Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 16/03/16


ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Usuário espera há seis meses por perícia médica do INSS, em Goiânia
• Mulheres reclamam de demora no atendimento na Maternidade Dona Iris, em Goiânia
• Após morte de pacientes à espera de UTI, MP-GO cobra uma posição do governo estadual
• Censura Pública em Publicação Oficial a William Francisco Pereira – CRM/GO 3314
Assinatura mensal de serviços de saúde, por que não?
• Trio preso suspeito de aliciar crianças
• Ex-médico condenado por abusar de crianças continua foragido

 

TV ANHANGUERA/ GOIÁS

Usuário espera há seis meses por perícia médica do INSS, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/usuario-espera-ha-seis-meses-por-pericia-medica-do-inss-em-goiania/4886069/

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Mulheres reclamam de demora no atendimento na Maternidade Dona Iris, em Goiânia
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/mulheres-reclamam-de-demora-no-atendimento-na-maternidade-dona-iris-em-goiania/4885451/

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Após morte de pacientes à espera de UTI, MP-GO cobra uma posição do governo estadual
http://g1.globo.com/goias/bom-dia-go/videos/t/edicoes/v/apos-morte-de-pacientes-a-espera-de-uti-mp-go-cobra-uma-posicao-do-governo-estadual/4886835/

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O POPULAR
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás
Censura Pública em Publicação Oficial a William Francisco Pereira – CRM/GO 3314

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS, no uso de suas atribuições legais, que lhe são conferidas pela Lei 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto nº 44.045 de 19 de julho de 1958, considerando a decisão proferida em Sessão de Julgamento deste Conselho, torna público que na presente data está sendo aplicada ao médico WILLIAM FRANCISCO PEREIRA – CRM/GO 3314, por infração aos artigos 1º, 32 e 55 do Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.931/09, DOU 13/10/2009), a pena de “Censura Pública em Publicação Oficial”, prevista na alínea “C” do artigo 22, da Lei 3.268/57.
Goiânia-GO, 16 de março de 2016.
DR. ALDAIR NOVATO SILVA
Presidente do CREMEGO
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SAÚDE BUSINESS

Assinatura mensal de serviços de saúde, por que não?

Radiologistas e cirurgiões tendem a ser mais bem remunerados por manterem  parcerias com hospitais e clínicas. Mas e os médicos clínicos, que não são sócios de ninguém e essencialmente vivem do seu próprio conhecimento e reputação? Hora de arriscar novos modelos, como um clube de acompanhamento a distância.
Um dos paradigmas mais antigos da prática médica é a remuneração por eventos pontuais, como consultas e procedimentos. Como procedimentos envolvem diversos outros investimentos e custos – incluindo materiais, equipamentos, infraestrutura hospitalar, etc. – o honorário médico, nesses casos, acaba sendo adicionado também de um certo tipo de participação no investimento.
Radiologistas, por exemplo, tendem a ser mais bem remunerados do que os clínicos porque são um tipo de sócio do investidor no aparelho (que pode ser do próprio radiologista ou de um terceiro). O mesmo vale para cirurgiões, que são parceiros de negócios do hospital ou clínica e se beneficiam do poder de negociação destes sobre as operadoras. Mas, e os médicos clínicos, que não são sócios de ninguém e essencialmente vivem do seu próprio conhecimento e reputação?
O futuro da Medicina Clínica
Claramente, a venda de “conhecimento” está com os dias contados. O processo que há 20 anos se iniciou com a proliferação de sites de conteúdo, hoje se aproxima de mais uma fase, com robôs inteligentes (como o Watson da IBM) oferecendo orientação clínica com base num conjunto tão grande de evidências, que ficou difícil para o cérebro humano acompanhar. Qual será portanto o futuro da medicina clínica? A regulação ainda dá uma sobrevida à profissão, restringindo ao médico o poder de prescrever. Mas sinceramente, não há regulação que resista ao rumo natural da história, muito menos em um país onde receitas são praticamente desnecessárias para obtenção de medicamentos.
Coelho na cartola: modelo de clube de acompanhamentos a distância
Há um papel do médico clínico que me parece difícil ser substituído por conteúdo e algoritmos: o acolhimento dos pacientes e a gestão de casos. Acredito que seja isso o que os pacientes precisam. Muitos pacientes simplesmente querem uma receita e uma solução rápida para o seu problema. Esses nunca serão bons pacientes e não estão efetivamente preocupados com sua saúde. Mas cada vez mais, cresce o contingente de pessoas preocupadas com a sua saúde, e não exatamente com a sua doença. Basta ver a quantidade de maratonistas hoje em dia comparado a 20 anos atrás para entender do que eu estou falando. Cada vez mais, as pessoas enxergam no médico um coach, um conselheiro, um parceiro que o acompanha ao longo da sua vida. No entanto, os médicos relutam em assumir esse papel.
Na minha opinião, a Medicina Clínica precisará passar por uma drástica atualização do seu modelo de negócios. Em vez de pacientes com um problema em busca de solução, teremos pessoas com diversas condições crônicas, que não se entendem doentes, mas que gostariam de ter no médico uma assistência continuada e de longo prazo para permanecerem saudáveis. Me parece portanto natural que um dos modelos de negócio de maior potencial para médicos clínicos seja a criação de “clubes de acompanhamento”.
O médico hoje apenas é remunerado pelo paciente que está na sua frente no consultório, mas a verdade é que cada médico possui centenas de pessoas que têm nele (ou nela) o seu maior referencial de saúde. Só que o médico solenemente ignora essa população. Faria todo sentido acolher essa população e abandonar o modelo de consultas pontuais por um modelo de gestão de populações. Cada paciente membro da clínica do médico seria um membro continuamente acompanhado pelo médico e sua equipe, ainda com consultas no consultório (quando estritamente necessário), mas principalmente a distância. E para isso, para acompanhar toda essa população, nada mais justo do que receber uma mensalidade de cada membro para isso.
Ainda estamos muito longe de provar a viabilidade desse modelo em específico, mas não reagir e não experimentar novos modelos de atuação e remuneração, apenas resultará na extinção certa do médico clínico.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Trio preso suspeito de aliciar crianças

De acordo com a polícia, suspeitos também cometiam abuso sexual contra uma menina
Duas mulheres e um homem acusados de estupro foram presos na manhã de ontem (13), em Goiânia. De acordo com a polícia civil, os suspeitos aliciavam crianças para o endocrinologista Antônio Claret Lima, 61 anos, abusar sexualmente delas. As investigações foram concluídas em 2013, mas por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) os suspeitos ainda estavam em liberdade.
De acordo com a polícia, os suspeitos Carlos Elias de Oliveira França, 51 anos, piloto de avião, e Marina José de Souza, 57 anos, também cometiam abuso sexual contra uma menina, além de aliciar as vítimas ao médico. Já a terceira suspeita Marinalda Mendes Vieira, 41 anos, babá de uma das crianças na época do crime, não cometia o abuso, mas responde pelo crime por levar a criança até o médico Antônio Claret.
A delegada Paula Meotti, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e responsável pelo caso, afirma que os suspeitos eram pessoas com ligações próximas ou familiares das vítimas. Com isso, tinham pleno acesso às crianças, que na época tinham entre 8 e 10 anos, e as levavam para a casa do médico Antônio Lima.
A babá Marinalda deve ser condenada a sete anos de prisão, Carlos e Marina foram condenados a 10 anos de reclusão em regime fechado. Ambos foram encaminhados ao Centro de Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O médico Antônio Lima está foragido da polícia, mas a delegada acredita que ele não está em Goiás, mas em breve será localizado e preso. Ele foi condenado a 26 anos e 8 meses de prisão, em regime fechado.
Decisão STF
A delegada Paula Meotti, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e responsável pelo caso, explica que os suspeitos já haviam sido condenados em 1º e 2º instâncias, mas estavam em liberdade em razão da decisão do STJ em que o réu poderia continuar livre até que esgotassem todos os recursos do Judiciário.
A mudança da decisão do Supremo ocorreu em 17 de fevereiro deste ano, por 7 votos a 4 os ministros decidiram que as pessoas condenadas em segunda instância deveriam cumprir pena antes do final do processo. Com isso, o condenado pode iniciar o cumprimento da pena caso a Justiça tenha rejeitado o recurso de apelação mantendo a condenação da primeira instância.
O pedido de prisão dos suspeitos foi acatado pelo juiz Rogério Carvalho Pinheiro, da 8ª Vara Criminal de Goiânia, o pedido  foi expedido pelo promotor de Justiça Fausto Campos Faquineli com base na decisão do STF.
Ainda de acordo com a delegada, esse é o primeiro caso que a DPCA cumpre o mandato de prisão em virtude dessa nova decisão do Supremo. “Acredito que vão ter mais situações parecidas com essa”, afirma.
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O HOJE

Ex-médico condenado por abusar de crianças continua foragido

Antônio Claret de Lima teve prisão decretada por abusar sexualmente de crianças com idades entre 8 e 10 anos. Outros três envolvidos se encontram presos
O Supremo Tribunal Federal (STF), decretou hoje (15) a prisão de ex-médico e outros três condenados por crimes sexuais contra crianças em 2007. Carlos Elias de Oliveira França, Marina José de Souza e Marinalda Mendes Vieira foram presos ontem (14). Apenas um dos condenados, o ex-médico Antônio Claret de Lima, 61, apontado com o principal abusador, continua foragido.
Os réus foram condenados pelos crimes cometidos contra três crianças, com idades entre 8 e 10 anos. Os três detidos são acusados de  aliciar as vítimas, que foram abusadas pelo ex-médico. Apenas Marinalda, que era babá de uma das meninas, não teria praticado nenhum ato de violência sexual contra as crianças. A pena da mulher foi fixada em 7 anos de prisão.
Já Carlos Elias e Marina, que teriam praticado abusos contra algumas das vítimas, foram condenados, cada um, a 10 anos de reclusão. A pena para Antônio Claret, que, conforme o MP, articulou o aliciamento das crianças e foi o principal abusador, foi a maior do grupo, 26 anos e 8 meses de reclusão em regime fechado. (MP/GO)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação