ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
O POPULAR
Mais Médicos
Cremego entrará na Justiça
Conselho vai questionar obrigatoriedade de emitir registros a profissionais com diplomas estrangeiros
Galtiery Rodrigues
O Ministério da Saúde divulgou ontem os dados finais do primeiro mês de inscrições do programa Mais Médicos e 24 profissionais com registro em outros países foram selecionados para trabalhar em Goiás. Em contraponto a isso, o Conselho Regional de Medicina (Cremego) expressa, de antemão, que seguirá o posicionamento do Conselho Federal de Medicina (CFM). A intenção é questionar judicialmente a obrigatoriedade de emitir registros provisórios para os médicos intercambistas e que não passaram pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida, ou que não possuem a devida certificação de proficiência na língua portuguesa.
Cada Conselho Regional vai impetrar ações individuais e a decisão foi aprovada por unanimidade pelos respectivos presidentes. As entidades destacam que o posicionamento não é contra a presença de médicos estrangeiros em território brasileiro, mas pelo cumprimento da exigência legal de que demonstrem efetiva capacidade técnica para o exercício da profissão. Goiás é o 10º estado que mais receberá médicos de fora do País. Ao todo, no Brasil, 522 profissionais com registros no exterior homologaram a inscrição, sendo de 32 países diferentes, 63% mulher e 27% homem.
O Ministério não tinha até o final da tarde de ontem, os dados específicos sobre a nacionalidade dos médicos que virão para Goiás. Em lista prévia divulgada no dia 10 de agosto e publicada pelo POPULAR, havia profissionais originários de países como Colômbia e Síria. Conforme o edital do programa Mais Médicos, os estrangeiros vão atuar no Brasil com registro provisório de três anos e terão a atividade restrita ao que foi proposto desde o início, que é a assistência básica de saúde em pontos vulneráveis e na periferia das cidades.
Para tal, no entanto, eles vão passar por uma avaliação e um curso de carga horária de 120 horas, que abordará, entre 26 de agosto e 13 de setembro, conteúdos como legislação, funcionamento e atribuições do Sistema Único de Saúde (SUS), bem como avaliação de conhecimentos linguísticos e de comunicação prática médica no Brasil. Se não passarem no que o Ministério da Saúde chama de fase de acolhimento, eles serão automaticamente desligados do programa. A estimativa é que os médicos brasileiros comecem a trabalhar já no início de setembro e os estrangeiros assim que concluírem o curso de adaptação, na segunda quinzena do mês.
Sobre os questionamentos dos Conselhos Regionais de Medicina, o Ministério confirma que, de fato, decidiu por não exigir o Revalida dos médicos vindos de fora, mas que isso ocorreu, porque se pensou na categoria como um todo. O MS explica que, se o Revalida fosse exigido, isso abriria brechas para os médicos atuarem não só no que o Mais Médicos prevê, mas também em qualquer outra clínica ou hospital do Brasil. Isso aumentaria a competição no mercado de trabalho, e o Ministério optou por privar o profissional brasileiro dessa situação.
BRASILEIROS
Além dos 24 médicos estrangeiros, Goiás vai receber ainda 79 profissionais brasileiros. Juntos, serão 103 médicos, que atenderão 24 municípios do Estado, sendo na 13 capital e região metropolitana e 11 em cidades consideradas prioritárias pelo Ministério, em razão do quadro crítico de distribuição de médicos. O número de vagas preenchidas equivale a 18,2% da demanda requerida pelos 154 municípios goianos que se inscreveram, que foi de 564 médicos. Essa foi apenas a primeira fase do Mais Médicos. Amanhã o Ministério da Saúde vai publicar o edital da segunda fase de inscrições e na segunda-feira (19), mais municípios e mais médicos poderão se inscrever novamente.
Fique por dentro
Goiás é o quinto estado que mais vai receber médicos, com 24 cidades contempladas.
Cidades goianas que vão receber mais médicos:
Goiânia – 40 brasileiros
Aparecida de Goiânia – 8 brasileiros e 4 estrangeiros
Trindade – 6 brasileiros e 6 estrangeiros
Águas Lindas de Goiás – 4 brasileiros
Formosa – 3 brasileiros e 1 estrangeiro
Goianira – 3 estrangeiros
Planaltina –2 brasileiros e 1 estrangeiro
Valparaíso – 2 brasileiros e 1 estrangeiro
Cidades goianas que vão receber dois médicos ou menos:
Abadiânia, Aragoiânia, Bela Vista, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Cristalina, Divinópolis, Flores de Goiás, Monte Alegre, Nerópolis, Nova Veneza, Novo Gama, Pirenópolis e Santo Antônio do Descoberto.
Total de médicos para Goiás:
103 (79 brasileiros e 24 estrangeiros)
Estados que mais vão receber médicos:
1º – Bahia – 144
2° – São Paulo – 134
3º – Rio Grande do Sul – 119
4º – Ceará – 117
5º – Goiás – 103
Estados que mais vão receber médicos estrangeiros:
1º – Bahia – 63
2º – Ceará – 52
3º – Minas Gerais – 50
4º – Rio Grande do Sul – 41
10º – Goiás – 24
Goiânia não sediará fase de acolhimento
Dentre as cidades goianas que vão receber médicos estrangeiros, Trindade é a primeira colocada, com a vinda de seis profissionais, seguida de Aparecida de Goiânia, com quatro. O Ministério da Saúde selecionou oito capitais brasileiras para sediar a fase de acolhimento e adaptação dos médicos, antes de eles irem para a prática. Goiânia ficou de fora, mas os representantes dos municípios goianos acreditam que eles não enfrentarão grandes problemas ao lidar com a nova realidade.
Coordenadora da Estratégia Saúde da Família de Aparecida de Goiânia, Érika Lopes Rocha acredita que depois de passarem pelo treinamento, os médicos estrangeiros estarão aptos para trabalhar.
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Cartas dos Leitores – União de esforços
A respeito do editorial do POPULAR de ontem, queremos demonstrar que nosso relacionamento com qualquer município não é afetado por questões políticas partidárias. A postura da Prefeitura de Goiânia em atribuir ao Estado a responsabilidade pelos desafios da saúde no município é “um ponto fora da curva”, parodiando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso. Nosso posicionamento ao informar dados dos avanços da saúde em Goiás foi uma reação a declarações que não refletem a realidade e que careciam de um contraponto. Isso não quer dizer que estamos politizando as ações da saúde.
O episódio não alterou nosso relacionamento com o município, baseado nos princípios republicanos. Jamais iremos tomar qualquer atitude discriminatória em relação a qualquer município, onde trabalhamos com vários parceiros, por declarações inoportunas. Mas não podemos ficar inertes quando entendemos que alguém desvirtua a realidade.
Estamos na eminência de assinar o Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos (PCEP), que resgatará uma necessidade de aprimoramento nas relações entre as unidades de saúde do Estado e o município gestor que é Goiânia.
Por fim, estamos abertos à discussão de novas propostas para o aprimoramento da melhoria dos serviços prestados aos nossos usuários, bem como a mantermos o mesmo diálogo franco e republicano com o secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, e com os outros 245 secretários municipais.
Antonio Faleiros Filho – Secretário do Estado da Saúde
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O HOJE
Goiás vai receber 103 médicos, 24 do exterior
Número de vagas preenchidas equivale a apenas 18% da demanda das cidades goianas. Estado pediu 564 médicos, mas 24 cidades foram atendidas até então
A previsão no início do mês de que 117 médicos seriam encaminhados a Goiás no programa federal Mais Médicos teve ontem a confirmação de um número mais modesto, pelo Ministério da Saúde. Ao todo, no fechamento do primeiro mês de seleção do programa, o Estado receberá 103 profissionais – 79 brasileiros e 24 estrangeiros – encaminhados para 24 municípios. O número de cidades também caiu, sendo previstas inicialmente 30 na primeira semana de agosto. A previsão é de que os médicos comecem a atuar em setembro, os brasileiros no início do mês e estrangeiros, na segunda quinzena do mês.
Goiânia, como se previa, segue como a cidade a receber o maior número de médicos – 40 no total, sendo todos brasileiros. Em seguida, vem Aparecida de Goiânia e Trindade, as duas com o recebimento de 12 profissionais. A diferença é que enquanto Aparecida terá do programa oito médicos brasileiros e quatro estrangeiros, Trindade contará com seis médicos brasileiros e 6 estrangeiros (veja quadro).
Um total de 12 cidades, além de Goiânia, integra a região metropolitana da capital. Outras 11 cidades são classificadas como de extrema pobreza. A nacionalidade dos médicos estrangeiros que serão empregados no Estado ainda não foi divulgada. O número de vagas preenchidas equivale a somente 18,2% da demanda dos municípios do Estado, que apontaram a necessidade de 564 médicos para completar seus quadros na atenção básica do Sistema Único de Saúde (SUS).
Em todo o Brasil, o balanço do primeiro semestre do programa confirmou 1.618 médicos credenciados, sendo que 1.096 já atuam no Brasil, 358 são estrangeiros e 164 são brasileiros graduados no exterior. Os profissionais atuarão em 579 municípios e 18 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis). A maioria (67,3%) dessas regiões está em áreas de extrema pobreza e distritos de saúde indígena. As demais 32,7%, em periferias de capitais e regiões metropolitanas.
“Ao fecharmos esta etapa, chama a atenção o aumento do número de municípios contemplados, sobretudo o deslocamento para o interior e região de fronteira, que passarão a ser ocupadas com a entrada dos médicos estrangeiros”, afirmou ontem o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Segundo ele, o Ministério da Saúde continuará estimulando a ida de médicos brasileiros para regiões carentes.
Dos 782 municípios, sobretudo no Norte e Nordeste, que não despertaram o interesse de brasileiros, 79 tiveram vagas preenchidas principalmente por médicos formados no exterior. Nacionalmente, o desempenho do primeiro mês do Mais Médicos cobriu 10,5% da demanda apresentada pelos 3.511 municípios que aderiram ao programa e apontaram a existência de 15.460 vagas nas unidades básicas de saúde. Mais de 1.096 cidades prioritárias não receberão profissionais neste momento, de um total de 2.032 que ficaram de fora. Para continuar estimulando o preenchimento destes postos, o Ministério da Saúde abre inscrições para a segunda seleção mensal para médicos brasileiros e estrangeiros na próxima segunda-feira (19). Também será permitida a entrada de novos municípios no programa.
Os municípios do Nordeste tiveram a maior cobertura de profissionais do Mais Médicos, com 261 cidades com profissionais confirmados. Em seguida, vêm as regiões Sul (103), Sudeste (101), Norte (78) e Centro-Oeste (36). Dos 18 distritos indígenas que receberão médicos, 15 estão no Norte, 1 no Nordeste e 2 no Centro-Oeste.
Considerando a quantidade de médicos alocados, o Estado com maior número é a Bahia, com 144 profissionais, seguida de São Paulo (134), Rio Grande do Sul (119), Ceará (117), Goiás (103), Minas Gerais (101), Paraná (98), Amazonas (88), Pernambuco (84) e Rio de Janeiro, com 70 médicos.
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AGÊNCIA ESTADO
Câmara aprova 75% dos royalties para educação e 25% para a saúde
Brasília – Em rápida votação, a Câmara dos Deputados fez valer na tarde desta quarta-feira (14/8) o acordo costurado mais cedo entre parlamentares e governo e aprovou o projeto de lei que destina 25% dos royalties do petróleo para a saúde e 75% para a educação. A votação foi simbólica e a matéria segue agora para sanção.
Foi suprimido um dispositivo no texto que previa um mínimo de 60% de excedente em óleo para a União, também como parte do acordado. Nas negociações mais cedo, o governo aceitou destinar, ao menos momentaneamente, uma parte do capital do Fundo Social do petróleo para a saúde e para a educação. O principal impasse girava em torno do uso desse fundo.
O governo vinha defendendo que apenas os rendimentos desse fundo tivessem como destino a educação. O relator da matéria, André Figueiredo (PDT-CE), por outro lado, queria que 50% do capital total do fundo fosse para a educação. No acordo costurado, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou que, num primeiro momento, será usado o capital de 50% do Fundo Social e depois, num novo projeto, a combinação do principal e o rendimento do fundo.
"Temos que combinar as duas coisas. Não adianta ir tirando tudo do Fundo e não ter nada para amanhã e depois de amanhã", argumentou o ministro. Em troca, o relator do projeto aceitou suprimir o dispositivo que destinava 60% do excedente em óleo para a União. Havia a preocupação que essa obrigatoriedade causasse insegurança a investidores às vésperas do leilão do campo de Libra. (Agência Estado)
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SAÚDE BUSINESS WEB
Anvisa libera acesso a medicamentos em desenvolvimento
A Anvisa regulamentou o direito de acesso aos medicamentos inovadores que ainda não estão disponíveis no mercado. A medida alcança os pacientes portadores de doenças debilitantes e graves para aos quais não exista medicação ou cujo tratamento disponível é insuficiente.
A medida está na resolução RDC 38/2013, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da terça-feira (13). Ao todo, foram regulamentados três programas que podem beneficiar pacientes nesta condição. Os programas de Uso Compassivo, de Acesso Expandido e de Fornecimento de Medicamento pós Estudos são as três formas de a indústria oferecer os produtos aos pacientes vítimas de patologias até então sem tratamento no país.
O primeiro é o Programa de Uso Compassivo que trata de uma autorização emitida pela Anvisa, para que a indústria execute determinado programa assistencial no Brasil, fornecendo medicamento novo, promissor e ainda sem registro na Agência. O programa também permite que a empresa seja autorizada a importar medicamentos não registrados no país, que tratam doenças raras e graves.
A segunda forma de acesse é o Acesso Expandido. Este é um programa de disponibilização de medicamento novo, promissor, ainda sem registro na Anvisa ou não disponível comercialmente no país, que esteja em estudo clínico em fase III, em desenvolvimento ou concluído. Esta modalidade é voltada para o grupo de pacientes portadores de doenças debilitantes graves que ameacem a vida e sem alternativa terapêutica satisfatória.
A última modalidade é o Programa de Fornecimento de Medicamento Pós-Estudo. A nova resolução define a disponibilização gratuita de medicamentos pela indústria aos voluntários que participaram da pesquisa e que se beneficiaram do medicamento durante o desenvolvimento clinico. A medida se aplica nos casos de encerramento do estudo ou quando finalizada a participação do voluntário no programa de uso compassivo.
As solicitações de anuência da Anvisa para os programas de acesso expandido e de uso compassivo serão analisadas de acordo com os critérios de gravidade e estágio da doença e da ausência de alternativa terapêutica satisfatória no país para a condição clínica e seus estágios.
Um dos grandes avanços da RDC 38/2013 é garantir o fornecimento do medicamento autorizado nos programas de acesso expandido, uso compassivo e fornecimento de medicamento pós-estudo nos casos de doenças graves e crônicas enquanto houver benefício ao paciente, a critério médico.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Perigo silencioso para a saúde
O número de casos cresce a cada dia. Mas os diagnósticados logo no início podem até ser curados
RYADH EXNALTO
Desde a década de 80 a incidência do câncer de próstata tem aumenta do consideravelmente. Tal índice começou a subir com a possibilidade de diagnóstico por exame sanguíneo, o chamado PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico). O surgimento e acessibilidade do teste, fez com que novos casos da doença sejam descobertos diariamente. A boa notícia é que com o diagnóstico precoce o paciente com câncer de próstata, aumenta suas chances de cura.
Esse tipo de câncer ocorre em homens, normalmente com mais de 50 anos. Segundo o urologista, Theobaldo Silva Costa, antes dessa faixa etária a incidência é pequena. “Antes de 50 anos a incidência é baixa, ocorre basicamente nos casos familiares, são pessoas que herdam alguma característica, admite-se que cerca de 20% dos pacientes com a doença tenha esse fator familiar”, explica o médico.
Theobaldo afirma que o Câncer de Próstata é o mais frequente nos homens nessa faixa de idade, e que a taxa de mortalidade só não mais alta porque a maioria dos pacientes conseguem diagnosticar e tratar já no início da doença. Mas segundo uma pesquisa realizada recentemente pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), com 5 mil homens de cinco capitais brasileiras, 47% dos entrevistados nunca realizaram exames para detectar o câncer de próstata e 44% nunca foram a uma consulta com um urologista.
A pesquisa da doença deve ser feita entre 50 e 75 anos, a partir dos 75 quem não teve a doença detectada, não é um indivíduo com chance de vir a morrer se caso ele aparecer, segundo o Dr. Theobaldo. O grande risco de morte está nos casos detectados entre os 50 e 75 anos, que se não forem tratados podem levar a óbito.
Sintomas
Nem sempre há sintomas, os tumores de próstata no início são bastante silenciosos. Segundo o especialista, quando o homem começa a ter sintomas, geralmente ele já tem a doença em fase mais avançada. Por isso os homens são orientados a fazer exames de prevenção, para tentar detectar precocemente. O médico explica também que ainda não há nenhum método comprovado de se prevenir o câncer de próstata. “Não existe ainda nada que esteja provado que pode evitar o câncer na próstata, existem indícios que a alimentação pode ser um fator, não só desse câncer mas em todos”, diz o médico.
Fator hereditário
Nas famílias em que já foram detectados casos deste tipo de câncer, há maiores chances de outras pessoas desenvolverem a doença. “Parentes mais próximos, principalmente filhos e irmãos tem de 4 a 5 vezes mais chance de desenvolver a doença do que pessoas de uma família onde nunca se detectou esse câncer”, afirma o Dr. Theobaldo. O urologista explica ainda que existe uma ligação direta entre câncer de próstata e de mama. “Nas famílias onde existe câncer de mama nas mulheres, há câncer de próstata nos homens e o contrário também”, completa o médico.
Diagnóstico
O câncer na próstata pode ser diagnosticado pelo exame do PSA, que é encontrado no sangue. A taxa do PSA é alterada em pelo menos 80 % dos pacientes na fase inicial da doença, mas ainda segundo o Dr. Theobaldo, existe um número de pacientes que possuem alterações na próstata, e que não são detectáveis no exame de sangue, por isso o médico afirma que para se examinar a próstata é preciso incluir o exame de toque. O urologista explica que quando existem casos familiares o exame de toque é feito a partir dos 40 anos, e quando não existe, ele é feito a partir dos 50, que é quando a doença começa a aparecer com mais frequência.
Tem cura
O Câncer de Próstata na fase precoce pode ser curado. O doutor Theobaldo ressalta que só existem dois tratamentos comprovadamente capazes de curar a enfermidade, que são a cirurgia e a radioterapia. “A cirurgia cura o câncer de imediato, já a radioterapia é um tratamento mais demorado e talvez não cure tanto quanto a cirurgia”, explica o especialista. Segundo o médico a cirurgia ainda é o método mais utilizado no mundo inteiro e o também o mais eficaz.
Tratamentos
Alternativos
Segundo o médico o tratamento com injeções, remédios, bloqueio hormonal, quimioterápicos, e terapias, são tratamentos paliativos. “Eles não curam o câncer, só conseguem controlar a doença por um período variável, dependendo da agressividade da doença, já que há cânceres mais agressivos e outros menos perigosos”, diz Theobaldo. Pacientes com a doença já em estágio avançado, não podem ser curado, esses pacientes normalmente são tratados com remédios, e bloqueadores hormonais, que equivalem a castração. “É um tratamento usado para evitar a castração cirúrgica, evitar a retirada dos testículos”, completa o médico.
Grupo de risco
Segundo as pesquisas os homens negros são mais propensos a desenvolver câncer de próstata do que os homens brancos, mas ninguém sabe o porque, afirma o médico. “Ainda não se sabe qual a diferença genética que leva o negro a ter mais que o branco”, finaliza o urologista.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação