CLIPPING SINDHOESG 16 A 18/06/18

18 de junho de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
 

DESTAQUES
Gestão Iris não pagou contrapartida para construir Maternidade Oeste, diz empresa
Pacientes sofrem sem cirurgias
Senador quer instituir exame de proficiência em Medicina
Relatório de Caiado susta portaria que limitava exames de mamografia pelo SUS
O lado médico de Ronaldo Caiado fala mais forte na política em defesa da saúde
"Ronaldo Caiado é batalhador e defensor do Hospital das Clínicas e da UFG", destacou reitor da UFG


JORNAL OPÇÃO
Gestão Iris não pagou contrapartida para construir Maternidade Oeste, diz empresa
Por Larissa Quixabeira

Secretária de Saúde de Goiânia diz que existe dificuldade na negociação com a construtora, que quer aditivo de prorrogação do contrato

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) das Obras Paradas confrontou na manhã desta segunda-feira (18/6) as versões da empresa Elmo Engenharia e da Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em busca de uma explicação sobre a paralisação das obras do Hospital e Maternidade Oeste. O colegiado é presidido pelo vereador Alysson Lima (PRB) e o relator dos trabalhos é o vereador Delegado Eduardo Prado (PV).
Em dezembro de 2017 foi assinado um termo de suspensão da obra. Segundo a SMS, a assinatura da suspensão da obra foi feita após orientação jurídica.
A construtora alega que pediu que a construção fosse suspensa por conta de atrasos nos pagamentos. “O recurso do Ministério da Saúde está na conta, mas a contrapartida da prefeitura nunca foi paga em dia. Sempre tivemos atrasos”, relatou o advogado da empresa, Frederico Coutinho.
Durante a oitiva o representante da Elmo fez o compromisso de retomar a obra em dois dias assim que a prefeitura fizer o pagamento das medições e reajustes em aberto. “Não temos interesse em rescindir o contrato. Por isso pedimos apenas uma suspensão. O que deve ser questionado é se, com a retomada das obras, a prefeitura vai passar a fazer os pagamentos em dia ou se vai continuar atrasando”, disse.
“Pela lei, se existe inadimplência por mais de 90 dias, a empresa pode pedir rescisão ou suspensão do contrato. E não são apenas as medições que estão em atraso. Há dois anos a prefeitura não faz reajuste, ou seja, mesmo quando paga, recebemos valores históricos, sem correção monetária ou da inflação”, disse.
Por sua vez, a secretária de Saúde, Fátima Mrué, disse que a obra da Maternidade Oeste é considerada de extrema importância pelo prefeito Iris Rezende (MDB). “É uma grande demanda não apenas de Goiânia, mas de toda a região metropolitana. Por isso, o prefeito sempre deu atenção especial. Assim que assumimos, pagamos medições que estava em atraso da gestão anterior e da gestão atual também”, disse. “O problema agora é uma dificuldade que temos nas negociações com a empresa, que quer aditivos para maior prazo no contrato”, justificou a secretária.
O contrato atual está em vigência até o final do ano. A empresa diz que precisa que esse prazo seja prorrogado justamente por conta da paralisação.
“A empresa não tem condição de entregar a obra até dezembro. Em outubro já começa o período chuvoso. Precisamos de um adicional de 12 meses a partir da retomada da obra”, explicou o Coutinho.
Segurança
Além da paralisação da obra, os vereadores levantaram a questão da segurança no local. Em meio às negociações entre empresa e prefeitura, existe um impasse sobre qual das partes seria responsável pela vigilância e, atualmente, a obra está literalmente abandonada.
Fátima Mrué justifica que existem dois pareceres da procuradoria jurídica do município que entendem que, uma vez que o contrato ainda está vigente, a responsabilidade de vigiar a obra é da empresa. A Elmo, por sua vez, alega que, como a obra foi suspensa por falta de pagamento, também estaria isenta da responsabilidade da segurança.
“Qualquer parecer é opinativo. Quero saber o que a prefeitura e a secretaria pretendem fazer para que o local volte a ter segurança. Existe a possibilidade de entrar na Justiça para obrigar a empresa a se responsabilizar por isso?”, questionou o vereador Delegado Eduardo Prado (PV), relator da CEI. Em resposta, Fátima Mrué se ateve a dizer que vai agir segundo orientação jurídica.
Alterações e deliberações
Relacionados
Durante  a reunião da comissão nesta segunda-feira (18), o vereador Milton Mercêz (PRP) formalizou requerimento para sua retirada definitiva como integrante da CEI. No lugar dele, deve assumir a vaga o vereador Jorge Kajuru (PRP).
O relator Delegado Eduardo Prado apresentou requerimento solicitando à secretaria de Saúde uma lista com todas as obras em andamento na pasta e os repasses de verba feitos pelo município. Além disso, sugeriu o convite ao prefeito Iris Rezende, para explicar à CEI o que a comissão montada por ele na prefeitura apurou sobre as obras paradas na capital.
De acordo com o presidente da CEI, Alysson Lima (PRB), a comissão convocará para depoimento, nos próximos dias, representantes do Tribunal de Contas da União e do Tribunal de Contas dos Municípios.
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O POPULAR
Pacientes sofrem sem cirurgias
HUGO Mesmo após unidade de saúde divulgar retomada, relatos de suspensão de procedimentos e falta de insumos se multiplicam

Uma semana após o anúncio da regularização das cirurgias no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES), pacientes ainda reclamam da espera. Funcionários da unidade relatam falta de insumos e medicamentos e colocam o desabastecimento como a causa dos transtornos. Somado a isto, o Portal da Transparência revela atraso no repasse para a organização social que administra a unidade na ordem de R$ 7.837.599,30.
Uma das pessoas que sofrem com o problema é a dona de casa Maria Rosa Ferreira, de 53 anos. Ela acompanha o marido, o pedreiro Carlos Antônio Borges, de 64, desde o último dia 4, quando ele foi atropelado por uma motocicleta que avançou o sinal vermelho. Carlos teve escoriações e o punho quebrado e aguarda cirurgia no Hugo.
"A cirurgia estava marcada para hoje (sábado (16)) e recebemos apenas a informação de que não seria realizada. Não justificaram os motivos, mas o que ouvimos pelos corredores é que faltam luvas, gesso e medicamentos. O punho do meu marido está com um buraco com o osso para fora. Os pacientes aqui estão recebendo apenas dipirona e tem gente chorando com tanta dor", diz Maria Rosa.
O vigilante Cícero Romão Batista, de 42, está no hospital desde o último domingo (10). Ele aguarda a segunda cirurgia na perna direita. Cícero dirigia uma motocicleta quando colidiu em um carro e fraturou a perna. Encaminhado inicialmente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi transferido ao Hugo porque o local estava sem médicos. "Minha perna sangra muito e o meu lençol está encharcado de sangue. Tomei banho ontem (quinta-feira) pela manhã porque insisti muito, mas já estou há 26 horas sem tomar banho novamente. O risco é de pegar uma infecção aqui no hospital. Só fui operado no domingo porque cheguei com fratura exposta e agora preciso colocar os pinos e estou aqui sem conseguir me mover. Não tem luva, não tem gaze, aqui está o caos e o que estou passando não desejo para ninguém. Eu sei que a culpa não é dos médicos ou dos funcionários, mas cadê a Secretaria de Saúde?", se indigna aos prantos Cícero Romão.
Situação crítica
As queixas dos pacientes são confirmadas por um funcionário da unidade falou sob a condição de anonimato. Ele classifica a situação como "crítica" e confirma a falta de insumos hospitalares e medicamentos.
"A gente tem que se virar. Quando consegue um pacote de gaze, não consegue usar conforme orientação do técnico de segurança (do trabalho). Depois de um procedimento eu tive que usar minha mão sem luva para manipular o paciente", conta. Ele diz que na terça-feira (12) foi realizado um mutirão com 30 cirurgias, mas depois disso o prazo para realização dos procedimentos voltou a ficar lento.
"Antes disso não estavam fazendo cirurgias, os médicos são compromissados com os pacientes e eles ficavam nervosos, desalentados porque não tinham material para trabalhar", afirma.

Cremego diz que fará vistoria
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que recebeu uma queixa sobre escassez de materiais no Hospital de Urgências de Goiás na quinta-feira (14).
O relato motivou a decisão da entidade de fazer uma vistoria no hospital no início da próxima semana para verificar sua real situação.
As queixas dos profissionais também têm chegado ao Sindicato dos Servidores da Saúde de Goiás (Sindsaude). Presidente da entidade, Flaviana Alves Barbosa disse que nesta sexta-feira (15) mesmo atendeu uma funcionária que contou dos problemas no hospital. "Nós temos denúncias de falta de produtos pontuais há 4 meses. Eu penso que a situação não é pior porque os hospitais da mesma OS (organização social) trocam material entre si", acredita a presidente do sindicato.

Atraso à OS soma R$ 7,8 milhões
Dados do Portal da Transparência de Goiás apontam que o Estado deve ao Instituto Gerir, organização social (OS) que administra o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), R$ 7.837.599,30, referentes aos meses de março e maio de 2018.
De acordo com o Relatório de Execução de Contrato – Valores Gerais e Parcela, o saldo liquidado do mês de maio, ou seja, o valor a pagar era de R$ 14.876.145,16, mas o valor pago foi de R$ 7.058.258,53. A diferença, somada ao valor ao débito pendente de março (R$ 19.712,97) é igual aos R$ 7.837.599,30.
Questionada se os problemas no Hugo estavam relacionadas às pendências no pagamento por parte do Estado, a gerir informou apenas que "questões relacionadas a repasse devem ser encaminhadas à Secretaria Estadual de Saúde (SES).
Procurada para explicar o motivo do atraso e se posicionar sobre as queixas de pacientes e profissionais de saúde do Hugo, a SES se limitou a dizer que "os repasses financeiros têm ocorrido conforme os limites estabelecidos pela legislação, visando suprir as necessidades de cada hospital".
Em entrevista ao POPULAR, o diretor técnico do Hugo, Ricardo Furtado afirmou que o hospital funciona "normalmente" e não há cirurgias em atraso. Ele afirmou que houve um problema de abastecimento de insumos na semana passada em função da greve dos caminhoneiros, mas que este foi superado na sexta-feira (8). "Todas as cirurgias da semana passada já foram realizadas. Nós fizemos um mutirão na sexta, sábado e domingo, quando realizamos 47 cirurgias", frisa.
O diretor argumenta que os casos de pacientes que aguardam procedimentos têm a espera relacionada ao quadro da pessoa. "Os pacientes que estão aptos, eles estão sendo operados. Se é um caso de ortopedia, por exemplo, primeiro vamos tratar o traumatismo craniano, depois outros problemas de saúde que ele tenha", explica.

Entenda o caso
No último dia 6 de junho, o Hugo desmarcou 18 cirurgias eletivas programadas e, em nota, a Secretaria de Estado de Saúde(SES) informou que o motivo seria a falta de insumos e medicamentos em decorrência da paralisação dos caminhoneiros. A suspensão foi possível devido a uma portaria assinada pelo titular da SES, Leonardo Vilela, que declarou emergência no Estado de Goiás.
O Decreto nº 9.232, de 26 de maio tinha validade até 5 de junho e autorizava as unidades de saúde a suspender procedimentos eletivos e priorizar urgência e emergência. Autorizava ainda a permuta de insumos, medicamentos e equipamentos médico-hospitalares. O Hospital Estadual de Urgências de Anápolis (Huana) e de Trindade (Hutrin) também acataram a portaria.
Dois dias depois, em 8 de junho, a SES informou que teria voltado a realizar as cirurgias eletivas e que os procedimentos já teriam sido agendados. De acordo com a secretaria, 50 cirurgias deixaram de ser realizadas no período.
Famílias sofrem com demora
Além da dor dos pacientes internados, as famílias também padecem com a demora nos procedimentos. Os casos de Cícero Romão Batista e Carlos Antônio Borges, citados no início da reportagem na página 12 não são os únicos. O POPULAR teve acesso a mais dois relatos de queixas por demora em cirurgias no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).
Wauneiton Flávio Faleiros, de 42 anos, foi levado ao Hugo devido a um acidente entre uma motocicleta e um carro no último sábado (9). Ele dirigia a motocicleta quando foi surpreendido por um carro que saía da garagem de casa em marcha a ré. Na queda, bateu a cabeça, quebrou um dente e teve ferimentos nos joelhos.
"Quando cheguei no Hugo, fizeram alguns exames e me disseram que encontraram um cisto na minha cabeça. Assim, me informaram que na segunda-feira (11) eu passaria por uma ressonância e estou aguardando até hoje (ontem). Sou pai de família, tenho dois filhos e preciso voltar ao trabalho. Minha esposa está trabalhando e não pode ficar como acompanhante. Minha mãe acabou de passar por uma cirurgia de câncer de mama e eu nem consegui falar com ela sobre o acidente. Esta espera é insuportável", finaliza.
O servente de pedreiro Winguerson Gomes dos Santos, 23 anos, esperando por cirurgia desde o último dia 6, quando foi internado no Hugo e, segundo a companheira do jovem, Luciana Brito Nascimento, 18 anos, não há previsão para a operação. Morador de Caldas Novas, ele voltava para casa quando ao tentar desviar de um carro acabou fraturando a perna esquerda e a bacia do lado direito.
Winguerson chegou a ser atendido em uma UPA de Caldas Novas, mas no mesmo dia foi encaminhado para o Hugo. Na última terça-feira (12), quando a equipe tentava retirar ele da cama e colocá-lo em uma maca para a realização de um exame de raios X o lençol rasgou. "Ele não caiu porque a maca estava muito perto, mas com o impacto ele virou e gritou de dor", diz Luciana.
O caso de Winguerson Gomes já havia sido relatado pelo POPULAR na quinta-feira (13).
Por meio de nota, o Hugo afirmou que o paciente não foi submetido à cirurgia porque ainda "não apresenta condições clínicas exigidas para o procedimento". A unidade explicou que isso se deve ao fato de ele apresentar ferimento no joelho, que necessita de recuperação de "partes moles, principalmente da pele". Os profissionais que o acompanham estimam que, na próxima segunda-feira (18), Winguerson estará apto a passar pelo procedimento, por isso, a cirurgia já está agendada. O hospital citou ainda que foi registrado, no Posto Policial do Hugo, um boletim de ocorrência contra a acompanhante dele "pelo motivo de ameaça, após tentativa de agressão a colaboradores da unidade", informou em nota.
Sobre o caso de Wauneiton Flávio, o Hugo explicou que ele foi admitido no último dia 10 com quadro clínico não conclusivo de abscesso cerebral. Portanto, diz a unidade, "(ele) segue acompanhado pela equipe de neurologia do Hugo, que solicitou um exame de ressonância magnética na manhã desta sexta-feira (15), para auxiliar na conclusão do diagnóstico".

QUADRO
Sobre Cícero Romão Batista e Carlos Antônio Borges, citados no início da reportagem, a nota do Hugo explicou que eles foram submetidos a cirurgias de urgência no mesmo dia em que foram admitidos na unidade. "Em atendimento multidisciplinar e terapia medicamentosa contra dor e uso de antibiótico, aguardam melhora clínica do primeiro procedimento cirúrgico para, então, serem encaminhados à cirurgia definitiva".

4 perguntas para Ricardo Furtado
Diretor técnico do Hugo fala das queixas dos pacientes
1-Qual o prazo paraa realização de cirurgias?
Depende do tipo de lesão que a pessoa tiver. Não tem como nós fazermos uma conta matemática e dizer quando os pacientes vão fazer uma cirurgia em um prazo fixo. Eles são avaliados de acordo com a necessidade de cada um.
2 – Na terça-feira foi realizado algum mutirão?
Fazer 30 cirurgias por dia é o nosso normal. O hospital não faz cirurgias programadas nos finais de semana, apenas urgência e emergência O que houve de diferente é que no final de semana passado nós realizamos estas cirurgias programadas que estavam suspensas em função dos acontecimentos que divulgamos.
3 – Quantas cirurgias deveríam ser realizadas por dia?
Não há este número. Realizamos em média 1,2 mil cirurgias por mês.
4 – Faltam materiais no Hugo?
Não. Nós recebemos uma entrega na última sexta-feira e estamos abastecidos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Senador quer instituir exame de proficiência em Medicina

Outra preocupação do senador Ronaldo Caiado é com a formação dos profissionais da Medicina. O parlamentar apresentou parecer favorável ao PLS165/2017que institui o exame de proficiência em Medicina como condição para um médico graduado receber o registro nos conselhos regionais.
O senador justificou seu relatório como medida importante para garantira qualidade dos profissionais que atuam no País. Ronaldo Caiado lembrou que nos últimos anos houve a proliferação dos cursos de medicina,-são 323 faculdades instaladas,-mas muitas não oferecem um ensino compatível para formação de bons profissionais.
O exame será gerenciado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) a exemplo do que já ocorre com os graduados em direito que realizam prova organizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O texto foi apresentado na Comissão de Educação e deve ser votado na próxima semana.
"A realidade hoje é que estamos numa proliferação sem controle das faculdades de medicina no País. Hoje, temos no total 323 faculdades de medicina no país. A grande maioria faculdades privadas que, infelizmente, cobram de um universitário uma mensalidade que oscila entre R$ 7 a RS 15 mil. Isto onerando, inviabilizando, comprometendo gravemente a economia de uma família que, muitas vezes, espera dar ao filho uma formação qualificada nocuiso de medicina Essas faculdades, na maioria das vezes, não têm docentes qualificados para administraras aulas, na maioria das vezes não tem hospital universitário. É algo que vem comprometendo e muito a medicina brasileira onde um jovem formando nunca teve acesso a um poli traumatizado, a um acidentado. É só tudo feito dentro da tese da teoria" disse ao lembrar que o Ministério da Educação suspendeu, por cinco, a criação de novos cursos de medicina.
Além do exame, o parlamentar defendeu um acompanhamento das faculdades no sentido de se cobrar maior qualificação do ensina "A solicitação que faço é que tenhamos um acompanhamento externo dessas faculdades. Na Câmara dos Deputados chegou ao absurdo de se propor curso de Medicina a distância. Não podemos fazer que esses pacientes sejam submetidos a um profissional que não tem qualificação mínima Estaremos praticando iatrogenias (complicações ou efeitos adversos) gravíssimas. Pessoas que saem com as credenciais de operar, de prescrever sendo que ele não tem um conhecimento mínimo daquilo que lhe foi repassado durante os anos de estudo na faculdade".
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Relatório de Caiado susta portaria que limitava exames de mamografia pelo SUS

A saúde das mulheres não fica de fora das preocupações do líder do Democratas no Senado. Recentemente Ronaldo Caiado conseguiu aprovar na Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal seu relatório do Projeto de Decreto Legislativo (PDS 377/2015), que susta os efeitos de portaria do Ministério das Saúde que limita exames de mamografia pelo SUS.
A Portaria 61 /2015 do ministério estabelece que a mamografia como forma de prevenção e rastreamento do câncer de mama é recomendada apenas a partir das 50 anos de idade. A norma é ilegal ao contrariar lei federal (Lei 11.664/2008), que garante realização do exame a partir dos 40 anos de idade. Com a derrubada da portaria, ficam novamente disponíveis os exames de mamografia a partir dos 40 anos de idade.
"É um projeto que repara erro absurdo do PT que retirou mulheres de 40 a 50 anos de programa de rastreamento de câncer de mama. Coube a mim a relatoria desse decreto legislativo de importância ímpar para a saúde pública de milhões de mulheres no país. O que o Ministério da Saúde está praticando desde o Governo PT é uma barbaridade. Contraria modelo lançado em 2008 em comemoração ao Outubro Rosa. Em 2008, foi sancionada lei que prevê que a partir de 40 anos todas as mulheres estão dentro de programa de rastreamento de câncer de mama. Isso dá direito a fazer mamografia e outros serviços de prevenção. Sabemos que essa é uma faixa etária de risco para a doença", explicou.
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O lado médico de Ronaldo Caiado fala mais forte na política em defesa da saúde

Senador destinou R$ 31,1 milhões em emendas para cidades goianas. Empenho também é para garantir aprovação de projetos que beneficiem o setor, como o que prevê a divisão dos royalties para a saúde

A atuação do senador Ronaldo Caiado (Democratas) no Congresso Nacional tem garantido avanços efetivos na área de saúde pública no Brasil e atendimento às diferentes demandas dos municípios goianos. Médico com especialidade em cirurgia da coluna, o parlamentar quer está há pouco mais de 3 anos no Senado, já contemplou cidades goianas com emendas de R$31,1 milhões-grande parte para a compra de equipamentos hospitalares e para a reforma de unidades de saúde.
Desde que assumiu a cadeira de senador em 2015, ele já conseguiu viabilizar R$ 12 milhões em recursos empenhados e depositados nas contas de prefeituras, hospitais e entidades filantrópicas como a Apae e a Associação Pestalozzi. A saúde é a área com maior destinação do democrata e também prioridade no plano de governo que tem sido elaborado com o auxilio de técnicos da área, já que pretende disputar em outubro o cargo de governador do Estado.
'A saúde sempre foi prioridade em minha trajetória de vida. São 40 anos dedicado a salvar vidas, por meio do exercício da Medicina, e a buscar minimizar a carência de recursos na área por meio das minhas emendas parlamentares em 20 anos na Câmara dos Deputados e agora como senador da República. Como médico sei das dificuldades que os pacientes do interior enfrentam para realizar desde cirurgias eletivas-em Goiás são 55 mil na fila de espera-até tratamentos mais simples. Por estou atento às demandas da capital mas principalmente no interior de Goiás, onde a saúde carece de maior atenção", explicou o senador.
DIABETES
Com o seu empenho como parlamentar, Ronaldo Caiado conseguiu aprovar no Senado leis importantes na área de saúde. Uma delas dispõe sobre a assistência ao paciente com diabetes mellitus no âmbito do Sistema Único de Saúde. O PLS 225/2017 tem como base a instalação de centros de diabetes espalhados por todo o País com diversos especialistas para garantir a universalidade do acesso, a integralidade e igualdade de assistência, o direito à informação e a descentralização do atendimento.
O projeto pode impactar a vida de R$ 14 milhões de brasileiros que sofrem com a doença. Segundo dados apresentados pelo senador à época em que apresentou o texto, o diabetes causou complicações que resultaram na morte de mais de 247 mil brasileiros em 2015. Estima-se que o custo do tratamento aos doentes de diabetes seja de R$ 70 bilhões ao ano aos cofres públicos, de acordo com o Atlas da Internacional Diabetes Federation (IDE). O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de despesas com diabetes. "Estabelecer uma política estruturada de prevenção custará ao SUS muito menos do que as despesas decorrentes do tratamento das suas complicações", resumiu Ronaldo Caiado.
PROJETO VITORIOSO
Outro projeto vitorioso do senador que beneficiará os diabéticos é o PLS 380/2016, que garante exames de diagnóstico e uma política de tratamento do diabetes. O projeto cria a obrigatoriedade de realização de exames de diagnóstico do diabetes no momento da admissão e desligamento de um funcionário regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que devem ser custeados pela empresa que os contrata.
Ronaldo Caiado ainda é autor de projeto aprovado no Senado que estabelece a inclusão de aulas de primeiros socorros para alunos dos ensinos médio e fundamental. Pela proposta, as aulas poderão ser ministradas a partir de convênios das escolas com o corpo de bombeiros dos estados.
"A experiência brasileira tem demonstrado nas últimas duas décadas que o auxílio prestado por voluntários com experiência em resgate e emergência tem sido de grande valia no salvamento de vidas, aumentando a chance de sucesso do resgate pelo Corpo de Bombeiros. No mundo todo tem–se entendido sobre a necessidade de prestar treinamento na área de resgate de emergência e em ressuscitação cardiopulmonar, como forma de salvar vidas e evitar sequelas permanentes, inclusive iniciando-se este treinamento com crianças na fase compreendida entre 10 e 12 anos"," argumentou o líder do Democratas no Senado.
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"Ronaldo Caiado é batalhador e defensor do Hospital das Clínicas e da UFG", destacou reitor da UFG

O empenho do senador Ronaldo Caiado (Democratas) para promover melhorias no Hospital das Clínicas (HC) foi motivo de elogios de representantes da Universidade Federal de Goiás (UFG). O parlamentar é autor de emendas que somam R$ 1,5 milhão para o hospital Além disso, ele tem colaborado também para a construção do novo edilício do HC, que deve ser o maior do País de uma universidade federal e poderá suprir uma carência histórica na oferta de novos leitos (serão 600) para internações clínicas e cirúrgicas de pacientes do SUS.
Segundo o ex-reitor Orlando Amaral em cerimônia no ano passado em agradecimento aos parlamentares, Ronaldo Caiado é um parceiro fiel da instituição. "Ronaldo Caiado é um parceiro constante da universidade que destina emendas individuais e também de bancada"," testemunhou Orlando do Amaral.
O superintendente do HC também fez questão de destacar o papel do democrata nesta iniciativa durante a ocasião. "O senador sempre ajudou o HC. Há mais de 10 anos ele vem fornecendo suas emendas como deputado e agora como senador, permitindo a construção deste que será o maior hospital universitário do Brasil. Temos de reconhecer sua ação como parlamentai* e também como goiano que tem trabalhado pelo desenvolvimento do Estado e da saúde pública"," disse.
Ronaldo Caiado lembrou que tudo isso só foi possível com a união supra-partidária dos parlamentares goianos. "Quando me viram no Congresso lutar duramente contra a tese de que se pode tirar dinheiro de bancada para financiar campanha eleitoral, é porque não podemos comprometer ações como a que assistimos hoje em Goiânia. Esse hospital, que será referência no País, contou com empenho de vários anos e de um gesto suprapartidário de todos os parlamentares. Desde meus mandatos na Câmara e agora como senador, sempre fiz questão de destinar emendas para essa obra tão importante", lembrou o senador.
APARELHOS
Só o Hospital das Clínicas foi objeto de sete emendas do parlamentar nos últimos anos. Em 2016, o senador destinou RS 200 mil para a compra de um monitor multiparamétrica No ano anterior, ele cedeu o mesmo valor para a reforma e ampliação do pronto socorro. Em 2013, Ronaldo Caiado destinou R$ 200 mil para a obra do edifício de internações. Além disso, Ronaldo Caiado já contribuiu com r$ 400 mil em emendas para a compra de um arco cirúrgico e de um aparelho de anestesia. Quando deputado federal ele também se preocupou em destacar RS 500 mil de emenda para a reforma e ampliação do Pronto Socorro, da obra do edifício de internações e com a construção do setor de Nutrição e do Ambulatório de Anemia Falciforme. Graças ao apoio ao Hospital das Clínicas, a entidade possui uma ala de ortopedia que o homenageia.
Mas não é só na saúde que o senador tem dado a sua contribuição à UFG. Ronaldo Caiado já destinou RS 350 mil em emenda para a construção do Centro de Cultura e Eventos da universidade e para a nova sede do Instituto de Matemática e Estatística. Recentemente o atual reitor da UFG, Edward Moreira, participou de cerimônia em Catalão junto com o senador, a quem citou como "batalhado re defensor da UFG".
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação