Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 15/12/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

FenaSaúde descarta vacinação contra covid-19 no setor privado

Autorização para vacina poderá ser dada em até 10 dias, diz Anvisa

O arremedo de um plano de vacinação

Saiba o que é importante na hora de contratar um plano de saúde

Com 95% de ocupação, Einstein adota mudanças para não faltarem leitos

Goiás registra 294.146 casos confirmados e 6.549 mortes pela covid-19

Caiado e ministro da Educação inauguram novo Hospital das Clínicas da UFG

Suspeito de furtar remédios em hospital é preso

Em São Paulo, prefeito eleito de Trindade visita Instituto Butantan para conhecer andamento da Coronavac

Ao menos 10 pessoas são multadas por não usar máscaras nos últimos 40 dias em Goiânia

AGÊNCIA BRASIL

FenaSaúde descarta vacinação contra covid-19 no setor privado

Alceu destacou que a medida não deve passar porque o Brasil já é reconhecido mundialmente pelo seu plano nacional de imunização, que tem sido uma ação de governo e deve continuar assim.

Ele lembrou que já foram divulgadas várias manifestações, tanto do Poder Executivo quanto do Legislativo, e também no âmbito da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de que não haverá venda de vacinas para laboratórios e entidades privadas, pelo menos inicialmente, quando a vacinação em massa requerida deverá ser coordenada. No futuro, o serviço poderá ser prestado nas unidades privadas, acrescentou. “Será como é hoje com o H1N1, quando se pode ir a um laboratório e tomar essa e outras vacinas, que no passado foram objeto de políticas públicas.”

O presidente da FenaSaúde disse imaginar que, no futuro, será possível tomar nos laboratórios vacina contra covid-19, covid-22, ou seja, contra as variações que possam vir a existir. “E, possivelmente, vai ser discutida a inclusão [esta vacina] no rol [de serviços dos planos de saúde]”, afirmou, durante a entrevista coletiva virtual em que a Confederação Nacional das Seguradoras apresentou o balanço de 2020 do setor segurador.

Desigualdade

De acordo com Alceu, a venda na rede privada, no início da imunização, causaria aumento da desigualdade no país. “No momento, isso não faz nenhum sentido e pode criar um enorme desequilíbrio e aumentar a desigualdade no acesso à vacina. Isso [vacinação] deve ser, sim, uma tarefa do Ministério da Saúde, coordenada com os estados e com todas as instâncias do SUS [Sistema Único de Saúde], como sempre foram as outras campanhas bem-sucedidas de vacinação”, afirmou.

Alceu disse que, como todo cidadão brasileiro, está ansioso, à espera de um plano nacional de vacinação do governo. Ele ressaltou que a maioria das vacinas anunciadas até agora precisa ser aplicada em duas doses e que, por isso, a vacinação em massa deverá se estender até 2022 para alcançar toda a população brasileira.

“O país vai demorar para atender os 200 milhões de brasileiros: com certeza vai varar 2021 e vamos entrar em 2022. A prudência diz que devemos continuar muito alertas porque o sistema está absolutamente estressado no momento e porque as festas de final de ano geralmente resultam em aglomeração”, acrescentou.

Seguradoras

Apesar da pandemia, o setor segurador registrou, nos 12 meses móveis até setembro deste ano, crescimento de 3,4%, com arrecadação de R$ 271,3 bilhões, sem incluir os relacionados à saúde e ao Dpvat, que é o seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de via terrestre.

Os destaques do ano foram danos e responsabilidades e seguros de vida, que registraram crescimento de 4,6%. A saúde suplementar teve alta de 8,7%, com dados de três trimestres até o segundo de 2020. Em 2019 tinham sido arrecadados R$ 487,0 bilhões, incluindo saúde, mas sem Dpvat, e de R$ 270,2 bilhões sem os dois, o que representou variação de 12,1% sobre 2018.

O presidente da CNSeg, Márcio Coriolano, destacou que o setor sofreu um choque muito forte a partir de março, não apenas pela pandemia, mas ainda com a taxa de juros mais baixa, que afeta a rentabilidade do setor, a redução da massa salarial, que, segundo ele, é um grande combustível do setor, e a volatilidade de ativos. “O choque foi notado a partir de março. Em janeiro e fevereiro, tivemos desempenho semelhante ao do ano passado, e alcançando todos os ramos”, informou.

De acordo com Coriolano, ainda assim, foi possível melhorar o cenário, porque funcionaram os planos de contingência como o teletrabalho e as plataformas digitais. O esforço operacional começou a dar resultado na recuperação a partir de maio.

Ele disse que as perspectivas para 2021 dependem dos cenários econômico e político. “No período de 11 meses, até agora, não tivemos um comprometimento maior de nossos fundamentos, não apenas de atendimento do consumidor, como também aos atendimentos a toda sorte de indenizações.”

Reajustes e indenizações

Para João Alceu, a suspensão dos reajustes dos planos de saúde por causa da pandemia não deve provocar impacto nos balanços porque as empresas estão provisionando conforme práticas contábeis recomendadas pelos auditores e pela própria Agência Nacional de Saúde (ANS). “Daí, portanto, a importância da recomposição desses valores ao longo do próximo ano, para que novamente os balanços fiquem menos montanha russa” enfatizou.

O presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), Jorge Pohlmann Nasser, informou que, do início do ano até o fim de setembro, foram pagos R$ 3,4 bilhões de indenizações em vida. “Isso é um valor, sem dúvida, fantástico, 26% maior do que no ano passado. O setor mostrou resiliência em provisionamento para garantir a solvência de suas empresas, com uma cobertura que não era prevista nos contratos e, mais do que isso, atendendo a tempo e a hora os nossos participantes.”

Segundo Nasser, o comportamento do brasileiro também sofreu influência do momento. “O brasileiro está mais sensível à aquisição de seguros. Isso é notório. Infelizmente, aprendemos na dor a importância do seguro, que, sem dúvida, cumpriu o seu papel neste momento.”

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Autorização para vacina poderá ser dada em até 10 dias, diz Anvisa


Brasília – A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas contra a covid-19 em até 10 dias para empresas que cumpram os requisitos fixados. Esta modalidade de permissão foi estabelecida pelo órgão para permitir uma análise mais rápida em condições especiais de imunização diante do cenário de pandemia.

No início do mês, a Anvisa divulgou o guia de critérios e procedimentos para a aprovação de autorizações emergenciais para vacinas em caráter experimental contra a covid-19.

A permissão especial poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na chamada Fase 3, em que a eficácia e a segurança são analisadas. Nesse caso, as vacinas serão destinadas a programas de governo, não podendo ser comercializadas pelas empresas que obtiveram a permissão.

Apenas as empresas que estão desenvolvendo as vacinas poderão solicitar a autorização na Anvisa. Deve ser comprovada a capacidade de fabricar ou de importar a substância. As companhias interessadas em tal alternativa deverão fazer antes uma reunião com a equipe da Anvisa, que é chamada de “pré-submissão”. Será preciso também já ter aprovado na Anvisa um dossiê de desenvolvimento clínico.

Autorização por outros países

Em comunicado sobre o novo prazo de até 10 dias, a Anvisa abordou também o procedimento de autorização emergencial a partir da aprovação do uso do imunizante por órgãos reguladores de outros países. O mecanismo está previsto em lei.

O texto menciona a permissão da agência de saúde dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) à vacina da Pfizer, argumentando que ainda que o processo em curso nos Estados Unidos seja semelhante, ainda seria necessário ter uma avaliação própria da agência brasileira.

“Ainda assim, parte dos dados, bem como compromissos e planos de monitoramento que precisam compor o pedido de uso emergencial [em outro país a outro órgão regulador], referem-se exclusivamente a realidades nacionais e, por isso, a importância da análise da vacina a ser usada no Brasil ser realizada pela Anvisa”, diz a nota.

Entre os aspectos que deverão ser considerados na avaliação que a agência – que deve ser realizada em até 10 dias – estão:

» Se a vacina que será disponibilizada para a população brasileira é a mesma avaliada nos estudos clínicos;

» Se a população-alvo a ser vacinada no Brasil é a mesma que será imunizada no país da autorização original;

» Quais as estratégias de monitoramento da aplicação das vacinas e de eventuais efeitos adversos nos indivíduos.

O comunicado da Anvisa pondera a replicação da autorização pela autoridade reguladora chinesa da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan.

A nota afirma que os critérios empregados no país para a autorização “não são transparentes” e não há ”informações disponíveis” sobre eles. “Caso venha a ser autorizada a replicação automática da autorização de uso emergencial estrangeira no Brasil, sem a devida submissão de dados à Anvisa, são esperados o enfraquecimento e a retardação na condução do estudo clínico no Brasil, além de se expor a população brasileira a riscos que não serão monitorados pela empresa desenvolvedora da vacina”, informa o documento.

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O GLOBO

O arremedo de um plano de vacinação

Lacunas na proposta enviada ao STF pelo Ministério da Saúde expõem um governo desorientado

No domingo, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, deu 48 horas ao Ministério da Saúde para que informe quando começará a vacinar os brasileiros contra a Covid-19. É um pedido compreensível, mas de resposta impossível. Não dá para exigir do governo que estabeleça uma data de vacinação, se nem há vacina aprovada. O problema do plano enviado ao Supremo é outro: está repleto de lacunas, como reflexo de um governo à deriva para lidar com o desafio.

Trata-se de um arremedo de planejamento, elaborado às pressas, apenas para satisfazer à pressão da opinião pública. O endosso de epidemiologistas, que parecia lhe dar credibilidade, tornou-se constrangimento. No fim de semana, 31 deles divulgaram carta informando não terem chancelado aversão final que leva seus nomes.

O plano prevê 242 milhões de doses ao longo de 2021, distribuídas entre três fornecedores: AstraZeneca/Universidade de Oxford/Fiocruz; consórcio Covax (OMS); e Pfizer/BioNTech, opção que o Ministério da Saúde descartara pelas dificuldades logísticas. Nenhuma palavra sobre as 46 milhões de doses previstas da CoronaVac, produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, em fase avançada de teste e produção.

Na hora de estabelecer prioridades, o governo acerta ao priorizar quem está sob maior risco (idosos e profissionais de saúde), mas esquece os detentos e deixa em segundo plano a vacinação de professores, essencial para a retomada das aulas, e de profissionais de alto contato com o público, como motoristas ou profissionais de limpeza e segurança. Não traça, como se esperaria em qualquer planejamento decente, cenários para as possibilidades de entrega das vacinas, nem prazos para a distribuir as doses pelo país.

O plano não prevê o óbvio, como compra de seringas, agulhas, termômetros, caixas de transporte ou algodão, que já deveriam ter sido licitados pelo menos desde julho. Só agora o dinheiro começou a ser repassado a municípios para a aquisição, que deveria ter sido centralizada para garantir preço e estoques.

Não estão descritos os detalhes da rede de distribuição a frio, nem os investimentos necessários para isso, em particular para a vacina da Pfizer (que precisa ser conservada a -70- C). Diversos trechos do documento foram copiados do plano de vacinação contra a gripe, sem que tivesse sido feito um levantamento da capacidade atual de distribuição e aplicação das vacinas.

O país tem ampla experiência com vacinação em situações extraordinárias, mas deveria aproveitá-la melhor. Nada impede que gestores locais cuidem de seus territórios. O objetivo do plano nacional deveria ser garantir o mínimo para quem não tiver condições de fazer, e não impedir quem puder de fazer mais. Diante de tamanha inépcia, não surpreende que a fração de brasileiros dispostos a se vacinar esteja caindo, como mostrou pesquisa Datafolha (de 89% para 73%). Da forma como foi elaborado, o arremedo de plano só contribui para alimentar a dúvida, a desconfiança e a confusão.

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FOLHA DE S.PAULO

Saiba o que é importante na hora de contratar um plano de saúde

A saúde é uma das principais preocupações dos brasileiros, mas apenas 22% têm planos de saúde suplementar. segundo o Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Muita gente se sentiu órfã quando perdeu o emprego e, junto com ele, seu plano de saúde. Com a pandemia do novo Coronavírus, os hábitos mudaram, e a forma de encarar o acesso à saúde também tem se transformado.

Para discutir este momento e as soluções para a população. o Estúdio Folha produziu uma live com patrocínio da SulAmérica. Participaram Camila Nickel, superintendente de Produtos Saúde e Odonto na SulAmérica; Renato Meirelles, presidente do Instituto de Pesquisa Locomotiva e fundador do Data Favela; e a médica Patrícia Ulbricht Homem de Mello, clínica geral especializada em Prevençâo e Promoção à Saúde e Inovação em Negócios.

Ao longo dos seus 125 anos, a SulAmérica tem se preocupado em oferecer soluções de saúde com qualidade. No cenário da pandemia, a preocupação adicional é equilibrar a equação do custo/qualidade.

“O caminho a ser percorrido passa por uma rede eficiente e de qualidade, por alinhamentos de protocolos de cuidado, por um beneficiário que sabe por que está utilizando, que é orientado e não fica perdido no sistema. Essas variáveis e a integração entre os diferentes elos da cadeia nos fazem ter planos e produtos com custos menores”, disse Camila Nickel, da SulAmérica.

Para manter o sistema de saúde sustentável, é preciso repensar a jornada do paciente e a cadeia envolvida. “Temos o hábito de ir ao médico quando estamos doentes, o que não é o ideal, mas também não devemos ir de maneira irracional. E importante saber quando devemos ir e por quê”, disse Patrícia. Para a médica, se usarmos o sistema de maneira desnecessária, todos sofrerão algum impacto. “Não adianta usar tudo de maneira descoordenada e sem racionalidade.”.

Para Renato Meirelles, a tecnologia tem papel importante nesse cenário, inclusive para baratear os custos dos planos de saúde. “As pessoas estão sem dinheiro, perderam o emprego formal, mas têm acesso a tecnologias que antes não tinham. Talvez do ponto de vista da saúde, o século 21 comece agora, a partir desse rearranjo que está ocorrendo na sociedade devido à pandemia do Coronavírus”. disse Meirelles.

Esse modelo que utiliza tecnologia oferece o que o usuário realmente necessita e faz com que os brasileiros paguem um preço justo pelo produto, segundo Meirelles. “A pandemia trouxe uma série de reflexões. O que eu preciso e não preciso? Quais os gastos que valem a pena e os que não valem. A otimização de produtos e serviços vem nesse sentido. O desperdício ficou no século 20”. diz.

Essa é a proposta do SulAmérica Direto, um plano de saúde regionalizado, que oferece cobertura hospitalar, ambulatória! e laboratorial em rede referenciada otimizada, de qualidade e com preço competitivo, ideal para pequenas e médias empresas.

“É uma linha que vai direto ãs necessidades. Um plano regional, com acesso na região em que o usuário mora ou trabalha. mas com cobertura de urgência e emergência em mais de 30 hospitais das grandes capitais no Brasil”, explicou Camila.

O plano oferece acesso ao Saúde na Tela, uma plataforma de telemedicina com plantonistas, especialistas e psicólogos, Orientação Médica por Telefone. além de triagem online para Covid-19, evitando idas desnecessárias ao pronto-socorro.

“É um modelo em que o paciente se sente bem cuidado e amparado. Há uma aproximação maior entre a própria rede. entre médicos, entre os prestadores maiores, como hospitais e laboratórios, e o paciente se sente acolhido. E possível coordenar esse atendimento de uma maneira mais assertiva”, finalizou Patrícia.

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Com 95% de ocupação, Einstein adota mudanças para não faltarem leitos

Hospital prioriza pacientes de São Paulo e transfere cirurgias mais simples para outra unidade

Cláudia Collucci

são paulo Quase dez meses após registrar o primeiro caso de Covid-19 no Brasil, o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) enfrenta o desafio diário de gerenciar o aumento de internações pela infecção, as outras emergências medicas e as cirurgias inadiáveis, como as oncológicas, as cardiológicas e as neurológicas.

Diferentemente do auge da primeira onda do coronavírus, em que as cirurgias eletivas foram praticamente paralisadas, dessa vez a alta de casos encontrou o Einstein cheio de pacientes de outras especialidades que haviam adiado seus procedimentos.

Há um temor entre os médicos da instituição que .diante da pressão da Covid-19, faltem leitos clínicos e cirúrgicos e que seja preciso suspender procedimentos novamente.

Uma série de medidas vem sendo tomadas para aumentar a oferta de leitos, como a transferência de cirurgias menos complexas para a unidade em Perdizes (zona oeste).

A instituição também tem recusado pacientes graves de outros estados, com Covid-19 ou outras doenças, que demandem UTI. A decisão ocorreu após o hospital registrar uma fila de espera de 15 pessoas por um leito de UTI.

Foi criado ainda um time de cirurgiões de várias especialidades para agilizaras altas. Muitas vezes, o cirurgião do paciente demorava para passar no quarto e liberá-lo. Agora, caso o médico aceite, essa nova equipe o coloca em contato com o paciente por meio da telemedicina e, se houver aval para a liberação, já autoriza a alta logo cedo.

A Folha visitou o Einstein na última quarta (9) e participou de uma reunião do comitê de crise, na qual profissionais de várias áreas fazem o diagnóstico da situação da Covid-19, com dados internos e externos, como taxa de ocupação de leitos e de positividade de exames, alta de casos e índice de isolamento social.

A instituição tem trabalhado diariamente com mais de 95% de ocupação, mas ainda há possibilidade de criar leitos extras. Dos 624 leitos ope racionais, 600 estavam ocupados. Dos 132 destinados à Covid-19, só 3 estavam livres.

Na UTI destinada à Covid-19, 35 dos37leitosabrigavam pacientes em ventilação mecânica. Entre eles, uma família: pai, mãe e uma filha de 45 anos intubados, lutando contra os efeitos graves da infecção. Por uma questão de sigilo médico, eles não foram identificados.

A partir de dados acumulados ao longo da pandemia, a equipe consegue projetar todos os recursos disponíveis de acordo com cada caso; estima o tempo de permanência do paciente no leito e faz uma previsão das necessidades nas próximas semanas.

“Nenhum paciente que chega na porta do pronto-socorro deixa de ser atendido. Seja ele Covid ou não Covid. Na primeira fase, vimos pacientes chegarem infartados, já sem possibilidade de tratamento, ou os oncológicos que perderam a janela do diagnóstico e de tratamento”, diz Claudia Laselva, diretora de operações e de enfermagem.

Quando há aumento inesperado da demanda por leitos, algum freio é necessário, como ocorreu em relação ao veto aos pacientes graves de outras praças para evitar que falte lugar para os de São Paulo.

Na reunião de quarta, um médico do corpo clínico quis saber se o hospital pretende estabelecer um teto de agendamento cirúrgico. Disse que um colega que tinha tentado marcar uma cirurgia para um paciente com câncer de pulmão, e não teve sucesso.

“Esses casos têm prioridade para marcar”, assegurou Nam jin Kim, gerente de cirurgias e novos serviços do Einstein.

Alessandra Bokor, gerente de pacientes cirúrgicos, explicou que a equipe tem feito um agendamento das demandas da semana, negociando diretamente com os cirurgiões.

“Os [pacientes] oncológicos inadiáveis, a gente vai fazer [o agendamento]. Mas, em algum momento, vamos ter que negociar datas e horários. Quinta e sexta são os dias mais complicados, de maior preferência dos cirurgiões. Vamos tentar jogar isso para outros dias da semana.”

Ela disse que o hospital também aumentou a capacidade da unidade de Perdizes para fazer cirurgias menos complexas. “Já começamos a levar pacientes para lá e a agendar procedimentos.”

O presidente do Albert Einstein, Sidney Klajner, afirma que o hospital está limitando em 110 o número de cirurgias agendadas por dia na unidade do Morumbi. A decisão foi tomada após um pico de 155 procedimentos em um só dia.

“Mas o agendamento não tem passado de 99 cirurgias diárias. Tem muito mais um medo [do corpo clínico e cirúrgico] de limitação do que ela ter que ser exercida de fato. Aí começa a boataria [entre os médicos] na hora do almoço de que vai privilegiar leito clínico ou leito cirúrgico”, conta Klajner.

Ele diz que, até o momento, não foi necessário recusar internação de pacientes de São Paulo e que a tendência nos próximos dias é de queda das cirurgias eletivas devido ao Natal e ao Ano Novo. Se a alta de casos de Covid-19 em São Paulo piorar e, com isso, aumentar ainda mais a pressão por leitos, Klajner vê a possibilidade de cancelamentos de cirurgias adiáveis.

A enfermeira Claudia Laselva espera que isso não aconteça e aposta na capacidade que o hospital adquiriu na gestão dos leitos e na redução dos desperdícios – por exemplo,quando há atraso de uma cirurgia porque um exame não ficou pronto a tempo.

Uma área do subsolo, antes destinada aos pacientes de quimioterapia, está hoje dedicada aos procedimentos ambulatoriais. “Quando voltam do centro cirúrgico, se recuperam em uma área do hospital que tem vigilância, cuidado, mas não é propriamente um leito hospitalar?

Outros procedimentos, como a infusão de certas medicações, que demandavam internação, têm sido feitos na casa do paciente por uma equipe treinada.

Segundo Vanessa Teich, superintendente de economia da saúde do Einstein, as projeções feitas no início da pandemia asavam dados internacionais e eram catastróficas, o que fez com que muitos procedimentos necessários fossem adiados – principalmente por medo do paciente.

“É isso que a gente não quer que aconteça. Com o aprendizado da primeira fase, fizemos novas projeções, mas baseadas no nosso próprio histórico de tempo de internação dos pacientes Covid.”

A partir disso, é definido quantos leitos podem ser liberados para as outras especialidades e isso é adequado com a demanda por procedimentos cirúrgicos, segundo explica Nam Jin Kim.

Em uma sala cheia de monitores e telas com gráficos, Laselva e sua equipe conseguem monitorar vários indicadores assistenciais dos pacientes que estão sendo operados, os internados ou no pronto-socorro.

Como todos os prontuários são eletrônicos e os cuidados com o paciente, as informações chegam em tempo real para a equipe, composta pelo pessoal da enfermagem e analistas de dados.

Por meio de algoritmos, é possível saber, por exemplo, quais são os medicamentos do hospital que estão atrasados ou se um paciente diabético não recebeu insulina ou ainda se uma pessoa está com muita dor no pronto-socorro e não foi medicada com analgésico ou anti-inflamatório em até 30 minutos.

“Faço a intervenção imediatamente com o profissional responsável da área, que faz a correção”, explica Laselva. Além de maior segurança ao paciente, o monitoramento também colabora para que ele não fique no hospital mais tempo do que o necessário.

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A REDAÇÃO

Goiás registra 294.146 casos confirmados e 6.549 mortes pela covid-19

Théo Mariano

Goiânia – Após final de semana com sistemas fora do ar devido à pane elétrica, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) atualizou os números da covid-19 no Estado. Segundo a pasta, foram registrados 294.146 casos e 6.549 mortes pelo vírus até o momento. O aumento, se comparada ao último boletim divulgado, foi de 1.114 contaminações e 6 óbitos. Há 283 mil recuperados da doença no território goiano.

Ainda de acordo com a pasta, são investigadas as causas de 217 mortes, e outros 247 mil pacientes são considerados casos suspeitos da covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,23%.

O Governo de Goiás disponibiliza painel com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado. 

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Caiado e ministro da Educação inauguram novo Hospital das Clínicas da UFG

Goiânia – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, ao lado do ministro da Educação, Milton Ribeiro, participou da inauguração do novo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) nesta segunda-feira (14/12). Durante a solenidade, o governador destacou a relevância do HC para o Estado, que, segundo ele, conta com médicos que transformaram a escola e a história de Goiás em referência nacional, com teses, trabalhos apresentados e bons especialistas nele formados. “Além de curar pessoas, dar um tratamento de dignidade, é um hospital que tem toda infraestrutura e capacidade para oferecer a melhor medicina do país, mas com uma função primordial: formar profissionais com competência para o exercício da medicina”, declarou Caiado. 

Defensor da regionalização da saúde em Goiás, Caiado destacou a importância de dar qualidade para que o médico possa se instalar no interior do Estado, a fim de devolver aos goianos mais acesso à saúde em sua macrorregião, sem dependência em relação a Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. “Essa interiorização da medicina é matéria que acredito que vamos intensificar estadualizando nossos hospitais.” 

Ao ministro, o governador pediu que fosse “exigente” na fiscalização das faculdades de Medicina, coibindo a abertura de cursos que não ofereçam condições mínimas para uma formação adequada. “Nós tratamos de vidas. O médico mal formado pode levar o paciente a sequelas irreversíveis.” E acrescentou: “No interior, o sonho de muitos é ter um filho na faculdade de Medicina. As mensalidades são de R$ 7 mil, R$ 10 mil, R$ 12 mil. As pessoas vendem todo o patrimônio que têm e, de repente, o filho sai de lá sem ter a formação e a qualificação mínima”, alertou Caiado.

Agraciado com o título de cidadão goianiense no último dia 05, Milton Ribeiro, destacou que Goiás é o Estado que mais visitou e reconheceu o papel das universidades públicas no combate à Covid-19; entre elas, a UFG, enaltecendo a instituição pelo novo hospital. “Aqui vai se ensinar e vai se curar, o que Jesus fazia. Que esse seja o lema desse novo Hospital das Clínicas: ensinar e curar.” 

O ministro destacou também que se trata de um hospital exclusivamente dedicado à rede do Sistema Único de Saúde  (SUS), com investimentos robustos. Pontuou que cada leito custa R$ 1 milhão ao ano. “Estamos falando de 600 novos leitos. Façamos as contas. São valores consideráveis que voltam à população. Estamos honrando aquilo que os parlamentares fizeram, quando dedicaram emendas. Agora vamos cuidar do hospital da nossa UFG.”

A inauguração do novo edifício, que tem 20 andares, encerra uma espera de 18 anos e vai aumentar a rede de atendimento pelo SUS em Goiás. O presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Oswaldo de Jesus Ferreira, destacou que a rede de saúde pública ganha um reforço de grande valor. “Nossos hospitais são 100% SUS, todos de referência, com alta e média complexidades, e faz um trabalho em duas áreas temáticas que nos orgulha muito: educação e saúde.” Segundo ele, a parte educacional é feita na mesma proporção em que a assistência é prestada. “Formamos profissionais de qualidade, que vão multiplicar a ação Brasil a fora.”

O diretor-geral do Hospital das Clínicas da UFG, professor José Garcia Neto, afirmou que a obra trará para Goiânia, para Goiás e para o Brasil, um espaço muito importante. “Onde ocorrerão a ciência da saúde, a luta contra doenças implacáveis, a formação de profissionais estratégicos para a soberania nacional e o desenvolvimento de novos conhecimentos fundamentais para sobrevivência humana? Posso garantir, por meio de pesquisa e assistência de ponta.” 

A obra contou com investimentos de aproximadamente R$ 150 milhões, dos quais R$ 33 milhões gastos com a aquisição de equipamentos. Do valor total, mais de 90% dos recursos vieram de emendas parlamentares. Líder da bancada goiana na Câmara dos Deputados, a deputada federal Flávia Morais fez deferência a todos os parlamentares, de legislaturas diversas, que destinaram emendas para a obra e enfatizou a participação de Caiado. “Ele, que é médico e fez parte por vários anos da bancada, hoje, como governador, deve estar muito feliz.”

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DIÁRIO DA MANHÃ

Suspeito de furtar remédios em hospital é preso

O delegado Marcos Gueirini disse, “como ele é enfermeiro, ele tinha conhecimento que toda ambulância tem uma mochila com medicamentos”

Em Jataí, sudoeste do Estado de Goiás, Osvaldo José de Oliveira Filho foi preso em flagrante, suspeito de roubar remédio. Ele foi encaminhado para a delegacia da cidade e confessou o crime dizendo que “era viciado nos remédios”.

A Policia Militar recebeu duas denúncias de furto de medicamentos. A primeira feita por uma assistente social do Hospital Padre Tiago de que o homem teria pego oito ampolas de remédio, e logo em seguida o mesmo fugiu do local. No segundo furto, as doses estavam dentro de uma mochila na ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Durante o furto na ambulância, o homem de 37 anos, foi imobilizado por um bombeiro que estava no local.

O delegado Marcos Gueirini disse, “como ele é enfermeiro, ele tinha conhecimento que toda ambulância tem uma mochila com medicamentos”.

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JORNAL OPÇÃO

Em São Paulo, prefeito eleito de Trindade visita Instituto Butantan para conhecer andamento da Coronavac

Por Felipe Cardoso

Mardem Jr viajou acompanhado da secretária municipal de Saúde, Gercilene Branca, que representa o prefeito Jânio Darrot

O prefeito eleito de Trindade, Marden Júnior (Patriota) visita, na manhã desta segunda-feira, 14, a sede do Instituto Butantan, em São Paulo. Marden viajou acompanhado da secretária municipal de Saúde, Gercilene Branca, que representa o prefeito do município, Jânio Darrot (PSDB).

Ambos viajaram até o Instituto, onde foram recebidos pelo diretor Damas Covas, para conhecerem as iniciativas científicas da instituição e o andamento da produção da CoronaVac, a vacina contra a Covid-19.

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MAIS GOIÁS

Ao menos 10 pessoas são multadas por não usar máscaras nos últimos 40 dias em Goiânia

Punição para pessoas físicas é de R$ 110 e de R$ 1.045 para empresas, de acordo com Geraldo Vieira Júnior, gerente de fiscalização e projetos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)


Ao menos 10 pessoas foram multadas por não usar máscaras nos últimos 40 dias em Goiânia. Além destes, 200 empresas também foram punidas, no mesmo período, por descumprir os protocolos municipais na Capital. O equipamento tem sido o principal aliado para a prevenção e disseminação da covid-19 no mundo.

Conforme Geraldo Vieira Júnior, gerente de fiscalização e projetos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a punição para pessoas físicas é de R$ 110 e de R$ 1.045 para empresas. Ele informou que a multa só é aplicada quando mesmo depois do alerta, o cidadão decide não colocar a máscara.

O gerente disse que no caso das empresas, é de responsabilidade do estabelecimento comercial comunicar o cliente sobre o uso de máscara. Se caso a pessoa desobedecer, o dono do lugar poderá acionar a Polícia Militar (PM) ou a Guarda Civil Metropolitana (GCM). Geraldo Vieira ressaltou ainda que é direito do estabelecimento barrar na entrada pessoas que não estão usando máscara.

Ele comentou também sobre os casos isolados de pessoas que não precisam usar máscaras. “Conforme os protocolos, o uso é obrigatório, contudo, há exceções como em caso de pessoas com autismo, deficiências físicas entre outro problemas. Orienta-se que a máscara seja usada por crianças de cinco anos para cima”, disse o servidor da SMS.

Ele ressalta que a GCM fará um trabalho mais intensivo, a partir desta semana, na Feira Hippie.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação