Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17/09/20

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hapvida acelera plano de expansão nacional
Covid-19: Brasil tem 134 mil mortes e 4,4 milhões de casos acumulados
Hospitais do SUS se mobilizam para aumentar segurança com pacientes
'Não fique em casa esperando falta de ar diz Pazuello na posse
Artigo – O problema está na sala de espera
Morre o médico Elisaldo Carlini, pioneiro em defender uso medicinal da maconha
Governo ameaça cortar salário de médico perito que não voltar ao trabalho
Goiás se aproxima de 4 mil mortes pelo novo coronavírus
Lei que protege dados pessoais entra em vigor nesta quinta-feira (17/9)
OMS apresenta plano de proteção dos profissionais de saúde


SAÚDE BUSINESS

Hapvida acelera plano de expansão nacional

Operadora já investiu, além das aquisições de empresas, R$ 167 milhões somente no primeiro semestre, incluindo infraestrutura e novos hospitais que devem ser inaugurados até 2021; companhia estuda novos targets para aquisição com o recurso de R$ 3,4 bilhões de caixa livre

Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus, o Sistema Hapvida segue ampliando sua presença nacional. No plano atual de investimentos constam 345 obras, entre inaugurações de novas unidades e melhorias na rede própria de atendimento. Somente no primeiro semestre deste ano, a operadora já investiu R$ 167 milhões na estrutura física de 158 obras entregues até o último mês de agosto. Estão previstas mais 187 obras, dentre elas 34 novas unidades, para serem entregues em todo o Brasil até 2021. Ao todo 10 hospitais serão inaugurados em todo o país. Ao mesmo tempo, a companhia acompanha 15 targets, entre hospitais e operadoras de pequeno e médio portes, para aquisições.

"Continuamos com planos de expansão do nosso modelo de negócio. Nos apoiamos na rede própria verticalizada, que permite monitoramento, previsibilidade e planejamento para garantir o acesso à saúde de qualidade", explica Bruno Cals, CFO do Sistema Hapvida. Nos seis primeiros meses do ano, o Sistema apresentou uma distribuição geográfica dos investimentos que resultaram em 44.603m² de área construída e 110.616 m² de área reformada.
Além do montante já investido, R$ 110 milhões foram destinados especialmente ao combate do Covid-19, por meio da adoção estratégica que recursos que envolvem comunicação, garantia de suprimentos – reforço de estoque de EPIs, equipamentos e medicação, fretamento de avião para transportar o material necessário de abastecimentos às unidades em todas as regiões do país -, remanejamento de procedimentos, ampliação de leitos, contratação de profissionais, reforço de UTI e ampliação do serviço de telemedicina.

Caixa promissor e olho no mercado

Com R$ 3,4 bilhões de caixa livre, de acordo com o relatório de resultados financeiros divulgado no início de agosto, o Sistema avalia o mercado e não descarta novas aquisições nos próximos meses. "Temos em vista 15 targets entre operadoras de planos de saúde e hospitais. Sem contar a criação de novos leitos e oportunidades de empregos no setor que devem ser alavancados com essa expansão", explica Bruno Cals, CFO do Sistema Hapvida.

Segundo o executivo, a ideia é realizar M&A em praças onde já atuam para ampliar a presença local e ganhar market share, assim como aproveitar oportunidades de entrada em novos mercados. "Todas as nossas aquisições são estratégicas e voltadas às praças onde a operadora atua e/ou pretende entrar. Sendo assim, o reforço de infraestrutura é um fator importante, com aquisição de hospitais para atender com excelência os beneficiários com um preço competitivo se comparado aos demais players do mercado", conclui Cals.
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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil tem 134 mil mortes e 4,4 milhões de casos acumulados

Covid-19: Brasil tem 134 mil mortes e 4,4 milhões de casos acumulados Do total de casos, 84,2% se recuperaram e 12,8% estão em tratamento


O Brasil chegou a 134.106 mortes em razão da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registrados 987 óbitos. A soma representa um aumento de 0,7% sobre ontem, quando os números traziam um total de 133.119 pessoas que perderam a vida para a covid-19. Ainda há 2.428 mortes em investigação.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde divulgado na noite desta quarta-feira (16).

Ainda conforme a atualização, foram acrescidas às estatísticas 36.820 novos diagnósticos de covid-19, totalizando 4.419.083 pessoas infectadas desde o início da pandemia. O resultado marca um acréscimo de 0,8% em relação a ontem, quando o painel trazia 4.382.263 casos acumulados.

O sistema do Ministério da Saúde contabilizou ainda 564.665 pacientes em acompanhamento. Do total de infectados, 84,2% dos pacientes se recuperaram da covid-19, ou seja, 3.720.312 pessoas.

A letalidade (número de óbitos pelo total de casos) ficou em 3%. A mortalidade (número de mortes por 100 mil habitantes) está em 63,8. Já a incidência (total de casos por 100 mil habitantes) subiu para 2.102,9.

Covid-19 nos estados

O estado de São Paulo soma agora 33.253 mortes e 909.428 casos confirmados acumulados do novo coronavírus.Os registros estão dentro da previsão quinzenal do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, que previam entre 900 mil e 1 milhão de infectados e de 33 mil a 38 mil mortes até 15 de setembro. Nova previsão divulgada hoje (16) projeta que até 30 de setembro o estado somará entre 960 mil e 1,05 milhão de infectados e entre 35 mil e 38 mil mortes pelo novo coronavírus.

O estado do Rio de Janeiro registra o segundo maior número de óbitos por covid-19(17.342). Em seguida estão Ceará (8.764), Pernambuco (7.933) e Pará (6.405).

As unidades da Federação com menos mortes devido à pandemia são Roraima (611), Acre (643), Amapá (685), Tocantins (831) e Mato Grosso do Sul (1.122).
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Hospitais do SUS se mobilizam para aumentar segurança com pacientes

Típicas de doenças que geram condições incapacitantes ou limitantes, as chamadas escaras de decúbito ou úlceras de pressão, são lesões comuns em pessoas que não conseguem se movimentar por um longo período de tempo. De estágios iniciais de vermelhidão até bolhas e feridas profundas – que podem necrosar a pele ou os músculos -, as escaras são uma preocupação constante de profissionais de saúde que supervisionam pacientes imóveis, tanto em casa quanto em hospitais.

Para trazer visibilidade ao tema e aos cuidados gerais de higiene necessários para profissionais de saúde, o hospital filantrópico Moinhos de Vento, localizado em Porto Alegre (RS), lançou o projeto Paciente Seguro. A iniciativa foi criada com intermédio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS) e visa mobilizar trabalhadores da área de todo o Brasil com atividades educativas e capacitação, em uma espécie de maratona de higiene e cuidados. As escaras foram tema de um dos quizzes realizado pela campanha, que contabiliza 119 atividades com mais de 13 mil profissionais desde a inauguração, em 2018.

"Não esperávamos uma resposta tão positiva. As atividades geraram grande motivação das equipes dos hospitais", informa Daniela Santos, líder do projeto Paciente Seguro. Segundo Daniela, a iniciativa traz leveza e descontração para o tema, que é especialmente difícil no contexto da pandemia de covid-19.
Mãos higienizadas

Segundo dados da campanha, o projeto conseguiu reduzir em 57% a incidência de escaras em pacientes dos hospitais participantes. A conscientização sobre a higiene constante das mãos também cresceu 55%.
Os webinars semanais da iniciativa também já abordaram outros temas, como Cuidar de Quem Cuida, Farmácia e Trabalho em Equipe, além de lesões por pressão. Trabalhadores e funcionários de saúde dos 52 hospitais participantes têm acesso a 14 aulas presenciais, 72 vídeos educativos, 102 ferramentas de apoio à qualidade e 13 jogos que abordam as metas de segurança.

Impacto

Os números do projeto mostram que, de janeiro de 2018 a julho de 2020, a campanha Paciente Seguro evitou 6.400 episódios de infecções relacionadas à assistência de saúde, o que gerou economia de R$ 291 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS). Infecções relacionadas a cateteres venosos caíram 51% e infecções urinárias caíram 68%. O número de pneumonias nos hospitais participantes também foi reduzido significativamente, em cerca de 60%.

O projeto tem duração prevista até 19 de novembro, quando será encerrado em um seminário internacional sobre o tema. Até lá, os organizadores planejam lançar 2 cursos de ensino à distância, de 8 horas de duração cada, para habilitar profissionais em atenção primária.
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O GLOBO

'Não fique em casa esperando falta de ar diz Pazuello na posse
Ministro da Saúde assume a pasta depois de quatro meses como interino

PAULA FERREIRA, RENATA MARIZ EVICTOR FARIAS

O general Eduardo Pazuello, que ocupava o Ministério da Saúde interinamente há quatro meses, tomou posse ontem como titular do cargo. Durante seu discurso, Pazuello defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 e disse que não é para ficar em casa "esperando falta de ar". O ministro falou ainda que a pasta avalia diversas possibilidades de vacina, não só a que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Pazuello afirmou que o Sistema Único de Saúde (SUS) não entrou em colapso devido à pandemia e descartou a possibilidade de que isso aconteça. Segundo ele, "não era o melhor remédio o 'fique em casa", em alusão ao mote da gestão de Luiz Henrique Mandetta, ministro à frente da pasta no início da pandemia.

– O aprendizado nos mostrou que, quanto mais cedo atendermos os pacientes, melhores são suas chances de recuperação. O tratamento precoce salva vidas. Por isso, temos falado dia após dia: não fique em casa esperando falta de ar. Não espere.

O ministro disse que teria um discurso de "continuidade" e que teve de "trocar o pneu com o carro andando". Pazuello, que é general do Exército, foi nomeado interino em 3 de junho, mas assumiu o posto em 15 de maio, no lugar de Nelson Teich. O militar era secretário-executivo do ministério.
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CORREIO BRAZILIENSE

Artigo – O problema está na sala de espera

STEPHEN DORAL STEFANI – Oncologista, é presidente do capítulo Brasil da Sociedade Internacional de

Um paciente tem uma doença degenerativa rara que demanda tratamento que, em alguns casos, pode ajudar a reduzir a sua progressão e controlar o avanço. O tratamento consiste em um fármaco que custa R$ 12 milhões. Outro paciente tem uma doença comum e fatal e o tratamento que oferece 10% de chance de curá-lo custa R$ 1 milhão. Ainda entram na disputa procedimentos como órteses, próteses, cirurgias, diárias de UTI, quimioterapias de uso domiciliar e uma infinidade de tecnologias médicas.

Em exercício de tomada de decisão, seria fácil de responder se tivéssemos recursos irrestritos. Acrescenta-se ao cenário uma população que está envelhecendo e o advento de mais opções terapêuticas, com remédios que se apresentam com preços que não cabem na realidade do bolso do Brasil (e, muito menos, no bolso da maioria dos brasileiros). Pronto: está formada a tempestade perfeita.

Este cenário complicado é, ainda, temperado com iniquidade. Hoje, apenas 22% de pessoas têm acesso a plano de saúde. No entanto, a saúde suplementar é responsável por mais da metade dos gastos em saúde (55%). Ou seja, gasta-se mais para atender a 22% da população por meio da saúde suplementar do que para assistir 78% da população brasileira pelo sistema público de saúde no Brasil. O fato é que o problema está na sala de espera e não se pode adiar soluções. Soluções, entretanto, devem levar em consideração responsabilidade orçamentária, visão coletiva e mensuração pertinente de cada possibilidade.

As ferramentas de análise e incorporação de tecnologia, adotadas em países com a cultura de cuidado sistêmico do bem público, tem como objetivo avaliar qual o valor de cada intervenção médica, não só o preço. Tem sentido, mas existem barreiras. A principal dificuldade é a falta de transparência e coragem de reconhecer que qualquer decisão em saúde, uma vez que estamos alocando recursos finitos, é desprover outra área e outro paciente. A aprovação do Projeto de Lei 6.330/2019 é exemplo muito claro.

O Senado Federal aprovou o projeto que, agora, tramita na Câmara dos Deputados e propõe que quimioterápicos orais sejam automaticamente de cobertura obrigatória por planos de saúde, logo após a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ou seja, sem a necessidade de passar pela avaliação da Agência Nacional de Saúde (ANS), acelerando inclusão de remédios para uma doença que tem relevância epidemiológica: até 2030, o câncer será a principal causa de mortalidade no mundo. Bancar essa conta pode parecer, com uma visão superficial, problema exclusivo das operadoras e das empresas que contratam os planos de saúde, mas, claramente, a repercussão é maior.

Não se trata somente de decidir de forma populista, sem medir impacto para custos das mensalidades. Isso, por si só, seria forma inadequada de fazer gestão. Existem incertezas como não se saber o real impacto que trará para o orçamento. A percepção de que ampliar o acesso à quimioterapia oral de forma irrestrita vai reduzir os custos com o tratamento oncológico não procede. São medicamentos de uso concomitante ou sequencial a terapias existentes, na sua maioria. No contexto de mutualismo, o paciente (ou empregador, no caso de planos empresariais) mais vulnerável economicamente não acompanha os aumentos. E repercute no sistema público, uma vez que quem não tem recurso de absorver aumentos migra para o Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando ainda mais o abismo entre público e privado.

Solução que não reduza iniquidade não é solução completa. O significado de esvaziar o papel de uma agência reguladora é colocar todos os remédios no mesmo saco de gato. A principal tarefa de um gestor de valorizar as tecnologias que oferecem o melhor resultado desaparece. Justamente no momento que deveria se abrir debate sobre a precificação de remédios versus desfechos que sejam clinicamente relevantes, esse projeto de lei abre uma porteira que países ricos já tentam controlar. Não há dúvida de que modelos de avaliação lentos e incompletos devem ser corrigidos. A solução proposta pelo projeto de lei em tramitação na Câmara, entretanto, nem sequer oferece a avaliação adequada de quem realmente se beneficiará com a medida, além de favorecer os que vendem os remédios. Aos demais, restará pagar a conta da medida.
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O ESTADO DE S.PAULO

Morre o médico Elisaldo Carlini, pioneiro em defender uso medicinal da maconha

A causa da morte e informações sobre sepultamento não foram divulgadas

Morreu nesta quarta-feira, aos 91 anos, o professor e pesquisador Dr. Elisaldo Luiz de Araujo Carlini. Ele estava internado em São Paulo. A causa da morte e informações sobre sepultamento não foram divulgadas. As informações são da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

Carlini é considerado o principal nome da ciência brasileira em relação a Cannabis medicinal e militou pela legalização da maconha em tratamentos médicos.

Nascido em 1930, foi criado em Pirajá e aos 11 anos se mudou para São José do Rio Preto. Aos 15 anos, se mudou para a capital paulista e formou-se na Escola Paulista de Medicina em 1957. Ganhou bolsa para estudar nos Estados Unidos e, ao voltar, assumiu chefia da Seção de Fisiologia Animal do Instituto Biológico de São Paulo.

Na Escola Paulista de Medicina, onde foi professor adjunto a partir de 1970, fundou o Departamento de Psicobiologia e chefiou a disciplina de Psicofarmacologia. Tornou-se professor-titular em 1978 e foi chefe da disciplina de Psicofarmacologia e Chefe do Departamento de Psicobiologia até 1995, quando assumiu o cargo de Secretário Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no qual ficou por dois anos.

Carlini conquistou o título de doutor honoris causa em universidades do Brasil e do exterior. Ocupou cargo no Expert Advisory Panel on Drug Dependence and Alcohol Problems, da Organização Mundial da Saúde (OMS) e foi pesquisador emérito do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ). Ele deixa esposa, a professora Solange Nappo, filhas e netos.
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VEJA

Governo ameaça cortar salário de médico perito que não voltar ao trabalho

Evandro Éboli

O governo ameaça punir com corte de salário os médicos peritos que não comparecerem para trabalhar nos consultórios para realização de perícias.

'Caso algum perito apto ao trabalho presencial não compareça para o serviço sem justificativa, terá registro de falta não justificada', informou a Secretaria da Previdência e o INSS.

Os peritos não compareceram às inspeções realizadas nesta quarta nas agências e esse trabalho foi feito por servidores e autoridades do instituto.

'As inspeções verificam as condições sanitárias exigidas pelo Ministério da Saúde para a segurança da população com relação à pandemia em curso'.

Os médicos, segundo o governo, estão sendo informados a respeito da liberação dos consultórios e também sobre a reabertura das agendas para marcação das perícias.

'O INSS oferece serviço de caráter essencial, que deve ser oferecido à população, especialmente neste momento de pandemia. Portanto, se faz urgente o retorno da perícia médica ao trabalho presencial'
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A REDAÇÃO

Goiás se aproxima de 4 mil mortes pelo novo coronavírus
Estado tem 173 mil casos confirmados da doença

Théo Mariano

Goiânia – Após o registro de 50 novas mortes e 3.418 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, Goiás atinge os totais de 3.935 óbitos e ultrapassa 173 mil confirmações de infectados pela doença. Os números foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) nesta quarta-feira (16/9). Segundo a pasta, 163 mil pacientes se recuperaram da covid-19.

De acordo com os dados, 221 óbitos são investigados. Outros 217 casos são considerados suspeitos para covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,26%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da doença no Estado.
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Lei que protege dados pessoais entra em vigor nesta quinta-feira (17/9)

Rafael Maciel explica detalhes do texto

Goiânia – Entra em vigor nesta quinta-feira (17/9) a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A legislação unifica as regras sobre tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas públicas e privadas, o que vai simplificar a vida dos cidadãos e facilitar a fiscalização contra abusos na utilização desses dados.

Diante disso, o presidente do Instituto Goiano de Direito Digital (IGDD), Rafael Maciel, alerta sobre a importância de as empresas estarem preparadas para as mudanças que estão por vir. “Seu impacto afeta todos os setores da economia: de prestadores de serviços a grandes indústrias. Ou seja, todos que armazenam dados pessoais devem atentar-se à regulação. A partir do momento em que há utilização comercial, os cuidados com a legislação precisam ser observados”, ressalta.

A data marcada para o início da aplicação das sanções previstas na lei para as empresas que desrespeitarem as regras — que vão desde uma advertência até a aplicação de multa de até R$ 50 milhões — continua a mesma do texto original da LGPD: 1º de agosto do ano que vem.

“Contudo, com a entrada em vigor, os titulares já podem exercer os direitos previstos na lei e o descumprimento poderá ações de danos morais e fiscalização por outros órgão, como o Ministério Público e os órgãos de defesa do consumidor”, acrescenta o especialista.

A partir disso, Maciel lembra que qualquer tipo de tratamento de dados feito em desacordo com a legislação tende a ser punido. Como exemplo, ele cita o disparo de marketing direto (seja por e-mail, SMS ou WhatsApp) sem que haja base legal para isso e sem que o titular dos dados, seu cliente, conheça sua política de privacidade.

Ele ainda destaca que muitas pessoas não entendem a importância de proteger os seus dados, o que pode representar um perigo ainda maior nos dias atuais. “Quantas vezes paramos para pensar sobre por que o vendedor de uma loja pede nosso CPF, e-mail, data de nascimento e outras informações que são desnecessárias para a compra de um produto? São questões corriqueiras e que precisam da nossa atenção. Sem dúvidas, a LGPD vai reforçar essa reflexão”, finaliza.
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ISTOÉ

OMS apresenta plano de proteção dos profissionais de saúde

Na linha de frente da luta contra a pandemia de covid-19, os profissionais de saúde pagam um preço elevado com sua saúde, advertiu a Organização Mundial da Saúde (OMS), que anunciou nesta quinta-feira um plano de proteção para estas pessoas.

A covid-19 expôs os profissionais da saúde e suas famílias a um nível de risco sem precedentes, afirmou a OMS, que destaque as estatísticas embora imperfeitas mostram claramente que as taxas de infecção entre estes últimos são muito mais elevadas que entre o restante da população.

Representam quase 3% dos habitantes na grande maioria dos países, menos de 2% nos países mais pobres, e os números compilados pela OMS mostram que 14% dos casos de covid-19 envolvem profissionais da saúde.
Em alguns países, esta proporção pode alcançar 35%, destaca um comunicado.

Os riscos não são apenas físicos, seja pelo coronavírus, ou a violência a que os profissionais estão expostos. O estresse provocado pelo medo permanente de ficar doente, as longas horas de trabalho, a separação dos parentes para protegê-los e, às vezes, a rejeição ou hostilidade da sociedade também prejudicam seriamente sua saúde.

O plano, com cinco pontos, apresentado pela OMS recomenda estabelecer sinergias entre as estratégias destinadas a garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais da saúde ou inclusive o desenvolvimento de programas nacionais para proteger as pessoas que trabalham na área da saúde.
A OMS também ressalta a necessidade de proteção do grupo contra a violência no local de trabalho e de melhorar seu bem-estar psicológico.

O plano insiste na necessidade de proteger os profissionais da saúde dos perigos físicos e biológicos, em particular com a distribuição de equipamentos de proteção suficientes e o treinamento necessário para o uso correto.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação