Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 16 A 18/04/16

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.


DESTAQUES

• Hospital das Clínicas deve voltar a fazer cirurgia de mudança de sexo pelo SUS
• UTIs – Distribuição de vagas pode prejudicar atendimentos
• Médico a domicílio via celular
• Associação médica quer barrar "pílula do câncer"

 

TV ANHANGUERA/GOIÁS

Hospital das Clínicas deve voltar a fazer cirurgia de mudança de sexo pelo SUS
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/hospital-das-clinicas-deve-voltar-a-fazer-cirurgia-de-mudanca-de-sexo-pelo-sus/4962599/ (16/04/16)

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RÁDIO CBN/GOIÂNIA
 

UTIs – Distribuição de vagas pode prejudicar atendimentos
http://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/distribui%C3%A7%C3%A3o-de-vagas-pode-prejudicar-atendimentos-1.1070763 (16/04/16)
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O POPULAR
 

Médico a domicílio via celular
 

Grupo de profissionais da saúde em Goiás desenvolve serviço que funciona como um “Uber” e permite que se escolha médicos que vão até o local onde o paciente está

Gabriela Lima gabriela.lima@opopular.com.br

Em vez de encarar a sala de espera do consultório, que tal receber a visita do médico no conforto do lar? Ou, se preferir, no local de trabalho, na academia? Imagine então, diante de um mal estar do filho, chamar o pediatra para atendê-lo na escola, e saber se a criança deve voltar para casa ou tem condições de continuar acompanhando a aula. É o que propõe a Dokter, start up de tecnologia considerada o Uber das consultas médicas, e que chega a Goiânia no fim deste mês.
O aplicativo funciona há pouco mais de dois meses em Brasília, e deverá iniciar as atividades em Goiânia no dia 26 de abril e resgatar um antigo costume da sociedade, onde o médico atendia o paciente em casa. De acordo com o CEO e co-fundador da start up, Marco Antônio Venturini, o serviço deverá ser iniciado com pelo menos 50 profissionais, entre clínicos gerais e pediatras. “Temos 20 profissionais ativos, ou seja, que já passaram pelo sistema de verificação da documentação, entrevista para verificar o perfil e treinamento para trabalhar com a ferramenta. Outros 30 estão em fase de validação.”
Venturini garante que os médicos passam por um crivo rigoroso. “Temos ainda uma fila de espera de 70 interessados, mas o processo de verificação demora um pouco, porque é bem detalhista.”
Médico especialista em cirurgia plástica, ele disse que teve pensou nesse tipo de serviço após enfrentar o outro lado do pronto-socorro. “Um dia eu acompanhei um familiar e aguardamos três horas para uma consulta. Pesquisas mostram que 80% das consultas em pronto-socorro não necessitam desse ambiente para serem resolvidas”, diz.
No entanto, ele destaca que o aplicativo não serve para urgências e emergências. “Quando aceita a chamada, o médico liga para o paciente e faz uma triagem. Caso seja detectado algum sintoma de gravidade, ele orienta o paciente a buscar um serviço de emergência.”
Se o médico não aparecer ou o paciente tiver qualquer tipo de problema com a consulta, o usuário poderá recorrer à gerência de operações do aplicativo. “Mas há um acompanhamento por parte da equipe do Dokter e nenhum usuário ficará sem atendimento, desde que tenha feito a solicitação.”
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, por meio da assessoria, que ainda não tem uma análise sobre o funcionamento do serviço. Por esse motivo, só deverá se pronunciar posteriormente.

Respeito ao código médico

A relação médico paciente é pautada pelo Código de Ética Médica. Não somos contra novas formas de atuação desde que não desrespeite esse código. O que me preocupa é a questão do prontuário e do sigilo das informações do paciente, determinadas pelo Código de Ética. A divulgação das informações sobre o médico, como nome e a especialidade, também possui normas.
A questão da responsabilidade profissional e de solução do problema também não é simples. Não dá para comparar o atendimento médico com o Uber, que tem um ponto de partida e um ponto de chegada. Quando um médico começa a atender um paciente, não dá para saber o ponto de chegada, porque há diversas variáveis no tratamento, podendo inclusive surgir complicações decorrentes do atendimento.
Também é preciso ficar atento para que não haja exploração do trabalho do médico. O honorário é sagrado e não pode ser comissionado com gestores de sistemas. São os cuidados básicos que o profissional precisa ficar atento. (18/04/16)
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AGÊNCIA BRASIL
 

Associação médica quer barrar "pílula do câncer"
 

Os pedidos solicitam a suspensão dos efeitos da lei, em prol da sociedade para não gerar falsas expectativas de sucesso no paciente

A Associação Médica Brasileira (AMB) informou na sexta-feira (15) que apresentou ação direta de inconstitucionalidade e mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a suspensão da Lei 13.269/2016, que autoriza o uso da fosfoetanolamina sintética, conhecida como pílula do câncer . A lei sancionada pela presidenta Dilma Rousseff foi  publicada ontem no Diário Oficial da União.
De acordo com a AMB, os pedidos solicitam a suspensão dos efeitos da lei, garantindo o conhecimento científico em prol da sociedade e de forma a não gerar falsas expectativas de sucesso no tratamento do câncer, ou comprometer de maneira irresponsável pacientes com reais chances de cura por tratamentos reconhecidos. A entidade diz que há "o amplo desconhecimento acerca da eficácia e dos efeitos colaterais da substância, incompatível com o direito à saúde, previsto nos artigos 6º e 196 da Constituição Federal".
"Não há justificativa racional para assinatura dessa lei pela presidente. Ela está expondo pacientes a um risco desconhecido e aproveitando-se do desespero de alguns para, de maneira demagógica, apresentar falsa solução à desassistência reinante no setor saúde, que só piora ao longo dos anos. Pacientes com câncer estão morrendo por falta de diagnóstico e tratamento, por completa falência do SUS , diz o presidente da AMB, Florentino Cardoso, em nota divulgada à imprensa.
A lei sancionada nessa quinta-feira  (14), autoriza o uso da fosfoetanolamina  sintética,  por livre  escolha, por pacientes diagnosticados com tumor maligno, desde que o diagnóstico seja comprovado por laudo médico e que seja assinado um termo de consentimento e  responsabilidade pelo paciente ou seu representante legal.
A lei também autoriza a produção e importação da substância por agentes regularmente autorizados e licenciados. O produto, no entanto, por ainda ser estudado, dispensa, excepcionalmente, registro sanitário.
A fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica e Tecnologia de Polímeros da Universidade de São Paulo (USP). Algumas pessoas tiveram acesso gratuito às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, porém sem aprovação Anvisa. Esses pacientes usaram a substância como se fosse um medicamento contra o câncer.
Em junho de 2014, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental deveriam ter todos os registros antes de serem distribuídas à população. Desde então, pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter acesso às pílulas. (16/04/16)
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação