Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/09/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES


Depois de matar 132 mil, Covid-19 já é a maior causa de mortes no Brasil em um único ano
Pazuello será efetivado na Saúde, decide presidente
Artigo – Os impactos da LGPD na rotina dos departamentos financeiros
Dependência do SUS cresce na pandemia e 'cultura de cortes' pode piorar situação, diz médico
Prefeitura de Goiânia passa a realizar testagem para detectar coronavírus com agendamento
Covid-19: Goiás registra 3.890 novos casos e 75 mortes em um dia


 

YAHOO

Depois de matar 132 mil, Covid-19 já é a maior causa de mortes no Brasil em um único ano

Depois de causar mais de 132 mil mortes no Brasil, a Covid-19 se tornou a causa-morte com mais vítimas em um único ano já registrado no país. A informação é do UOL, que analisou os dados do SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade), do Ministério da Saúde, que contabilizam essas informações desde 1979.
No último final de semana, o primeiro óbito motivado pelo novo coronavírus completou seis meses. A primeira morte brasileira pela doença ocorreu em 12 de março, de acordo com o Ministério da Saúde.
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Entre os "líderes" desse ranking, as doenças isquêmicas do coração (infarto, incluso) lideraram historicamente a lista no Brasil, atingindo seu auge em 2018, com 116 mil óbitos em 12 meses.
A pneumonia sempre foi a mais letal no quesito "doenças respiratórias" e teve seu recorde também em 2019, quando causou 83 mil óbitos.
O câncer tem como um dos seus tipos mais letais o de pulmão. A doença, contudo, está longe da marca estabelecida pela Covid-19, já que nunca ultrapassou 30 mil mortes em um ano.
Segundo o UOL, as mortes por Covid-19 já superam o dobro do recorde histórico de homicídios do país, registrado em 2017, quando 62 mil pessoas perderam a vida por esse crime violento. As vítimas provenientes de acidentes de trânsito, por sua vez, atingiram o recorde em 2012, ainda assim muito abaixo do novo coronavírus: 46 mil vítimas.
De acordo com os números do Conass (Conselho Nacional do Secretários de Saúde), o Brasil registra 132.006 mortes e 4.356.610 casos confirmados de Covid-19. No mundo, o país é o segundo com mais óbitos (atrás somente dos EUA) e o terceiro com mais casos confirmados (atrás de EUA e Índia).
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FOLHA DE S.PAULO

Pazuello será efetivado na Saúde, decide presidente

General do Exército, que é ministro interino desde maio, será o terceiro a chefiara pasta nesta gestão
Gustavo Uribe e Natália Cancian

O presidente Jair Bolsonaro decidiu nesta segunda-feira (14) tomar ministro efetivo o general Eduardo Pazuello, que exercia a função de interino à frente do Ministério da Saúde.
O militar, que inicialmente resistia a ser confirmado no cargo, foi convencido pelo presidente. Ele ficou como interino no cargo por quatro meses.
A assessoria de imprensa da Presidência da República informou à Folha que a cerimônia de posse está marcada para a quarta-feira (16).
Segundo relatos de auxiliares palacianos, convites para o evento já começaram a ser distribuídos na Esplanada dos Ministérios.
Desde que Pazuello assumiu a pasta como interino, Bolsonaro manifestava a intenção de efetivar o militar. Na época, no entanto, o general chegou a dizer ao presidente que preferia ser temporário e que queria deixar a função em outubro.
O que incomodava o militar era a resistência dos comandantes das Forças Armadas, sobretudo pelo fato de Pazuello ser da ativa. O receio era de que uma gestão desastrosa, em meio a uma crise sanitária, pudesse prejudicar a imagem do Exército.
Nas últimas semanas, no entanto, segundo relatos feitos à Folha, Bolsonaro iniciou uma ofensiva sobre os comandantes militares para convencê-los da proposta de efetivar o general. Nas conversas, ele ressaltou que o pior da pandemia já passou e que a atuação do militar foi satisfatória.
O Ministério da Saúde confirmou que o ministro será oficializado no cargo.
A auxiliares, Pazuello afirmou que, a princípio, a medida indica uma "mudança de status" dele dentro da pasta, mas que isso não deve levar a outras alterações – como a ir para a reserva do Exército, por exemplo. A avaliação é que não ha obrigatoriedade prevista em lei para isso.
Pazuello estava no comando da pasta de forma interina desde 15 de maio. Antes, ele era secretário-executivo na gestão de Nelson Teich, que deixou a pasta em meio a divergência com o presidente Jair Bolsonaro sobre a ampliação da oferta da cloroquina.
Inicialmente, Pazuello costumava dizer que ficaria apenas por 90 dias. O prazo, porém, encerrou em agosto. Dias depois, ele deixou oficialmente o comando da 12 a região militar, em Manaus, para onde dizia pretender voltar após o que define como "missão" no ministério.
No cargo como interino, Pazuello aumentou o número de militares em cargos de comando e até mesmo em postos estratégicos – foram ao menos 28 nomeados.
Sob sua gestão, o ministério também ampliou a oferta da cloroquina, medida rechaçada por especialistas, e chegou a retirar dados do total de casos da Covid-19 de painéis da pasta, o que levou órgãos de imprensa a organizarem um consórcio para divulgar os dados. A pasta recuou na sequência.
Atualmente, o país registra 4,3 milhão de casos confirmados da Covid-19, com mais de 132 mil mortes.
Os ministros da Saúde de Jair Bolsonaro
Luiz Henrique Mandetta
de 2.jan.19 a 16.abr.20
Nelson Teich
de16.abr.20a15.mai.20
Gen. Eduardo Pazuello
desde 15.mai.20 (interino) 16.set.20 – data marcada para a posse como ministro efetivo
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DIA A DIA

Artigo – Os impactos da LGPD na rotina dos departamentos financeiros

Com o choque provocado pela pandemia global, a questão acerca da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) teve momentânea perda de relevância para grande parte das empresas nacionais. No entanto, o retorno à normalidade das atividades empresariais aponta para meses decisivos quanto à adaptação à legislação, e o imediatismo ligado ao tema levanta a importância de se aprofundar nos efeitos práticos para a realidade operacional de departamentos financeiros.

Desde o início de sua formatação, a LGPD sofreu mudanças. Hoje, considerando a complexidade do contexto enfrentado pelo país, a data oficial referente à vigência da lei ainda é incerta. Em termos gerais, a expectativa é de que o texto entre em vigor ainda em agosto, enquanto o processo de aplicação de multas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) seja conduzido a partir de maio de 2021. As possibilidades estão colocadas à mesa na medida em que setores manifestam visões divergentes sobre a efetividade da nova legislação. Independentemente dos próximos passos adotados pelas autoridades responsáveis, trata-se de uma adesão indispensável por parte de empresas preocupadas com a manutenção de seus procedimentos.

Uma nova concepção sobre o uso dos dados
Não é factível esperar que uma governança corporativa corresponda às demandas da LGPD sem que ocorra uma transição na mentalidade do gestor e das equipes que conduzem o fluxo de informações. Em um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), constatou-se que cerca de 60% das empresas brasileiras não atendem às exigências previstas no texto aprovado em 2018.

Essa condição negativa apontada pela pesquisa não é por acaso. Por anos, concedeu-se um papel secundário à área de TI e suas contribuições para etapas internas variadas, desde a otimização de processos à obtenção de análises precisas sobre o mercado em que se está inserido. Se absorver a LGPD e incluí-la no cotidiano operacional é um objetivo a ser perseguido, deve-se entender a função estratégica dos dados e sua abrangência para o escopo corporativo.

Qual é a proposta principal da LGPD?
Transparência, consentimento e privacidade. Se pudéssemos resumir a LGPD em três palavras, as citadas anteriormente fariam jus ao propósito da nova lei. O consumidor não está alheio à transformação digital e a forma como a máquina tem revolucionado o ambiente empresarial. Uma quantidade elevada de informações pessoais é lançada à responsabilidade de organizações eventualmente pouco atentas à integridade desses materiais, permitindo que a segurança dos dados controlados pela companhia seja questionada. O resultado pode ser a insegurança do cliente, prejudicando o relacionamento com um público-alvo cada vez mais exigente.

A Lei Geral de Proteção de Dados chegou para garantir que o valor concedido às informações seja evidenciado na rotina das empresas, seguindo uma série de normas fiscais. Parte desse processo de adaptação repousa na implementação de soluções digitais capazes de estruturar um campo técnico que ofereça aos colaboradores formas de mapear, rastrear e eliminar de forma definitiva e em cadeia, dados pessoais.

Mudança processual reflete em desafios inevitáveis
O que significa, na prática, incorporar a LGPD e assegurar que ela esteja sendo atendida por todos os setores afetados pela presença de dados pessoais? Para o departamento financeiro, atendendo ao objetivo máximo do artigo, é importante a criação de uma cultura de relacionamento personalizada com o cliente, correspondendo às individualidades inerentes a qualquer ser humano. Além de aliada da saúde fiscal da empresa, ela reforçará que as informações adquiridas estarão seguras a cargo da organização, impactando positivamente à percepção e experiência do usuário.

Com a expansão das atividades e o crescimento do negócio, a tendência é de que o setor financeiro lide com um fluxo informacional crescente, exigindo uma resposta dos profissionais envolvidos no dia a dia do segmento. A LGPD não deve ser encarada como um empecilho digno de reclamações do empresariado. Deve ser focado o ganho marginal de se abraçar a tecnologia como percussora de uma nova mentalidade fiscal, por ter grande potencial de ganho de produtividade. Dessa vez, respeitosa quanto às demandas mercadológicas de um público consumidor determinado a optar por serviços inseridos no contexto proposto pela legislação.

Qual é a sua opinião sobre a LGPD e seu impacto para departamentos financeiros?
*Luiz Bono é CTO na Receiv, plataforma inteligente de contas a receber. Doutor em Administração de TI pela FGV, e professor em cursos de graduação de TI e educação executiva.
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BRASIL 247

Dependência do SUS cresce na pandemia e 'cultura de cortes' pode piorar situação, diz médico

Agência Sputnik – Em meio à pandemia da COVID-19, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que sete em cada dez brasileiros dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Para comentar essa relação, a Sputnik Brasil ouviu o médico Sylvio Provenzano, que aponta o agravamento da situação com a pandemia.

Segundo a pesquisa publicada pelo IBGE no início de setembro, cerca de 150 milhões de brasileiros dependem do SUS para tratamento médico. Apenas 26% da população seria cliente de planos médicos de saúde. Esse número é ainda menor nas regiões Norte e Nordeste, sendo 14,7% e 16,6%, respectivamente.

Tal situação pode ficar ainda mais desigual devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus, que desencadeou uma crise sanitária e agravou a situação econômica no Brasil, que já vinha restringindo investimento público mesmo em áreas como a saúde.

Para o médico Sylvio Provenzano, especialista em Saúde Pública, ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), a falta de investimento tem reduzido anualmente a capacidade do SUS e a pandemia, de fato, agravou a situação do atendimento no país.

"As filas, que já eram imensas, estão infinitas. As pessoas aguardam com a paciência que só o brasileiro aprende a ter desde pequenininho para esperar sua vez. E realmente, o atendimento a 150 milhões de pessoas no sistema público é algo quase que impensável. E o Brasil tem um sistema 'mix', ou seja, mistura o público e o privado. Só que o privado perdeu muita gente, fruto do desemprego que aconteceu devido ao isolamento que é necessário para conter a expansão da COVID-19", aponta o médico em entrevista à Sputnik Brasil.

Provenzano, que é chefe da Clínica Médica do Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro, afirma que, mesmo que as verbas aumentassem, não acredita que hoje o SUS seria capaz de atender a todas as pessoas.

"Por mais verbas que o governo federal destinasse à saúde pública, eu acredito que ainda assim seria insuficiente. E hoje, o governo tem outras preocupações como tentar amortizar o impacto econômico na população, principalmente aqueles de baixa renda. Existe uma série de obrigações que o governo tem que cumprir", comenta.

O médico também critica o que identifica como uma cultura de austeridade econômica no Brasil que privilegia cortes na saúde e na educação.

"E nós vemos, infelizmente, com muita tristeza, que aqui no Brasil existe uma cultura por parte dos governantes que, quando temos que reduzir [investimentos] a primeira coisa que vem na cabeça é a educação – o que na minha cabeça é um erro crasso – e logo em segundo lugar a saúde. Ou seja, um erro agravando o outro", avalia.

O médico também aproveita para reforçar a necessidade de que continue a vigilância por parte da população para conter a propagação da COVID-19 no Brasil, lavando as mãos, evitando aglomerações e utilizando máscaras. Segundo os dados mais recentes do consórcio de veículos de imprensa, que compila informações das secretarias estaduais de saúde, o país tem atualmente mais de 132 mil mortos por COVID-19 e cerca de 4,3 milhões de casos confirmados da doença.

"Cabe a nós tomarmos medidas para que não sejamos os próximos a engrossar essa lista de pessoas que precisam do SUS porque pegamos a COVID-19. Então, que a gente tome os cuidados, porque a responsabilidade é de cada um de nós, é individual. É para conosco, para com nossos familiares e amigos, e para com a sociedade de modo geral. Cuidem-se", conclui.
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TV ANHANGUERA

Prefeitura de Goiânia passa a realizar testagem para detectar coronavírus com agendamento
https://globoplay.globo.com/v/8857941/programa/
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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 3.890 novos casos e 75 mortes em um dia
Estado soma 3.885 óbitos pela doença

Adriana Marinelli

Goiânia – Goiás registrou 3.890 novos casos da covid-19 e 75 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim da Secretaria Estadual de Saúde divulgado na tarde desta terça-feira (15/9). Com as atualizações, o Estado chega 170.338 casos e 3.885 óbitos confirmados.

Há o registro de 160.425 pessoas recuperadas da doença em Goiás. No Estado, há 216.629 casos suspeitos em investigação. Outros 130.493 já foram descartados.

Além dos 3.885 óbitos confirmados até o momento, o que representa uma taxa de letalidade de 2,28%, há 212 óbitos suspeitos que estão em investigação. Já foram descartadas 1.350 mortes suspeitas nos municípios goianos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação