CLIPPING SINDHOESG 17/05/18

17 de maio de 2018

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

IPASGO: Clientes de plano de saúde não conseguem consulta – 16-05-2018
Colapso no sistema do SUS deixa população sem acesso a exames
Ricos não deveriam usar o SUS
Médico pede exoneração do TJ
Juiz condena homem a doar sangue por compartilhar áudio de político em Goiás
Após ataques de Iris, CEI da Saúde reforça possibilidade de pedido de impeachment

 

RECORD GOIÁS
IPASGO: Clientes de plano de saúde não conseguem consulta
O IPASGO é o maior plano de saúde do estado. São quase seiscentos e cinquenta mil usuários. O problema é que de uns tempos pra cá os segurados reclamam que tá a maior dificuldade marcar uma consulta ou exame.
https://www.youtube.com/watch?v=Uix2MTmI0XQ

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DIÁRIO DA MANHÃ
Colapso no sistema do SUS deixa população sem acesso a exames
Ministério da Saúde diz que sistema será regularizado até segunda-feira. 1.600 municípios em todo o País utilizam o sistema do Ministério da Saúde. Em Goiás, Aparecida de Goiânia, Trindade e Senador Canedo
Quem precisou ou está precisando fazer exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está enfrentando muitas dificuldades em vários municípios do Estado de Goiás e do Brasil. É que o Sisreg – Sistema Nacional de Regulação, criado pelo Ministério da Saúde para agilizar a emissão de chequinhos para exames, entre outros serviços, entrou em colapso ontem na emissão de chequinhos para exames.O programa travou e muita gente teve que ir embora sem atendimento. O sistema já vinha enfrentando dificuldades desde segunda-feira, operando de forma muito lenta deixando de atender muitas pessoas.
Procuramos a assessoria de imprensa da Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia, onde muita gente deixou de ser atendida em relação a emissão de chequinho para exames. A Secretaria respondeu através de nota afirmando que "O Sistema Nacional de Regulação (SisReg) do Ministério da Saúde está sendo atualizado e algumas atividades estão comprometidas. Por conta disso, o chequinho ambulatorial para agendamento de exames em municípios que utilizam o sistema não está sendo realizado neste momento. O Ministério da Saúde informou que está trabalhando para resolver o problema o mais breve possível e que informará as secretarias assim que o sistema estiver normalizado", conclui a nota. A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia é que até segunda-feira a situação se normalize.
Em todo o Brasil, 1.600 municípios utilizam o sistema de regulação Sisreg. Tentamos contato com o Ministério da Saúde mas até o fechamento desta matéria não conseguimos retorno. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que no Estado o sistema está funcionando normalmente. Entramos em contato também com as secretarias muncipais  de Saúde de Senador Canedo e Trindade e a situação é a mesma: a emissão de chequinhos para a realização de exames não está sendo feita. A assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde de Senador Canedo informou que terça e quarta-feira não foi liberado nenhum exame porque na hora de emitir o chequinho o sistema saia do ar. Em Goiânia, que utiliza um sistema de regulação próprio, a realização de exames está sendo feita normalmente.
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Ricos não deveriam usar o SUS

O médico mais famoso do Brasil não tem papas na língua. Para ele, "temos que defender o SUS antes de tudo"
Aos 75 anos, o paulistano Drauzio Varella é dono de opiniões fortes – e polêmicas.
Em entrevista à BBC Brasil no Reino Unido, onde participou de um ciclo de palestras organizado por estudantes brasileiros, ele defendeu que os ricos deixem de usar o Sistema Único de Saúde (SUS).
"Um país com mais de 200 milhões de habitantes ousou dizer que saúde é um bem de todos e um dever de Estado (…) Acho que, num país com a desigualdade do Brasil, temos uma parte da população com condições econômicas bastante favoráveis que não deveria usar o SUS. Deveria deixá-lo para quem não tem outra alternativa: ou se trata pelo SUS ou não se trata. Então, não tem sentido de eu estar ocupando o lugar do outro, tenho que me entender com a iniciativa privada", diz.
Tampouco economizou palavras duras quanto à intervenção política no Ministério da Saúde.
"Você sabe quantos ministros da Saúde o Brasil teve de 2000 a 2018? 12. Nos últimos cinco anos, foram seis. A média de permanência no cargo foi de dez meses. Outro problema é que no Brasil temos milhares de cargos de confiança, trocamos os diretores de hospitais pelo país inteiro, trocamos os chefes de autarquias…a cada dez meses os processos são desestruturados. Isso ocorre em todas as esferas: federal, estadual e municipal. Como você consegue organizar uma empresa, qualquer uma, se a cada dez meses todos os diretores e gerentes são trocados?", questiona.
Durante a conversa, Varella também falou sobre sua experiência nos presídios brasileiros, nos quais é voluntário há décadas. Também discorre sobre temas que costumam gerar polêmica, como a descriminalização das drogas, o aborto, a homossexualidade e o papel da fé no processo de cura.
* Veja abaixo os principais trechos da entrevista.
Pergunta – Qual é o principal problema de saúde pública do Brasil?
Drauzio Varella – São muitos os principais problemas. Temos um sistema único de saúde no Brasil que as pessoas conhecem mal e que, infelizmente, tem uma má fama. Mas o SUS continua sendo o maior sistema de saúde do mundo. Um país com mais de 200 milhões de habitantes ousou dizer que saúde é um bem de todos e um dever de Estado. Lógico que temos a dificuldade de tornar o SUS realmente acessível à toda a população, mas também tivermos enormes avanços. Temos o maior programa de vacinações do mundo, temos o maior programa de transplante de órgãos gratuito do mundo todo, revolucionamos a epidemia de Aids, e há muitas outras ilhas de excelência. Por outro lado, há alguns gargalos que dificultam o acesso. O principal problema está na atenção básica.
P – O sr. falou que o Brasil ousou criar um sistema de saúde que é universal. Na sua opinião, o SUS deveria deixar de ser universal? Qual seria a solução de curto prazo para o SUS?
Drauzio Varella – O SUS foi um grande avanço. Não podemos perder isso. É uma conquista da sociedade brasileira. Temos que defender o SUS antes de tudo. Mas acho que, num país com a desigualdade do Brasil, temos uma parte da população com condições econômicas bastante favoráveis que não deveria usar o SUS. Deveria deixá-lo para quem não tem outra alternativa: ou se trata pelo SUS ou não se trata. Então, não tem sentido de eu estar ocupando o lugar do outro, tenho que me entender com a iniciativa privada. Já outras pessoas defendem o fim da saúde complementar no Brasil. Acho que isso é um radicalismo incoerente, porque é jogar em cima do SUS pessoas que já são muito privilegiadas. O que temos que fazer é aprimorar o SUS.
A solução está dentro do SUS. Para isso, é preciso, em primeiro lugar, impedir a intervenção política. Você sabe quantos ministros da Saúde o Brasil teve de 2000 a 2018? 12. Nos últimos cinco anos, foram seis. A média de permanência no cargo foi de dez meses. Outro problema é que no Brasil temos milhares de cargos de confiança, trocamos os diretores de hospitais pelo país inteiro, trocamos os chefes de autarquias…a cada dez meses os processos são desestruturados. Isso ocorre em todas as esferas: federal, estadual e municipal. Como você consegue organizar uma empresa, qualquer uma, se a cada dez meses todos os diretores e gerentes são trocados?
O segundo ponto é como vamos gerenciar o SUS. Os recursos são limitados. Mas isso não é discussão do Brasil. São limitados na Inglaterra, nos Estados Unidos, que investem 18% do PIB, ou seja, mais de US$ 2 trilhões para a saúde. Poderíamos fazer mais com os recursos que nós temos. Não seria possível dar uma saúde maravilhosa e nem dar tudo para todos. Mas haveria a possibilidade de fazer mais se tivéssemos organização, já num nível municipal, estadual e até federal mais razoável. Um gerenciamento mais eficiente do que nós temos hoje.
P – Se o Sr. fosse ministro da Saúde, qual seria sua primeira medida?
Drauzio Varella – Seria uma tragédia. Não entendo nada de administração pública. Mas eu acho que não existe uma única medida. Primeiro de tudo, é importante ressaltar a importância política do ministro da Saúde. O ministro da Saúde tem que ter liderança. Quem é o atual ministro da Saúde do Brasil? O ministério da Saúde é de um partido político que tem mais representantes na Lava Jato. O ex-ministro da Saúde (Ricardo Barros) saiu para concorrer à eleição. Seu substituto é o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (Gilberto Occhi), que é do mesmo partido. Qual é a lógica? Qual é o projeto? Qual é a política pública de saúde que uma pessoa dessas pode trazer para o ministério? Não precisa ser um médico. Mas tem que ser uma pessoa que ouça os técnicos, que tenha ideias do que fazer para enfrentar esse enorme desafio. E o enfrentamento desse enorme desafio tem que começar lá em baixo. Tem que começar na Unidade Básica de Saúde. Porque aí que você resolve quase todos os problemas.
Qual é a imagem do SUS? É o pronto-socorro. Um local cheio de macas no corredor, com pessoas sentadas no chão e um sujeito falando: "estou aqui com o meu pai há quatro horas, ele está doente e ninguém o atende". Essa é a imagem que a população faz do SUS. Mas se você for nessa fila, 80% ou mais das pessoas que estão ali não tinham que estar naquele lugar. Temos a cultura do pronto socorro no Brasil. Passou mal? Vai para o pronto socorro. Estou com dor de garganta? Vou para o pronto socorro. Você não devia ir para lá. Isso você resolve na Unidade Básica de Saúde, desde que essa unidade funcione, desde que você tenha recursos mínimos nesse lugar para tratar os casos mais simples e deixa para o pronto socorro aqueles que realmente precisam de uma intervenção de urgência. Começaria por aí.
P – Vamos falar agora de temas mais polêmicos. Descriminalização das drogas. Você é a favor ou contra?
Drauzio Varella – Essa guerra às drogas nos levou ao quê? Ao pior do mundos. Estamos aqui em Londres. Eu não uso nada. Você também não. Mas se quisermos sair às ruas e achar cocaína, não vamos achar? Estamos falando de Londres. Imagina em São Paulo, no RIO DE JANEIRO…se a droga entra na cadeia, imagina na rua.
P – O sr. é a favor da descriminalização para drogas pesadas, por exemplo?
Drauzio Varella – Sou a favor da descriminalização sempre. O usuário não pode ser criminalizado. Isso é uma questão de saúde. Por que não pode ser descriminalizado? Porque ele não entra nessa querendo virar dependente. Todo mundo que usa uma droga, pensa no quê? Naquele prazer que está obtendo naquele momento. A maioria das pessoas que usa droga não se torna dependente. Tome o exemplo do álcool. De todas as pessoas que bebem, quantas são alcóolatras? A dependência está associada a fatores comportamentais, sociais e biológicos. E até genéticos. Por que tratar essa pessoa como bandido? Ela precisa de ajuda. Trata-se de um problema de saúde.
Outra questão é a legalização das drogas. Vamos chegar fatalmente a esse ponto. Imagine que hoje nós proibíssemos todo mundo de fumar. O que ia acontecer? Tremendo tráfico. Por outro lado, não devemos legalizar todas as drogas do dia para a noite. Temos que começar com a maconha. Por quê? Porque é menos aditiva. Maconheiro é louco para dizer que maconha não vicia. É lógico que vicia. Mas ela é menos aditiva. Você não vê ninguém vendendo casa ou carro para comprar maconha. Você não vê ninguém morrendo de overdose de maconha.
Agora, não é um processo simples. Como você faz? É o Estado que vai vender? Quando vejo esses meninos fazendo passeata para legalizar a maconha, acho um raciocínio mágico, não é tão simples. Isso pressupõe uma política séria, muito bem coordenada, muito bem organizada para começar criar situações que estrangulem o tráfico economicamente. Porque é a única forma de combatê-lo com inteligência.
P – Ainda sobre esse assunto, existe esse argumento de que justamente por ser proibido e ilegal, você tem menos pessoas usando, ou seja, se você descriminaliza, você acaba induzindo que mais pessoas possam experimentar. Esse argumento faz sentido?
Drauzio Varella – Faz algum sentido. Acho que é mais ou menos inevitável. O consumo vai aumentar. Agora, tem que agir lá atrás. Não se pode liberar a maconha e quem quiser fuma. Você tem que explicar para as crianças quais são os problemas de fumar maconha. São muitos. Como essa armadilha pode levar à dependência. Como funciona o cérebro. Qual é a ação da droga no cérebro que faz com que ele te faça repetir mesmo sem o prazer que sentia antes. Você vê que todo maconheiro velho reclama da qualidade da maconha atual. Todos se queixam. Na verdade, a maconha hoje é muito mais forte hoje do que a do passado. É ele que já não sente mais o mesmo efeito.
Temos que investir na educação. Não estamos fazendo isso com o cigarro? Você vê meninos e meninas chegando em casa e pedindo para os pais pararem de fumar. A única forma de combater as drogas é diminuir o número de usuários. Para isso, precisamos educá-los.
P – Outro assunto muito polêmico é o aborto. O sr. é favor ou contra?
Drauzio Varella – Sou contra, lógico. Mas mais contra do que eu são as mulheres que fazem aborto. Elas são contra. A gravidez provoca uma alteração hormonal imediata na mulher. Desde o instante em que o óvulo chegou no útero, o ambiente hormonal não é mais o mesmo. Pois a função biológica dessa mudança é preparar a mulher para aguentar a gravidez. Imagino que não seja fácil.
Sendo assim, se a mulher grávida deseja interromper a gravidez, é porque ela tem um motivo muito forte para isso. E esse motivo muito forte vai fazer com que ela interrompa a gravidez, em qualquer circunstância. E quem são as que vão morrer? As pobres e as negras pobres, que vão fazer o aborto em condições inseguras. Porque as mulheres de classe média vão fazer com médicos, talvez não em condições ideais, mas razoáveis. O aborto no Brasil é, na verdade, livre, desde que você tenha dinheiro para pagar por ele.
P – Um vídeo do sr. sobre os LGBT viralizou recentemente. Ainda existe um preconceito muito forte no Brasil ainda contra essa minoria. Como é que o sr. vê esse preconceito?
Drauzio Varella – Neste vídeo, eu digo "que diferença faz para você se seu vizinho dorme com outro homem? Se a sua vizinha é apaixonada pela colega de escritório? Se faz diferença, procure um psiquiatra. Você não está legal". Eu penso assim mesmo.
O que você tem a ver coma vida dos outros? Duas pessoas se amam, são do mesmo sexo, qual é o problema? O que isso me atinge? Por que discutir esse comportamento como se isso fosse uma aberração? A homossexualidade existe em todos os mamíferos. É uma condição biológica. Você não chega a uma fase da vida e pergunta a si mesmo se quer ser gay ou heterossexual. A sexualidade é; ela se impõe. Você tem mulheres e homens que gostam do mesmo sexo e, entre esses dois extremos, você tem uma gama enorme de comportamentos sexuais. O que não podemos é querer impor a nossa condição para os outros porque eles são diferentes.
P – O sr. se diz ateu mas muita gente fala que o processo de cura foi ajudado pela religião. Isso é verdade ou é mentira?
Drauzio Varella – Isso é uma bobagem. Imagina que você teve um tumor de estômago. Foi operado, fez quimioterapia e rezou bastante para ficar curado. E você ficou curado. Então, por essa lógica, teria recebido uma dádiva de Deus. Mas então por que Deus lhe deu esse tumor de estômago? Por que não lhe deu essa "dádiva" antes? Isso é um desrespeito com os que morreram.
Muita gente também acredita em pensamento positivo. Quer dizer que os que morreram não tiveram pensamentos positivos? A verdade é que a gente precisa encontrar uma explicação sobrenatural para fenômenos que a gente não conhece. Eu trato alguns pacientes e eles se curam e trato outros e eles não se curam. É assim. O acaso está ligado à natureza humana o tempo todo. Como não consigo explicar que leis são essas, então, eu digo foi Deus. Prender-se a essas explicações miraculosas é um empobrecimento da condição humana.
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O POPULAR
Médico pede exoneração do TJ
INVESTIGAÇÃO Ricardo Sandre é suspeito de assediar moral e sexualmente servidores enquanto atuava como diretor do Centro de Saúde do Tribunal, que não se posicionou
O médico Ricardo Paes Sandre pediu exoneração do cargo de diretor do Centro de Saúde do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), que exercia desde 2013, na última quarta-feira (15). O ato ocorreu depois do inquérito civil público instaurado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), na semana passada. Ao fim da investigação, o profissional pode responder por ato de improbidade administrativa. Além disso, ele é suspeito de praticar os crimes de assédio moral c sexual e abuso de poder enquanto exercia a função no TJ-GO.
A reportagem entrou em contato com o TJ-GO, por meio da assessoria de imprensa, c nenhuma das 13 perguntas enviadas por e-mail foi respondida, como, por exemplo, quantas denúncias de servidores chegaram ao Tribunal e sobre a atuação e conduta do profissional dentro da instituição.
Por meio de nota, o TJ-GO disse que ainda não a recebeu a denúncia sobre o caso. "Não nos manifestaremos, exceto para confirmar que, sim, o médico pediu exoneração do cargo de diretor do Centro de Saúde do TICO". No decreto judiciário, divulgado no site da instituição, o órgão não deixa claro quais foram os motivos para o pedido de exoneração.
O POPLLAR já havia noticiado a abertura do inquérito civil público instaurado pelo MP para apurar as denúncias contra Ricardo Paes Sandre no dia 9 de maio. Na época, o TJ-GO também não quis se posicionar com a mesma justificativa. A promotora de Justiça Fabiana Zamalloa, que investiga o caso cm conjunto com o promotor Geibson Cândido Martins, da 73ª Promotoria de Justiça do M P, pediu ex-plicações ao Tribunal em um prazo de dez dias.
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) relatou que também apura o caso c que não pode informar "sobre denúncias feitas e investigadas. É uma exigência legal manter o sigilo".
O médico Ricardo Paes Sandre também foi procurado pela reportagem, mas ele não atendeu aos telefonemas até o fechamento desta edição.
INVESTIGAÇÃO
Conforme as denúncias dos servidores, o médico se valia do
cargo que ocupava e ainda da condição de ser genro do presidente do TJ-GO, o desembargador Gilberto Marques Filho, "para intimar servidores em geral". Os funcionários relataram que eram humilhados, sofriam com "brincadeiras" de cunho sexual, eram perseguidos c ameaçados c que o médico oferecia vantagens cm troca de atitudes também de cunho sexual.
Em um episódio o profissional chegou a "exibir uma pistola para os servidores que participavam de uma reunião".
Outro ponto que é investigado polo MP é o acumulo de funções. Segundo as informações da Promotoria, Ricardo é servidor público efetivo no TJ-GO c ocupa o cargo de Técnico Judiciário, como médico do trabalho, mas desde 2013 exerce o cargo cm comissão de diretor do Centro de Saúde.
No entanto, ele também tem um vinculo efetivo com a Prefeitura de Goiânia, que foi cedido para o Tribunal. Como consta no Portal da "Transparência do "TJ-GO, o relatório de abril deste ano mostra que o profissional recebeu duas remunerações.
Não nos manifestaremos, exceto para confirmar que, sim, o médico pediu exoneração do cargo de diretor do Centro de Saúde"
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JORNAL OPÇÃO
Juiz condena homem a doar sangue por compartilhar áudio de político em Goiás
Por Matheus Monteiro

Ação foi movida pelo vereador Rogério Rezende
Alexandre Grisotto, assessor do vice-prefeito de Itumbiara, em Goiás, foi condenado a doar sangue duas vezes pelos próximos cinco meses, após ação movida pelo vereador Rogério Rezende (PR). A decisão é do juiz Roberto Neiva Borges, do 1º Juizado Cível e Criminal da comarca da cidade.
Em entrevista ao Jornal Opção, Alexandre afirmou que repassou um áudio em que Rogério era citado, o que resultado no processo por danos morais. Em um primeiro momento, o pedido era para pagamento de R$ 10 mil ao vereador.
“Foi um processo político. Mas vou fazer o bem. É um ato que todo ser humano tinha que fazer”, disse.
O processo citado é em esfera criminal. Agora, um processo cível está em andamento.
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Após ataques de Iris, CEI da Saúde reforça possibilidade de pedido de impeachment
Por Matheus Monteiro
Em entrevista à rádio Bons Ventos, prefeito criticou o pedido de indiciamento contra ele e a secretária de Saúde

O prefeito Iris Rezende (MDB) e a secretária municipal de Saúde Fátima Mrué estão listados entre os possíveis indiciados de acordo com o relatório final da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, apresentado pelo vereador Elias Vaz (PSB). Em entrevista à rádio Bons Ventos, o prefeito criticou a comissão e a classificou como o grande equívoco da atual legislatura. Ele também defendeu a permanência de Fátima à frente da pasta.
Em entrevista ao Jornal Opção, Elias Vaz afirmou que as declarações de Iris são incompreensíveis. “90% do que a CEI apurou foi por conta própria, nossa decisão não é nada pessoal. Na seleção de UTIs, por exemplo, reconhecemos que a secretária não tem responsabilidade. Estamos responsabilizando quem tem que ser com base em provas”, rebateu.
Elias disse que o prefeito Iris tem que ter maturidade suficiente para reconhecer que a secretária tem que ser afastada. “Essa é uma nomeação que precisa ter prestação de contas para o legislativo e a sociedade. Temos todo o direito de cobrar”, afirmou.
“Se o prefeito não consegue compreender isso, e por um capricho ele fala que não irá tirá-la, fica difícil entender que ele tem condição para continuar à frente da prefeitura”, declarou.
O vereador espera que, até a votação do relatório, marcada para este sexta-feira (18/5), o afastamento de Fátima Mrué seja consolidado, ou o pedido de impeachment de Iris será apresentado. Segundo ele, outros representantes da comissão têm o mesmo entendimento.
Procuradas, nem a prefeitura de Goiânia nem a SMS se manifestaram sobre nada relacionado ao caso.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação