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DESTAQUES
• Síndrome de Guillain-Barré pode ter sido causada pelo vírus da zika, em Goiás
• Infectologista fala das doenças que o vírus da zika pode causar em infectados
• Dúvidas sobre mamografia
• Goiás já tem nove casos registrados da síndrome
TV ANHANGUERA/GOIÁS
Síndrome de Guillain-Barré pode ter sido causada pelo vírus da zika, em Goiás
http://g1.globo.com/goias/jatv-2edicao/videos/t/edicoes/v/sindrome-de-guillain-barre-pode-ter-sido-causada-pelo-virus-da-zika-em-goias/4818056/
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Infectologista fala das doenças que o vírus da zika pode causar em infectados
http://g1.globo.com/goias/jatv-1edicao/videos/t/edicoes/v/infectologista-fala-das-doencas-que-o-virus-da-zika-pode-causar-em-infectados/4817221/
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TV SERRA DOURADA
Dúvidas sobre mamografia
https://www.youtube.com/watch?v=hT9JnEvRi1w
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O POPULAR
Goiás já tem nove casos registrados da síndrome
Dados da Secretaria Estadual de Saúde referem-se ao mês de janeiro. Novos casos, como os já mostrados pelo POPULAR em Anápolis, não estão incluídos
Pedro Nunes (Colaborou Paulo Nunes)
Apenas no primeiro mês deste ano, nove pessoas descobriram que são portadoras da Síndrome de Guillain-Barré (SGB) em Goiás. Em todo o ano passado, 61 casos foram registrados, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Se o ritmo fosse mantido, o número de 2015 seria alcançado em pouco mais de seis meses. Em 2014, foram 40 notificações.
A doença em si não é novidade, mas a preocupação aumenta em função de um possível vínculo com o zika vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou no último sábado que a ocorrência da síndrome aumentou em cinco países, entre eles o Brasil, e que existem fortes indícios de que o fato esteja relacionado ao aumento da incidência do zika, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Em Goiás, ainda não há comprovação da ligação.
A SGB é uma doença autoimune. O organismo combate uma bactéria ou um vírus, como o zika, e acaba atacando o sistema nervoso.
A gerente de Vigilância Epidemiológica da SES-GO, Magna Maria de Carvalho, ressalta que é cedo para saber se as ocorrências significam um aumento. Ela lembra que a resolução estabelecida em janeiro torna compulsória a notificação no Estado. Antes, os registros eram apenas de internações pelo Sistema Único de Saúde.
Mesmo assim o Estado já tem se preparado para mais pessoas com a SGB, segundo a gerente. “O protocolo de atendimento é para o HDT, que é referência. Mas agora contaremos com o HGG”, diz. “São casos complexos que necessitam de uma grande estrutura, já que em sua grande maioria os pacientes são internados. As unidades precisam se preparar e não são todas que estão aptas”, reitera. Casos mais graves podem precisar de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), exames diferenciados para diagnóstico e tratamento com imunoglobulina que chega a custar R$ 15 mil.
Mais casos
Os dois casos confirmados de Anápolis mostrados pelo POPULAR ontem não estão incluídos no relatório da SES-GO. Além deles, a Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis (SMS) confirmou ontem a existência de mais um caso da SGB no município. Agora já são três casos, o mesmo número de todo o ano de 2015.
O último deles, o paciente Daniel Rodrigues Pacheco, está no Hospital Evangélico Goiano (HEG), onde foi internado com um quadro de diarreia que teria evoluído para a síndrome. Os dois primeiros casos da síndrome foram transferidos ontem para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, a fim de que seja investigada a possível relação com zika. O laudo só deve ser divulgado em 60 dias.
“Foi como aprender a andar novamente”
A Síndrome de Guillain-Barré acometeu o jornalista Rogério Lucas há cerca de quatro anos, quando ele perdeu repentinamente o movimento das pernas. Os médicos não conseguiram explicar ao certo como ele contraiu a doença.
Rogério se sentiu indisposto numa segunda-feira e foi para casa. Ao acordar na terça-feira, já não conseguia andar. Foi levado às pressas ao Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia. “Fiquei internado e a suspeita era de um AVC. Como foi algo repentino e não tive sintomas anteriores, ninguém cogitou a hipótese de ser a síndrome.”
Na época, com 51 anos, o jornalista ficou internado cerca de um mês no hospital, onde alternava entre o quarto e a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Eu já começava a ter dificuldades para respirar. Só fiquei sabendo que era a doença quando estava em um estágio bem avançado, depois de um exame do líquido cefalorraquidiano, que é um exame típico para identificar a síndrome. Depois ainda tive uma parada respiratória e cheguei a ficar entubado”, detalha.
O pior, para ele, veio depois. Quando Rogério foi encaminhado ao Centro de Reabilitação e Readaptação Henrique Santillo (Crer), a síndrome já tinha progredido. “Eu movimentava praticamente apenas um dos braços e a cabeça. Fiquei um mês e meio paralisado. A doença atrofia a musculatura toda. Por isso foi como se eu aprendesse a andar novamente.”
Hoje, aos 55 anos, ele convive com uma sequela: “Tenho ainda um formigamento frequente nos pés. Pode ser que me recupere. Mas não me atrapalha em nada. Faço tudo normalmente. Às vezes utilizo a bengala, dependendo do piso que estou, numa espécie de precaução”.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação