Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Aumentar vacinação de grupos de risco é desafio no combate à covid-19

Governo de Goiás distribui novo medicamento para pacientes com HIV

Coopanest-RN condena em nota a Unimed por contratar médicos anestesistas de outros estados, mas cooperativa não tem direito de opinar sobre decisão e deve respeitar profissionais que não são potiguare

AGÊNCIA BRASIL

Aumentar vacinação de grupos de risco é desafio no combate à covid-19

Há três anos, no dia 17 de janeiro de 2021, foi vacinada a primeira brasileira contra a covid-19. A enfermeira Mônica Calazans recebeu a dose da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Atualmente, o desafio é aumentar a cobertura vacinal do público considerado de risco para a doença, conforme avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressaltou que, embora a pandemia de covid-19 tenha sido “debelada”, o vírus continua circulando e ainda há mortes pela doença. “Continuam acontecendo mortes pela covid-19. Então uma questão importante é atualizar o calendário vacinal”, alertou.

Durante a pandemia, segundo avaliação do médico, o país passou por momentos muito críticos, como o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e representantes do governo federal, que se posicionavam de forma negacionista e antivacina. Por outro lado, Vecina apontou como positiva a atuação por parte da rede periférica de serviços de saúde pública para conseguir avançar na imunização da população.

“Principalmente a atenção primária [de saúde], que se dispôs e conseguiu avançar muito dentro da possibilidade de vacinação. Apesar da campanha contra, apesar dos negacionistas, nós conseguimos controlar a pandemia graças à expansão da vacinação”, disse.

Primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans contou à Agência Brasil que aquele momento não sai de sua mente. “Eu lembro do momento com muita emoção, me traz a memória [de que] naquele momento a gente estava saindo de uma situação por conta da vacina. Então me traz também muita alegria porque eu estava mostrando para os brasileiros que o que nós temos de seguro para enfrentar a covid-19 é a vacina”, disse.

“Eu entendo que estava representando os brasileiros, a gente não tinha esperança de nada. E, no dia 17 de janeiro de 2021, eu consegui trazer um pouco de esperança no coração brasileiro. Foi uma questão de muita alegria, emoção misturada com esperança. Foi um fervilhão de sentimentos naquele dia”, acrescentou a enfermeira.

Ela lembra de situações no transporte público ao comparar o período mais crítico da pandemia com o momento atual. “Naquele momento tão crucial, tão traumático, as pessoas tinham medo até de sentar ao seu lado [no transporte], as pessoas não se aproximavam. E hoje não”.

“Hoje você consegue andar sem máscara, você consegue ver o sorriso das pessoas, você pega na mão das pessoas, porque anteriormente você não pegava na mão de ninguém”, comparou. Apesar disso, ela destaca a importância de se manter a vacinação contra a covid-19 ainda hoje.

Vacinação infantil

O infectologista Gonzalo Vecina Neto ressaltou que atualmente há uma baixa cobertura de vacinação de crianças. “A mortalidade está muito elevada nas crianças abaixo de 5 anos por causa da baixa cobertura”, acrescentou. As variantes que estão circulando atualmente têm uma grande capacidade de disseminação, mas uma mortalidade mais baixa. No entanto, a doença pode ainda acometer de forma grave especialmente os grupos que têm menos defesas imunológicas.

Tais grupos são os idosos, crianças pequenas, gestantes e portadores de comorbidades. “Esses grupos têm uma fragilidade do ponto de vista de enfrentar imunologicamente o invasor no corpo, por isso eles se beneficiam da vacina. Particularmente esses mais frágeis, ao terem a doença, tem uma maior possibilidade de hospitalização e de morte”, explicou Vecina.

De acordo com Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas, a tendência é que se faça a vacinação anual especialmente para os grupos de maior risco, utilizando vacinas que consigam dar proteção contra as novas variantes do vírus causador da doença.

“O que a gente aprendeu com a covid-19 é que o vírus vai tendo pequenas mutações, ele vai mudando a sua genética, vai escapando da nossa imunidade. Isso é um processo contínuo. Então, muito mais importante do que você me contar quantas doses de vacina de covid-19 você tomou nesses últimos três anos, a minha pergunta seria quando foi a sua última dose e qual vacina você tomou. Se você tiver uma dose atualizada, é suficiente”, explicou.

A infectologista destacou que, nos Estados Unidos, já está disponível a vacina mais atualizada, uma monovalente que combate a variante XBB da doença. “O Brasil está usando a bivalente [que combate cepas anteriores], dentro do país é a mais atual, mas não é a mais atualizada disponível no mundo. A gente julga que, neste momento, seria importante o Brasil adquirir essa vacina monovalente atualizada no lugar da bivalente”, defendeu.

Para Richtmann, um dos principais desafios a serem enfrentados neste momento é justamente a vacinação de crianças pequenas, a partir de seis meses de idade, considerado grupo de risco para a doença. Ela ressalta que adultos e crianças maiores chegaram a ter a doença ou tomar a vacina, o que garante alguma proteção contra o vírus.

“Há um desafio para vacinar essa população, porque é uma população virgem de proteção, eles não têm proteção nem adquirida, nem através da vacinação”, disse. Ela reforça a importância de a vacinação de crianças contra a covid-19 fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “No ano passado, tivemos 135 mortes de crianças, é um número que poderia ter sido prevenido através de vacinação”, acrescentou.

Ministério da Saúde

A Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19 no Brasil começou em 18 de janeiro de 2021, após a aprovação para uso emergencial das vacinas Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Fiocruz, no dia anterior, informou o Ministério da Saúde (MS), acrescentando que o êxito da campanha foi possível mediante o envolvimento das três esferas de governo.

Até o momento há cinco vacinas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em uso no Brasil: duas com autorização para uso emergencial (CoronaVac/Butantan e Comirnaty bivalente Pfizer) e três com registro definitivo (AstraZeneca/Fiocruz, Janssen-Cilag e Comirnaty Pfizer/Wyeth). No país, as vacinas covid-19 continuam disponíveis e são recomendadas para a população geral a partir dos 6 meses de idade.

“Em fevereiro de 2023, juntamente com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, foi iniciada a estratégia de vacinação para grupos prioritários com a vacina bivalente e com a recomendação de dose de reforço para essa população a partir de 12 anos. Ainda em 2023, essa estratégia foi incorporada ao Calendário Nacional a vacinação para o público infantil de 6 meses a menores de 5 anos”, disse a pasta, em nota.

Na avaliação de cobertura vacinal, para o esquema primário de duas doses, com as vacinas monovalentes, o MS registra uma cobertura de 83,86%, desde o início da campanha em janeiro de 2021 até janeiro de 2024.

“É importante destacar que, à medida que forem obtidas novas aprovações regulatórias e as vacinas adaptadas às novas variantes, o Ministério vai adequando as necessidades assim que os imunizantes estiverem disponíveis no país por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), seguindo as recomendações e atualizando os esquemas de vacinação”, diz a nota.

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A REDAÇÃO

Governo de Goiás distribui novo medicamento para pacientes com HIV

A partir de agora, as pessoas que vivem com vírus da imunodeficiência humana (HIV) ou a síndrome da imunodeficiência humana (Aids) terão a oportunidade de fazer um tratamento mais prático e com menor toxicidade, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), que começou a distribuir um novo antirretroviral em dose fixa combinada para as farmácias que realizam a dispensação de medicamentos para pacientes vivendo com HIV ou Aids. A nova estratégia combina dois diferentes fármacos em um único medicamento, composto por Lamivudina 300 mg coformulada e Dolutegravir 50 mg (3TC/DTG).
 
A gerente de Assistência Farmacêutica da SES, Viviane de Cassia Troncha Martins, informa que o antirretroviral em dose fixa combinada foi repassado ao Estado pelo Ministério da Saúde. Ela destaca que o uso da terapia dupla proporciona ao paciente vivendo com HIV ou Aids uma possibilidade de tratamento com maior comodidade posológica. “É um tratamento mais prático, pois o paciente passa a tomar apenas um comprimido e com bons resultados”, explica a gerente.
 
Em um primeiro momento a distribuição da dose fixa combinada vai beneficiar os pacientes que iniciaram até o dia 30 de novembro de 2023 o uso da terapia dupla em apresentação de comprimidos separados e que possuam idade igual ou superior a 50 anos. Esses pacientes devem também ter adesão regular à terapia e apresentar carga viral menor que 50 cópias.
 
Viviane Troncha explica ainda que a mudança para a dose fixa combinada será de forma gradual. “De acordo com os critérios de inclusão, considerando a “polifarmácia”, ou seja, o uso concomitante de outros medicamentos e a prevalência de doença crônica não transmissível, como hipertensão arterial sistêmica e diabetes”.
 
Relação das Farmácias Dispensadoras:
– SAE/CTA Águas Lindas – Águas Lindas de Goiás
– Ambulatório Geral de Anápolis (SAE) – Anápolis
– Serviço de Assistência Especializado de Aparecida de Goiânia
– SAE Caldas Novas
– Centro Municipal de Diagnóstico Dr. Silvio Paschoal SAE CA – Catalão
– SAE Cidade Ocidental
– Hospital Universitário Federal de Goiânia
– Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica – Goiânia
– Hospital Dr. Anuar Auad (HAA/HDT) – Goiânia
– CTA/SAE Iporá
– Núcleo de Ações Básicas de Saúde de Itumbiara
– SAE Jataí – Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho
– SAE/CTA Novo Gama
– SAE Rio Verde
– SAE Santo Antônio do Descoberto
– SAE Policlínica Estadual São Luís de Montes Belos
– UDM Senador Canedo
– SAE CTA Uruaçu
– SAE/CTA Valparaíso
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BLOG DO BG

Coopanest-RN condena em nota a Unimed por contratar médicos anestesistas de outros estados, mas cooperativa não tem direito de opinar sobre decisão e deve respeitar profissionais que não são potiguare


A Cooperativa de Médicos Anestesiologistas do Rio Grande do Norte (Coopanest-RN) emitiu uma nota pública em que condena a decisão da Unimed de contratar médicos anestesistas de outros estados para atuar no seu hospital.

Com a decisão de contratar a Vórtex Anestesia, a Unimed no Rio Grande do Norte decidiu não mais renovar a contratação da Coopanest-RN, que detinha uma espécie de reserva de mercado da anestesiologia em praticamente todo o estado.

A nota pública da Coopanest-RN critica a Unimed, alegando que a cooperativa médica não mais permitirá que anestesistas potiguares atuem em cirurgias em seu hospital, um dos principais do estado.

Com isso, segundo a cooperativa dos anestesiologista critica o que considera o fim de uma tradição representada pela parceria entre cirurgiões e anestesistas potiguares atuando juntos há décadas.

A Coopanest-RN vai além e, em sua nota pública, fala em defender “qualidade e segurança”.

O que a Cooperativa dos Anestesiologista do RN não diz é que ela não tem o direito de poder determinar quem são profissionais que outra cooperativa, do tamanho e da envergadura da Unimed, deve ou não contratar.

O fato de os anestesistas contratados pela Vórtex Anestesista – que atuam, por exemplo, nas cirurgias realizadas pelo Hospital da Hapvida – serem de outros estados não significa que são menos preparados e competentes que seus colegas potiguares.

Apontados pela nota da Coopanest-RN como meros “desconhecidos”, os anestesistas de outros estados merecem respeito. São profissionais formados, com currículos e longos serviços prestados.

A Coopanest-RN bem que poderia ter evitado a nota pública que divulgou. A cooperativa deveria respeitar a decisão da Unimed. Até porque não são apenas os médicos potiguares que merecem respeito.

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Assessoria de Comunicação