram em uns 15 minutos , disse o borracheiro Valdir da Cruz.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) cobrou agilidade nas investigações.
"O Cremego se solidariza com a família, amigos e toda a classe médica e repudia tamanha violência, cobrando a imediata apuração do caso e punição dos responsáveis. É necessário que as autoridades competentes ajam com rigor para proteger a sociedade e evitar que dramas como esse se repitam", diz a nota.
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JORNAL OPÇÃO
Unimed Goiânia inaugura auditório em homenagem a Paulo Garcia

Falecido no ano passado, ex-prefeito dá nome a novo espaço da cooperativa – da qual foi presidente

Na noite do dia 29 de janeiro, a Unimed Goiânia recebeu autoridades médicas e políticas, cooperados e familiares do ex-prefeito de Goiânia e ex-presidente da cooperativa, Paulo de Siqueira Garcia, para inauguração do auditório do novo Complexo Administrativo, que leva seu nome.
Atual presidente, Breno de Faria concedeu as primeiras palavras da noite ao diretor Sizenando da Silva Campos Jr., que conheceu profundamente o homenageado e fez questão de relembrar sua trajetória histórica na medicina e na política.
"Paulo [Garcia] começou sua vida política ainda na Faculdade de Medicina, quando professor, foi coordenador do curso e tinha muito envolvimento nas atividades da diretoria junto a alunos, professores e reitoria. Ele era muito generoso, queria mudar a vida das pessoas", ressaltou.
A viúva Tereza Beiler também discursou sobre a generosidade e o companheirismo do marido e, emocionada, citou um poema de Carlos Drummond de Andrade: "Tenho razão de sentir saudade, tenho razão de te acusar. Houve um pacto implícito que rompeste e sem te despedires foste embora. Detonaste o pacto."
O presidente da cooperativa recordou-se, comovido, de passagens marcantes com Paulo Garcia, em que ele, sempre motivado e otimista, encorajava os outros.
"Ele sempre abriu portas e não poupou esforços para ajudar a nossa cooperativa a ser o que é hoje. Encorajou a minha gestão e nos apoiou sempre. Essa singela homenagem não vai amenizar a dor de sua perda, mas vai mantê-lo eternizado além de nossos corações", disse.
Após os discursos, o padre João de Bona Filho, da Paróquia Rosa Mística, abençoou o auditório, o retrato de Paulo Garcia que foi afixado na entrada, pintado pelo artista plástico Amaury Menezes, e todos os presentes.
Além da esposa, estiveram presentes o irmão do ex-prefeito José Garcia; o pai, Altamir de Siqueira Garcia; o filho Paulo de Siqueira Garcia Júnior, Bárbara Maria Conceição Oliveira e Ana Beatriz Oliveira.
Também compareceram José Umberto Vaz (presidente da AMG); Leonardo Mariano Reis (presidente do Cremego); Fernando Honorato (presidente da AHEG); Haikal Helou (presidente da Ahpaceg), Pabline Marçal (presidenta do Simego), Adelvânio Morato (secretário-geral da Federação Brasileira de Hospitais) e Honor Cruvinel (ex-deputado).
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Servidores da Saúde de Goiânia podem entrar em greve nesta quinta-feira (15)

Por Mayara Carvalho

Sem respostas da prefeitura para reivindicações, categoria vai definir paralisação em assembleia geral

Os servidores da rede municipal de Saúde de Goiânia realizam, nesta quinta-feira (15/2), assembleia geral para definir se a categoria entra ou não em greve. O ato vai ocorrer no Auditório Vereador Carlos Eurico na Câmara Municipal de Goiânia, às 8h30.
Os servidores também vão ocupar a galeria do plenário da Câmara e utilizar a tribuna para sensibilizar vereadores em relação à falta de condições de trabalho e demais problemas enfrentados pela categoria.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde), os servidores querem adequação das condições de trabalho e da oferta de insumos nas unidades de saúde além do pagamento da data-base no valor de 4,08% que deveria ter ocorrido em 2017, reajuste no valor atual do vale-alimentação e regularização do atendimento no Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas).
“Apesar de estar ciente das reivindicações e das dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores, a Prefeitura de Goiânia tem se ausentado do diálogo infelizmente. A constante recusa da secretária municipal de Saúde e do prefeito em buscar uma alternativa junto aos trabalhadores pode levar a uma greve na rede municipal de saúde”, alertou a presidente do Sindsaúde, Flaviana Alves.
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O HOJE

Homens têm 3 vezes mais chances de contrair HIV
Estatística mostra que para cada mulher com HIV houve 3,6 homens infectados. Idade que predomina é dos 30 aos 39 anos e maior incidência transmissão se dá pela via sexual
Gabriel Araújo*
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), de 2007 até junho de 2016 foram diagnosticados e notificados 2.682 casos de HIV em indivíduos adultos na Capital. A taxa de detecção da doença em adultos no ano de 2016 foi de 10,8 casos por 100 mil habitante e no ano de 2017 até junho esta taxa foi de 2,7 casos por 100 mil habitantes. Para cada mulher com HIV houve 3,6 homens infectados. A faixa etária predominante de casos é dos 30 aos 39 anos. Cerca de 97% dos casos teve como modo de transmissão a via sexual.
Já no caso da sífilis a preocupação é nacional com o aumento de casos em todo Brasil. Em Goiânia o aumento é identificado a partir de 2015, ano em que houve dificuldade no abastecimento da penicilina na rede farmacêutica.
No período de Carnaval as campanhas de preservação a doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) são intensificadas, somente em Goiânia, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) distribuiu cerca de oito mil preservativos e dez mil folhetos educativos. De acordo com a diretora de Vigilância Epidemiológica do órgão, Laura Branquinho, a ação busca elevar o tom de alarme para a preservação da população. "O objetivo é reforçar o uso da camisinha e levar informações sobre HIV, Aids e hepatites virais", explica a diretora.
De acordo com o órgão, foram realizadas ações de prevenção a doenças sexualmente transmissíveis no período pré-carnaval em quatro pontos da Capital, nas Escolas Estaduais Engenheiro Robinho e Maria de Fátima, além da região da 44, próximo ao terminal rodoviário de Goiânia e do Portal Sul Shopping. As ações buscavam alertar a comunidade sobre a necessidade do uso de preservativo durante todas as relações sexuais.
Para o Ministério da Saúde, o público jovem vem demostrando um menor hábito de usar preservativos e, consequentemente um maior índice de contágio por HIV. Portanto as campanhas realizadas em todo o país buscam alertar principalmente este público. Ainda segundo o Ministério, aproximadamente 112 mil brasileiros ainda não sabem que são portadores do vírus, o dado mais alarmante é que cerca de 260 mil pessoas vivem com o vírus mas ainda não se tratam, o que as torna propagadores da doença.
A Secretaria do Estado da Saúde (SES) afirmou, em nota, que apoia as ações desenvolvidas pelos municípios goianos para a preservação às DST’s. "A Secretaria de Estado da Saúde, com atividades desenvolvidas pela da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde, distribuiu aos municípios, ONG, instituições públicas e privadas insumos de prevenção (preservativos masculinos e femininos e gel lubrificante), visando o fortalecimento das ações de prevenção no período do Carnaval.", completa.
A SES ainda informou que o principal objetivo das campanhas é a detecção e tratamento precoce, reduzindo assim a cadeia de transmissão da doença. Segundo informado, o Governo de Goiás disponibilizou para os municípios no mês de fevereiro 1.473.936 preservativos masculinos, 19.100 preservativos femininos e 45.000 géis lubrificantes. (Gabriel Araújo é estagiário do jornal O Hoje sob orientação do editor de Cidades Rhudy Crysthian).
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação