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Médicos organizam Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde
No próximo dia 25 de abril, entidades médicas de todo o País organizam o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde. Nesta data, diversos protestos deverão ocorrer nos estados contra supostos abusos praticados pelas operadoras de planos de saúde na relação com médicos e pacientes, segundo comunicado enviado por entidades médicas.
Na carta aberta à população, assinada pela Associação Médica Brasileira (AMB), Conselho Federal de Medicina (CFM) e Federação Nacional dos Médicos (FENAM) – os médicos informam a retomada do diálogo com os empresários. A categoria definiu cinco itens de reivindicação que exprimem o histórico de lutas das entidades médicas por melhorias no setor.
Além do reajuste adequado dos valores das consultas e procedimentos, a classe cobra uma resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre as propostas de cláusulas obrigatórias a serem inseridas nos contratos entre médicos e planos de saúde, apresentadas pelos médicos em abril do ano passado. O apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários, também é uma das bandeiras da mobilização.
O protesto – Para o dia 25 de abril, está prevista a realização de atos públicos como assembleias, caminhadas, concentrações, dentre outras formas de manifestação. O formato será definido em assembleias organizadas pelas Comissões Estaduais de Honorários Médicos, compostas pelas Associações Médicas, Conselhos Regionais de Medicina, Sindicatos Médicos e Sociedades Estaduais de Especialidades.
Em caso de suspensão temporária de atendimentos eletivos, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado.
Confira abaixo a íntegra do Informe à População:
25 de abril: Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde
Em 25 de abril, ocorrerá o Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, que configura um protesto contra os abusos praticados pelas operadoras de planos de saúde na relação com os pacientes e com os médicos.
O protesto prevê a realização de atos públicos (assembleias, caminhadas, concentrações, entre outras), sendo que, o formato a ser adotado em cada localidade será definido em assembleias organizadas por Comissões Estaduais (compostas pelas Associações Médicas, Conselhos Regionais de Medicina, Sindicatos Médicos e Sociedades Estaduais de Especialidades).
Em caso de suspensão temporária, os pacientes serão atendidos em nova data, que será informada. O protesto não atinge os casos de urgência e emergência. Para eles, o atendimento está assegurado.
A mobilização é um alerta para os gestores das operadoras dos planos de saúde, para os gestores públicos e para a sociedade em geral. As entidades defendem a retomada do diálogo que garanta o atendimento dos seguintes pontos:
1- Reajuste das consultas, a partir de critérios a serem definidos em cada Estado, tendo como referência a CBHPM em vigor (R$ 67,82 em 2012);
2- Reajuste dos procedimentos, tendo como balizador a CBHPM em vigor (2012);
3- “Por uma nova contratualização, baseada na proposta das entidades médicas nacionais”;
4- Rehierarquização dos procedimentos, feita com base na CBHPM;
5- Apoio ao Projeto de Lei 6.964/10, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários pagos aos médicos.
Sem o atendimento dessa agenda mínima, há risco de prejuízos para mais de 48 milhões de usuários de planos de saúde em todo o país. Contamos com a compreensão dos brasileiros nesta luta, cujo êxito trará ganhos significativos para toda a sociedade.
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22,7% da população adulta brasileira sofre de hipertensão
A hipertensão atinge 22,7% da população adulta brasileira. Desse total, o diagnóstico em mulheres é mais comum, 25,4%, e em homens 19,5%. Os dados são da mais recente pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.
“A mulher está mudando o perfil. Antes ela cuidava dos filhos e o marido ia para o trabalho. Hoje não. A mulher ocupou um espaço na sociedade igual ao do homem. Ela tem as mesmas posições. Está submetida às mesmas situações de estresse e ainda tem dupla jornada. Além de trabalhar fora, ela chega em casa faz as lições com as crianças, vai ao supermercado.
Ela tem uma carga de trabalho maior e ainda está fumando mais. Inclusive vem aumentando, gradativamente, a mortalidade entre mulheres por doença cardiovascular”, disse o coordenador da campanha nacional contra a hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Carlos Alberto Machado.
Ainda conforme a pesquisa, há diferença entre níveis de escolaridade. Enquanto na faixa de mulheres com até oito anos de escolaridade 34,4% informaram diagnóstico de hipertensão, entre as de nível superior foram 14,2%. “As mulheres com menos escolaridade, em geral, têm menos informação e menos acesso aos serviços de saúde para fazer o diagnóstico. Tenta marcar uma consulta na saúde básica no posto de saúde perto da sua casa. Hoje uma das grandes lutas da sociedade é qualificar a atenção básica e facilitar o acesso na rede primária que é porta de entrada do sistema de saúde qualificado”, informou.
O cardiologista alertou que os números podem ser maiores, porque a pesquisa é feita por telefone fixo e nos horários em que as pessoas são encontradas em casa. Agora, de acordo com ele, o questionamento deve ser ampliado porque a pesquisa vai começar a ser feita também em celulares. “A gente acredita que os números são subestimados e que o número real é maior do que os dados do Vigitel, mas mesmo subestimados são muito altos. A gente precisa melhorar isso”, disse.
Pelos cálculos da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o Brasil tem, atualmente, cerca de 32 milhões de hipertensos com mais de 20 anos de idade. Segundo o coordenador, o grande problema é que a maioria dos hipertensos nem sabe que tem a doença. “Inicialmente ela não dá sintomas e apesar de não dar sintomas ela vai causando uma série de lesões em vários órgãos. Ela pode lesar o coração, o cérebro, os rins, os olhos”, alertou o médico.
De acordo com o cardiologista, a hipertensão é responsável por 80% dos derrames, por 40% de doenças como infarto e 37% dos casos de insuficiência renal, que levam os doentes à diálise. Ele disse que não tem cura, mas com tratamento é possível controlar em 100% nas pessoas atingidas.
Para o médico, diante das possibilidades de acompanhamento médico e de remédios disponíveis nas redes de atendimento público, não se justifica mais a internação e a morte de pessoas hipertensas. “Hoje com todo conhecimento que a gente tem, com todas as classes de remédios de graça na rede, não se justifica mais internar ninguém por hipertensão e nem morrer ninguém por hipertensão”, avaliou.
Ele destacou ainda, que quando se analisa os dados de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, verifica-se que em torno de 12% das pessoas que morrem, está no atestado de óbito que a principal causa mortis é a hipertensão. “Então é importante chamar atenção da população da necessidade de medir a pressão. Se ela estiver alterada, maior ou igual a 140 por 90, a pessoa deve procurar o médico confirmar este diagnóstico e depois de confirmar, iniciar o tratamento”, orientou o cardiologista.
Segundo ele, há duas formas de tratamento, o medicamentoso e o não medicamentoso. “O não medicamentoso são as mudanças no estilo de vida, diminuir o sal da comida, emagrecer, fazer uma atividade física regular, evitar o estresse e o uso abusivo de bebida alcóolica e abandonar o tabagismo. O tratamento medicamentoso é individualizado, depende de cada pessoa. Vai ser identificado o mecanismo mais prevalente na pessoa e medicá-la e quando inicia o tratamento ele é para o resto da vida. A mudança no estilo de vida faz parte do tratamento da hipertensão. Tem pessoas que só com isso a gente consegue controlar a pressão. Na grande maioria, a gente precisa passar o remédio e quando passa o remédio as pessoas vão tomar o remédio para o resto da vida”, explicou.
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PORTAL GOIÁS AGORA
Ipasgo abre credenciamento para novos profissionais
Já está disponível para consulta no site do Ipasgo (www.ipasgo.go.gov.br) o edital de chamamento para o credenciamento de novos profissionais de saúde. Durante 15 dias, o edital estará à disposição para conhecimento dos interessados e a partir do próximo dia 29 de abril, vão ser abertas as inscrições para o processo de credenciamento, que seguem até o dia 13 de maio.
Serão oferecidas vagas para médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais para diversas cidades do estado. O objetivo do credenciamento é ampliar a rede de profissionais que prestam serviço ao Instituto, melhorando assim a oferta ao usuário do Ipasgo Saúde. Novecentas e vinte duas vagas são para início imediato, mas o Instituto vai receber ainda inscrições para a formação de um cadastro reserva.
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O POPULAR
Sucatas
Centro de Zoonoses vira depósito de veículos
Bárbara Daher
O Centro de Zoonoses de Goiânia, localizado na GO-020, próximo a Bela Vista de Goiás, está sendo usado como depósito de veículos antigos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A reportagem do POPULAR comprovou o fato após uma denúncia de um leitor, que, ao passar pelo local, notou a presença de ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) ao lado do prédio.
Segundo o diretor de Vigilância Ambiental da SMS e coordenador do Centro, Luiz Elias Camargo, as ambulâncias estão no pátio há mais de quatro anos, e não são utilizadas mais pela Secretaria.
Luiz Elias também informou que outros veículos não mais utilizados pela SMS, como carros de passeio e picapes, estão armazenados no local.
“Como a SMS não tem um depósito específico para estes veículos, emprestamos a área”, explicou o diretor. Ele informou que os veículos armazenados no Centro devem ser leiloados, mas não soube informar quando. De acordo com Luiz Elias, estes veículos entraram em desuso por apresentarem problemas mecânicos. “Não são ambulâncias mais, são sucatas.”
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DIÁRIO DA MANHÃ
Criança corre risco
Recém-nascido contrai doença infecciosa no interior e é trazido à Capital, para ser tratado no Hospital de Doenças Tropicais
NILO ALMEIDA
Bebê de três meses de idade está internado com meningite no Hospital de Doenças Tropicais Doutor Anuar Auad (HDT) em Goiânia. P.M.G.S. foi internado no HDT na última quinta-feira, 11 de abril. Exames detectaram que o bebê contraiu meningite pneumocócica, tipo de doença causado por bactéria. A enfermidade é transmitida através do contato com fezes ou secreções respiratórias do indivíduo. Ela apresenta sintomas parecidos com os da gripe inicial e se não for rapidamente diagnosticada e seu tratamento rapidamente iniciado pode levar à morte ou deixar sequelas permanentes. O quadro de saúde do paciente é grave. Sedado, ele respira somente com ajuda de aparelhos.
O bebê de três meses foi diagnosticado nesta semana, em Itumbiara, Região Sul de Goiás. Logo após o diagnóstico o menino foi encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia (HDT). Ao G1, a assessoria de imprensa da unidade, afirmou na tarde de sábado, 13, que o menino está sendo medicado com antibióticos e ainda respira com a ajuda de aparelhos.
O especialista em infectologia do HDT, Boaventura Braz de Queiroz, afirma que meningite “é uma das grandes demandas da Pediatria no HDT, por estar entre as patologias mais atendidas”. Dr. Boaventura esteve à frente da direção do HDT por 14 anos e aponta que desde a década de 1990, quando foram introduzidas as vacinas preventivas da meningite, a redução dos casos da doença, sobretudo entre crianças, foi muito significativa. Ele afirma ainda que “nenhuma das vacinas consegue proteger 100% das crianças, pois existem sorotipos não contemplados por estas vacinas”.
Para o especialista, crianças de até oito meses de idade estão sob maior risco. Ele aconselha os pais a estar atentos à febre, náusea acompanhada de vômito e dores na nuca, “principais indícios de contração da doença” conclui. O infectologista informa que pouco mais de mil pacientes com meningite são atendidos anualmente pelo HDT. “Cerca de 50% destes pacientes são diagnosticados com meningite viral, caso menos grave e de tratamento mais simples da doença.”
Meningite é uma infecção causada por bactéria ou vírus, que conseguem vencer as defesas do organismo e atacar as meninges – três membranas que protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. Em casos mais raros, as meningites podem ser provocadas por fungos ou pelo bacilo de Koch, mesmo causador da tuberculose. Os sintomas mais comuns são: febre alta; fortes dores de cabeça; vômitos; rigidez no pescoço; moleza; irritação e manchas vermelhas na pele, semelhantes a picadas de mosquitos, que indicam grande quantidade de bactérias no sangue.
A meningite é contraída através do contato com a saliva, ou gotículas de saliva de uma pessoa infectada com os órgãos respiratórios de um indivíduo saudável. A bactéria ou vírus, no caso de viral, chega ao sistema circulatório aproximadamente cinco dias após o contágio. Crianças de até seis anos de idade, que ainda não têm seus sistemas imunológicos totalmente desenvolvidos, são mais vulneráveis à infecção. Idosos e imunodeprimidos também integram o grupo de maior suscetibilidade.
Caso mais grave, a doença meningocócica evolui rapidamente depois de contraída, e pode levar uma pessoa a óbito em menos de 48 horas. O diagnóstico baseia-se na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor, líquido que envolve o sistema nervoso.
Através deste procedimento pode-se identificar se a infecção é causada por uma bactéria ou pelo vírus. Para meningite viral, o tratamento se assemelha ao combate às viroses em geral. Em casos de meningite bacteriana é imprescindível o uso de antibióticos específicos para a espécie de bactéria causadora da doença.
A incidência da doença é maior em países pouco desenvolvidos, sobretudo em áreas com grande aglomeração populacional. A maior incidência resulta da precariedade dos serviços de saúde e das condições de higiene, fatores que facilitam a propagação de doenças infecciosas. As meningites se manifestam mais no inverno, quando a tendência é buscar refúgio do frio em locais fechados.
PREVENÇÃO
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário de vacinação brasileiro. A vacina contra a meningite por pneumococo também garante a proteção para os casos mais comuns no país. Inclusa no Calendário Básico de Imunizações em 2011, a vacina conjugada contra meningite por meningococo C deve ser aplicada pela primeira vez aos três meses, novamente aos cinco meses, e a dose de reforço quando a criança completa seu primeiro ano de vida, aponta o dr. Dráuzio Varella em seu site drauziovarella.com.br.
MENINGITE BACTERIANA E SEUS RISCOS
Se não for tratada adequadamente a meningite bacteriana é fatal em grande parte dos casos, já a meningite viral tende a regredir e raramente é fatal. A mortalidade de meningite bacteriana depende da idade do paciente. Dr. Boaventura aponta que dentre os recém-nascidos 20 a 30% sofrem sequelas de um episódio de meningite bacteriana. O risco diminui drasticamente para crianças mais velhas. A mortalidade é observada em cerca de 2% dos casos.
No entanto, o risco de morte é previsto por vários fatores além da idade, como o patógeno (agente causador da infecção) e o tempo que leva para a descoberta do patógeno através da análise do líquor. O especialista aponta que as crianças que se recuperam de uma meningite bacteriana convivem com o risco de desenvolverem várias deficiências potenciais que resultam danos ao sistema nervoso. Perda auditiva, epilepsia, dificuldade de aprendizagem e dificuldades comportamentais afetam cerca de 15% dos pacientes recuperados. Algumas das perdas auditivas podem ser reversíveis.
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O HOJE
Postos iniciam vacinação contra gripe
Meta é imunizar 31,3 milhões de pessoas do grupo prioritário, entre elas gestantes, idosos, crianças, índios e doentes crônicos
Cerca de 65 mil postos de saúde em todo o país iniciam hoje (15) a campanha de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar 31,3 milhões de pessoas que integram os chamados grupos prioritários – gestantes, idosos com mais de 60 anos, crianças entre 6 meses e 2 anos, profissionais de saúde, índios, população carcerária e doentes crônicos.
Este ano, mulheres no puerpério (período de até 45 dias após o parto) também vão receber a dose. Outra novidade é que pacientes com doenças crônicas podem ser imunizados nos postos de saúde e não apenas nos centros de referência. Basta apresentar uma prescrição médica no ato da imunização.
A campanha vai até o dia 26 de abril. Serão distribuídas cerca de 43 milhões de doses que, este ano, protegem contra os seguintes subtipos de influenza: A (H1N1), a gripe suína, A (H3N2) e B.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessora de Comunicação