Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 16/12/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos

Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa

Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes

Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças

Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2

Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças

Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia

Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos

O novo lugar das terapias holísticas

Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

UOL

Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos

O novo boletim do Ministério da Saúde sobre o andamento da vacinação no país aponta que todos os grupos etários a partir de 40 anos de idade já estão com mais de 80% do público-alvo imunizado com duas doses ou dose única (Janssen) da vacina contra a covid-19.

Segundo o documento, a população-alvo estimada pelo ministério é de 176,4 milhões de pessoas -ou seja, com 12 anos ou mais. Hoje, a partir das 10h30, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reúne e decide se a vacina Pfizer poderá ser usada em crianças de 5 a 11 anos.

Da faixa etária já contemplada com direito à vacina, 129,7 milhões receberam a segunda ou a dose única até o dia 29 de novembro, o equivalente a uma cobertura vacinal de 73%.

As idades com maiores coberturas vacinais são justamente aquelas compostas por pessoas mais velhas. Confira o percentual de imunizados com duas doses ou dose única por faixa etária:

90 anos ou mais – 81%

85 a 89 anos – 97,2%

80 a 84 anos – 101,1%*

75 a 79 anos – 97%

70 a 74 anos – 98,3%

65 a 69 anos – 99,5%

60 a 64 anos – 97,2%

55 a 59 anos – 92,3%

50 a 54 anos – 86,7%

45 a 49 anos – 84,9%

40 a 44 anos – 82,6%

35 a 39 anos – 76,4%

30 a 34 anos – 69,5%

25 a 29 anos – 65,5%

20 a 24 anos – 59%

18 a 19 anos – 55%

12 a 17 anos – 19,5%

* No caso, como são estimativas de população, pode ocorrer de o percentual ultrapassar 100%

“Na análise relativa aos grupos de idade, o perfil de cobertura vacinal guarda relação direta com com a oportunidade de oferta da vacina em cada grupo de idade. Os idosos (a partir de 60 anos) são os que apresentaram melhor cobertura”, afirma o boletim.

Já em termos de primeira dose, o documento ressalta que são 159 milhões de pessoas que receberam a vacina, o que equivale a 91% do grupo-alvo.

“A menor cobertura com D1+DU [primeira dose e dose única] nos diferentes grupos etários foi superior a 74% e corresponde a pessoas entre 12 a 17 anos de idade contempladas com a vacina mais tardiamente. Já nos grupos de 18 e 19 anos até 50 a 54 anos de idade as coberturas vacinais estiveram acima de 80%”, diz o documento.

Bom, mas longe de resolver

Para Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a adesão dos brasileiros à vacinação contra a covid-19 é muito boa. “Vamos terminar o ano entre os países que vacinaram maior percentual da população. Mas nenhuma surpresa nisso: apesar das campanhas contrárias e da desinformação, continuamos bons vacinadores e com recusa vacinal muito baixa”, afirma.

Entretanto, ele diz que os bons índices não dão brecha para relaxamento e que o país precisa seguir atento com as doses de reforço e busca ativa de não vacinados.

“Não existe percentual mágico que dê garantia de relaxamento. Estamos falando de uma vacina que não previne totalmente infecção, de uma doença que tem reinfecção e de uma imunização que perde efeito com o tempo”, destaca.

Então, são três os pilares que mantêm uma população prevenida: uma base maior possível de população vacinada, incluindo as crianças; cobertura vacinal homogeneizada pelo país, sem bolhas de não vacinados; e ao mesmo tempo reforço de doses àqueles que perdem a proteção.”

Renato Kfouri, da SBIm

Norte e Nordeste com menores taxas

Os percentuais de doses aplicadas nos estados de Norte e Nordeste são os menores. Segundo o boletim do ministério, mesmo entre as faixas etárias mais elevadas, alguns estados não alcançaram boa cobertura.

Os estados com menores coberturas (DU + D2) a partir de 50 anos:

80 anos ou mais – 89,3% (Roraima)

75 a 79 anos – 86,2% (Amazonas)

70 a 74 anos – 88,2% (Maranhão)

65 a 69 anos – 85,8% (Maranhão)

60 a 64 anos – 80,3% (Maranhão)

55 a 59 anos – 72,9% (Ceará)

50 a 54 anos – 66,3% (Bahia)

Os percentuais, porém, podem estar superestimados, já que há um atraso no cadastro de cerca de 30% das doses aplicadas pelos municípios no sistema do PNI (Programa Nacional de Imunização), em especial nas regiões Norte e Nordeste.

“Nós temos nesses dados números que não são totalmente confiáveis ou reais. Há municípios que não cadastram as doses dadas e sistemas de saúde entre entes que não dialogam e podem gerar distorções”, reforça Renato Kfouri, da SBIm.

No sábado passado, o UOL revelou que os estados da Amazônia têm sofrido especialmente com o negacionismo, o que levou gestores a montarem forças-tarefa para tentar convencer moradores a se imunizarem. A maior preocupação é a provável entrada em circulação da variante ômicron no Brasil.

Necessidade das doses de reforço, diz ministério

O ministério alerta agora que um dos focos agora é buscar as pessoas já aptas à dose de reforço, “tendo em vista uma população estimada em mais de 30 milhões de pessoas já com tempo suficiente de ter completado o seu esquema vacinal e o intervalo indicado para receber o reforço”.

De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde, até o dia 7 de dezembro foram 14 milhões de doses de reforço aplicadas, das quais 9 milhões (61% do total) em idosos a partir de 60 anos.

“A despeito da redução de casos e óbitos, ainda é preocupante a situação da covid-19, em particular nestes grupos populacionais, tendo em vista serem de maior risco de adoecimento e morte. Além disso, preocupa o surgimento de novas variantes do vírus”, diz o documento da pasta.

Outro fator que tem chamado a atenção é que mais de 26 milhões das 156 milhões de pessoas que receberam a primeira dose não apareceram para tomar a segunda. Nesse contingente, porém, deve haver doses que foram aplicadas, mas ainda não foram inseridas pelos municípios no sistema por problemas de conectividade ou de equipamentos.

A quantidade de faltosos é elevada, não obstante os alertas feitos pelos gestores e profissionais de saúde, a adoção de estratégias na busca dos faltosos com realização de Dia D de Vacinação e persistência de noticiários sobre faltosos feitos pelas diferentes mídias.”

Boletim do Ministério da Saúde

O ministério defende no boletim que medidas devem ser adotadas por todos os entes federativos para que ninguém deixe de se vacinar de forma completa.

“Reitera-se a necessidade esforços adicionais empreendidos pelas três esferas de gestão do SUS, como a busca de parceiros para avançar no processo de vacinação, melhorar as coberturas vacinais, reduzir o abandono de vacinação (faltosos) e o atraso no registro de doses aplicadas, condições fundamentais para definir intervenção minimizar os riscos de adoecimento e mortes por covid-19”, finaliza.

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O GLOBO

Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa

Dados de diversos estados foram afetados por ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde

Em meio a ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde, que afetaram os dados de diversos estados, o Brasil registrou nesta quarta-feira 227 mortes por Covid-19, elevando para 617.348 o total de vidas perdidas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 150 óbitos, redução de 31% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda. O índice está abaixo de 200 há 12 dias, desde 4 de dezembro.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.

Foram registrados também 5.034 novos casos de Covid-19 em todo território nacional, totalizando 22.199.331 pessoas que já se contaminaram com o vírus. A média móvel foi de 4.709 diagnósticos positivos, redução de 47% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda.

A “média móvel de 7 dias” faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído” causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.

Vacinação

Apenas 13 unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta quarta. Em todo o país, 160.374.514 pessoas foram parcialmente imunizadas com a primeira dose de uma das vacinas, o equivalente a 75,18% da população brasileira. Já 140.781.302 pessoas estão totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única), ou seja, 66% da população nacional. No total, 21.694.778 receberam doses de reforço.

Nas últimas 24h, foram aplicadas 1.354.353 vacinas. Destas, 169.678 foram de primeira dose, 790.483 de segunda dose e 393.182 de reforço. Também foram aplicadas 1.010 doses únicas.

Na madrugada de sexta-feira, o site do Ministério da Saúde, o aplicativo e a página do ConecteSUS – plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 – foram invadidos por hackers. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença, comprometendo a divulgação de dados por diversos estados.

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Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos

Voluntários não podem ter sido vacinados com outro imunizante para a Covid-19 e precisam ter boa saúde. Grupo de 50 pessoas será acompanhado por até dois anos. Pesquisa é conduzida em 8 países.

Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas (HC) e pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) vai avaliar a segurança, os efeitos colaterais e a imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos. A pesquisa acontece no Brasil e em outros sete países. (Veja abaixo como participar)

Segundo a professora Marisa Mussi, do Departamento de Pediatria da USP, o estudo é uma oportunidade de entender como a população mais jovem pode ser protegida dos efeitos da infecção do coronavírus.

‘A criança ainda tem um sistema imunológico que está em desenvolvimento, então nós não podemos simplesmente transpor os dados que nós temos com os adultos para as crianças.’

No Brasil, até o momento, apenas a vacina da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos.

Em Ribeirão Preto, 81% dos moradores desta faixa etária tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer, enquanto 58% receberam a segunda.

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

‘Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.’

Requisitos e acompanhamento

Ao todo, 50 voluntários serão analisados. Eles não podem ter sido vacinados antes contra a Covid-19 e devem ter boa saúde. Os interessados ainda passarão por uma triagem com mais avaliações. Por se tratar de um estudo envolvendo menores de idade, é necessária a autorização dos pais.

De acordo com Marisa Mussi, a aplicação das doses começa em janeiro. Os participantes vão ser acompanhados por até dois anos.

‘Caso preencha todos os critérios necessários para participar do estudo, ela será imunizada com duas doses da vacina e acompanhada ao longo de 12 a 22 meses, sob o ponto de vista da sua reação e de quanto produziu de defesa contra o coronavírus.’

Como ser voluntário

Os jovens interessados em participar do estudo devem preencher o formulário de pré-inscrição disponível no site da faculdade de medicina (clique ao lado para acessar o documento).

Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (16) 98187-1455 ou pelo e-mail estudohorizon2@hcrp.usp.br.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes

Balanço divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde aponta 5.446 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.201.222 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (14), o painel de estatísticas indicava 22.195.775 casos acumulados.

Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 617.271 ao longo de toda a pandemia, sendo que 301 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.970 óbitos acumulados por covid-19.

Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.

Estados

Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.848), Rio de Janeiro (69.303), Minas Gerais (56.492), Paraná (40.848) e Rio Grande do Sul (36.320).

Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.850), Amapá (2.008), Roraima (2.064), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.054).

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Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças

Brasília – Após autorizar o uso da vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou hoje (16) algumas recomendações e condições que devem ser observadas pelas autoridades de saúde para a imunização desse público. De acordo com a agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos.

A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo.

A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.

Recomendações

Meiruze lembrou que caberá ao Ministério da Saúde a decisão sobre “conveniência e oportunidade” para inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunização, mas que cabe à Anvisa apresentar as recomendações e condições que devem ser seguidas para a vacinação das crianças nessa faixa etária.

“A vacinação das crianças nessa faixa etária deve ser iniciada após treinamento completo das equipes que de saúde que farão a aplicação, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado a faixas etárias erradas, de doses inadequadas e da preparação errônea do produto”, disse a diretora.

Uma outra recomendação da Anvisa é de que a vacinação das crianças seja feita em “ambiente específico e segregado da vacinação de adultos”. O ambiente deve ser “acolhedor e seguro para a população pediátrica”. É também indicado que as crianças permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, de forma a serem observadas por esse período.

A sala em que se dará a aplicação da vacina deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina. E não deve ser aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Não havendo essa possibilidade na infraestrutura, para essa aplicação, que sejam adotadas todos cuidados visando uma administração segura.

No caso de comunidades isoladas, como aldeias indígenas, a Anvisa recomenda que, sempre que possível, a vacina seja feita em dias separados, não coincidentes com os dias de aplicação em adultos.

Intervalo de 15 dias

Segundo a diretora da Anvisa, a vacina não deve ser administrada de forma concomitante com outras vacinas do calendário infantil. “Por precaução é recomendado intervalo de 15 dias”, disse a diretora.

A modalidade de vacinação drive thru também deve ser evitada.

Outra recomendação é que os agentes de saúde devem informar aos pais ou responsáveis que acompanham crianças e adolescentes sobre sintomas e reações esperadas após a vacinação, como dor, inchaço ou vermelhidão local, febre, fadiga, dor de cabeça ou linfadenopatia (gânglios) na axila do braço que recebeu a vacina.

“Pais ou responsáveis devem procurar um médico, caso a criança apresente dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina”, afirmou a diretora. Crianças que completarem 12 no intervalo entre a primeira e a segunda dose deverão manter a dose pediátrica.

Secretários de Saúde

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota na qual manifestou apoio à aprovação do imunizante para esse público. Nela, o presidente da entidade, Carlos Lula, destaca que o imunizante já foi aprovado para a faixa etária pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.

“Tendo em vista que para dar início à vacinação nesta faixa etária será necessária formulação específica desta vacina com um terço da fórmula padrão [10 microgramas por dose], o Conass aguarda posicionamento do Ministério da Saúde quanto à sua aquisição, o que é de sua competência. Aguardamos também, com expectativa, o processo de avaliação da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, para a vacinação de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, já amplamente utilizada em outros países, com disponibilidade imediata no Brasil”, disse Carlos Lula.

Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que não há, ainda, previsão sobre quando começará a aplicar a vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos.

Ameaças

O diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, aproveitou o anúncio para denunciar que todos diretores da Anvisa receberam ameaças – algumas de morte – de pessoas contrárias à vacinação em crianças.

Segundo Torres, “o acirramento da violência anti-vacina está em viés crescente”, mas o trabalho que vem sendo desenvolvido pela agência não será prejudicado.

Ele informou que “não cabe à Anvisa e, sim, às autoridades de saúde, a aplicação do imunizante”. (Agência Brasil)

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A REDAÇÃO

Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2

Adriana Marinelli

Goiânia – Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com o surto da variante do vírus da gripe Influenza A em outros Estados, a Saúde de Goiás destaca a importância da imunização. 

“Isso reforça a necessidade de se manterem os mesmos protocolos de segurança necessários à covid-19, como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações e, sobretudo, a busca da vacina, disponível nos postos de saúde nos municípios”, defende a pasta em nota. Dados mais recentes disponíveis mostram que mais de 2,4 milhões de doses foram aplicadas este ano contra a influenza em Goiás, um índice acima do previsto.

Situação preocupante em outros Estados

A Bahia registrou nesta quarta-feira (15) o primeiro caso de morte causada por Influenza A H3N2. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, a vítima era uma mulher de 80 anos e residente em Salvador. Apesar de estar vacinada com três doses do imunizante contra a Covid-19, ela não tinha se vacinado contra a gripe. 

Nesta quinta-feira (16), Salvador anunciou que foram registrados 38 novos casos do vírus Influenza A da gripe. No total, já são 147 casos notificados na cidade em 2021.

Situação preocupante também no Rio de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio está enfrentando uma epidemia de gripe causada pela cepa H3N2 Darwin do vírus Influenza A, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio. A área abrange, além da capital fluminense, todos os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, a segunda cidade mais populosa do Rio.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na última semana houve um “aumento significativo” de pessoas com síndrome gripal nas unidades de saúde da capital paulista. 

H3N2

O vírus H3N2 é um dos subtipos do vírus Influenza A, também conhecido como vírus do tipo A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum, conhecida como gripe A, e pelos resfriados, uma vez que é muito fácil de ser transmitido entre pessoas por meio das gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra.

O vírus H3N2, assim como o subtipo H1N1 da Influenza, provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre, dor de cabeça e congestão nasal, sendo importante que a pessoa repouse e beba bastante líquidos para favorecer a eliminação do vírus do organismo. (Com informações de agências)

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Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças

Adriana Marinelli

Goiânia – Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás aguarda definição do Ministério da Saúde para dar início ao cronograma de imunização do grupo.  

“Antes de definir a data, é preciso esclarecer dúvidas com a Anvisa”, informou a Saúde estadual. De acordo com a Agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos. O início da aplicação ainda está condicionado à chegada das doses adaptadas ao Brasil, o que pode fazer com que o público comece a ser imunizado só em 2022.

A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo. A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.

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Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia

Um dos prédios históricos do Centro de Goiânia, construído em 1958, o Palácio da Indústria passa a abrigar a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai, as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, que serão inauguradas nesta quinta-feira (16/12), às 17 horas, oportunamente na passagem dos 70 anos da Fieg. Situado no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins, localização estratégica, que facilita o acesso de trabalhadores em busca dos serviços, o prédio de cinco andares, térreo e subsolo atualmente sedia o Sesi Goiânia.  

A clínica

A Clínica Médica Sesi irá suprir demandas que envolvem prevenção e assistência à saúde do trabalhador da indústria, bem como da comunidade em geral. O local tem capacidade para atender mais de 5 mil consultas por mês, divididas em mais de 18 especialidades, além de realizar exames especializados. O modelo integrado, em local único, proporciona aos pacientes conforto, bem-estar, rapidez e segurança. 

Com o novo espaço, o Sesi Goiás busca um atendimento destinado à saúde integral da população, no âmbito de sua missão institucional voltada para a promoção da saúde e qualidade de vida no trabalho. Com tabela diferenciada para trabalhadores da indústria, a Clínica Médica Sesi irá oferecer valores acessíveis para toda a população. 

O núcleo

Em meio à crescente demanda das indústrias por mão de obra à altura das novas competências exigidas nos perfis profissionais, a inauguração das novas instalações do Núcleo de Educação a Distância amplia e diversifica as possibilidades de atendimento aos clientes, com foco na qualidade e em maior oferta de cursos e vagas, em ação conjunta com as Unidades do Sesi e Senai 

Com investimentos de 1,2 milhão, o núcleo conta com modernos recursos tecnológicos, digitais e inovadores. A Educação a Distância, de forma dinâmica, promove a flexibilização nos estudos, rompendo barreiras geográficas e temporais, possibilitando que profissionais sejam cada vez mais bem preparados e absorvidos pelo mundo do trabalho, contribuindo com as empresas em suas necessidades de mão de obra e na inserção na Indústria 4.0, com qualidade e competitividade. 

O espaço

Um dos marcos históricos da presença do Sistema Indústria em Goiás, o Palácio da Indústria passou recentemente por revitalização e reforma e recebeu a denominação de Edifício José Aquino Porto em homenagem ao pioneiro da industrialização goiana (presidente da Fieg entre 1980 e 2010). Licitada em setembro de 2018, a obra resgata e reforça elementos característicos do estilo arquitetônico art déco, marca histórica das construções do Centro da capital, acervo hoje considerado referência nacional. O projeto incluiu completa ‘limpeza’ da fachada do prédio, o que contempla a chamada Lei Cara Limpa, iniciativa da Prefeitura da capital, destinada a regulamentar o uso das fachadas comerciais no Centro e em Campinas, além do trecho da Avenida Anhanguera que liga as duas regiões, no âmbito das propostas do Reviva Goiânia.

O prédio forma um conjunto de edificações com o mesmo conceito, que remonta aos tempos áureos da jovem capital, fundada em 1933, incluindo o Teatro Goiânia, em frente, e o Edifício Concórdia, à sua esquerda. Segunda e mais longeva sede da Fieg, o Palácio da Indústria foi palco de eventos econômicos, sociais e políticos de grande importância até o início dos anos 2000, quando, em seu lugar, entrou em cena a Casa da Indústria, no Setor Vila Nova, concentrando as administrações integradas das instituições que formam hoje o Sistema Indústria em Goiás. 

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Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos

Após 1 ano e 8 meses em operação, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), primeiro aberto pelo Governo de Goiás para enfrentamento à covid-19, encerra suas atividades com mais de 47 mil pessoas atendidas. Os últimos nove pacientes foram transferidos para outras instituições. Hospital teve 7.706 doentes internados e realizou 5.272 altas médicas.
 
A unidade deve ser transformada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, adequando a estrutura para atender o público infantojuvenil. “Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos um hospital digno, o Hospital da Criança”, afirma Caiado.
 
No mesmo dia da abertura, em 26 de março de 2020, a unidade recebeu o seu primeiro paciente. Paulo Alves, de 72 anos, morador da cidade de Luziânia, ficou internado por seis dias e registrou a sua gratidão. “Esse hospital me ofereceu um atendimento de primeiro mundo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tudo gratuito, de qualidade e no nosso estado”, relembrou.
 
Na última segunda-feira (13/12), os últimos nove pacientes internados nas enfermarias e leitos das Unidades de Terapia (UTIs) do HCamp foram transferidos para hospitais de referência de Nerópolis, Senador Canedo, Trindade e para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
 
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR), organização social responsável pela administração da unidade, equiparam e adaptaram o HCamp de Goiânia para atendimento a pacientes em apenas 13 dias. Foram realizados investimentos em recursos humanos, materiais médicos e hospitalares, insumos, equipamentos de última geração como monitores e ventiladores pulmonares, além de infraestrutura de redes lógica e de gases medicinais.
 
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, acompanhou de perto todo o processo de implantação. “Buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou o gestor.
 
Ao longo de um ano e oito meses, a unidade atendeu mais de 47 mil pacientes, sendo que 40.292 passaram pelo pronto-socorro. Em relação ao apoio diagnóstico, o HCamp de Goiânia realizou 14.645 tomografias; 12.314 radiografias (Raio-X); 2.937 ultrassons; 1.955 eletrocardiogramas; 16.853 testes RTPCR para detecção do coronavírus e 889.532 exames de análises laboratoriais.
 
Depois da abertura do hospital, houve expansão de 42% no número de unidades de terapia intensiva (UTIs), de 70 para 100 leitos críticos, além das 80 enfermarias instaladas no local, totalizando 180 unidades de internação. O HCamp funcionou ininterruptamente, 24 horas por dia, e contou com uma equipe de mais de 1.200 trabalhadores da saúde. Entre esses profissionais estavam médicos das especialidades de infectologia, radiologia, cardiologia, cirurgia torácica, medicina intensiva, nefrologia, clínica geral e equipe multiprofissional completa com enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e terapeuta ocupacional.

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DIÁRIO DA MANHÃ

O novo lugar das terapias holísticas

Se antes a medicina tradicional torcia o nariz para elas, hoje estão ganhando mais respeito da ciência e da sociedade. Estão chegando aos grandes hospitais e até nas empresas

Apesar ainda de desconhecida pelo grande público, cada dia tem mais gente interessada no universo das terapias holísticas – conjunto de terapias que levam em conta a integralidade do ser humano. E, se antes eram vistas com desconfiança pela medicina tradicional e desenvolvidas em poucos e específicos espaços, agora estão chegando em grandes hospitais, como tratamento complementar. Estão sendo usadas até em prol do ambiente corporativo.

Incentivadora do autoconhecimento e da mudança de hábitos e pensamentos, podem ser consideradas terapias holísticas tratamentos a saúde do corpo, mente e espírito são levadas em conta. “Tratando o estresse por exemplo, podemos trabalhar de problemas estomacais”, explica a terapeuta holística Norma Silva, que trabalha com florais de Bach.

Ainda de acordo com a terapeuta, que é sócia da OMA Terapias Holísticas, na cidade de Goiás, a maioria desses tratamentos tem origem na medicina oriental e usam como base técnicas de relaxamento, manipulação de energias, mudanças no padrão de pensamento, entre outros. “Algumas das terapias holísticas de mais destaque são o reiki, acupuntura, ventosaterapia, thetahealing, barra de access, florais de Bach, entre vários outros”, esclarece.

Vale lembrar que as terapias não substituem a medicina tradicional, porém é fato que estão conquistando espaço dentro dos hospitais. O Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2006, quando o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC), oferece acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e termalismo.

Segundo o terapeuta holístico, Wagner Stivi, que é instrutor de thetahealing e professor PHD em terapia integrativa, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é um exemplo bem-sucedido da união entre medicina tradicional com as PIC. E, inspirados por essa iniciativa, ele coordena um trabalho na área de oncologia no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, que foi implantado através do setor de voluntariado em que leva esse tipo de tratamento para o local.

“As terapias holísticas potencializam o tratamento da medicina tradicional. Muitas pessoas que estão hospitalizadas buscam essas terapias em outros locais. Então, colocá-las dentro dos hospitais é um presente para os pacientes. Queremos tornar referência e servir de modelo para outros hospitais”, explica Wagner.

De acordo com Wagner Stivi, este tipo de terapia pode auxiliar o indivíduo em qualquer área da vida, seja física, emocional ou profissional. E, por isso, conta que o setor está em franca expansão em Goiânia.

“Vemos cursos na área se multiplicarem e novos espaços surgindo. Existem até terapeutas contratados por empresas para fazer atendimentos com os colabores”, conta.

Divulgação
Apesar de acreditar que as terapias holísticas já avançaram muito, a terapeuta holística, Janaína Li acredita que ainda são desconhecidas do grande público. E, ela que chegou a este universo estudando o corpo – através da dança e da capoeira – e física quântica, também faz sua parte para que mais gente tenha acesso.

Como é proprietária do espaço Viva Bem Zen organiza, juntamente com o parceiro Arcanjo Moura, o evento Quarta Zen, no qual oferece terapias como acupuntura, auriculoterapia, moxabustão e ventosaterapia por valores sociais.

As terapias holísticas, que chama de “trabalhamor”, para ela, é uma filosofia de vida, que pensa no ser como um todo e conecta a vida, o divino e o eterno com o que chama de camadas de consciência. “Poder ajudar os outros a se cuidarem e nos cuidarmos juntos, é uma benção em minha vida”, diz.

No auge da pandemia, a secretária Mariana Leier – historiadora, conta que procurou as terapias holísticas para acalmar e teve um resultado satisfatório. “Usei florais de Bach, que realmente me ajudaram a tranquilizar e a ter mais consciência daquilo que eu precisava mudar em mim”, diz.

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JORNAL OPÇÃO

Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos

Por Gabriella Oliveira

A vacina destinada a essa faixa etária terá diferenças em relação às demais no que diz respeito à dosagem e também à formulação

Nesta quinta-feira, 16, o corpo técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve oficializar a decisão de permitir que a vacina contra o Covid-19 Pfizer seja usada em crianças de 5 a 11 anos.

O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, disse que a análise para o uso do imunizante nesta faixa etária está finalizado. Contudo, a dosagem, a formulação e outros aspectos da vacina será diferente da aplicada em adultos.

“Tem-se uma preocupação especial pela questão escolar. Como a criança tem, em grande parte, a forma leve (da Covid-19), muitas vezes, não é diagnosticada. Isso é um problema para descobrir como (a doença) acomete a criança. Muito nos preocupa o desenvolvimento das formas graves em crianças”, afirmou a quarta diretora da Anvisa, Meiruze Freitas.

Atualmente, a vacina Pfizer está liberada para jovens a partir de 12 anos no Brasil.

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Assessoria de Comunicação