Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás

CLIPPING SINDHOESG 17 A 19/02/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista

METRÓPOLES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024

A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada – ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.

O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.

De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.

Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.

Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação – ou seja, quanto considera que ela realmente vale – de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.

Polêmica com o MP

Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.

Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.

“Exagero”

Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.

Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. “Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores”, diz Takahashi. “E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano.”

Sinistralidade

Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.

A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio – e no fato de os papéis estarem desvalorizados.

Recompra de ações

A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em “processo de crescimento de geração de caixa”, a estrutura de capital ainda não é “confortável para a realização de tal movimento”.

Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.

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JORNAL OPÇÃO
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais

Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos
A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.
Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.
Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.
A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor.
Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.
Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:
exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);
execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);
crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);
lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;
⁠lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).
Entenda o caso
Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.
A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.
Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.
As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.
Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.
Relato dos pacientes
Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.
Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.
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SAÚDE BUSINESS
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista
Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior
A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.
A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.
A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.
O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.
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Assessoria de Comunicação