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DESTAQUES
Idosa de 74 anos morre enquanto esperava vaga em UTI
ANS dá sinal positivo para planos populares
Idec repudia decisão da ANS de autorizar planos acessíveis
Governo quer tirar insulina do Farmácia Popular
Superação e talento
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Idosa de 74 anos morre enquanto esperava vaga em UTI
http://g1.globo.com/goias/videos/t/todos-os-videos/v/idosa-de-74-anos-morre-enquanto-esperava-vaga-em-uti/6155223/
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SAÚDE BUSINESS
ANS dá sinal positivo para planos populares
Documento aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) possibilita que planos de saúde acessíveis sejam vendidos no país. Essa ação é resultado de uma análise realizada por um grupo de trabalho convocado pela ANS, o relatório alega não haver empecilhos para os principais pontos sugeridos para esses planos.
A ANS, por exemplo, sinaliza positivamente para a coparticipação e para cessar com a exigência de que planos ambulatoriais garantam a internação de emergência a seus beneficiários, nas primeiras 24 horas.
Em nota, Ricardo Barros, Ministro da Saúde, reitera que o relatório da ANS revela que os planos acessíveis podem ser implementados pelo mercado, assim sendo de livre escolha do consumidor optar por sua adesão. São ações previstas em resoluções e práticas do mercado, posto isto a ANS, deve assegurar a qualidade desses produtos ofertados.
Barros é o autor da proposta de criação dos planos acessíveis que, em sua avaliação pode trazer melhorias também para o SUS (Sistema Único de Saúde). Ele prevê que quanto mais pessoas ingressarem nos planos de saúde de baixo custo, melhores serão as condições do SUS para disponibilizar terapias mais complexas.
Todavia, a ideia tem sido criticada por especialistas do setor de saúde suplementar. A alegação é o de que planos de cobertura mais restritas apresentam alcance limitado e empurram ao SUS procedimentos mais complexos e caros. Não haveria, desta forma, economia para o SUS e os usuários teriam gastos desnecessários, exprimindo uma falsa sensação de segurança.
Sendo assim, os desdobramentos desta importante discussão devem contar com a participação e posicionamento de diferentes players da cadeia de saúde.
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Idec repudia decisão da ANS de autorizar planos acessíveis
No último dia 13, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) considerou viável a proposta de planos de saúde acessíveis, elaborada por empresas do setor e defendida pelo Ministro da Saúde, Ricardo Barros. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) repudia a postura da agência e afirma que a implementação desses planos causará prejuízos aos consumidores.
Em relatório, a ANS julgou que as “ideias” das empresas coincidem com propostas regulatórias que já estão em discussão na agência, e alegou que esses serviços “já ocorrem no mercado”, dando ares de normalidade a produtos que impõem grave restrição de direitos aos usuários. Em nota pública, o Ministro da Saúde anunciou, com base no relatório da ANS, que as operadoras já podem comercializar os planos acessíveis.
Para o Idec, é inadmissível que a agência reguladora, após seis meses de seu Grupo de Trabalho, divulgue um relatório favorável aos interesses das operadoras e contrário aos direitos dos consumidores. O Instituto alerta ainda que, ao validar os planos populares, a agência permitirá o comércio de produtos ainda piores do que os já existentes.
Em recente pesquisa, o Idec apurou que os planos de saúde mais baratos do mercado têm muitos problemas. Por serem em sua maioria coletivos, os reajustes são mais elevados e as operadoras podem rescindir o contrato a qualquer momento, além de insuficiência no número de médicos, laboratórios e hospitais, o que gera longa espera para atendimento. Nos planos de abrangência municipal, pode não ser garantido o acesso a várias coberturas, e nos planos de co-pagamento os consumidores não conseguem prever nem arcar com os custos no momento da utilização.
Por fim, o Instituto reitera que esta proposta não tem condições de oferecer serviços de qualidade e segurança ao consumidor, e que a venda de planos de saúde “acessíveis” representará a desregulamentação da saúde suplementar, com claro prejuízo à população usuária e ao sistema de saúde brasileiro.
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O POPULAR
Governo quer tirar insulina do Farmácia Popular
Ação deve ocorrer caso preço do produto não seja reduzido; 9,8 milhões são beneficiados atualmente
O Ministério da Saúde estuda retirar a insulina do Aqui Tem Farmácia Popular caso o preço pago pelo produto não seja reduzido. A medida faz parte de uma estratégia da pasta para restringir o orçamento do programa, criado durante o governo petista e que beneficia mensalmente uma média de 9,8 milhões de pessoas.
Pela proposta, a distribuição do produto passará a ser feita somente nos postos de atenção básica caso não haja uma redução nos valores pagos pelo Ministério da Saúde às farmácias. Estimativas de mercado indicam que 30% do acesso à insulina no Brasil é feito por meio das farmácias credenciadas ao programa.
O ministro da Saúde Ricardo Barros afirmou que a pasta paga pela unidade do produto distribuída no Farmácia Popular R$ 27,50, quase três vezes mais do que é desembolsado para o produto distribuído na rede pública R$10.
"O objetivo é sensibilizar os parceiros para diminuir essa diferença de custo e ampliar a oferta de medicamentos", justificou o ministro. De acordo com ele, a oferta da insulina será mantida "desde que não onere os recursos públicos".
Pela proposta feita pelo ministério, caso não haja entendimento, a insulina deixaria de ser distribuída no Aqui Tem Farmácia Popular a partir de 1 de janeiro. Procurado, no entanto, o ministério disse não haver data definida. A retirada da insulina da cesta de produtos oferecidos no Aqui Tem Farmácia Popular é um dos pontos da discussão com fabricantes e representantes do setor varejista para reduzir o preço pago pelos medicamentos do programa.
Estão incluídos no Aqui Tem Farmácia Popular 42 produtos. Do total, 26 medicamentos (para o tratamento de hipertensão, diabetes e asma) são adquiridos pelo Ministério da Saúde e distribuídos aos pacientes de forma gratuita. Para os demais produtos, os descontos chegam a 90%.
Atualmente, o investimento no programa é de R$ 2,6 bilhões. Caso nenhuma mudança seja feita, o governo estima que, para 2018, o Farmácia Popular exigiria R$ 3 bilhões. A proposta de Barros é reduzir a base de cálculo dos remédios, o que, a princípio, traria uma economia de RS 750 milhões.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Superação e talento
É isso que os pacientes atletas do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) têm mostrado a cada edição do Festival de Esporte Adaptado (FEAD)
Ser atleta é se superar a cada momento. É treinar muito, dedicar-se dia a dia com total disciplina, e vivenciaro esporte de todas as maneiras possíveis. É isso que os pacientes atletas do Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) têm mostrado a cada edição do Festival de Esporte Adaptado (FEAD). O evento que já é consagrado acontece desde 2015. Na última sexta-feira.dia 15 de setembro o Crer realizou a terceira edição do FEAD e contou com a participação de mais de 300 pacientes acompanhados de seus familiares.
O FEAD é um evento esportivo de caráter inclusivo que integra e incentiva a pratica de esportes. O festival auxiliar restabelecimento social dos pacientes na superação dos próprios limites, além de promover maior independência e inclusão. As modalidades oferecidas no evento foram: takkyu volley: bocha, basquete de cadeiras de rodas atletismo. corrida caminhada, natação e futsal. Durante as atividades profissionais de educação física. fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais do Crer ficaram a frente das modalidades oferecei por apoio e orientações aos pacientes atletas O evento também contou com uma linda apresentação cultural que recebeu o nome "Em algum lugar além do arco-irís". As atletas do basquete em cadeira de rodas emocionaram a todos ao interpretarem a canção.
Sônia Helena Adorno de Paiva, Diretora Multiprofissional de Reabilitação do Crer, relatou que o Festival de Esporte Adaptado "é uma forma de inclusão dos pacientes, além de auxiliar na readaptação, também incentiva na busca da inserção social e no mercado de trabalho". A professora aposentada Fátima Luíza Santos de 59 anos cadeirante, participou pela terceira vez do festival na modalidade bocha adaptada A atleta elogia o evento. "Muito organizado» os profissionais nos incentivam sempre a fazer o melhore nos mostram do que somos capazes", disse.
O Diretor Geral do Crer. Válney Luís da Rocha. discursou "que a prática de esportes traz inúmeros benefícios para a saúde; e é o que temos visto, excelentes resultados alcançados pelos pacientes do Crer. tantos em aspectos físicos. emocionais sociais e na melhoria da qualidade de vida. A concepção deste festival foi justamente em reconhecimento a essa importância do esporte na vida humana", destacou.
O superintendente da comissão dos direitos da pessoa com deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Hebert Batista Alves disse que "ao praticar esporte o atleta passa a ter convivência com outros e tem exemplos de superação. Isso os motiva a voltarem totalmente à inclusão na sociedade, a trabalharem e estudarem", afirma. O Presidente também falou sobre os direitos da pessoa com deficiência e distribuio cartilha "Pessoa com deficiência você conhece seus direitos?", aos atletas pacientes do Crer. A cartilha integra a campanha Setembro Verde que aborda os direitos da pessoa com deficiência.
A Superintendente de Educação em Saúde e Thabalho pra o SUS SEST/SUS, Irani Ribeiro prestigiou o evento e representou o Governador do Estado Marconi Perillo "párabéns ao Crer e a todos os atletas pacientes por este evento. O Crer é exemplo para o Estado de Goiás.lemos mi rito orgulho deste hospital".
A funcionária pública aposentada Sandra Neide Ribeiro de 42 anos sofre de polineuropatia uma doença que afeta a coordenação motora, causando a perda de movimentos relacionados a uma inflamação de múltiplos nervos. Antes da doença já participou de diversas competições de natação e basquete. Com a descoberta da polineuropatia. Sandra iniciou o tratamento no Crer onde é paciente há 11 anos. " O esporte é muito importante na minha vida. E agora, mesmo com algumas dificuldade eu não desisto de seguir em frente e fazer o que eu gosta" A funcionária pública participou pela primeira vez do FEAD na modalidade Natação; e comemora sua desenvoltura. "Fui muito bem! Me superei! Quando cheguei ao Crer não conseguia nem andar, hoje estou recuperando meus movimentos". celebrou.
Ana Paula Sousa Ferreira, 31 anos, é mãe do pequeno Ryan de 5 anos. que participou do festival na modalidade natação. Ela contou que o filho nasceu com paralisia cerebral e com o tratamento oferecido pelo Crer aliada a prática esportiva, a criança já desenvolveu muita "Ele já evoluiu bastante, o esporte deixa ele mais calmo e concentrado" evidenciou a mãe.
Com o passar dos anos. o FEAD tem se consolidado e mostrado que além da reabilitação, o Crer se preocupa em readaptar o paciente, para quede possa voltar às rotinas do dia a dia. O esporte contribui para a superação de desafios, estimula a concentração, o equilíbrio, coordenação motora. além de elevar a auto estima. O festival proporciona aos pacientes atividades culturais e esportivas com a presença de familiares e amigos.
Ao final do evento, todos os atletas participantes receberam medalha de ouro pela superação e força de vontade. O festival aconteceu no Clube da Associação dos Servidores da Saneago (Assesgo) e contou com o apoio de diversas instituições parceiras.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação