Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/08/16

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DESTAQUES


Mais Saúde para Goiás é tema de oficina
Planejamento de compras de suprimentos e insumos médicos


GOIÁS AGORA

Mais Saúde para Goiás é tema de oficina

A Secretaria da Saúde avança no propósito de qualificar os profissionais de saúde lotados em todos os municípios goianos para melhorar o acesso e a assistência prestada à população pelos serviços de Atenção Primária a Saúde. Nesta quarta e quinta-feira, dias 17 e 18, a SES, em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), realiza, no Hotel Kananxuê, em Goiânia, a 4ª Oficina do Programa Mais Saúde para Goiás . Neste evento, servidores do nível central serão atualizados sobre o tema Vigilância em Saúde para depois repassar o conhecimento aos técnicos dos municípios.
A solenidade de abertura da 4ª Oficina do Programa Mais Saúde para Goiás está marcada para as 8h30 e terá as presenças de representantes das secretarias da Saúde e de Gestão e Planejamento. Lançado, em novembro do ano passado, o programa visa ampliar e melhorar de forma significativa a assistência à saúde no nível primário e, desta forma, prevenir a ocorrência de doenças e agravos e diminuir a quantidade de encaminhamentos para os serviços de saúde de média e de alta complexidade.
"Sabemos que 80% dos agravos de saúde podem ser evitados na atenção básica à saúde, o que significa prevenção de doenças e economia de recursos públicos", avalia o secretário da Saúde, Leonardo Vilela.
Oficinas
Por meio do Mais Saúde para Goiás , todos os profissionais de saúde que atuam no território goiano serão qualificados, com a utilização de uma metodologia fundamentada na multiplicação de conhecimentos. A superintendente de Atenção Integral à Saúde, Evanilde Fernandes Costa Gomides, explica que o programa funciona como uma espécie de corrente, dividida em três diferentes momentos.
Inicialmente, os membros do Conass capacitam os técnicos do nível central. Estes, por sua vez, transmitem o conteúdo apreendido aos representantes das Regionais de Saúde e dos municípios. Na terceira e última fase, tais profissionais capacitam os servidores em todos os municípios.
O programa Mais Saúde para Goiás é composto por um conjunto de oficinas sobre diferentes temas. Evanilde explica que cada uma dessas oficinas só será oficialmente encerrada ao fim do terceiro momento, quando todos os profissionais dos municípios tiverem sido capacitados.
Atualmente, três oficinas estão sendo realizadas, duas das quais em fase de conclusão. A primeira, sobre Rede de Atenção em Saúde, já foi realizada em 241 municípios goianos e atualizou 13.212 profissionais. A segunda oficina, sobre Atenção Primária em Saúde, foi ministrada em 200 municípios, com a qualificação de 10.466 servidores. Já o terceiro processo, sobre o tema "Territorialização", terá o segundo momento realizado, ainda neste mês.
Mais Saúde
A ideia de qualificar todos os profissionais de saúde, com o propósito de ampliar e melhorar o atendimento básico à Atenção Primária em Saúde foi lançada pelo Conass, no ano passado, para ser efetivado em todo o País. O programa, batizado de Planificação da Atenção Primária , recebeu no Estado a denominação Mais Saúde para Goiás .
O Conass, com sede em Brasília, é a estância colegiada que discute em nível nacional as questões relativas ao acesso à saúde pública dos brasileiros em todos os municípios do País. O objetivo da planificação é levar a todos os profissionais de saúde da atenção primária um trabalho com nova roupagem que transformará cada processo de trabalho, desde a inscrição do paciente na unidade de saúde até o procedimento técnico para sua assistência e tratamento.
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PORTAL SAÚDE BUSINESS

Planejamento de compras de suprimentos e insumos médicos

O planejamento de compras, amparado por processos de rastreabilidade bem alicerçados, garante inúmeros benefícios para as instituições de saúde. Estima-se que de 15% a 25% das compras hospitalares são de urgências, que 30% dos valores de estoque são excessos e que exista de 10% a 30% de incerteza de inventário. Os dados são da Fehosp – Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo e demonstram um cenário complexo para a grande maioria dos hospitais e unidades de saúde.
A rastreabilidade de suprimentos médicos, integrada em um sistema desenvolvido exclusivamente para hospitais, abrangendo todo o caminho desses medicamentos e insumos, do seu recebimento até a entrega ao paciente, proporciona relatórios em real time, com provisionamento correto de compras, indicativos de estoque baixo, de materiais de maior consumo e muito mais. Com esse rigoroso processo, é possível realizar a logística reversa, o estorno físico e contábil desses materiais, permitindo que voltem a ser contabilizados, e não haja desvios, perdas e, nem mesmo, compras desnecessárias.
O controle também permite trabalhar com mais provisionamento para compras, já que indica com até seis meses de antecedência os medicamentos que precisarão ser comprados, garantindo maior poder de pesquisa pelo melhor preço e ainda para abertura de licitações, no caso de entidades públicas. Também permite uma organização financeira e operacional para picos, como por exemplo, como em demandas de campanhas de vacinação e combate de doenças epidemiológicas em geral.
Por fim, comprar de forma correta ainda garante economia de espaço físico com estoques adequados às demandas e sem risco de ficar com medicamentos vencidos. Como costumo dizer, estoque em excesso nos hospitais significa dinheiro e oportunidade jogados fora.  E quem pode se dar ao luxo do desperdício?
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação