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DESTAQUES
Servidores da rede municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia suspendem greve
Após investigação, prefeito descobre que denúncias contra médica eram falsas
Vacina continua eficaz mesmo com mutação de vírus, diz ministro
Curso de faturamento para clínicas e laboratórios
"A parte da saúde está um caos"
Vírus da febre amarela passou por mutação inédita no Brasil, afirma Fiocruz
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Servidores da rede municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia suspendem greve
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/servidores-da-rede-municipal-de-saude-de-aparecida-de-goiania-suspendem-greve/5871983/
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JORNAL OPÇÃO
Após investigação, prefeito descobre que denúncias contra médica eram falsas
Atendendo ao pedido dos moradores de Planaltina de Goiás, o prefeito da cidade, Dr. Davi, visitou o Hospital Maternidade Santa Rita de Cassia para pedir a permanência da pediatra Dra. Risonize na unidade. De acordo com a assessoria de comunicação da prefeitura, a pediatra estava disposta a deixar o cargo no hospital após uma denúncia referente ao não cumprimento de sua carga horária.
A investigação da Prefeitura de Planaltina de Goiás constatou que tal denúncia não era verídica. “A Doutora Risonize é respeitada por seu comprometimento junto aos pacientes, considerando as inúmeras extensões dos seus trabalhos sem qualquer manifesto ou pedido de gratificação”, afirmou o Dr. Davi.
O prefeito de Águas Lindas de Goiás, Hildo do Candango, disse que a iniciativa da Prefeitura de Planaltina de Goiás foi legítima. Segundo Hildo, denúncias contra funcionários públicos são comuns e devem ser investigadas para constatar a sua veracidade. “Caso seja descoberto algum tipo de irregularidade, cabe ao gestor público tomar as medidas cabíveis ao caso. Porém, é preciso ter certeza, pois, se tratando de denúncias, pode haver má fé por parte do denunciante”, explica Hildo.
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PORTAL NOTÍCIAS DA SAÚDE
Curso de faturamento para clínicas e laboratórios
Programação inclui conteúdo teórico e exercícios com simulação de situações que fazem parte da rotina do departamento de faturamento das unidades de saúde
Em uma clínica o volume de procedimentos e pessoas envolvidas em cada um deles é muito grande. Para garantir o bom funcionamento da unidade é necessário que tudo seja registrado, faturado, recebido e devidamente repassado de modo eficaz e sem erros.
Com o objetivo de apresentar as rotinas e regras com relação ao faturamento de clínicas, o Instituto Francisco Ludovico (IFL), com o apoio da Federação dos Hospitais, Laboratórios, Clínicas de Imagem e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Fehoesg), vai promover no dia 10 de junho, o curso Faturamento: Clínicas e Laboratórios. A programação inclui a apresentação do conteúdo teórico e de exercícios com a simulação de situações que fazem parte da rotina do departamento de faturamento das unidades de saúde.
Aberto a profissionais da saúde que desejam ingressar na área de faturamento e a faturistas que desejam se atualizar, o curso vai abordar temas, como o faturamento de clínicas gerais, de clínicas de imagem, de laboratórios e bancos de sangue; o mercado de saúde; tipos de tabelas referenciais utilizadas pelo faturamento; como calcular exames laboratoriais, RX, ultrassonografia, tomografia computadorizada e o relacionamento entre empresas terceirizadas (clinicas/laboratórios) e hospitais.
O curso será ministrado na sede do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) – Rua 24, número 202, Centro (em frente à Delegacia da Mulher), em Goiânia – por professores que atuam na área e terá 8 horas de duração, com aulas das 8 às 18 horas. São oferecidas 30 vagas e as inscrições já estão abertas. Mais informações e inscrições pelo telefone (62) 3093-4310 (Shaya) ou clique aqui.
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AGÊNCIA BRASIL
Vacina continua eficaz mesmo com mutação de vírus, diz ministro
Em evento, ministro da Saúde Ricardo Barros, disse ainda que país tem estoque de 10 milhões de vacinas
O ministro da Saúde, Ricardo Barros, comentou nesta segunda-feira (15) pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que identificou oito mutações em sequências genéticas do vírus da febre amarela do surto de 2017. Segundo ele, a vacina continua eficaz contra a variação do vírus, no entanto afirmou que haverá avaliação sobre melhorias. “Os resultados apontam que nossa vacina continua eficaz para esse vírus que sofreu a mutação. Evidentemente, vamos avaliar isso e ver se podemos fazer alguma melhoria que seja necessária”. Ele afirmou que a Fiocruz fará o acompanhamento técnico dessa questão.
Ao participar de evento hoje em São Paulo, Barros disse ainda que o país tem um estoque de 10 milhões de vacinas que serão aplicadas em áreas que antes não eram de recomendação e passarão agora a ter proteção para evitar que, em 2018, haja novo surto da doença.
Mutação
A comprovação da mutação foi feita a partir dos primeiros sequenciamentos completos do genoma de amostras de dois macacos do tipo bugio encontrados em uma área de mata, no Espírito Santo, no fim de fevereiro deste ano. Para os pesquisadores, as alterações genéticas não comprometem a eficiência da vacina contra a doença, mas a Fiocruz vai pesquisar se elas tornam o vírus mais agressivo. Os estudos mostraram que os microrganismos pertencem ao subtipo genético conhecido como linhagem Sul Americana 1E, que segundo os pesquisadores, é predominante no Brasil desde 2008.
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DIÁRIO DO ESTADO
"A parte da saúde está um caos"
O vereador Gustavo Cruvinel (PV) é presidente da Comissão do Meio Ambiente da Câmara e está no seu primeiro mandato. Durante entrevista ao Diário do Estado, ele falou sobre os parques da cidade, sobre o BRT, os problemas enfrentados pela prefeitura e as soluções para melhorar o sistema de saúde de Goiânia.
Diário do Estado – Quais os motivos pra você ingressar no ramo da política?
Gustavo Cruvinel – O primeiro motivo foi a situação na qual o país se encontra hoje. O segundo motivo é a experiência, é o que convivi com meu pai. Meu pai foi vereador por dois mandatos, deputado estadual por três. Em 2010 entrou no TCM, no final do ano se tornou presidente e agora é aposentado. Esses são os motivos que me fizeram tomar a decisão de me candidatar.
Qual o problema do Parque Cascavel?
No dia 22 de março fizemos audiência pública sobre isso. Lá foi inaugurado em 2009. Em 2014 já estava assoreado. Fizeram uma revitalização e tiraram três mil caminhões de terra de lá. Mas não fizeram as bacias de contenção. Lá é um vale, então quando chove a água leva detritos para lá. O projeto inicial era fazer essas barreiras de contenção e elas não foram feitas. Já entramos em contato com o Ministério Público. Inclusive tem um acordo entre iniciativa privada e prefeitura para terminar com o problema.
Quais as suas propostas em relação a conservação da cidade?
Nós estamos com várias frentes de trabalho. A de maior repercussão foi a do Cascavel. Mas já estamos entrando em contato com algumas ONG's. Temos o sacolão sustentável, de maneira que a gente consiga diminuir a quantidade de lixo e diminuir o volume. Inclusive tivemos um dedinho na volta dos caminhões de lixo reciclável.
Como está sendo a sua primeira experiência política?
Para mim é tudo muito novo. Tive essa bagagem com meu pai, mas você estar na frente é diferente. Tem os momentos bons e ruins. Os bons são exatamente aqueles nos quais você vê que seus projetos vão fazer bem a população. O outro lado é a experiência de qualquer outro vínculo empregatício. Saber lidar com as pessoas. Qual pessoa está realmente te trazendo informação verídica e qual não está.
O fato do prefeito não ter escolhido um líder ainda é muito falado. Como você vê essa situação?
Na minha opinião está demonstrando uma fragilidade da prefeitura. A prefeitura não caminha.
A questão da quantidade de partidos atrapalha?
Não penso por esse lado. Acho que às vezes ele pode até ter escolhido um líder e ele pode não ter aceitado. Vamos completar quatro meses e ainda não aconteceu nada. Chamamos o secretário de finanças e tem dinheiro. Claro que não tem dinheiro sobrando.E ele não investiu nas áreas de maior necessidade. A parte da saúde está um caos. CAIS caindo telhas. Sem médicos. Mostra realmente uma desorganização. Hoje nós temos onze ou treze ambulâncias, quatro funcionando e uma sem equipe de enfermagem. As outras estão com problemas de manutenção. Então, temos três equipes. A prefeitura recebe do governo federal R$ 1,7 milhões. Está faltando gerenciamento na administração.
Qual a solução que você enxerga para que o Iris possa resolver essa situação?
Eu acho que depende exclusivamente dele. Ele tem que colocar uma pessoa que fale com a gente, que leve o recado para o paço. Hoje a Câmara está sendo desprezada. Ele tem que dialogar. Ele está atropelando a Câmara.
Sobre os planos de saúde. Muitos já não podem pagar por isso e estão ficando sem esse benefício. As pessoas sem plano estão indo ao SUS agora. Como contornar essa situação já que o SUS está ficando sobrecarregado?
Acho que precisa de diálogo e gerenciamento. A partir daí dá para fazer tudo. Uma médica chegou a pedir demissão na Câmara ao vivo. Desespero. Mas por quê desespero? Porque está faltando médico. Vamos organizar. Os médicos estão com medo de trabalhar nos Cais. Às vezes o desespero é tão grande que a pessoa parte para a agressão. O médico hoje não tem segurança dentro do posto de saúde.
Você considera que ser vereador é mais fácil ou mais difícil do que você esperava antes de entrar?
A gente sempre acha que vai ser mais fácil um pouquinho. Mas a gente vai pegando ritmo, pegando prática. Mas já tenho feito um trabalho que dignifica quem votou em mim.
Sobre o BRT. As obras serão entregues no prazo?
A prefeitura tem uma dívida com consórcio. Assim que a prefeitura conseguir pagar, o consórcio irá aumentar o número de trabalhadores para que seja entregue a obra.
A parte da saúde está um caos. CAIS caindo telhas. Sem médicos. Mostra realmente uma desorganização.
Hoje nós temos onze ou treze ambulâncias, quatro funcionando e uma sem equipe de enfermagem. As outras estão com problemas de manutenção.
Então, temos três equipes.
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O GLOBO
Vírus da febre amarela passou por mutação inédita no Brasil, afirma Fiocruz
Cesar Baima
Motivo de preocupação e medo desde o fim do ano passado, quando começou a infectar e matar pessoas em Minas Gerais, no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, o vírus da febre amarela em circulação no país atualmente está diferente dos que andavam antes não só por aqui como no resto do mundo. É o que mostra o primeiro sequenciamento completo do genoma de exemplares do micro-organismo, obtidos de dois macacos bugios (da espécie Alouatta clamitans) enquanto agonizavam com a doença no Espírito Santo no fim de fevereiro passado, realizado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
Segundo os cientistas, o vírus do surto atual no Brasil apresenta oito mutações nunca antes relatadas na literatura científica nessa linhagem. Nada, porém, que deva afetar a eficácia da vacina usada no país. Isto porque sete destas alterações estão reunidas em duas partes do genoma do micro-organismo ligadas ao seu processo de replicação, enquanto as vacinas aplicadas hoje, feitas com o vírus atenuado, usam estruturas em seu chamado envelope proteico, ou seja, sua parte externa, para estimular a resposta protetora do sistema imunológico. Já a oitava mutação está em região relacionada à montagem o capsídeo do vírus, isto é, da estrutura que guarda seu material genético no interior do envelope.
— Estas alterações estão agrupadas principalmente em domínios funcionais, e não estruturais, do vírus, então é muito pouco provável que afetem a eficácia da vacina — explica Myrna Bonaldo, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do IOC e uma das coordenadoras do estudo, publicado na revista científica “Memórias do Instituto Oswaldo Cruz”. — A vacina tem como alvo o envelope viral, e este está preservado destas mutações. Ela é administrada há 80 anos e é muito eficaz, capaz de proteger de maneira semelhante contra qualquer das linhagens do vírus espalhadas pelo mundo. Isso não é para ser motivo de preocupação. A vacina continua sendo a principal forma que temos de impedir a infecção pelo vírus da febre amarela.
Impactos ainda desconhecidos
Os cientistas, no entanto, ainda não sabem que impactos estas mutações podem ter nos ciclos de vida, transmissão e infecção do vírus. Por se concentrarem em áreas relacionadas à sua replicação, eles suspeitam que as alterações podem influenciar sua dispersão na natureza, concentração no organismo e na saliva dos mosquitos e até mesmo a agressividade da doença nas suas vítimas, sejam macacos ou pessoas. Mas para saber isso ainda serão necessárias mais pesquisas, já em planejamento tanto pelos integrantes da Sala de Situação para Febre Amarela Silvestre criada pela presidência da Fiocruz para tratar do surto quanto por outros grupos de cientistas interessados em outras instituições espalhadas pelo planeta.
— Ainda precisamos mapear qual a importância de fato destas mudanças — destaca Myrna. — Estas mutações não implicam necessariamente em uma maior agressividade do vírus e tanto podem ajudar quanto podem atrapalhar a infecção. Vamos estudar isso.
Neste sentido, primeiro os pesquisadores da Fiocruz vão analisar o grau de dispersão desta nova versão do vírus no país, isto é, o quanto ele se espalhou pelas várias regiões atingidas pela mais recente epizootia (epidemia nos animais) e o surto em humanos. Para tanto, eles já estão fazendo o sequenciamento genético de mais amostras colhidas de mosquitos infectados na natureza, outros macacos mortos e pacientes nos estados de Minas, Espírito Santo e Rio, trabalho que deve ficar pronto dentro de um mês. As perguntas sobre os impactos das mutações no comportamento do micro-organismo, no entanto, ainda não têm prazo para serem respondidas.
— Vamos começar agora estes estudos — conta Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC e outro coordenador do grupo de pesquisas sobre a febre amarela da Fiocruz. — No momento estamos isolando o vírus para replicá-lo e criar uma massa viral para ser usada nestes experimentos todos.
Um exemplo destes possíveis impactos que Lourenço pretende investigar é se com as mutações o vírus se tornou mais capaz de infectar seus vetores urbanos, os mosquitos das espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus, o que aumentaria o risco de um dos maiores pesadelos das autoridades sanitárias e de saúde, que é o surto começar a se espalhar por grandes cidades do país.
— Temos que verificar também se as alterações facilitam a infecção pelo vírus de outros mosquitos do gênero Aedes silvestres em nosso continente e que podem fazer a ponte entre o ciclo da doença na floresta, onde mata macacos, para o ciclo nas zonas rurais, onde começa a atingir humanos, e o ambiente urbano — acrescenta Lourenço. — Outras questões são saber se elas afetam a proporção de mosquitos capaz de transmitir a doença e a rapidez e quantidade de partículas virais que chegam na saliva dos insetos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação