ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
• Unidades de saúde estão lotadas com pacientes com suspeitas de dengue e zika, em Goiânia
• Idoso de 85 anos que está em Cais luta por vaga em UTI
• Como diminuir o absenteísmo do consultório?
• Prefeito volta atrás sobre OSs
• Dois casos de Guillain-Barré
• Editorial – Pouco se sabe sobre o zika
• Proteste quer que ANS obrigue planos de saúde a pagar exame para Zika
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Unidades de saúde estão lotadas com pacientes com suspeitas de dengue e zika, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/unidades-de-saude-estao-lotadas-com-pacientes-com-suspeitas-de-dengue-e-zika-em-goiania/4813271/
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Idoso de 85 anos que está em Cais luta por vaga em UTI
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/idoso-de-85-anos-que-esta-em-cais-luta-por-vaga-em-uti/4813219/
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SAÚDE BUSINESS
Como diminuir o absenteísmo do consultório?
Muito se fala da importância de se modernizar um consultório ou clínica. A administração eficiente desses estabelecimentos vai além de sistemas e técnicas de marketing. No entanto, um item deve ser priorizado: o relacionamento com o paciente. Sim, porque é a prática de cativar o paciente somada a algumas técnicas de gestão que se evita um grande mal que assola os consultórios e clínicas: o absenteísmo.
Diversos são os motivos que fazem com que pacientes faltem a consultas agendadas. Essa é uma dificuldade comum para os profissionais da saúde. Muitas vezes, sem o aviso prévio, fica impossível encaixar e atender outra pessoa. E o médico, que muitas vezes tem pouco tempo, fica ocioso, perdendo tempo e dinheiro. Portanto, reduzir o absenteísmo é diminuir a ociosidade e deixar disponível para o paciente uma oferta muita maior à sua disposição.
Ter um profissional para avisá-los sobre as consultas já não é uma solução tão eficiente. A sensibilização do paciente pode até ajudar a reduzir o número de faltas (sem aviso prévio) às consultas. Entretanto, apesar de se provar efetiva, esta é uma tarefa que toma muito tempo das recepcionistas e que envolve altos custos com telefonia, tendo em vista que na grande parte das vezes a ligação é feita para o celular do paciente.
A saída é usar a tecnologia a seu favor. Um sistema eficiente para essa necessidade é a automatização do envio de avisos de consultas via mensagens SMS. Com um custo baixo, o profissional tem a garantia de entrega dos avisos a partir de uma prática muito menos invasiva. Além da redução de faltas, o consultório terá um aumento no número de encaixes, o que otimiza a agenda do médico e reflete em maior satisfação por parte dos pacientes.
O relacionamento estreito com o paciente também ajuda na diminuição do absenteísmo. A união de tecnologia, gestão do atendimento e marketing de relacionamento ajudará o profissional a estabelecer um vínculo com seus pacientes. Isso contribuirá para a propaganda boca a boca, ou seja, a recomendação, que ainda é uma das melhores estratégias de mercado que existe.
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O POPULAR
Prefeito volta atrás sobre OSs
Paulo Garcia havia publicado portaria para estruturar contrato de gestão em Cais da capital
Fabiana Pulcineli
Onze dias após a publicação de portaria que criava comissão especial para estruturar contrato com organização social para o Cais Novo Horizonte, o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), anunciou ontem a suspensão do processo. Em nota oficial, a Prefeitura informou que a Secretaria Municipal de Saúde “discutia apenas a possibilidade de ampliar algumas ações administrativas por OS".
Depois de o Giro revelar a preparação do processo para implantação, com confirmação do secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, a Executiva do PT de Goiânia discutiu o tema em reunião na quinta-feira, quando posicionou-se contrária à proposta na capital. O partido tem atuado contra o modelo de OSs da saúde e da educação implantado pelo governo estadual.
Ao POPULAR, o prefeito disse ontem que “tudo não passou de uma grande confusão" e garantiu que a implantação de sistema no atendimento médico nunca foi cogitado pela administração (leia entrevista ao lado).
Existem hoje no município contratos com entidades em quatro serviços – Teleconsulta e desenvolvimento de sistemas de regulação, comandados pela OS Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech); e as maternidades Dona Iris e Nascer Cidadão, geridas pela Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc).
O prefeito diz que a intenção era ampliar serviços da Idetech no Cais Novo Horizonte, em especial para realização de reforma na parte emergencial.
A portaria assinada por Fernando Machado, que estabelecia a comissão, justificava que a administração pública enfrenta dificuldades com a burocracia. Ele afirmou ao Giro que estava prevista para este mês a publicação de edital para a qualificação de OSs interessadas e, em seguida, haveria chamamento público. A expectativa era chegar ao fim de março com contrato assinado. A reportagem não conseguiu contato com o secretário.
Integrantes da Executiva do PT e outras lideranças do partido tiveram reunião ontem com o prefeito, após a nota oficial que anunciou a suspensão do processo. O prefeito diz que o assunto não foi tratado na conversa.
“Na verdade, não passou de uma grande confusão”
O prefeito Paulo Garcia disse ao POPULAR que não mudou de ideia sobre OS na saúde
O que houve neste vaivém sobre organização social para o Cais?
Isso na verdade não passou de uma grande confusão. A OS Idetech trabalha com o município desde a gestão de Iris Rezende. Iniciou com o Teleconsulta e depois parte administrativa. O Cais Novo Horizonte foi completamente remodelado. O que estávamos querendo – e isso foi lá atrás, há uns 9 meses – era ampliar a atividade administrativa do Idetech, que é de muito sucesso. Isso caiu no esquecimento. Agora houve consulta na equipe jurídica da Secretaria de Saúde e a orientação foi fazer um novo chamamento público para ampliar. O Fernando, que é muito correto, o fez sem comunicar nada comigo. Tirei uns dias de descanso no Rio. Cheguei e vi essa confusão danada, que não era nada do que estava sendo dito e mandei suspender
Mas o secretário havia confirmado que a intenção era adotar modelo semelhante ao do Estado, não apenas da parte administrativa.
Não sei o que ele falou. Não sei se tem entendimento ou informações equivocadas sobre o Estado ou se estava entendendo de forma errada. O fato é que era isso para ser feito, se fosse feito, mas nem o será mais: a ampliação da parte administrativa. Não havia intenção de mudança para atendimento à saúde. Todos conhecem a minha posição: acho que atendimento à saúde deve ser feito pelo serviço público.
Então OS no atendimento à saúde nunca foi cogitado na Prefeitura?
Cogitamos uma vez para o Samu quando houve início de paralisação e risco no atendimento à emergência. Foi só naquela época. Além disso, nunca houve discussão sobre este tema. Temos na Maternidade Dona Iris o contrato com a Fundahc, ligada ao setor público, e que é o que eu pretendo fazer na nova maternidade (Oeste, no Setor Vera Cruz). Meu desejo é que seja parceria com universidade porque ela faz desses equipamentos públicos de saúde áreas de pesquisa, formação e extensão, e ajuda na qualidade do atendimento.
Por que é contra OS no atendimento à saúde?
A minha preocupação com OS, vou ser franco, não é quanto à agilidade processual, que é, sem sombra de dúvida, muito maior do que o rito legal do procedimento público tradicional. É muito mais rápido na compra e reposição de insumos, na reparação de equipamentos. Não há dúvidas. Querer negar isso é negar o óbvio. A minha grande dúvida e meu grande receio são se a seletividade que se diz haver de acesso às unidades dirigidas pela OS é um fato concreto ou não. Eu precisava de tempo – e não tenho mais tempo para isso – para analisar. A unidade gerida pela OS não é de porta aberta. Nem todos que chegam são atendidos. Minha gestão está acabando e eu não vou mexer com isso. No futuro, que se pense isso. Eu tenho outras prioridades.
O sr. chegou a conversar com o Fernando para entender o que houve?
Conversei. Ele queria pedir desculpas, disse que errou. Eu sei que ele queria atender o rigor da lei. Não precisa se desculpar. Foi um mal-estar simples, à toa.
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Dois casos de Guillain-Barré
A Secretaria de Saúde de Anápolis confirmou ontem a ocorrência de dois casos da Síndrome de Guillain-Barré, uma doença em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso e que pode ser provocada pelo zica vírus. Ela começa com uma paralisia nos olhos, formigamento, fraqueza muscular e por fim ocorre a paralisia de membros do corpo.
Um dos pacientes é um homem de 69 anos, que está internado na Santa Casa de Misericórdia desde a última sexta-feira. Segundo o enfermeiro Júlio César Gomes da Silva, que está acompanhando o caso, o protocolo básico de exames foi cumprido e o paciente foi devidamente medicado, apresentando um quadro estável.
O segundo caso é de um jovem de 29 anos, que está internado no Hospital Municipal. De acordo com o próprio paciente, os sintomas começaram a aparecer no sábado, mas ele só procurou o hospital no domingo. "Depois de passadas 48 horas dos primeiros sintomas, eu já não sinto o corpo e estou com os braços e as pernas paralisados", relata.
Investigação
Segundo o superintendente da Secretaria de Saúde, Ruiter Silva, os casos de Guillain-Barré em Anápolis estão confirmados e a Vigilância Epidemiológica passa a investigar agora a possível ligação da síndrome com o zica vírus.
"Existem outros fatores que desencadeiam a síndrome, mas como o Brasil inteiro está preocupado com as doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, como a dengue, a chikunkunya e o zica, a possível ligação entre o zica e a Guillain-Barré será a nossa principal linha de investigação", informa o superintendente, lembrando que a confirmação ou não da suspeita só será conhecida em 60 dias.
Nenhum caso confirmado de zica ou chikungunya
Em Anápolis, ainda não há qualquer caso de zica ou chikungunya confirmado. Já em relação à dengue, o município está em segundo lugar no Estado, só perdendo para Goiânia, inclusive com o registro de duas mortes ainda sob investigação.
Nas quatro primeiras semanas deste ano, foram registradas 1.393 notificações, número três vezes maior que o de janeiro do ano passado, quando havia 402 notificações. Até o final de 2015, a cidade teve 11.421 notificações.
Combate ao Aedes
Superintendente municipal de Saúde, Ruiter Silva diz que, diante deste quadro, o trabalho de combate ao mosquito Aedes aegypti continua intenso, com os agentes de saúde visitando as residências e as equipes da secretaria realizando a limpeza de lotes baldios e residências fechadas.
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Editorial – Pouco se sabe sobre o zika
A única certeza até agora sobre o zika vírus é sua transmissão pelo Aedes aegypti. A partir daí, o que existe são muitas perguntas e dúvidas. Quando uma situação de emergência sanitária, decretada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), no início deste mês, ocorre em meio a tão pouca informação, o caso torna-se mais grave.
O governo brasileiro alardeou a relação do zika com a microcefalia em 2015 em função de suposto aumento dos casos. No entanto, conforme já informado neste espaço, o País não tinha noção da quantidade exata dessa malformação antes do zika. Esse fato foi confirmado pela OMS.
Ao analisar diferentes bases de dados de recém-nascidos, dois grupos de pesquisa do organismo estimaram que, antes do vírus, o país teria pelo menos 6 mil bebês com a malformação por ano. Os registros oficiais, porém, são só de 150 ao ano, em média, até 2014, segundo informou o jornal Folha de S. Paulo.
A certeza sobre esses números é essencial para esclarecer as dúvidas restantes, que são muitas: há outra forma de contaminação pelo zika, além da picada do mosquito?; o vírus provoca a malformação em fetos?; a transmissão ocorre da mãe para o feto?; o efeito do zika no cérebro do bebê continua após o nascimento?; qual o real efeito do vírus sobre o sistema nervoso de um paciente? Há ainda muito o que investigar sobre um vírus que está fazendo muitos estragos, mas ainda pouco conhecido.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Proteste quer que ANS obrigue planos de saúde a pagar exame para Zika
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil
A Proteste, associação de defesa dos direitos dos consumidores, encaminhou um pedido à Agência Nacional de Saúde (ANS) para que obrigue os planos de saúde a cobrir exames que detectam o vírus Zika. Segundo a Proteste, o ofício foi encaminhado à ANS na última sexta-feira (12).
"É fundamental garantir um diagnóstico precoce, além de tratamento digno e pleno aos consumidores expostos a uma situação iminente de risco", disse Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da Proteste. Segundo a associação, o Brasil vive um surto do vírus Zika, o que tem provocado preocupação em todo o mundo.
Um boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na última sexta-feira (12) apontou que 22 estados confirmaram casos autóctones do vírus Zika, que pode estar relacionado ao aumento no número de casos de microcefalia, desde o ano passado. De acordo com o ministério, 462 casos de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central foram confirmados, sendo 41 relacionados ao vírus Zika.
Para a Proteste, como se trata de um caso excepcional, de risco iminente aos consumidores brasileiros, a inclusão dos exames que detectam o Zika devem ocorrer de forma imediata.
"Em situações excepcionais, de risco iminente aos consumidores brasileiros, a Proteste entende que não se pode aguardar uma nova atualização do rol de procedimentos, daqui a dois anos. E nem as operadoras de planos de saúde podem restringir ou excluir sua responsabilidade quanto aos procedimentos que, pelas circunstâncias emergenciais, se mostram indispensáveis para oferecimento de um tratamento digno e eficaz", diz a associação em seu pedido encaminhado à ANS.
Procurada pela Agência Brasil , a ANS, até este momento, não se pronunciou sobre a questão
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação