ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Moradores reclamam da falta de médicos e de materiais na unidade de saúde da Arso 131
Pais choram a perda de filhos após transferências para realizar cirurgias demorar
CEI pede indiciamento do prefeito, secretária e mais 29 por irregularidades na Saúde
Após pedido de indiciamento, Iris adia assinatura de decreto e evita coletiva
Número sobe e Goiás já registra 39 mortes por H1N1
Editorial – Gestão da saúde pública
CEI da Saúde apresenta relatório final e indicia prefeito e secretária de Saúde de Goiânia
TV ANHANGUERA/TOCANTINS
Moradores reclamam da falta de médicos e de materiais na unidade de saúde da Arso 131
http://g1.globo.com/to/tocantins/bom-dia-tocantins/videos/t/edicoes/v/moradores-reclamam-da-falta-de-medicos-e-de-materiais-na-unidade-de-saude-da-arso-131/6736207/
……………………
Pais choram a perda de filhos após transferências para realizar cirurgias demorar
http://g1.globo.com/to/tocantins/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/pais-choram-a-perda-de-filhos-apos-transferencias-para-realizar-cirurgias-demorar/6735624/
……………………….
TV ANHANGUERA/GOIÁS
CEI pede indiciamento do prefeito, secretária e mais 29 por irregularidades na Saúde
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/cei-pede-indiciamento-do-prefeito-secretaria-e-mais-29-por-irregularidades-na-saude/6736000/
…………………..
JORNAL OPÇÃO
Após pedido de indiciamento, Iris adia assinatura de decreto e evita coletiva
Por Matheus Monteiro
Relatório final da CEI da Saúde pede indiciamento do prefeito por improbidade administrativa
O prefeito Iris Rezende (MDB) iria assinar na tarde desta segunda-feira (14/5), no Paço Municipal, o decreto que regulamenta o uso do taxímetro pelos mototáxis de Goiânia. Acontece que a agenda estava marcada para às 16h, logo após a divulgação do relatório final da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, que pediu o indiciamento do chefe do Executivo, além da secretária municipal da pasta, Fátima Mrué.
De acordo com a assessoria da prefeitura, após espera de mais de uma hora por parte dos jornalistas, o prefeito não iria comparecer por problemas de agenda. A coletiva de imprensa aconteceu apenas com o secretário municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade, Fernando Santana.
Questionada por e-mail, a prefeitura não se posicionou sobre o relatório apresentado pelo relator, vereador Elias Vaz. (PSB).
A assinatura do decreto, por fim, não ocorreu após reclamação de mototaxistas. De acordo com Fernando Santana, a prefeitura irá dar mais 60 dias para que os condutores regularizem a situação das motocicletas.
Decreto
Além de tornar obrigatório o uso do equipamento, o decreto também pretende estabelecer o preço a ser cobrado. Segundo informação da prefeitura, a bandeira será única com preço inicial de R$ 3 com adicional de R$ 1,44 por quilômetro rodado. A hora parada custará R$ 17,80.
CEI da Saúde
O relatório final da CEI da Saúde pede indiciamento de mais de 30 pessoas, entre elas o prefeito Iris Rezende (MDB) e a secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué. Os dois são citados em diversas irregularidades.
A expectativa é o que o relatório seja votado pelo integrantes pela comissão na próxima sexta-feira (18). Após a votação, onde há possibilidade de emendas, o texto aprovado será encaminhado ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) para que sejam avaliadas providências.
……………………
Número sobe e Goiás já registra 39 mortes por H1N1
Por Matheus Monteiro
Em todo o Estado, 250 casos da doença já foram notificados
Subiu o número de mortes em decorrência da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), em Goiás. De acordo com o novo boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta segunda-feira (14/5), 39 pessoas morreram pelo H1N1 no Estado.
O número de casos confirmados da doença também aumentou, já são 250. Goiânia está no topo da lista com 99 casos registrados e 15 óbitos. Rio Verde está em segundo lugar com cinco mortes, em seguida Trindade, com três, e Morrinhos, que contabilizou dois óbitos.
A campanha de vacinação contra o vírus segue sendo realizada e, a partir desta segunda (14), está aberta para todos os grupos prioritários.
……………
O POPULAR
Editorial – Gestão da saúde pública
Recurso disponível é fator essencial para qualquer gestão, mas há indícios matemáticos de que não é a escassez que explica a ineficiência do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Há repasses constitucionais previstos: Estados e municípios devem destinar 12% e 15%, respectivamente, enquanto a União deve investir o que foi gasto com saúde no ano anterior, mais a variação do Produto Interno Bruto. Tratando-se de uma economia robusta como a brasileira, é licito imaginar que a saída para um serviço de maior qualidade passe pela gestão desses recursos, e não apenas em mais aportes. Reportagens nas edições de ontem e hoje jogam luz sobre duas situações cujos reflexos são sentidos pela população. Ontem, a Comissão Especial de Inquérito da Câmara de Goiânia recomendou o indiciamento de mais de 30 pessoas. Nada pode ser conclusivo antes de um rito judicial, mas a circunstância, por si só, demanda atenção das autoridades. Paira também a denúncia sobre o pagamento de leitos fantasmas de UTI, negado pelo Estado.
Ainda que não seja possível dissociar política da gestão pública, é a aplicação inteligente desse recurso, bem com a fiscalização, que vai garantir o serviço exigido e merecido pelo cidadão.
……………..
MAIS GOIÁS
CEI da Saúde apresenta relatório final e indicia prefeito e secretária de Saúde de Goiânia
A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que foi instituída seis meses atrás na Câmara Municipal de Goiânia para investigar irregularidades no Sistema de Saúde da capital apresentou na tarde desta segunda-feira (14) o relatório final em que aponta o indiciamento de 31 pessoas e empresas por crimes de improbidade administrativa, lesão corporal e homicídio culposo.
Entre os indiciados estão a secretária Municipal de Saúde, Fátima Mrué que é acusada de ter assinado contrato lesivo com a empresa Neo Consultoria (manutenção da frota); por não interromper os serviços com a Neo Consultoria, por favorecer a Oficina Inovar na prestação de serviços sem contrato e por ter assinado dois aditivos com uma empresa de terceirização de Raio-X.
Mrué também foi indiciada por improbidade administrativa ao negligenciar atendimento odontológico na rede municipal de saúde e por determinar gravação de conversa, sem autorização, dentro da residência de Celina Lopes Teixeira, contribuinte que arrancou um dente com um alicate depois de peregrinar por várias unidades de saúde da capital.
A secretária também pode responder judicialmente por autorizar duas servidoras a fazerem mestrado e não suspender suas bolsas de estudos após recomendação do Ministério Público Estadual. Mrué, que prestou depoimentos à CEI por sete vezes, também foi indiciada pela contratação de empresa de software para gestão de consultas e exames sem autorização de órgão técnico da Prefeitura.
Já o prefeito Iris Rezende (MDB) foi indiciado por ter assumido, em depoimento, que foi consultado e autorizou todas as decisões da secretária Fátima Mrué. O secretário estadual de Saúde, Leonardo Moura Vilela foi indiciado pelos vereadores pela assinatura do quarto aditivo que alterou os leitos do Hospital Materno Infantil e gerou a contratação de 28 leitos fantasmas. Ele também está sendo indiciado por não repactuar os valores pagos pelos 10 leitos de UTI transformados , segundo o relatório final da CEI, em "leitos de cuidados paliativos".
O ex-secretário Municipal de Saúde, Fernando Machado foi iniciado por improbidade administrativa, omissão na fiscalização de leitos de UTI, gastos milionários com a manutenção de veículos e por permitir à Regulação favorecer a Clínica de Atendimento Médico Especializado (Cliame), que, segundo acusação "chegava atender cinco vezes mais que outras clínicas credenciadas ao município", além de ter mantido aparelhos de raio-X parados para beneficiar uma empresa da capital.
Também foram citados no relatório os proprietários de mais de 10 hospitais da capital por negligência, omissão, irresponsabilidade, ganância e priorização de interesses privados que ocasionaram, segundo relatado ocasionaram "a morte de centenas de pessoas".
Os membros da CEI esclareceram durante suas falas que as irregularidades identificadas por eles serão todas protocoladas com as denúncias, crimes praticados e a responsabilização apropriada e individual para órgãos como: Polícia Civil, Polícia Federal, Ministério Público Estadual, Tribunais de Contas dos Municípios, Estado e União e Controladoria do Município.
O documento resumido, com 39 páginas, lista os 10 principais problemas detectados pela comissão nas 30 visitas realizadas unidades de saúde e administrativas da Saúde em Goiânia, os 45 depoimentos dos responsáveis pelas redes municipal e estadual de Saúde e uma síntese das mais de 50 mil páginas de documentos analisadas por seus membros que compõe o relatório final da CEI, que tem cerca de 278 páginas.
Na última etapa do documento, seus integrantes apresentam 21 propostas para sanar as irregularidades levantadas em seis meses de trabalho da comissão e em prol da melhoria da Saúde em Goiânia. Entre elas destaque para: "Substituição imediata da secretária municipal de saúde para corrigir a falta de eficiência na gestão da pasta"; "cancelamento do contrato com a Neo Consultoria e um novo processo licitatório para manutenção da frota"; "Atualização do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde com o número real dos leitos de UTI credenciados em Goiânia"; "Construção de um Hospital Municipal"; e a "Adoção de ponto eletrônico para médicos plantonistas da capital".
Durante entrevista coletiva à impressa após a leitura do resumo do relatório final da CEI da Saúde, o relator Elias Vaz destacou os principais pontos do documento e os próximos passos a serem dados pela comissão até a votação na próxima sexta-feira. Ele também se posicionou a favor da abertura de um processo de impeachment contra o prefeito Iris Rezende (MDB) por conta de tudo que foi apurado pelos vereadores.
A reportagem do Mais Goiás procurou os principais acusados no relatório final da CEI da Saúde da Câmara Municipal de Goiânia. Em nota, a assessoria de imprensa afirmou que o secretário estadual de Saúde sempre teve uma postura colaborativa em relação à CEI, que compareceu quando convidade e que prestou todos os esclarecimentos, "mesmo a CEI não tendo como objeto a Saúde estadual," diz.
O texto também destaca que a CEI não tem jurisdição sobre autoridade estadual. "Portanto, o secretário tomará as medidas judiciais cabíveis. Tanto a questão dos leitos de UTI do HGG, alvo de remanejamento que seguiu recomendações do Cremego e Vigilância Sanitária e do HMI, já esclarecida ao Ministério Público por ter sido um erro de digitação, corrigido de imediato, e ambas, sem impacto algum na questão de repasses foram explicadas e estão dispostas no portal da SES acompanhadas de documentos."
O ex-secretário municipal de Saúde, Fernando Machado respondeu que "todos os processos que envolvem esses contratos foram devidamente aprovados e certificados pelos órgãos de controle da Prefeitura e que nada foi autorizado a ser feito sem a devida legalidade."
A assessoria do prefeito Iris Rezende (MDB) informou que ele se manifestará sobre o assunto após a votação do relatório final que está marcada para a próxima sexta-feira (18). A secretária municipal de Saúde, Fátima Mrué, não respondeu as ligações da nossa reportagem até o fechamento desta matéria.
……………..
Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação