ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DIÁRIO DA MANHÃ (clique no título para acessar a matéria correspondente)
Perigos de uma tragada insólita
(16/11/12)
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MP quer permanência de servidores no HGG
Órgão diz que OS estaria contrariando contrato e realizando seleção de celetistas (15/11/12)
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Diabetes: Calvário ainda na infância (15/11/12)
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O POPULAR
Coluna Giro – TOMÓGRAFO NO HDT
A Secretaria de Saúde finalizou a compra de tomógrafo para o HDT, há quase dez anos sem o equipamento. Ganhou, por R$ 500 mil, a empresa Siemens, que deverá instala-lo em até 30 dias.
LICITAÇÃO ANTIGA
Apesar do Instituto Sócrates Guanaes administrar o HDT desde abril, por R$ 46,2 milhões por ano, a secretaria afirma que o processo para a compra do tomógrafo teve início antes da terceirização. (15/11/12)
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Artigo – A terceirização da saúde
Após ler o artigo do governador do Estado, publicado na terça-feira, no qual ele deixa claro que entende que a celebração de contrato com as organizações sociais é a saída viável para que Goiás tenha uma saúde com o “máximo de qualidade”, gostaria de contribuir com a discussão. Não se pode terceirizar um serviço de extrema necessidade, mesmo que para entidade sem fins lucrativos, com a justificativa de que haverá agilização e humanização do atendimento. Este é um atestado de incapacidade de gestão e planejamento do próprio Estado na utilização dos recursos públicos, ou a transferência de responsabilidade daquilo que o gestor público foi eleito para fazer.
Devo, primeiramente, lembrar que a Medida Provisória 1591, de 1997, definiu as OSs como instituições de direito privado sem fins lucrativos, que seriam parceiras do Estado, podendo abranger as atividades não exclusivas do Estado, como ensino, pesquisa, tecnologia, meio ambiente, cultura e saúde. Em 1998 é aprovada a Lei 9.637 que regulamenta as OSs. A partir da legislação formulada, as organizações sociais ao gerenciar um serviço público podem contratar trabalhadores através do regime CLT, ou seja, sem concurso público.
Esta é uma forma de acabar com o direito de estabilidade no emprego, algo próprio do funcionalismo público. Os trabalhadores ficam a mercê das verbas transferidas pelo governo para as OSs, e também dos jogos políticos que envolvem o contrato. Caso haja corte de verbas, o contrato seja cancelado ou exista qualquer outro interesse da OS, muitos trabalhadores podem ser demitidos de uma hora para outra.
As OSs, a partir do contrato de gestão, recebem recursos orçamentários do governo. No entanto, mesmo estas sendo instituições privadas, as mesmas não necessitam de licitação. A Lei 8.666, que traz à luz a transparência, é invalidada. Não há dispositivo que regulamente as compras e contratos feitos pelas OSs, ou seja, estas instituições podem usar o dinheiro público da forma que quiserem.
A sociedade deve também atentar ao Índice Constitucional de Folha de Pagamento. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oficialmente Lei Complementar 101, prevê que o gasto com a folha de pagamento do Executivo não pode exceder 60%. Por meio das OSs, o governo pode gastar a mais do que a lei limita, pagando as OSs por um serviço a que já direcionou considerável aporte para a remuneração de pessoal.
A fiscalização do Estado se dá através de uma comissão que avalia os relatórios elaborados pela OS. Estes balanços têm como central dados referentes ao cumprimento das metas. A partir dos mecanismos de funcionamento das OSs, pode-se compreender como estas entidades sem fins lucrativos acabam lucrando. Afinal, estando tudo sob controle do Conselho de Administração, o excedente de verba pública pode ir diretamente para os bolsos dos dirigentes das OSs, como forma de remuneração.
Quando a Lei das OSs estabelece que sejam qualificadas nesta condição somente as entidades privadas sem fins lucrativos, assim como a Lei das Oscip, mas concedem aos seus respectivos Conselhos de Administração a prerrogativa de dispor sobre o plano de cargos e salários e benefícios dos seus empregados, estão dispondo, em outras palavras, da possibilidade de utilizar-se de eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos ou bonificações, auferidos mediante o exercício de suas atividades, distribuindo-os entre os seus sócios ou associados, conselheiros, diretores ou empregados, na forma de suas remunerações.
Muito se estranha é o avanço das OSs, como a transferência de gestão dos Vapt Vupts a tais organizações. Em seus 13 anos de funcionamento, os números apresentados pelo governo foram sempre os melhores possíveis, com 99% de aprovação da sociedade. Por que então passar a gerência desta “bem-sucedida” experiência para as OSs?
Wagner Siqueira é deputado estadual e presidente do PMDB de Goiânia (15/11/12)
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O HOJE
A superação de quem sofre diabete
Doença mata quatro vezes mais que a aids, mas pode ser controlada com hábitos saudáveis
A dica para quem tem diabete não difere muito da que qualquer médico daria a qualquer pessoa: alimentação saudável e exercício físico com regularidade.Orientação bem simples, mas séria. No Brasil, mais de seis milhões de pessoas têm a doença, que, em Goiás, atinge pelo menos 4% da população. Sem cuidados, a diabete mata 4 vezes mais que a aids e supera o número de mortes por acidentes de trânsito, segundo o Ministério da Saúde. Só em 2010, 1.353 pessoas morreram no Estado vítimas do mal, que não tem cura. Assustador, mas com mudanças na rotina é possível levar uma vida normal e conviver bem com a diabete em todas as idades. Veja a rotina de quem tem a doença.
Edith Silva Barbosa Otto, 69 anos.
A aposentada Edith Silva Barbosa Otto, de 69 anos, descobriu que tem diabete há 30 anos, conforme ela mesma conta, da pior forma possível: a irmã morreu vítima da doença e toda a família resolveu fazer exames. Na época, ainda se sabia pouco sobre a diabete. Edith já apresentava vários sintomas, mas nem imaginava que se tratava desse mal. “Pouca gente sabia sobre a diabete. Era difícil até encontrar um médico endocrinologista especializado. Hoje é outra história”, lembra.
Assim que soube que ela e os outros seis irmãos tinham diabete, a primeira coisa que Edith fez foi procurar informação na Associação Goiana de Diabéticos, da qual hoje ela é presidente. Em seguida, mudou radicalmente sua rotina. “Eu pesava 85 quilos. Fiz dieta e atividade física e perdi 20 quilos em um mês. As pessoas, desinformadas, diziam que eu estava com aids por causa do tanto que emagreci. Sofri até preconceito”, conta. Apesar disso, Edith lembra que, desde a morte da irmã, decidiu que nada era mais importante do que cuidar de sua saúde.
Hoje conta, bem-humorada, que já aprendeu a conviver com a diabete e que dá para levar vida com qualidade se a pessoa seguir direito às regras de alimentação impostas pela doença. “A diabete é uma inimiga oculta que a gente sempre vai levar. Mas podemos prevenir os problemas. É isso que tento fazer”, diz. O marido e a filha caçula também tem diabete e, por isso, a casa toda segue à risca os cuidados com a saúde. “Hoje a vida está bem mais fácil”, comenta. Edith se cuida tão bem que por 20 anos nem precisou tomar insulina. “Antes conseguia controlar a diabetes com dieta e atividade física. Agora a idade está chegando, é normal eu ter que tomar”, conta.
Wellington França Bueno, 28 anos
O jornalista Wellington França Bueno, de 28 anos, descobriu que tinha diabete Tipo 1 há cinco anos e lembra que no começo se assustou bastante. “Emagreci 13 quilos em 40 dias, comecei a ter problemas para enxergar, passei mal e uma médica disse que eu poderia ficar cego. Achei que ia morrer”, relata. Cinco anos depois, descobriu que, apesar de a doença ser grave, não é um bicho-de-sete-cabeças. Ele, que não tinha o hábito de fazer exercícios, começou com a caminhada, depois entrou na natação, depois na academia e nunca mais parou. “Hoje levo uma vida bem mais saudável”, conclui.
Wellington destaca que a família inteira sempre foi bastante unida e todo mundo teve de se adequar. “Em muitas ocasiões, todo mundo cortou o açúcar, tivemos de trocar o arroz branco por integral e a carne vermelha pela branca. Todo mundo entrou na dieta”, conta. Segundo ele, até os amigos mais próximos se adaptam quando estão com ele. “É tranquilo”, diz. A única coisa com a qual não se acostuma é com as variações de humor, consequências da diabete. “Sempre fui muito estável e essa doença atinge diretamente o sistema nervoso. Às vezes, durmo bem e acordo mal. Mas é normal”, detalha. Ele também compromete mais de R$1 mil do rendimento mensal com as insulinas.
Com responsabilidade, o jovem já descobriu que pode até, às vezes, fazer umas extravagâncias. Wellington admite que às vezes come um pedaço de doce ou toma uma taça de bebida alcoólica e depois compensa na dose de insulina.
Jaqueline Jeisy dos Santos, 11 anos
A bordadeira Deusuita dos Santos Silva levou um susto quando descobriu que a filha Jaqueline Jeisy dos Santos tinha diabete aos 8 anos de idade. Ela lembra que nem imaginava que uma criança poderia ter diabete e que chegou a achar que a menina poderia estar sofrendo algum tipo de abuso quando ela começou a ficar sempre desanimada, primeiro sintoma da doença.
“Ela parou de brincar, de dormir e não queria comer. Fui até a escola conversar, levei no posto de saúde e todo mundo dizia que era normal. O médico chegou a receitar apenas um lombrigueiro”, conta.
Deusuita lembra que a filha foi só piorando, um dia desmaiou na escola, foi hospitalizada às pressas e precisou ficar uma semana na UTI. Foi dessa forma desesperadora que a mãe descobriu a diabetes de Jaqueline. Com o diagnóstico, a alimentação da casa toda mudou, mas três anos depois, a diabetes de Jaqueline já é considerada algo normal.
“Ela é bem compreensiva e eu procuro fazer as comidas que ela pode. Fiz um pacto com ela. Eu como o que ela come”, diz a mãe. Jaqueline garante que já se acostumou. A menina já consegue até aplicar a insulina sozinha. “Já me acostumei. Sou uma criança normal”, afirma a pequena. (16/11/12)
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SAÚDE BUSINESS WEB
Laboratório Sabin domina região Centro-Oeste
Fundado em um período econômico e social adverso, o laboratório Sabin é, hoje, o maior da região Centro-Oeste graças à parceria de duas mulheres empreendedoras
Início dos anos 80 no Brasil, mais precisamente 1984. A inflação corria solta, assim como as políticas econômicas rígidas de uma combalida ditadura militar. Nem a seleção, esperança na Copa de 82, havia conseguido amenizar a sensação de estagnação; muito pelo contrário. Entretanto, as aparentes dificuldades não impediram as amigas Janete Vaz e Sandra Costa – em meio ao alvoroço pelas Diretas Já – de empreenderem um sonho: o de fundar uma empresa de exames laboratoriais na capital do País.
Com três funcionários e muita força de vontade, as bioquímicas saíram a campo a fim de conquistar clientes e, assim, nasceu o Sabin, que, hoje, com mais de 1,6 mil colaboradores, figura como o maior laboratório de análises clínicas da região Centro-Oeste.
Aliada ao conhecimento de mercado e ao jogo de cintura para enfrentar o preconceito de um segmento predominantemente masculino, a confiança foi o alicerce para o crescimento da companhia ao longo desses 28 anos de história, espalhada pelas 107 unidades em funcionamento.
“Estamos sempre alinhadas para planejar as estratégias da empresa, como implantação de novas práticas, benefícios ou inovações de processos. Realmente, existe uma grande relação de confiança. Nunca houve, entre nós, a preocupação de nenhuma das duas em prestar contas com relatórios de sua área de atuação”, comenta a sócia e diretora executiva, Janete, natural de Anápolis (GO).
A mineira Sandra, que é sócia diretora técnica, enfatiza que a confiança entre as duas é compartilhada entre todos os funcionários. “Nosso maior patrimônio está na arte de saber conviver”.
Além de vivenciar e transmitir confiança, fator-chave de qualquer discurso sobre gestão empresarial, Janete e Sandra priorizaram, desde a década de 80, a tecnologia e a inovação. “A informática estava começando e não tivemos resistência a ela como a maioria do mercado. Isso foi um grande diferencial”, relembra Sandra.
De acordo com a executiva, a inovação amplia a eficiência, reduz custos e estimula as pessoas a criarem. “Aplicamos em pequenos incrementos diários como novas metodologias, processos e na forma de encantar o cliente”.
E é nas pessoas que está uma das marcas da gestão das duas empreendoras. O Sabin tem sido referência nas pesquisas sobre melhores empresas para se trabalhar mostrando investimentos em uma série de políticas de benefícios voltados à qualidade de vida. Há, por exemplo, patrocínio de corridas para os funcionários, grupos de natação e ciclismo, ofertas de bolsas de estudo de 25% a 80% para MBAs, mestrados e doutorados, entre outros.
Com isso, de 2005 a 2011, a saída de profissionais diminuiu de 28% para 6% ao ano. Em 2012, a previsão é que este número caia ainda um pouco mais atingindo 5%.
Em plena expansão
Entre inaugurações, parcerias, fusões e aquisições, o laboratório anunciou cinco operações em 2011 e 2012, o que evidencia sua força na região Centro-Oeste, onde detém cerca de 70% do market share, posicionando-se bem à frente de marcas pertencentes ao Dasa, seu maior concorrente.
Com faturamento de R$ 180 milhões, a projeção para este ano é alcançar R$ 280 milhões. O montante será puxado pelos novos negócios em Minas Gerais, por meio de parceria com o laboratório Santa Lucília, de Uberaba; a inauguração de uma unidade em Manaus (AM); e as seguintes fusões: com o tradicional PHD Laboratório Clínico da cidade de Palmas (TO); Cemaza, de Belém (PA) e Labaclen, em Salvador (BA).
“Nossa gestão não é focada na concorrência. Temos o olhar no cliente. O crescimento e a liderança surgem como consequência”, diz Sandra, de forma entusiasmada, e acrescenta que o ano de 2013 será focado na integração dessas operações e na implementação de governança corporativa. (15/11/12)
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14 produtos sem registro suspensos pela Anvisa
Veja a lista e motivos. A interdição é uma medida válida por 90 dias após a publicação no DOU, durante esse tempo, os lotes dos produtos interditados não podem ser comercializados e nem consumidos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, na terça-feira (13/11), no Diário Oficial da União, interdições cautelares, suspensões e recolhimentos voluntários de produtos com alguma irregularidade.
A interdição é uma medida válida por 90 dias após a publicação no DOU, durante esse tempo, os lotes dos produtos interditados não podem ser comercializados e nem consumidos. Este é o prazo para que possam ser feitas contraprovas nas amostras dos lotes e, caso seja confirmada a irregularidade, o lote do produto fica definitivamente fora do mercado.
Já a suspensão e definitiva até que a empresa decida regularizar os produtos junto a Agência. A sua validade é imediata após divulgação no Diário Oficial da União.
Empresas que não possuem Autorização de Funcionamento (AFE) ou produtos sem registro (clandestinos) na Anvisa têm a origem desconhecida. Estes produtos não possuem segurança e eficácia comprovadas.
As pessoas que já tiverem adquirido algum dos lotes ou produtos suspensos, interditados ou devem interromper o uso.
Clique aqui e confira nos produtos notificados no Diário Oficial (15/111/12)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação