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DESTAQUES
Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR
Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg
Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia
Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval
Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022
Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões
Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte
Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil
Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
CORREIO BRAZILIENSE
Casos de covid-19 devem subir
PANDEMIA
Especialistas ouvidos pelo Correio apontam expectativa de aumento de infectados e menor de hospitalizados e óbitos
PABLO GIOVANNI
O período de Carnaval no Distrito Federal ocorre em uma situação da pandemia de covid-19 mais confortável para os foliões e para o próprio governo local, principalmente comparado com os últimos três anos. Especialistas ouvidos pelo Correio atestam que existe a possibilidade de um aumento no número de casos da doença, mas que essa alta deve ficar restrita apenas a diagnósticos positivos, sendo mais improváveis óbitos e internações.
Para o infectologista Hemerson Luiz, não só o Distrito Federal, mas o país está em momento de estabilização da doença, com taxas de transmissão controladas e sem o registro de mortes. O especialista lembrou que, no domingo (12/2), o Brasil, pela primeira vez desde o início da pandemia, não registrou morte por covid-19 em 24 horas. “Além disso, o público que vai participar dos blocos, se caracteriza por ser mais jovem e, estaticamente, também já estão vacinados. Pelo menos grande parte da população tem duas doses da vacina”, acredita.
“Alguns cuidados são recomendados, como manter o esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço. É necessário evitar contato com pessoas com sintomas gripais e caso ela tenha esses sintomas, como tosse, coriza, espirro ou febre, ela não deve participar dos blocos”, disse.
“Considerando o momento epidemiológico que vivemos, a covid-19 não deve ser uma fonte de preocupação tão grande para as autoridades, desde que a vacinação continue avançando, além das pessoas serem orientadas a manter o esquema completo”, completou o infectologista.
Segundo monitoramento do Correio, o DF está há 53 dias sem óbitos por covid-19. Após todo o mês de novembro e dezembro com a taxa de transmissão acima de 1, a capital federal conseguiu entrar em 2023 com a transmissão considerada ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de um crescente aumento nos últimos dias – a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) não divulga os dados desde segunda-feira (13/2) por problemas técnicos.
Para a infectologista Joana D’arc Gonçalves, o carnaval chega com um sentimento especial, mas que para uma folia responsável, é necessário estar com a carteira de vacinação em dia. “Muita gente ávida por uma festa ou um retiro espiritual com os amigos, e, para isso, reforçamos a necessidade da vacina contra a covid-19. Lembre-se que estamos celebrando a ausência de óbitos por causa da eficácia das vacinas”, comemorou.
Assim como Luiz, a especialista acredita que, possivelmente, haverá um aumento de casos de doenças de transmissão respiratória, mas crê que o número de hospitalizações e mortes seja bem menor. “Após períodos de festividades há sempre um aumento. Também é esperado que o número de casos de covid e, por isso, para continuarmos celebrando o ano inteiro, precisamos fazer a nossa parte”, detalhou.
Quarta dose
Estagnada desde julho de 2022, a quarta dose para pessoas com menos de 40 anos é algo visto com muita distância pela SES-DF. Existe uma nota técnica do Ministério da Saúde que orienta que não haja a redução dessa faixa etária. Mesmo que haja o desejo da pasta em reduzir, a intenção é seguir o que é orientado pelo ministério. No CB.Poder – parceria do Correio com a TV Brasília – de 7 de fevereiro, a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, destacou que a recomendação trava qualquer desejo de avançar com a vacinação.
“O ministério, na ocasião, preconiza que nós completemos o calendário de todas as faixas etárias que fizemos o começo da vacinação. Mas não há uma recomendação, ainda, do ministério para que seja reduzida a menos dos 40 anos”, contou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR
Caso ocorreu em 2021, mas veio à tona agora, quando a polícia anunciou o conteúdo das apurações
Um homem morreu após ser submetido a uma anestesia durante um processo de tatuagem em Curitiba. David Luiz Porto Santos, de 33 anos, estava no processo há oito horas quando recebeu o anestésico no braço esquerdo.
O caso ocorreu em abril de 2021 e só veio a público quando a esposa dele prestou depoimento na última quinta-feira, 8, no qual detalhou o caso e a polícia anunciou o conteúdo das apurações.
Segundo a mulher, David questionou o tatuador sobre o que ele havia passado no braço, e quando falou que estava com a pressão baixa, o profissional afirmou que “isso era normal”.
“O meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele, na hora que estava limpando o excesso. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando e o tatuador disse que era normal”, afirmou a viúva.
No depoimento, ela alegou que disse ao tatuador que o marido não estava bem, pois seu coração estava muito acelerado e pediu para chamarem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
“Deitaram o meu marido na maca, ergueram as pernas dele, a pupila dilatou e ele convulsionou. Chegou no hospital já sem vida”, contou.
Na época, o caso foi encaminhado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para o 6º Distrito Policial, devido a autoria desconhecida e falta de indícios de crime, foi atestado que o houve má conduta do tatuador.
Segundo o delegado Wallace de Brito, o tatuador afirmou que tinha o hábito de passar anestésico e confessou ter obtido o remédio com uma receita médica, e que conforme as investigações, tratava-se de uma receita de uma médica veterinária.
“Ouvimos ela e a mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada a ver com o caso. Mesmo assim nós vamos apurar a conduta dela nesse inquérito”, disse o delegado.
O tatuador deve prestar depoimento nesta quinta-feira, 16. O delegado afirmou que, apesar do etapas legais do caso perante à confissão informal e a apresentação de provas. o inquérito deve ser finalizado com indiciamento por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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AGÊNCIA ESTADO
Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg
Nove mortes foram confirmadas e outros 16 casos são investigados
A Guiné Equatorial, na África Central, confirmou seu primeiro surto do vírus de Marburg, da mesma família do Ebola. A regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África informou na segunda-feira que nove mortes foram confirmadas e 16 casos são investigados como suspeitos.
A doença de Marburg causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade de até 88%, de acordo com a OMS, o que faz dele um dos vírus mais mortais do mundo. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves dentro de sete dias.
O vírus é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se espalha por contato direto com os fluidos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados. Por ora, não há vacinas ou tratamentos antivirais. Contudo, segundo a OMS, cuidados de suporte (reidratação com fluidos orais ou intravenosos) e tratamento de sintomas específicos melhoram a sobrevida do paciente.
Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que a gravidade do quadro é explicada pelo “órgão-alvo” do vírus. “Ele afeta principalmente as células do sistema circulatório endotelial. Acaba prejudicando a permeabilidade dos vasos das células que revestem o sistema circulatório. Isso faz com que haja hemorragia.”
Barbosa diz que a confirmação do surto no país africano não é uma “surpresa”, uma vez que, na região, há reservatório animal do vírus. “Alguns animais silvestres principalmente morcegos, são hospedeiros naturais dessa família de filovírus. Portanto, eventualmente você vai ter morcegos contaminando seres humanos, e aí acontece a transmissão inter-humanos, que é o que está acontecendo agora.”
Desde 1967, quando a doença foi detectada pela primeira vez, com surtos simultâneos nas cidades alemãs de Marburg e Frankfurt, e em Belgrado, na Sérvia, ela já causou surtos em vários momentos. Embora tenham causado muitas mortes, em geral, não “furaram” fronteiras nacionais. Em 2004, um surto do vírus na Angola matou 90% dos 252 infectados. No ano passado, houve duas mortes relatadas pelo Marburg, em Gana.
Frente aos nove óbitos confirmados, a OMS anunciou reunião de emergência do consórcio Marvac, que promove a colaboração internacional para o desenvolvimento de vacinas contra o vírus de Marburg. O consórcio é coordenado pela OMS e inclui representantes da indústria farmacêutica, organizações sem fins lucrativos, autoridades e academia. Os integrantes se reuniram discutir a doença e possíveis tratamentos e vacinas.
Violência da doença deve deter exportação de casos
A diretora regional da OMS na África, Matshidiso Moeti, informou que o vírus é considerado “altamente infeccioso”. Segundo ela, a ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença pode ajudar a deter o vírus mais rápido.
Com o mundo mergulhado há cerca de três anos na pandemia da covid-19, a confirmação do surto de um novo vírus tão grave pode assustar. No entanto, especialistas ouvidos pelo Estadão destacam que, com o conhecimento que se tem até hoje sobre o Marburg, a “exportação” de casos para outros países até pode ocorrer, mas uma disseminação semelhante, por exemplo, é pouco provável.
A letalidade elevada ajuda a explicar isso. “Se a gente pegar um indivíduo, por exemplo, infectado na África e que rompesse essa barreira epidemiológica que já foi instalada, e viesse ao Brasil ou para outro país, a manifestação do sintoma é tão rápida que provavelmente esse indivíduo evoluiria para um quadro grave e de óbito antes de chegar ao território. Então a gente trabalha com uma característica viral muito diferente do vírus causador da covid-19”, afirma Joziana Barçante, professora de Medicina da Universidade Federal de Lavras (UFLA). (Com Agências Internacionais)
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O HOJE
Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia
O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário
O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário. | Foto: Câmara de Goiânia
O vereador Lucas Kitão (PSD) voltou a usar a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia, nesta terça-feira (14). O vereador utilizou o espaço para falar sobre a fiscalização que tem feito em visitas aos Centros de Saúde (CS), aos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) da capital, casos que considera em situação de calamidade, com unidades que estariam em condições insalubres.
Kitão esteve na última segunda-feira (13) no CS do Norte Ferroviário e mostrou a situação da unidade de saúde que tem um prédio com a estrutura comprometida e mal cuidada, como tem apontado em outras situações, como no setor Negrão de Lima e no Cais Amendoeiras. “Com vidros quebrados, mofo e situação insalubre”, pontua.
Em todas as unidades em que o vereador esteve, ele diz que constatou as más condições. O “descaso” com a saúde na gestão da Saúde que estariam em péssimas condições, mesmo com o superávit que a Prefeitura de Goiânia tem demonstrado nas prestações de contas e com os recursos que chegam do Fundo Nacional de Saúde (FNS) que são destinados anualmente para a atenção primária, especializada, farmacêutica e do Sistema Único de Saúde (SUS).
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“Goiânia recebe muito recurso do Ministério da Saúde (MS), tem caixa e está demonstrando ter recursos em todos os balancetes financeiros. Não é problema de não ter recursos, é problema de planejamento, é problema de eficiência, porque a saúde está em péssimas condições”, explica.
Discurso em plenário
Esta foi a terceira vez que o parlamentar usou a tribuna da Casa para denunciar a situação das unidades de saúde. Todas as vezes munido de um vídeo mostrado na Câmara que, também, é publicado em suas redes sociais.
Um dos vídeos publicados pelo vereador foi denunciado e sua conta foi bloqueada no último final de semana. O bloqueio, segundo ele, aconteceu após a publicação de um vídeo cujo tema são os apontamentos levantados por Kitão na Unidade de Saúde do Setor Negrão de Lima.
“O trabalho que dá para derrubar uma postagem deveria ser usado para resolver os problemas das unidades de saúde. Tem caixa, tem empresa contratada, por que não executar o trabalho”, questiona.
A vereadora Aava Santiago (PSDB) se solidarizou com a situação do pessedista e avalia que a tentativa de intimidação é “vexatória” e que não deveriam prosseguir e que a Casa precisa tomar uma providência para evitar esse problema vivenciado por parlamentares da oposição.
Resposta
O O Hoje entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia sobre as acusações feitas pelo vereador mas até o fechamento da reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
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O HOJE
Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval
Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde
Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde | Foto: Secom
O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) avalia um aumento em torno de 25% na demanda de pacientes durante o Carnaval. As principais causas de atendimento de alta complexidade são de traumas, cardiologia.
A unidade que fica na região Noroeste de Goiânia faz essa previsão considerando a movimentação de pessoas em torno do feriado prolongado e das festas, que tem reflexo no aumento dos acidentes de trânsito e das intercorrências em pacientes críticos.
Possíveis picos de sobrecarga na unidade se devem a outro fator: a quantidade de pessoas com quadros leves ou moderados, em geral crônicos, que chegam ao hospital. Nesses casos, a recomendação é para que os pacientes procurem o primeiro atendimento em unidades básicas de saúde como Cais ou Upas. Ao passar pela classificação de risco no Hugol, os casos menos graves terão que esperar mais pelo atendimento.
“Não recusamos esse paciente, porém é necessário frisar que ele terá uma espera maior, até ser avaliado, fazer os exames, esperar o resultado e ser liberado para alta ou regulado”, explica o médico e gerente de Governança Clínica do Hugol, Fabrício Cardoso Leão.
Segundo a supervisora do Pronto Socorro Izabel Aparecida Ferreira, os principais atendimentos no Hugol, além das vítimas de acidentes de trânsito, principalmente devido ao uso abusivo de álcool, incluem também agressão física causada por arma branca e arma de fogo.
“Além disso, há muitos registros de afogamentos, principalmente de crianças”, afirma a supervisora. Outros casos recorrentes são o traumatismo raquimedular, decorrente de mergulhos em águas rasas, lesões em tornozelos e joelhos por conta de acidentes em trilhas e outros esportes e ainda traumas de face.
Banco de Sangue
O aumento no volume de atendimentos durante feriados prolongados resulta em maior demanda por bolsas de sangue. Por isso, o Hugol mantém o banco de sangue da unidade aberto para receber doações de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h30, e aos sábados, das 7h às 12h. Durante o feriado prolongado de Carnaval, o banco funcionará normalmente no sábado (18/02) e na segunda-feira (20/02), e estará fechado apenas na terça-feira (21/02).
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ECONOMIC NEWS
Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mercado de planos odontológicos no Brasil bateu um recorde histórico em 2022, com 30 milhões de apólices contratadas. Entre fevereiro e dezembro do ano passado, o setor de odontologia superou o recorde de beneficiários por 11 vezes, adicionando 2.057.899 novos planos em comparação com 2021.
A região Sudeste é a que mais contratou planos odontológicos, com São Paulo liderando com 36% do mercado, que corresponde a cerca de 11 milhões de benefícios em circulação. No entanto, os estados do Acre e Roraima, juntos, aparecem com apenas 73.918 apólices. Fábio Nogi, líder de inovação da Unimed Odonto, observa que é importante avaliar a taxa de cobertura odontológica em cada região para entender os desafios de ampliar o acesso ao serviço. Segundo ele, a renda per capita, o acesso à informação e a proporção de pessoas com vínculo de trabalho formal são fatores que afetam a distribuição dos planos odontológicos.
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A maioria dos beneficiários de planos odontológicos no Brasil está na faixa etária de 30 a 40 anos, e mais de 72% das apólices são de planos coletivos empresariais. São Paulo apresenta uma taxa de cobertura odontológica de 23,7%, enquanto a região Norte tem apenas 8,5%, de acordo com Nogi.
Uma pesquisa da Vox Populi de 2021 mostrou que 42% das pessoas contratam um plano odontológico para evitar depender do sistema público de saúde e ter segurança em caso de atendimento médico de urgência. Além disso, os recém-nascidos foram o público que mais demandou planos em 2022, resultando em 4.130 novas apólices.
O setor de seguros de saúde em geral apresentou perspectivas de crescimento em 2022. A ANS registrou a maior quantidade de planos de saúde ativos desde 2014, totalizando cerca de 50 milhões de beneficiários. Nogi destaca que a consistência do crescimento do setor está ligada à resiliência demonstrada nos últimos anos, com os planos odontológicos mantendo um valor mensal acessível mesmo em períodos de crises econômicas e altas taxas de desemprego.
A Unimed Odonto lançou, em parceria com institutos de pesquisa e a empresa de tecnologia Infinitti, uma consultora virtual assistida por inteligência artificial, chamada Tina. A ferramenta avalia o risco de desenvolvimento de doenças bucais e está inserida na inovação tecnológica, que é um dos pilares estratégicos da empresa. O uso de chatbots no atendimento aos beneficiários e prestadores, a aplicação de inteligência artificial em processos de auditoria e análise de tratamentos odontológicos, bem como o uso da biometria facial, estão cada vez mais disponíveis para as operadoras odontológicas em todo o país, segundo Nogi.
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A GAZETA ONLINE
Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões
Avaliação do grupo, que é dono da Samp, do Vitória Apart e do São Bernardo Saúde, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico
O Grupo Athena Saúde, criado pelo Pátria Investimentos, chegou ao Espírito Santo no final da década passada mexendo forte com o mercado local de saúde. Em 2018, adquiriu o Vitória Apart Hospital. No ano seguinte comprou um dos maiores e mais tradicionais planos de saúde do Estado, a Samp. Em 2021, foi a vez do Grupo São Bernardo Saúde ser adquirido. Depois deste forte movimento, a avaliação dentro do grupo, muito embora siga atento ao mercado, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico.
Em 2023, o grupo vai investir R$ 20 milhões na modernização e na ampliação de suas estruturas no Estado. Um Pronto Atendimento 24h, com 1,4 mil m², será inaugurado até abril no Centro de Linhares. Também serão feitos aportes no Vitória Apart Hospital, no São Bernardo Apart Hospital (em Colatina) e nas clínicas Samp e São Bernardo espalhadas pelo Estado.
“Estamos sempre atentos ao mercado, mas nosso foco de momento é interno. Linhares, por exemplo, vem crescendo muito e só tínhamos, de rede própria, uma clínica de atendimento ambulatorial por lá. Até abril vamos inaugurar um Pronto Atendimento 24h capacitado para atender emergências pediátricas, ortopedia e clínica geral. Faremos também aportes na estrutura já existente do Vitória Apart, do São Bernardo Apart e em algumas de nossas clínicas”, explicou Diego Fernandes, diretor da Athena Saúde Sudeste.
A pandemia do coronavírus bagunçou o mercado de saúde em todo o país. Analistas esperam que o consolidado de 2022 (os números do ano passado ainda não foram divulgados) revele um prejuízo bilionário do setor (superior a R$ 5 bi) pelo segundo ano consecutivo. Segundo Fernandes, a Athena Saúde Sudeste (a operação é exclusiva no Espírito Santo), está na contramão do mercado.
“Compramos operações relevantes entre 2018 e 2021, de lá para cá fizemos um intenso trabalho de sinergia e o ganho de eficiência foi enorme. Em paralelo, intensificamos o trabalho de comercialização de planos junto às empresas. Fechamos janeiro com 361.557 mil vidas no plano de saúde convencional e 174.744 no odontológico. Em 2022, nosso ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 2,5 vezes. No momento, além dos efeitos da pandemia, os juros estão muito altos, pede cautela. Estamos de olho no mercado, mas o nosso foco de momento é o crescimento orgânico”, assinalou o executivo.
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A REDAÇÃO
Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte
Goiânia – “É com dignidade que as pessoas serão tratadas aqui”, garantiu o governador Ronaldo Caiado, na manhã desta quarta-feira (15/02), ao inaugurar o novo Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. Ao longo de dois meses, o espaço foi reformado e ampliado para atender à população. Para aumentar a capacidade de realização de exames, o Governo de Goiás também comprou equipamentos para a unidade. O SADT passa a contar com salas para atendimentos de raio-x digital; ultrassom; eletrocardiograma; endoscopia; ressonância magnética; tomografia; cicloergometria e holter/mapa. Alguns equipamentos, considerados de tecnologia de ponta, foram importados de Israel e da Holanda, como a máquina de ressonância magnética. “Não se faz mais cirurgia sem saber aonde vai. Esse aparelho tem uma capacidade de resolução que poucos têm no Brasil”, explicou Caiado. O investimento no HCN é de R$ 11 milhões de reais. A nova estrutura possui ainda ambiente humanizado. “A humanização do cuidado é nossa prioridade sempre”, disse a superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Paula Pereira, que representou o secretário Sérgio Vêncio na ocasião. Além de Valmir Pedro, de Uruaçu, participaram também prefeitos de diversas cidades atendidas pelo hospital, como Porangatu, Estrela do Norte, Rialma, Amaralina e Campinorte. Novo titular da Secretaria de Estado do Governo (Segov), Lucas Vergílio colocou a pasta à disposição dos gestores para atender às demandas da região. “Enquanto deputado federal, eu trouxe um volume recorde de recursos para Uruaçu. Como secretário, vou continuar fazendo esse trabalho de relacionamento com o município e também com outros prefeitos do Norte Goiano. Essa é uma área muito sensível”, afirmou. A deputada federal Marussa Boldrin e o deputado estadual Talles Barreto completaram a lista de autoridades presentes. Estrutura Com 300 leitos, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano tem perfil de hospital geral de média e alta complexidade. O HCN possui maternidade de alto risco e ala de oncologia, a primeira da rede estadual. Antes mesmo da inauguração do novo SADT, a unidade já havia realizado 2.245 exames de tomografia, 96 ressonâncias magnéticas e 3.437 raios-x. “Acho o hospital muito bom, organizado, limpinho e com pessoas muito amorosas com os pacientes” elogiou a paciente Márcia Rodrigues, de 43 anos.
