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MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL
MPF busca solução para o problema do lixo hospitalar em Goiânia
Órgãos públicos e hospitais celebraram termo com MPF visando tratamento adequado do resíduo sólido hospitalar infectante
O Ministério Público Federal (MPF) celebrou Termo de Cooperação Técnica (TCT) com diversos órgãos e hospitais para resolver a situação do lixo hospitalar em Goiânia. O acordo é resultado de uma intensa atuação ministerial inciada após auditoria da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/GO), que apontou graves irregularidades nos serviços de coleta nos serviços de coleta (interna e externa), transporte (interno e externo), armazenamento (depósito externo) e disposição final dos resíduos hospitalares produzidos em unidades de saúde da capital.
Em audiência pública, no fim do ano passado, definiu-se a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para estabelecer ações para fiscalização da coleta e do tratamento de lixo hospitalar infectante. O TCT é resultado desse esforço coletivo entre o MPF, a SRTE/GO, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), a Federação dos Hospitais de Goiás (Fehoesg), o Hospital Materno Infantil, o HDT, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, o Hospital das Clínicas da UFG e o Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo).
O objetivo do TCT é proporcionar comunhão de esforços e ações, com finalidade de estabelecer metodologia para a correta segregação do resíduo sólido hospitalar infectante, bem como fomentar o conhecimento e o desenvolvimento técnico e científico em matéria de resíduos hospitalares, apontando e descrevendo as ações necessárias ao manejo de resíduos gerados nas unidades de saúde da capital e, posteriormente. Essas ações, posteriormente, poder-se-ão estender para os Municípios do interior do Estado.
Obrigações
Com a celebração do TCT, os participantes assumiram compromissos no sentido de alcançar os objetivos propostos no acordo. A Comurg, por exemplo, além de outras atividades, deverá executar as ações pactuadas no GT e emitir relatório mensal sobre as ações das unidades de saúde em relação à segregação, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e destinação dos resíduos sólidos produzidos.
Já as unidades de saúde devem conferir prioridade alta na execução da notificação de segurança do resíduo sólido hospitalar, elaborada pela SRTE/GO, bem como às medidas preventivas e corretivas definidas pelo GT. A vigência do TCT é de um ano, podendo ser prorrogado por igual período. As reuniões do Grupo de Trabalho serão mensais, a primeira no dia 19 de fevereiro de 2014, na sede da Procuradoria da República em Goiás.
Clique aqui (http://www.prgo.mpf.mp.br/images/stories/ascom/not1566-tct.pdf) e leia a íntegra do TCT
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O POPULAR
Saúde
Jovem morre após lipoaspiração
Uma mulher morreu após passar por uma cirurgia plástica na terça-feira (14), em Goiânia. Ludmylla Franco tinha passado por uma mamoplastia e uma lipoaspiração quando sofreu complicações cirúrgicas. A suspeita é de que a morte tenha sido causada por uma embolia pulmonar.
Ludmylla Franco submeteu-se ao procedimento cirúrgico no Hospital Premium, na capital. Em nota, o Hospital Premium explicou que o procedimento cirúrgico foi realizado sem qualquer intercorrência. Após o ato, ela foi encaminhada para a unidade de recuperação pós cirúrgico sem qualquer alteração, onde se recuperou normalmente.
Ainda de acordo com a nota, no início da noite a paciente manifestou sintomas de falta de ar leve, sendo prontamente avaliada e como não melhorou Ludmylla foi transferida por volta das 22h30, por meio de UTI Móvel, para o Hospital Renaissence, onde veio a falecer na madrugada da quarta-feira (15). A família da vítima não quis dar entrevista.
O presidente da regional goiana da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), Paulo Diniz, afirmou que ainda não tinha os dados completos a respeito do que aconteceu na sala de cirurgia. Embora não esteja confirmada a hipótese de embolia pulmonar, o médico informou que esta é uma das complicações mais recorrentes em cirurgias plásticas. Trata-se de um trombo (sangue coagulado) que encontra um vaso sanguíneo de calibre menor e entope a passagem de sangue.
Outros casos
Em julho de 2012, a funcionária pública Raila Silva Leal Carvalho, de 32 anos, morreu após uma lipoaspiração realizada em um hospital particular de Jataí. Em 2010, outras duas pacientes morreram por complicações em cirurgias de lipoaspiração. A funcionária pública federal Kelma Macedo Ferreira Gomes, de 33 anos, morreu no Hospital São Francisco, em Ceilândia, no Distrito Federal (DF). Mas ela passou por cirurgia de lipoescultura em Goiânia, na véspera. Kelma era assessora direta do então ministro das Cidades, Márcio Fortes.
No mês de março de 2010, a dona de casa Lana Elisa Santos Gomes, de 35 anos, morreu na Clínica Hospitalar Matermaria, localizada no centro de Anápolis, depois de sofrer uma parada cardiorespiratória, ocorrida durante uma cirurgia de lipoaspiração. A suspeita era de que ela também tenha tido uma embolia pulmonar.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação