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DESTAQUES
Covid-19: mortes caem 14% e casos, 8%, diz Ministério da Saúde
Brasil registra 34,1 mil casos de covid-19 em 24 horas
Pandemia deixa pacientes sem remédio
Governo suspende compra da Covaxin
Brasil registra 97 casos e 5 mortes pela variante Delta
ANS realiza consulta pública sobre Monitoramento do Risco Assistencial
Ministério da Saúde premia boas práticas no combate à Covid-19
Goiás tem domingo com registro de 5 mortes por coronavírus
AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: mortes caem 14% e casos, 8%, diz Ministério da Saúde
As mortes causadas pela pandemia de covid-19 caíram 14% na Semana Epidemiológica 27, de 4 a 10 de julho, em comparação com a semana anterior. As informações estão no mais recente Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde sobre a covid-19.
Na Semana Epidemiológica 27 (SE 27), autoridades de saúde registraram 9.306 pessoas que não resistiram à covid-19, enquanto o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde na semana anterior trouxe 10.852 óbitos.
O resultado representa maior reversão no movimento de retomada do crescimento da curva de óbitos, após uma estabilização em semanas anteriores. Mas o patamar do início de julho ainda está acima do registrado no fim de fevereiro deste ano. A média móvel de mortes na SE 27 ficou em 1.329.
Os novos casos de covid-19 tiveram queda de 8% na semana do levantamento. Nesse período, foram registrados 326.978 novos diagnósticos confirmados, contra 355.131 na semana anterior. A média móvel de casos (total no período divido por sete dias) ficou em 46.711.
O resultado da SE 27 marca a continuidade da trajetória de queda da curva de casos. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, com um revés na SE 13.
Estados
Na semana de 27 de junho a 3 de julho, sete estados tiveram incremento de casos, dez ficaram estáveis e nove mais o DF experimentaram redução. Os crescimentos mais fortes ocorreram no Acre (19%) e em Goiás (16%). As quedas mais efetivas se deram no Rio Grande do Norte (-43%) e Pará e Paraíba (-29%).
No caso dos novos óbitos, o número de estados com aumento desse índice foi de quatro, enquanto outros quatro ficaram estáveis e dezoito mais o DF tiveram menos mortes em relação ao balanço da semana anterior. Os maiores incrementos aconteceram no Acre (100%) e Rondônia (56%). As reduções mais efetivas foram registradas no Piauí (-61%) e Amazonas (-41%)
O Brasil continua como o país com maior número de novas mortes confirmadas por semana. Em seguida vêm Índia (6.035), Indonésia (5.430), Rússia (4.909) e Colômbia (3.417). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (607.132). Quando consideradas as mortes por 1 milhão de habitantes, o Brasil fica na 7ª colocação.
Divulgação/Ministério da Saúde
O Brasil também foi a nação com mais novos casos nesta semana, seguido por Índia (291.789), Indonésia (234.155), Reino Unido (211.508) e Rússia (169.291). Na comparação em números absolutos, desde o início da pandemia, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (33,8 milhões) e Índia (30,8 milhões). Na comparação proporcional, por 1 milhão de habitantes, o Brasil ocupa a 14ª posição.
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Brasil registra 34,1 mil casos de covid-19 em 24 horas
O Brasil registrou, em 24 horas, 34.126 novos casos de covid-19, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. No total, o país acumula 19.376.574 casos desde o início da pandemia e há, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado neste domingo (18), 18.023.512 de pessoas que se recuperaram da doença.
Segundo o boletim há ainda 810.848 casos em acompanhamento.
O número de novas mortes foi 948 e há um total de 542.214 de óbitos desde o início da pandemia.
Entre os estados, São Paulo lidera tanto em número de casos quanto de mortes, com 3,9 milhões e 134,3 mil, respectivamente. No número de casos, São Paulo é seguido por Minas Gerais (1,9 milhões) e Paraná (1,3 milhões). As unidades da Federação com menor número de casos são Acre (88,6 mil), Roraima (116,9 mil) e Amapá (119,7 mil).
As unidades da Federação que ficam em segundo e terceiro lugar no número de mortes são Rio de Janeiro (57,5 mil) e Minas Gerais (48,8 mil) e os que registram o menor número de mortes são Acre (1.776), Roraima (1.808) e Amapá (1.879).
Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais. Às terças-feiras, os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.
Vacinação
Segundo os dados divulgados neste domingo pelo Ministério da Saúde, 154,7 milhões de doses de vacinas foram distribuídas para as unidades da Federação.
No total, foram aplicadas 123,9 milhões de doses, somando-se as 117,2 milhões aplicadas e já registradas na base nacional do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e 6,6 milhões de doses que aguardam registro. Desse total, foram aplicadas 89,9 milhões de primeiras doses e 33,9 milhões de segundas doses e doses únicas de imunizantes.
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CORREIO BRAZILIENSE
Pandemia deixa pacientes sem remédio
Pessoas com doenças crônicas como artrite reumatoide e lúpus enfrentam desabastecimento de medicamentos, que foram utilizados, geralmente sem comprovação científica, na tentativa de combater casos da covid-19 ao longo dos últimos meses
O uso de medicamentos na tentativa de combater a covid-19, como no caso do tratamento precoce — sem comprovação científica — desencadeou uma sobrecarga na demanda de medicamentos que eram utilizados para tratar outras doenças, principalmente na área da reumatologia. A alta procura por cloroquina, hidroxicloriquina, azitromicina e tocilizumabe afetou o abastecimento desses medicamentos na rede pública e privada.”No início da pandemia, a gente percebeu uma falta da hidroxicloroquina nas farmácias de Alto Custo, nos hospitais e na rede privada. Pacientes com lúpus necessitam deste medicamento de forma crônica e sofreram com esse desabastecimento que, posteriormente, foi sanado”, pontua a reumatologista Tainá Carneiro. “Agora, os pacientes reumatológicos estão enfrentando a falta de imunobiológico (como o tocilizumabe), que também foi utilizado em casos de covid-19”, destaca.De acordo com a reumatologista, sem a medicação para inibir a evolução de doenças como artrite reumatoide e o lúpus, esses pacientes começam a ter sintomas mais graves da inflamação, com dores crônicas e, em alguns casos, podem evoluir para sequelas. A Sociedade Brasileira de Reumatologia estima que, no Brasil, existam cerca de 10 milhões a 15 milhões de pacientes reumatológicos. Porém, não dá para dimensionar o impacto no tratamento causado pela falta dos fármacos.Diagnosticada com artrite reumatoide, Jaqueline Couto Moreira, 30 anos, sentiu o impacto da falta do medicamento que inibe a doença em abril deste ano, quando ela soube que o imunobiológico estava esgotado na rede pública. “O tocilizumabe foi o único que deu certo para meu tratamento. Utilizo ele há mais de cinco anos e nunca tive problemas. Agora, está em falta e meu médico me passou uma outra medicação inferior, que não está funcionando”, conta a moradora de Águas Claras. Jaqueline explica que a doença é autoimune e age como uma grande batalha no organismo. “O organismo interpreta as células localizadas nas juntas como um vilão. É como se meu corpo estivesse se combatendo. E o que a doença destruiu não tem como recuperar. Por isso, a medicação é importante para parar a ação inflamatória”, pontua. O tocilizumabe é um fármaco caro, custa, em média, R$ 10 mil a dose. Durante a pandemia e a escassez do medicamento, o que tem ocorrido é um superfaturamento na venda do imunobiológico. “A gente tem relato de que há um mercado paralelo para o tocilizumabe, custando de cinco a 10 vezes o valor de mercado. E ante o desespero, alguns familiares de pacientes reumatológicos e até de pessoas com casos graves de covid-19 têm buscado essa alternativa”, destaca Ricardo Xavier, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “Mas tudo isso são relatos que a gente ouviu. Não temos comprovação. Porém, a sociedade tem alertado os pacientes sobre essa situação”, pondera. Ele explica que o tocilizumabe começou a ser usado para os casos da covid-19 por ser um inibidor de citocina, componente que causa inflamação no corpo. A grande quantidade de citocina no organismo é um dos principais fatores de lesão inflamatória grave no pulmão em casos graves do novo coronavírus. Estudos indicaram resultados positivos no uso do medicamento em pacientes com covid, porém, em outros foram neutros. “O que começou a ocorrer foi um uso generalizado deste medicamento, e a empresa farmacêutica não está conseguindo dar conta dessa demanda. Nossos pacientes não estão tendo acesso ao tocilizumabe na rede privada e nos planos de saúde. Na rede pública, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o medicamento ainda tem em estoque, porque a destinação do Ministério da Saúde está voltada apenas para os pacientes reumáticos”, expõe Ricardo Xavier.
Eficácia
A médica intensivista Adele Vasconcelos, do Hospital Santa Marta, ressalta que a eficácia do tocilizumabe em alguns casos da covid-19 foi comprovada recentemente pela Anvisa. No entanto, ele não foi incorporado oficialmente nos protocolos de tratamento para o novo coronavírus. “O Ministério da Saúde ainda não liberou o uso oficial, mas temos um protocolo de quais casos esse medicamento pode ser usado. Não é em qualquer pessoa, porque tem muito efeito colateral. É necessário ter certeza de que o paciente não tem nenhuma outra infecção secundária”, afirma.”É preciso conscientizar a população e a classe médica quanto ao uso adequado desse medicamento. A indicação é bem restrita, não vai salvar todo mundo. Se for bem utilizado, não vai faltar para quem precisa”, pondera a médica, que acredita que pode haver novos desabastecimentos de outras medicações.Além do tocilizumabe e da hidroxicloroquina, a azitromicina também sofreu alta demanda nos hospitais e causou desabastecimento em alguns períodos durante a pandemia. O fármaco é indicado para tratamento de infecções bacterianas respiratórias, como bronquite e pneumonia. O medicamento começou a ser utilizado também em casos do novo coronavírus. A gerente de atenção hospitalar de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde, Julia Dantas, explica que, ao longo do ano passado e no primeiro semestre deste ano, a rede pública enfrentou desabastecimento cíclicos da hidroxicloroquina e azitromicina. No entanto, atualmente, o estoque desses dois medicamentos está positivo.
Palavra de especialista
Só a vacina combate a covid
“No início da pandemia, com base em alguns estudos in vitro, havia uma especulação da utilização da hidroxicloroquina como uma forma de inibir a entrada do novo coronavírus na célula, como um inibidor da inflamação. Porém, já se sabe que não há comprovação de eficácia deste medicamento nos casos de covid-19. Estudos apontam que a utilização da hidroxicloroquina pode surtir efeito deletério, ou seja, piorar a situação do paciente, podendo contribuir para o óbito. Não há indicação do uso para os casos de covid-19. Por outro lado, temos a utilização do imunobiológico tocilizumabe, que pode ser administrado em algumas situações com pacientes graves, mas que não estão em ventilação mecânica. Com a covid-19 e o aumento da procura por este medicamento, a gente observa um valor de venda cinco vezes maior, entre R$ 20 mil e R$ 25 mil. Não é um medicamento comprado pela Secretaria de Saúde, mas é ofertado pelo Ministério da Saúde para pacientes reumatológicos. As pessoas precisam entender que não há um medicamento capaz de evitar a forma grave da covid-19, para isso, existe a vacina. Quando se pensa na proteção vacinal, temos um cenário com a diminuição no número de internação, o que gera um consumo menor de medicamento. É preciso focar em um diagnóstico precoce e na vacinação”.
Lívia Vanessa Ribeiro, infectologista da Secretaria de Saúde
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Governo suspende compra da Covaxin
Parlamentares próximos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e da oposição especulam que Miranda pode ter gravado a conversa com Bolsonaro e, por isso, aguardam o desenrolar do caso
» SACHA CALMON Advogado
Fabio Murakawa, Raphael Di Cunto, Murílio Camarotto e Andrea Jubé são jornalistas investigativos e dizem que o Ministério da Saúde suspendeu as negociações para a compra da vacina indiana Covaxin, que se tornou pivô de denúncias de corrupção contra o governo Jair Bolsonaro. A medida obedece à orientação da Controladoria Geral da União (CGU) e tem caráter ‘preventivo’, segundo os ministros da Saúde, Marcelo Queiroga, e da CGL, Wagner Rosário, que anunciou uma auditoria.
A suspensão ocorre após denúncias feitas pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que apontou interferência indevida do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), para acelerar o processo de contratação da vacina. O irmão do deputado, Luis Ricardo, é servidor da Saúde e relatou pressões de pessoas indicadas por Barros para liberar a compra.
Em despacho encaminhado ao Ministério da Saúde, a CGU elencou cinco razões que justificam a suspensão do contrato para aquisição de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. Apesar das suspeitas sobre irregularidades, o que pesou mais na decisão foi uma manifestação do próprio Ministério da Saúde, que estaria inclinado a rescindir o contrato.
A Secretaria de Vigilância mencionou à CGU as dificuldades enfrentadas pela Precisa Medicamentos para obter a liberação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e recomendou ‘a suspensão ou mesmo a rescisão do contrato”.
Parlamentares próximos ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e da oposição especulam que Miranda pode ter gravado a conversa com Bolsonaro e, por isso, aguardam o desenrolar do caso. Mas veem o líder como ‘rifável’ e duvidam que ele saia atirando, caso retirado do cargo. A análise é que Bolsonaro pode trocar o líder para se afastar das acusações. O ministério virou balcão de negócios.
Outro jornalista diz que o advogado Flávio Pansieri, ligado ao líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), participou, em abril, de uma reunião com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para tratar de vacinas. Realizada em 30 de abril, a reunião teve como objetivo discutir o pedido de uso emergencial da Convidecia, vacina de dose única contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa CanSino, em parceria com a empresa brasileira Belcher. Pansieri aparece como um dos representantes das empresas interessadas em trazer a vacina.
Recentemente, a CanSino rompeu o contrato com a Belcher, alegando ‘questões de compliance’. Em documentação encaminhada à Anvisa, a CanSino diz estar buscando um novo representante no Brasil, ‘de perfil mais profissional e confiável’ e que tenha autorização plena da Anvisa para ações de farmacovigilância. O Ministério da Saúde chegou a assinar uma carta de intenção de compra de 60 milhões de doses da Convidecia, ao custo de R$ 5,2 bilhões. A rescisão do contrato entre a CanSino e a Belcher, contudo, esfriou as negociações.
Apesar da polêmica, o Ministério da Saúde ainda não descartou o negócio com a CanSino – diferentemente do que aconteceu com a indiana Covaxin. Apesar da carta de intenções falar em um preço de US$ 17 por dose, o governo ainda pretende negociar. Tudo vai depender, no entanto, da indicação de uma nova representante local para a farmacêutica chinesa. Os representantes locais são importantes para prestar esclarecimentos à Anvisa e também para atividades de farmacovigilância, que consistem, entre outras coisas, no acompanhamento das pessoas que foram vacinadas.
Se considerado o preço de US$ 17 por dose, a Convidecia seria a vacina mais cara negociada pelo governo brasileiro. Fontes no ministério lembram, porém, que, como a aplicação se dá em dose única, o valor cai pela metade. Mas dizem que não, são duas doses mesmo. A compra de vacinas deveria ter uma comissão de notáveis, e chegou-se a pensar nisso. Bolsonaro vetou e arranjou às escuras um grupo de médicos bolsonaristas, nem todos infectologistas, para assessorá-lo.
O Brasil, a cada dia, me surpreende. Às vezes, acho que somos um povo governado como no século 13, por um rei e seus apaniguados. Onde se viu ter pesadelos políticos? Eu os tenho. ‘Tempos estranhos’, digo eu para despedir-me do ministro Marco Aurélio, a quem pessoalmente conheci, um bom papo pontilhado de ironias, mas sempre causadores de risos, e não de ódios que, acredito, não os têm. E viva o bom humor nesses tempos estranhos, expressão que sempre repetia. O Brasil de hoje sempre lhe pareceu inédito. Até mais, ministro Marco Aurélio. O Rio tem bons restaurantes. E tradicionais!
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O ESTADO DE S.PAULO
Brasil registra 97 casos e 5 mortes pela variante Delta
Ao menos 97 casos de infecção pela variante Delta, cepa mais transmissível do coronavírus, foram notificados no País, dos quais cinco resultaram em mortes. Os dados foram informados pelo Ministério da Saúde ontem. Os registros foram feitos em sete Estados, mas os óbitos foram no Paraná e no Maranhão.
O Rio é o Estado com mais casos (74). Na capital fluminense, o número saltou de sete, na sexta-feira, para 23 no sábado. ‘Variante Delta realmente está se instalando no Rio”, escreveu no Twitter anteontem o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.
O ministério informou ainda que há registros de um contaminado em Minas, dois em Goiás, três em São Paulo e dois em Pernambuco,. No Paraná, são nove casos e quatro mortes, e no Maranhão, seis registros e um óbito.
Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como variante de preocupação. Estimativas indicam que ela é cerca de 50% mais transmissível do que a Alfa (do Reino Unido). Por causa da Delta, governos têm liberado a redução do intervalo entre aplicações das vacinas AstraZeneca ou Pfizer, com fizeram o Estado do Rio e o Distrito Federal./GUSTAVO CÔRTES
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PORTAL SEGS
ANS realiza consulta pública sobre Monitoramento do Risco Assistencial
Objetivo é aprimorar o acompanhamento da assistência prestada pelas operadoras e prevenir situações que prejudiquem o atendimento aos beneficiários
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) quer ouvir a sociedade sobre duas propostas de normativas para o aprimoramento das regras relacionadas ao Monitoramento do Risco Assistencial. É através desse acompanhamento da assistência prestada pelas operadoras de planos de saúde que a reguladora busca prevenir o acontecimento de anormalidades que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento aos beneficiários. Os interessados em participar da Consulta Pública nº 89 já podem consultar os documentos sobre o tema. O prazo para envio de contribuições é de 19/07 a 02/09/2021.
Confira aqui a página da Consulta Pública nº 89.
https://www.gov.br/ans/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-da-sociedade/consultas-publicas/consulta-publica-no-89-consulta-publicos-sobre-o-processo-de-monitoramento-do-risco-assistencial-para-acompanhamento-de-operadoras-de-planos-de-assistencia-a-saude
As duas propostas de normativas colocadas em consulta pública alteram a Resolução Normativa nº 416/2016 e a Instrução Normativa DIPRO nº 49/2016, que atualmente regulamentam o tema. ‘Identificamos a necessidade de resolver gargalos no fluxo operacional e de considerar especificidades das operadoras na identificação de risco de desassistência aos beneficiários de planos de saúde’, explica a diretora-adjunta de Normas e Habilitação dos Produtos (DIPRO), Carla Soares.
O objetivo é aprimorar o acompanhamento assistencial das operadoras para subsidiar a tomada de decisão quanto à adoção de medidas administrativas regulatórias, no âmbito da DIPRO, para as operadoras do setor, quando identificados riscos de assistência aos beneficiários de planos de saúde.
As alterações propostas visam, portanto:
Conferir maior clareza aos conceitos de Monitoramento e de Mapeamento do Risco Assistencial para dar maior transparência e eficiência aos processos;
Adequar as dimensões de análise do Monitoramento do Risco Assistencial para que seja possível identificar com maior precisão os indícios de risco;
Promover avanços no acompanhamento ao considerar especificidades dos diferentes grupos de operadoras;
Melhorar a gestão assistencial das operadoras a partir do aprimoramento do Prontuário do Mapeamento do Risco Assistencial;
Criar condições para que o setor adote um modelo assistencial mais resolutivo, com foco na geração de valor em saúde.
O aprimoramento das regras de Monitoramento do Risco Assistencial é um dos temas da Agenda Regulatória da ANS para o triênio 2019-2021 e está sendo tratado dentro do eixo Aperfeiçoamento do Ambiente Regulatório, daí a importância da participação da sociedade no processo de revisão e melhoria das normativas.
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PORTAL FATOR BRASIL
Ministério da Saúde premia boas práticas no combate à Covid-19
A iniciativa reuniu 1.471 experiências em todo o país.
O Ministério da Saúde realizou no dia 16 de julho (sexta-feira) uma cerimônia para premiar experiências de boas práticas no combate à Covid-19 na atenção primária à saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Batizada de APS Forte no SUS – no combate à Covid-19, a iniciativa reuniu 1.471 experiências em todo o país, sendo que duas receberam menção honrosa e 19 foram consideradas de excelência.
A iniciativa, promovida pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil e pelo Ministério da Saúde, quer dar visibilidade às boas práticas desenvolvidas pelos profissionais que atuam no SUS. Foram premiadas ações como o teleatendimento; rastreamento de pacientes contaminados pelo novo coronavírus (Covid-19); uso de rádios comunitárias para combater notícias falsas sobre a pandemia; criação de consultórios móveis para atendimento à grupos vulneráveis, a exemplo de idosos, população de rua e grupos LGBTQIA+, entre outras iniciativas.
Iniciativas – Na cidade pernambucana de Jaboatão dos Guararapes, o WhatsApp foi a ferramenta utilizada para manter o diálogo e realizar o acompanhamento de um grupo de travestis e transexuais pelos profissionais de saúde. A iniciativa garantiu o acesso à testagem, a equipamentos de proteção individual como máscara e álcool em gel, à renovação de receitas, à continuidade dos tratamentos de saúde e, sobretudo, a informações sobre a doença e orientações de outros programas sociais, como o auxílio financeiro emergencial.
Em Maceió, foi montada uma estratégia que envolveu o uso de consultórios móveis para atender à população que vive nas ruas. A estratégia envolveu desde o uso de garrafas pet com água para lavar as mãos dos usuários, até a busca de doações de material de higiene para as pessoas em condições de vulnerabilidade social. As equipes passaram a atender nos abrigos temporários criados para acolher os moradores de rua.
No Acre, um projeto de monitoramento e acompanhamento de idosos e pessoas portadoras de doenças crônicas foi implementado em 11 municípios (Acrelândia, Bujari, Brasileia, Capixaba, Feijó, Manoel Urbano, Porto Acre, Plácido de Castro, Santa Rosa do Purus, Sena Madureira e Tarauacá). O objetivo foi reduzir a incidência de transmissão, internações e óbitos pela Covid-19.
As secretarias municipais de Saúde participantes utilizaram um formulário Google como sistema de informação online para registro de dados necessários para a realização de identificação de sintomas e monitoramento dos usuários pertencentes aos grupos prioritários identificados pelas equipes de Saúde da Família.
Como resultado, em média, três mil pacientes foram monitorados. Para não sobrecarregar a equipe responsável pelo monitoramento presencial e telefônico, foram destacados outros servidores para inserção dos dados no sistema de informação.
Em Caxias, no Maranhão, o WhatsApp também foi usado para auxiliar na prevenção e combate à covid-19. O município criou uma plataforma batizada de Teleconsulta Covid-19, utilizada para fazer teletriagem e teleatendimento da população. O objetivo foi prestar um atendimento inicial seguro para avaliar casos suspeitos, monitorar sintomatologia de síndromes gripais, orientar o diagnóstico e o tratamento do paciente, minimizando o risco de transmissão da doença com idas desnecessárias nas unidades de saúde. Além da população local, a iniciativa atendeu pacientes de outros estados, como o Ceará, Paraíba, Piauí e Pará.
Em alguns casos, as inovações passaram pela reorganização da gestão de Unidades Básicas de Saúde (UBS) para atender ao fluxo de pacientes com Covid-19, como o realizado na cidade de Arapiraca, em Alagoas. O município realizou um projeto piloto com a readequação do processo de trabalho da equipe multiprofissional e também foi promovida uma reestruturação das medidas de segurança ao usuário e ao profissional de saúde.
Os profissionais também receberam treinamento em oxigenoterapia, acolhimento e realização de testes rápidos. Foi implantado um fast-track com alimentação digital para a triagem dos pacientes o que permitiu o acompanhamento da dinâmica dos atendimentos que ocorriam nas UBS por meio de publicação de boletins.
Resposta do SUS – De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os resultados mostram a resposta do SUS aos desafios impostos pela pandemia à manutenção e continuidade dos serviços de atenção primária à saúde.
– A pandemia da Covid-19 mostrou a força dos SUS e dos profissionais que atuam na saúde do Brasil, disso todos nós sabemos. Mas o que precisamos ter sempre em mente são os momentos especiais em que esses profissionais brilharam e foram muito além das expectativas para garantir um atendimento digno, seguro e de qualidade na atenção primária – afirmou.
Para a representante da Opas no Brasil, Socorro Gross, além do reconhecimento, as experiências podem servir de inspiração para outros municípios que podem adotar as práticas para o atendimento da população.
– Essas experiências compõem um mosaico de boas práticas de atenção primária à saúde da população brasileira. Elas contribuíram para prevenir, proteger e cuidar das pessoas nestes tempos tão difíceis e podem servir de referências para outros municípios. É um laboratório de inovação – disse.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás tem domingo com registro de 5 mortes por coronavírus
Por Elder Dias
Estado havia ultrapassado a marca de 20 mil óbitos no sábado, mais de 7 mil pessoas foram vacinas em 24 horas
O boletim epidemiológicos deste domingo, 18, sobre a Covid-19 em Goiás veio com o acréscimo de 5 mortes e 185 novos casos da doença, segundo a divulgação feita pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO).
O total de pessoas que conseguiram sobreviver ao coronavírus depois de contaminados chegou a 677.937 e o total de óbitos confirmados agora é de 20.063. Há ainda, em todo o Estado, 523.096 casos suspeitos em investigação. A taxa de letalidade do Sars-CoV-2 é de de 2,83%.
Pelo levantamento da SES-GO, referente à primeira dose foram aplicadas 3.687 doses das vacinas contra a Covid-19 em todo o Estado entre os registros de sábado e de domingo. Já a segunda dose chegou ao braço de 3.827 goianos. O informe ressalta que os dados são preliminares e coletados no site Localiza SUS do Ministério da Saúde.
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Assessoria de Comunicação