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PLENO NEWS
Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil
Nos últimos dias, enfermeiros de diversas cidades do Brasil iniciaram uma campanha de manifestação em defesa do reajuste salarial. Há registros de atos em Salvador, Natal, Recife, Belo Horizonte, Rio Branco e outras localidades.
Os profissionais desejam pressionar as autoridades para que o piso sancionado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, seja pago. A lei estabelecia o piso entre R$ 2.375 e R$ 4.750.
No ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem e o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a decisão.
Como o primeiro voto foi de Barroso, os enfermeiros protestam contra o ministro, com cartazes e palavras de ordem que falam sobre o magistrado.
O ministro Barroso se tornou alvo das manifestações, pois partiu dele a decisão de suspender a lei sancionada por Jair Bolsonaro
– A enfermagem está na rua; Barroso, a culpa é sua – gritavam os enfermeiros em ato na capital mineira.
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JORNAL OPÇÃO
Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG
Jovem com doença renal crônica e sua doadora se recuperam na cirurgia no hospital
Uma mãe doou seu rim ao filho nesta quarta-feira, 15, no primeiro transplante renal intervivos realizado em 2023 pelo Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Ambos se recuperam na unidade de saúde e, segundo os médicos, passam bem.
Quem recebeu o órgão foi Rodrigo Filho, de 20 anos, e a doadora foi a mãe Beatriz Soares Barbosa, de 45 anos. “É maravilhoso dar uma vida melhor para ele”, disse Beatriz, esperançosa, ao lado do filho, antes de entrarem para o centro cirúrgico. “Como ele tem outros problemas de saúde, era preciso organizar para fazer o transplante. É como dar a vida de novo para o filho”, comemorou a mãe.
O transplante intervivos acontece quando o doador é parente do receptor, maior de idade e possui compatibilidade para a doação. O HGG é referência no serviço de transplante renal, implantado no ano de 2017.
Só na unidade de saúde onde foi realizada a cirurgia desta quarta-feira, já foram realizados 776 procedimentos, dos quais 725 deles envolvendo doador falecido e 51 intervivos. “Atualmente, Goiás conta com 314 pessoas aguardando um transplante renal”, informou a gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Katiúscia Freitas.
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AHPACEG
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
O cenário atual da saúde em Goiânia, em Goiás e no Brasil e as perspectivas e desafios dos setores público e privado foram alguns dos temas da reunião realizada hoje, 15, na sede da Ahpaceg.
O encontro colocou lado a lado o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, o 1º secretário do Conselho e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Waldemar Naves do Amaral, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios, os diretores da Ahpaceg, Haikal Helou (presidente) e Valney Luiz da Rocha (diretor de Contratos e Convênios) e os associados Luiz Rassi Júnior (CDI), Pedro Frota e Hugo Frota Filho (Hospital São Francisco de Assis).
O presidente da Ahpaceg destacou a importância da reunião, enfatizando ser um momento histórico, que marca a integração das entidades médicas, hospitalar e de ensino em prol da saúde e da medicina em Goiás.
“Foi uma conversa ampla de alinhamento e parceria, uma conversa muito boa e que inicia uma rotina que manteremos daqui para frente”, disse Haikal Helou. O próximo encontro já está marcado e acontecerá na sede da AMG.
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Assessoria de Comunicação