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DESTAQUES
Fraudes geram perdas de até R$ 34 bilhões aos planos de saúde no país
Planos de saúde esperam ultrapassar os 52 milhões de usuários em 2024
Medicamentos aumentam o risco de demência? Saiba mais
Prefeitura de Goiânia começa a fazer ultrassonografias pelo Corujão no próximo dia 6 de janeiro
INFOMONEY
Fraudes geram perdas de até R$ 34 bilhões aos planos de saúde no país
Dados de 2022 apontam que notas fiscais fraudulentas para pedidos de reembolso têm sido usadas nos golpes contra as companhias do setor
Fraudes e desperdícios causaram perdas estimadas entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões às operadoras de planos de saúde ao longo de 2022, informou o IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar), a partir de pesquisa realizada pela consultoria EY (Ernst & Young).
Segundo José Cechin, superintendente-executivo do IESS, a pesquisa considerou parâmetros internacionais, especialmente dos Estados Unidos e União Europeia, em que as fraudes e desperdícios por lá são estimados entre 6% e 7% da receita com saúde.
“No Brasil, temos uma situação diferente porque estamos menos aparelhados tecnologicamente para dificultar a vida do fraudador e identificar atividade ilícitas, além de termos uma maior propensão à fraudes”, diz o executivo. Por aqui, as fraudes e os desperdícios representaram participação entre 11% e 12% nas receitas das operadoras de planos de saúde em 2022.
Para o advogado Fernando Bianchi, sócio do M3BS Advogados, o combate às fraudes demanda ações em diferentes áreas. “Não há como combater este problema de forma individualizada, uma vez que ele demanda ações das operadoras, do órgão regulador e também do Poder Público, com a edição de legislação especifica”, pontua Bianchi.
Cechin reforça que os indicadores de fraude ameaçam a sustentabilidade do sistema, com milhões de consumidores. “Temos a melhor marca em relação ao número de beneficiários, quase 51 milhões. De outro, a questão das perdas com fraudes e desperdícios, que são altos. Essas perdas afetam a sinistralidade, o desempenho operacional das operadoras e, por fazerem parte dos custos, impactam diretamente sobre as mensalidades dos compradores de planos”, avalia Cechin.
O advogado Columbano Feijó, especializado em direito da saúde e sócio da Falcon, Gail, Feijó e Sluiuzas Advocacia Empresarial, ressalta que as fraudes encarecem o custo do convênio médico para todos.
“O plano de saúde é regido pelo princípio do mutualismo, onde todos pagam mesmo sem usar e, todo fim de ano, o plano faz um balanço de sinistralidade [percentual que foi pago pelo plano de saúde] e é neste momento que pondera todo o custo da carteira e tem que passar ao consumidor o reajuste por sinistralidade, que é um reajuste legal”, diz.
Esquema do reembolso
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) formalizou, recentemente, uma notícia-crime para apurar fraudes contra operadoras em um esquema de notas fiscais fraudulentas para pedidos de reembolso que atingiram, aproximadamente, R$ 40 milhões.
No início do ano, o Grupo CCR (CCR03) chegou a demitir pouco mais de 100 profissionais por uso indevido do benefício de reembolso do plano de saúde que a empresa oferta. O caso chamou a atenção após investigação da própria companhia apontar que as fraudes ocasionaram um custo adicional de ao menos R$ 12 milhões nos últimos cinco anos contra os cofres do conglomerado que reúne as maiores companhias de concessões de infraestrutura da América Latina.
A maioria das fraudes na CCR estava concentrada em São Paulo e na Bahia e envolvia golpes recorrentes em 12 procedimentos, com destaque para tratamentos de estética e emagrecimento, RPG e acupuntura. Os ex-funcionários flagrados na prática delituosa dividiam o valor de procedimentos não praticados, superfaturados ou desnecessários, com profissionais ou clínicas de saúde “de fachada”.
Golpes mais comuns contra planos de saúde
As investigações apontam que as fraudes mais comuns são as relacionadas com:
fracionamento de recibos;
cobrança por procedimentos ou exames não realizados;
e utilização do plano de saúde por não beneficiário.
Na visão de Cechin, embora esse não seja o foco do estudo, no passado, havia uma grande incidência de fraudes cometidas a partir de atendimentos assistenciais.
Ele lembra que, há cerca de 8 anos, o episódio mais marcante ficou conhecido como a ‘Máfia das Próteses’, com sobrepreço de insumos e denúncias de cirurgias e uso de dispositivos médicos sem necessidade ou sem a devida qualidade. Hoje, continua o representante do IESS, a conduta fraudulenta está concentrada em atos administrativos, por meio dos pedidos de reembolso.
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CQCS – CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS | NOTÍCIA
Planos de saúde esperam ultrapassar os 52 milhões de usuários em 2024
O número de usuários de planos de saúde vem crescendo sem parar desde junho de 2020, auge da pandemia, e vai bater novo recorde este ano. A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) estima que o setor feche 2023 com 51,1 milhões de beneficiários em planos médicos hospitalares. E expectativa é de um incremento de mais de um milhão de clientes em 2024, chegando a 53,2 milhões de consumidores.
Retomada:fecham o terceiro trimestre com lucro de R$ 2,27 bilhõesPlanos de saúde: estudo estima perdas com fraudes e desperdícios de R$ 30 bi a R$ 34 bi em 2022 O atingimento de recordes sucessivos pelo setor está diretamente ligado a melhora do mercado de trabalho. É nos contratos coletivos que se concentra mais de 80% do mercado, sendo as empresas as grandes contratantes do serviço.
Marcos Novais, superintendente executivo da Abramge, aponta ainda como um fenômeno recente, diante da redução do desemprego, a oferta de planos de saúde por empresas que não costumavam ter esse benefício como forma de atrair novos colaboradores:
Entenda: Plano de saúde quer excluir dependentes maiores de idade do convênio -A taxa de desemprego mais baixa tem dois efeitos importantes. Além do fato do emprego ser a principal porta de acesso ao plano de saúde, com a redução da taxa desemprego, preencher as vagas em aberto tem ficado mais difícil, o que levou as empresas a melhorar a oferta de benefícios e um dos mais valorizados pelos trabalhadores é o plano de saúde. Esse é um fator novo que temos observado, companhias que tradicionalmente não ofereciam plano de saúde e passaram a contratar.
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JORNAL OPÇÃO
Medicamentos aumentam o risco de demência? Saiba mais
O uso regular de medicamentos para dormir, incluindo zolpidem, clonazepam, diazepam e antidepressivos, está associado a um aumento significativo no risco de demência, chegando a 79%, de acordo com um estudo recente realizado pela Universidade da Califórnia-São Francisco e publicado no Journal of Alzheimer’s Disease.
“A fragmentação do sono, a redução da eficiência do sono, a redução do sono REM, o aumento do sono leve e os distúrbios respiratórios do sono foram identificados como preditores de declínio cognitivo. A duração do sono exibiu uma relação em forma de U com a neurodegeneração subsequente. Além disso, vários parâmetros microestruturais do sono foram associados ao declínio cognitivo”, concluiu o estudo.
Intitulado “Saúde, Envelhecimento e Composição Corporal”, o estudo analisou ao longo de nove anos cerca de três mil idosos sem demência, que viviam fora de asilos. Aproximadamente 42% eram negros e 58% brancos. Ao longo do estudo, 20% dos pacientes desenvolveram demência.
Com base nas evidências, participantes de origem branca que utilizavam medicamentos para dormir de forma “frequente” ou “quase sempre” apresentaram um risco 79% maior de desenvolver demência em comparação com aqueles que raramente ou nunca recorriam a esses medicamentos.
Surpreendentemente, mesmo entre os participantes de origem negra, que geralmente tinham uma dependência menor desses medicamentos, foi identificado um aumento no risco quando o uso era frequente. Além disso, os pesquisadores exploraram a possibilidade de que determinados medicamentos para dormir possam apresentar um risco mais elevado de demência do que outros.
Yue Leng, autor principal do estudo, enfatizou a importância de os pacientes com distúrbios do sono considerarem cuidadosamente as intervenções farmacêuticas. Ele destacou a terapia cognitivo-comportamental para insônia como a abordagem inicial preferencial para casos diagnosticados de insônia. Quanto aos medicamentos, mencionou a melatonina como uma opção potencialmente mais segura, ressaltando, no entanto, a necessidade de evidências adicionais para compreender o impacto a longo prazo na saúde.
“Uma possível explicação poderia ser que os adultos negros que têm acesso a remédios para dormir são um grupo selecionado de pessoas com alto status socioeconômico, o que pode proporcionar a eles uma vantagem na saúde mental que protege contra a demência”, concluiu Leng.
Segundo os estudiosos, no entanto, pesquisas adicionais são necessárias. Enquanto a ciência não avança em resultados, os pesquisadores ofereceram algumas dicas. “Em geral, antes de alguém tomar qualquer medicamento para dormir, ou qualquer outro medicamento, deve conversar com seu médico para ver como ele pode interagir com qualquer outro medicamento que já esteja tomando. “Sua história médica e história de vida em geral também devem ser consideradas, adicionou.
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Prefeitura de Goiânia começa a fazer ultrassonografias pelo Corujão no próximo dia 6 de janeiro
Secretaria realizou mais de 104 mil ligações para pessoas que aguardam entre 60 e 180 dias para fazer uma ultrassonografia
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), começa a realizar ultrassonografias pelo Programa Corujão a partir do dia 6 de janeiro. A meta da ação é atender aos 119,5 mil pedidos que foram se acumulando desde a pandemia da Covid-19, quando os exames eletivos foram suspensos.
A primeira fase do Corujão, que são as ligações para os pacientes, será encerrada na próxima semana. Do dia 9 de novembro ao dia 11 de dezembro, o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idetech) realizou 104.485 telefonemas para pacientes que aguardam entre 60 e 180 dias para fazer uma ultrassonografia.
Do total, 18.962 (16,23%) pedidos foram excluídos após três tentativas de contato, sem sucesso, em dias e horários diferentes, inclusive à noite e finais de semana. Um total de 16.703 pessoas (15,99%) disseram querer fazer o exame e 5.040 informaram não precisar mais.
A SMS segue em busca ativa dos demais pacientes 65.678 (62,86%) que não foram localizados nos primeiros contatos. As pessoas que confirmaram a necessidade de passar pelo exame já estão sendo agendadas e começarão a ser atendidas a partir de 6 de janeiro de 2024. O paciente que aguarda por mais de 180 dias passará por consulta, via telemedicina, para saber se ainda haverá necessidade de realizar a ultrassonografia.
O titular da SMS, Wilson Pollara, esclarece que o Corujão é uma ação a mais que o município realiza para atender a população. “O prefeito Rogério lançou o Saúde Mais Perto de Você, o Goiânia Sempre Rosa, o Intensifica Saúde Goiânia, tem os mutirões e as ações em parceria com veículos de comunicação, tudo com o objetivo de atender a população o mais rápido possível”, citou Pollara, ao acrescentar que a pasta está com o Corujão da Ultrassonografia, que aumenta a quantidade de prestadores. “Com isso, a capacidade de atendimento aumenta. A meta é realizar mais corujões para agendar outros exames com a demanda reprimida”, informa.
Ultrassonografia
Também conhecida como ultrassom, a ultrassonografia é um exame de imagem que permite ao médico observar determinadas estruturas internas do corpo humano. Ela funciona por meio do uso de ondas ultrassônicas de alta frequência, que ecoam dentro do corpo do paciente. A resposta desse eco é capaz de formar imagens, que são visualizadas pelos médicos.
Por ser um exame não invasivo, indolor e seguro, o ultrassom é indicado principalmente para crianças e gestantes, buscando avaliar o estado dos órgãos dos pacientes. Também serve para identificar problemas em vasos sanguíneos, ligamentos, cartilagens, entre outras regiões internas do corpo humano.
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Assessoria de Comunicação